Navegando por Palavras-chave "Elastografia"
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- ItemSomente MetadadadosAnálise de metodologias de pixel tracking dedicadas para a caracterização das lesões ateroscleróticas 2d em estruturas coronárias através de phantoms computacionais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-09-13) Grinet, Marco Antonio Vieira Macedo [UNIFESP]; Moraes, Matheus Cardoso [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Atherosclerosis is a cardiovascular disease of the arterial wall that occurs in susceptible areas of the main arteries and accumulates an estimated cost of over US$186 billion worldwide. Atherosclerotic lesions are caused by the retention of lipids and form plaques in the internal arterial wall. The risk factor of the patient with atherosclerosis is proportional to morphological aspects and composition of the plaque. Intravascular Ultrasound (IVUS) is a medical imaging modality widely used for evaluating atherosclerotic plaques through elastography. To properly perform elastography, it is necessary to track the displacement of the atherosclerotic plaques by using speckle tracking methods. However, many of the current speckle tracking methods present in the literature were developed for general ultrasound imaging applications, and there no specific method designed for IVUS imaging. Therefore, the goals of this study are to, first, propose a simple IVUS imaging–specific method for tracking the displacement of groups of pixels of interest in sequential IVUS images of the artery under different intraluminal pressures and, second, to evaluate the accuracy of the method through the use of a numerical phantom. The tracking method is based on a Block Matching framework, comparing two distinct frames within a selected region by normalized cross-correlation. Our method, specialized for IVUS applications, reduced the tracking area by implementing a limiting radius and a directional bias during the search. The method was evaluated by using 54 numerical phantom image sequences from 9 distinct arterial models, resulting in different arteries with atherosclerotic plaques under a range of pressures. The mean absolute tracking errors ± SD for our method were 15.56 ± 19.46 μm and 13.04 ± 13.82 μm for the horizontal and vertical directions, respectively, between 2 subsequent frames, and 162.58 ± 305.93 μm and 102.22 ± 130.61 μm from lower to higher pressures in the range of 6 frames. Compared to errors of 98 ± 84 μm and 55 ± 44 μm, and 104 ± 127 μm and 29 ± 57 μm, shown in the literature, we can verify that the proposed speckle tracking method shows better accuracy in IVUS images than other current tracking methods.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise econômica dos métodos de avaliação da fibrose hepática clinicamente significante em pacientes com hepatite C crônica no sistema público de saúde(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-08) Alvim, Andre Koutsodontis Machado [UNIFESP]; Ferreira, Paulo Roberto Abrão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2463336038300843; http://lattes.cnpq.br/8347971589958225Introdução: A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é uma das principais causas de doença hepática crônica em todo o mundo, levando a complicações como cirrose e carcinoma hepatocelular. O estadiamento da fibrose hepática é tido como o preditor mais importante de evolução da doença. A biópsia hepática, mesmo sendo considerada o padrão-ouro para avaliação da fibrose, é um exame invasivo, com risco de complicações, de alto custo e que pode ter sua acurácia diminuída devido a amostras não representativas e a discrepâncias entre leituras pelos patologistas. Métodos não invasivos, como escores baseados em marcadores bioquímicos e exames de imagem, como a elastografia hepática, estão bem estabelecidos para o estadiamento da fibrose. Objetivo: Elaborar uma análise econômica comparativa entre métodos de avaliação de fibrose hepática clinicamente significante (> F2) em portadores de hepatite C crônica, no sistema público de saúde do Brasil (SUS – Sistema Único de Saúde). Foram avaliados a biópsia hepática e três métodos não invasivos: um de medida de rigidez hepática (elastografia por acoustic radiation force impulse - ARFI / point shear wave elastography - pSWE) e dois escores baseados em biomarcadores séricos, “AST to Platelet Ratio” (APRI) e Fibrosis-4 (FIB-4). Métodos: A fim de realizar as comparações de custo e de acurácia diagnóstica, foi calculado o gasto necessário para se alcançar 1 (um) diagnóstico correto de estadiamento de fibrose para cada um dos métodos descritos, através da elaboração de um modelo de Markov. Com base na proporção inicial de pacientes portadores de HCV em cada estágio de fibrose hepática e nas probabilidades de transição destes indivíduos entre os diferentes estágios, foi simulada a progressão desta fibrose de uma população numa projeção de 16 anos. Assumindo-se que esta coorte realizaria métodos não invasivos a cada 2 anos e biópsia hepática a cada 4 anos, o número de diagnósticos adequados para cada um dos métodos foi calculado utilizando-se dados de aplicabilidade e de acurácia destes. A análise foi realizada a partir dos custos diretos destes procedimentos no SUS. Resultados: As melhores razões de custo em relação aos seus desempenhos diagnósticos foram demonstradas para os escores baseados em biomarcadores séricos, sendo que o APRI (R$ 20,35) se apresentou pouco melhor que o FIB-4 (R$ 22,02). A elastografia hepática por ARFI / pSWE (R$ 165,05), mesmo considerando o custeio do equipamento para a implementação desta tecnologia no SUS, também se mostrou menos custosa do que a biópsia hepática (R$ 184,46). Conclusão: Métodos não invasivos de estadiamento da fibrose hepática apresentam os menores valores de custo em relação aos seus desempenhos de acurácia diagnóstica, principalmente os escores baseados em biomarcadores séricos (APRI e FIB-4). Os bons desempenhos diagnóstico e econômico dos métodos que podem ser realizados ambulatorialmente reforçam a estratégia de acompanhamento dos portadores de hepatite C crônica no âmbito da Atenção Primária à Saúde.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise in vivo das características biomecânicas de córneas normais e com ceratocone por meio da elastografia de coerência óptica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-08-30) Stefano, Vinicius Silbiger de [UNIFESP]; Siqueira, Wallace Chamon Alves De [UNIFESP]; Allemann, Norma [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0956596522261307; http://lattes.cnpq.br/3165995344927892; http://lattes.cnpq.br/5977685186738879; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Purpose: To assess depthdependent corneal biomechanical behavior in vivo in refractive surgery subjects using optical coherence elastography. Methods: A corneal elastography methodology based on a Fourierdomain optical coherence tomography was implemented in a clinical prototype. Low amplitude corneal deformation was produced during imaging with a linear actuatordriven lens coupled to force transducers. A crosscorrelation algorithm was applied to track framebyframe speckle displacement across horizontal meridian scans. Intrameasurement force and displacement data series were plotted against each other to produce an axial stiffness metric, k, defined by the firstorder term of a linear fit to the data. Elastographic maps displaying local k values across the cornea were generated, and the ratio of average axial stiffness for adjacent anterior and posterior stromal regions, ka/kp, was calculated. Intraclass correlation coefficients were used to estimate testretest reliability. The mean ka/kp values in normal and keratoconus patients were compared using the MannWhitney U test. Results: Twentyeight eyes were analyzed overall: 17 eyes from 10 normal patients and 11 eyes from 8 patients with keratoconus. The overall intraclass correlation was 0.907 (p < 0.01), indicating good testretest reliability. Graphs of force vs. displacement demonstrated that, for simultaneously acquired measurements involving the same applied force, anterior stromal displacements were lower (indicating stiffer behavior) than posterior stromal displacements in normal patients, with a mean ka/kp value of 1.123 ± 0.062. In keratoconus patients, this pattern is lost, with a mean ka/kp value of 1.003 ± 0.086, a significant difference (p < 0.01). Conclusion: Optical coherence elastography is a clinically feasible, noninvasive elasticity imaging method capable of resolving differences in depthdependent corneal biomechanical properties. Anterior stroma was stiffer in compression than the posterior stroma in normal patients, whereas ka/kp values were significantly lower in keratoconus, indicating a relative loss of native anterior stromal stiffness in the diseased corneas. This finding is consistent with histopathological evidence of Bowmanlevel abnormalities and regional loss of interlacing collagen fibrils in keratoconus. The clinical capability to measure these differences has important implications for refractive surgery screening and assessing the relative biomechanical impact of corneal refractive surgeries.
- ItemSomente MetadadadosAvaliação da acurácia da biópsia prostática dirigida por elastografia por compressão no diagnóstico do câncer de próstata(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-05-11) Silva, Claudia Lemos da [UNIFESP]; Ajzen, Sergio Aron [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4029665568653148; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Purpose: To evaluate the use of strain elastography in the diagnosis of prostate cancer regarding: accuracy of sonographic evaluation methods (gray scale, color Doppler and real-time elastography); comparison of the detection rate of prostate cancer with the other methods; possibility of reducing the number of cores collected in the prostate biopsy; and conducting a logistic regression able to assess the possibility of interaction of real-time elastography with other predictors of prostate cancer. Methods: 103 patients were referred to prostate biopsy because of elevated serum prostatic specific antigen level (> 2,5 ng/ml). Patients underwent systematic biopsy with 12 cores. Suspicious areas on ultrasound (gray-scale, color Doppler and elastography imaging) were sampled by a single targeted biopsy and considered representative of a defined prostate sector. The imaging findings were described by each six prostate sectors. The histopathological results were correlated with imaging findings. Results: The prevalence of prostate cancer was 39.8% (41/103 patients). In a total of 618 sextants evaluated, 118 presented suspicious findings on gray scale, 67 on color Doppler and 199 on real-time elastography. 133 sectors were found positive, with the detection rate of prostate cancer being 10.5% for gray-scale (65/618), 7.1% for color Doppler (44/618) and 17.1% for elastography imaging (106/618). Overall sensibility and specificity to detect prostate cancer was: 48.87% and 89.07% for gray scale ultrasound; 33.08% and 95.25% for color Doppler; 79.69% and 80.82% for real- time elastography. The accuracy or real-time elastography was 80.5%. The sensitivity was higher than in the other methods. When gray scale ultrasound showed no suspicious findings, the best method associated was elastography imaging, which was able to detect 43 more positive sectors. The differences in the detection rates were most significant at the apex and midgland in relation to the other methods. For three or more suspicious findings in real-time elastography, there were a higher proportion of positive biopsies compared to negative. By logistic regression model it was observed that prostate weight showed a statistically significant interaction with the number of suspicious areas in real- time elastography to predict the prostate cancer until the value of 143g. Conclusions: Real-time elastography is a new ultrasound method able to identify stiffer areas, adding information to the findings of the gray-scale and color Doppler ultrasound, increasing the detection rates of prostate cancer when used to guide biopsies. It should therefore be considered as an addition method to guide randomized biopsies. Although real-time elastography is an encouraging adjunct method to improve cancer detection, targeted biopsy alone is not sufficient to replace the traditional systematic biopsy technique. Its value is limited to the prostate with volumes up to 143g.
- ItemSomente MetadadadosA avaliação da acurácia diagnóstica da elastografia bidimensional por ondas de cisalhamento (2D SWE) na diferenciação entre nódulos tireoidianos benignos e malignos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-07-30) Carneiro Filho, Raimundo Airton Holanda [UNIFESP]; Iared, Wagner [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloObjectives: To evaluate two-dimensional (2D) shear wave elastography (SWE) performance as an independent predictor of malignancy in the diagnostic differentiation of thyroid nodules (TNs), including subgroup analyses of different manufacturers and respective cutoffs points. Methods: The online databases MEDLINE (PubMed), Embase, and the Cochrane Library were searched for articles using 2D SWE in TN evaluation. After good-quality relevant thyroid-specific articles were selected, the main data, plus their sensitivity and specificity, were tabulated. A meta-analysis was performed to obtain summary data on sensitivity and specificity of 2D SWE for the differentiation between benign and malignant TNs. Summary receiver operating characteristic curves were generated to compare the accuracy of data obtained from 3 manufactures. Results: The summary data of sensitivity and specificity parameters of 2D SWE for the differentiation between benign and malignant TNs according to different instruments were, respectively, as follows: SuperSonic SWE (SuperSonic Imagine, Aix-en-Provence, France), 0.63 (95% CI, 0.59–0.66) and 0.81 (95% CI, 0.79–0.83); Virtual Touch tissue imaging and quantification (Siemens Medical Solutions, Mountain View, CA), 0.72 (95% CI, 0.67–0.77) and 0.81 (95% CI, 0.78–0.84); and Toshiba SWE (Toshiba Medical Systems, Tochigi, Japan), 0.77 (95% confidence interval [CI], 0.70–0.83) and 0.76 (95% CI, 0.72–0.81). The summary receiver operating characteristic curves showed the following area under the curve syntheses: SuperSonic SWE, 0.88 (Q* = 0.8102); Virtual Touch tissue imaging and quantification, 0.85 (Q* = 0.7809); and Toshiba SWE, 0.84 (Q* = 0.7707). Positive and negative predictive values varied, respectively, from 16% to 94% and 29% to 100%, considering all included articles. The overall accuracy ranged from 53% to 93%. Conclusions: Two-dimensional SWE can be raised as a relevant diagnostic tool that supports ultrasound in clinical practice in the differentiation between benign and malignant TNs.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da Fibrose Hepática por Elastografia nos pacientes portadores de Esquistossomose Mansônica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-06-11) Lima, Leila Maria Soares Tojal De Barros [UNIFESP]; Parise, Edison Roberto [UNIFESP]; Lacet, Celina Maria Costa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2511547113985954; http://lattes.cnpq.br/8624120197731317; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: Schistosomiasis persists as an important public health problem. Its main pathogenic event is hepatic fibrosis, associated with disease progression and its prognosis. The applicability of hepatic elastography in the evaluation of schistosomal fibrosis remains undefined. Objectives: To correlate the degree of fibrosis obtained by transient liver elastography (TE) with sonographic graduation and clinical forms of patients with schistosomiasis mansoni (SM). Methods: A cross sectional study with prospective inclusion of patients with SM, in all its forms, coming from the hepatology outpatient clinic of the University Hospital of the Federal University of Alagoas and from active search in Alagoas municipalities with high endemicity. Clinical and laboratory characteristics (clinical form, AST dosage, ALT, gammaGT, alkaline phosphatase and platelet count) were evaluated. The patients were classified according to the degree of hepatic fibrosis of the Niamey sonographic protocol, adopted by the World Health Organization, gold standard in this study. The TE, performed with FIBROSCAN ECHOSENS 502 device, was correlated with sonographic findings and its performance was calculated as area under the ROC curve (AUC). Results: A total of 117 patients with schistosomiasis mansoni, 55.6% female and 44.4% male, with mean age of 47 + 15 years were studied, 37 patients with intestinal forms, 12 with hepatointestinal form and 68 with compensated hepatosplenic form. Applying the Niamey sonographic protocol, the patients were regrouped for a better statistical analysis in absent fibrosis (A) 34.2%, mild to moderate fibrosis (MM) 27.4% and intense fibrosis (I) 38.5% of the sample. The median value of TE in the entire study population was 8.0 kPa; in the hepatointestinal form 4.4 kPa, in the hepatointestinal form 5.8 kPa and in the hepatosplenic form 10.6 kPa, with statistical differentiation between the clinical forms (p<0.01). In the correlation between TE and ultrasonography (US), patients in group A presented a median of 4.7 kPa; group MM 9.3 kPa and group I 10.3 kPa. There was a significant difference in TE values between groups A and MM and between groups A and I (p <0.05). TE was not able to differentiate patients from the MM and I groups. In the bivariate analysis between the markers of fibrosis and the clinical and laboratory characteristics, the TE and the sonographic classification of Niamey showed a strong and direct correlation with the clinical form (r>=0.77) and moderate and direct with the levels of AST and GGT (0.45<=r<=0.56). The cut-off point of TE to define the presence of fibrosis according to the sonographic classification that presented the best sensitivity and specificity ratio was 6.1 kPa (AUC 0.92) and for advanced fibrosis 8.9 kPa (AUC 0.791). Conclusions: The TE had a direct correlation with the sonographic classification of Niamey and was able to differentiate the clinical forms of SM. Based on the AUC value, TE has proven to be effective in detecting the presence of schistosomiasis fibrosis and may assist in the identification of advanced forms of liver disease caused by Schistosoma mansoni.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Confiabilidade e desempenho diagnóstico da elastografia hepática transitória na hepatite c crônica durante fase de treinamento(Universidade Federal de São Paulo, 2023-02-15) Sister, Flávia Appel [UNIFESP]; Carvalho Filho, Roberto José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4303806669248065; http://lattes.cnpq.br/2628662190913474Introdução: Estima-se que a infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) afete 58 milhões de pessoas em todo o mundo e cerca de 700.000 indivíduos no Brasil Vários marcadores não invasivos de fibrose hepática têm sido propostos, como a elastografia hepática transitória (EHT) por FibroScan®. Entretanto, a confiabilidade da EHT executada por operadores em fase de treinamento é indeterminada, o que dificulta sua aplicabilidade na prática clínica. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o impacto do treinamento de um operador inexperiente para a realização de exames de EHT por FibroScan® em portadores de hepatite C crônica. Especificamente, foram avaliados a frequência de resultados não confiáveis ao longo do treinamento e a concordância da EHT com o índice APRI para estimar a presença de fibrose hepática significativa ao longo do treinamento. Métodos: Trata-se de estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados que inclui portadores de hepatite C crônica compensada que tenham sido submetidos a exames de EHT por FibroScan® entre março de 2014 e dezembro de 2016, realizados por dois pesquisadores. Os pacientes incluídos foram divididos em dois grupos, conforme a experiência do operador no exame de EHT: grupo EE (Examinador Experiente) e grupo ET (Examinador em Treinamento), estes últimos divididos em duas fases: fase 1, constituída pelos primeiros 100 exames e fase 2, com os exames subsequentes. Para a análise de confiabilidade da EHT, foram utilizados os parâmetros taxa de sucesso (TS), relação entre intervalo interquartil (IQR) e mediana (Md) das aquisições (IQR/Md) e os critérios de confiabilidade de Castéra et al. (2005) e de Boursier et al. (2013). A análise de desempenho diagnóstico da EHT foi feita de maneira indireta, analisando-se a concordância entre as estimativas do grau de fibrose hepática significativa (FS) pela EHT e pelo APRI. Resultados: Entre março de 2014 e dezembro de 2016, 771 adultos portadores de HCV foram avaliados e divididos nos grupos EE (n = 161), ET fase 1 (n = 100) e ET fase 2 (n = 158), que se mostraram semelhantes em relação às suas características demográficas, clínicas e laboratoriais. A TS e a relação IQR/Md foram semelhantes entre os grupos EE, ET fase 1 e ET fase 2. A proporção de resultados confiáveis foi comparável nos três grupos, utilizando-se os critérios de confiabilidade de Castéra et al. (92,5%, 92,0% e 97,5%, respectivamente) e de Boursier et al. (96,9%, 95,0% e 98,1%, respectivamente). As prevalências de fibrose hepática significativa (FS) conforme estimativa da EHT nos grupos EE, ET fase 1 e ET fase 2 foram semelhantes (60,9%, 62,1% e 63,9%, respectivamente; p = 0,863). Houve proporção expressiva de pacientes com rigidez hepática superior a 7,1 kPa e com APRI inferior a 0,5 (entre 56 e 72%). As prevalências de resultados discordantes foram de 32,3%, 29,0% e 45,7% nos grupos EE, ET fase 1 e ET fase 2, com concordância significativa, mas apenas razoável entre os métodos, nos três grupos (κ = 0,378, 0,429 e 0,207). Conclusões: A confiabilidade dos exames de EHT por FibroScan® executados pelo ET foi comparável àquela observada nos exames realizados pelo EE e semelhante durante as duas fases de treinamento do ET. Houve concordância significativa, embora razoável, entre a EHT e o índice APRI para estimar a presença ou ausência de FS, sem impacto expressivo da experiência do examinador ou do tempo de treinamento na concordância entre os métodos. EHT parece ser um método bastante confiável e acurado, mesmo quando executado por operador com pouco tempo de treinamento. Um curto treinamento (de até 100 exames) parece ser suficiente para que a EHT tenha boa aplicabilidade clínica nas mãos de um operador com experiência inicial no método.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O ultrassom e a elastografia muscular seriam uma ferramenta promissora para avaliar atividade de doença nos pacientes com dermatomiosite juvenil?(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-28) Andrade, Renata Lopes Francisco de [UNIFESP]; Terreri, Maria Teresa de Sande e Lemos Ramos Ascensão [UNIFESP]; Piotto, Daniela Gerent Petry [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0755909126606871; http://lattes.cnpq.br/2661280959330284; http://lattes.cnpq.br/9358030465622629Introdução: A Dermatomiosite Juvenil (DMJ) é a miopatia inflamatória idiopática (MII) mais comum na faixa etária pediátrica. Para o diagnóstico, muitas vezes são necessários exames invasivos de difícil aceitação pela população pediátrica. Além disso, há dificuldade em definir se a doença se apresenta em atividade ou apenas com sequelas musculares, o que é importante na definição do tratamento. A introdução de novos exames de imagem tem permitido uma melhor avaliação do acometimento muscular da DMJ, sendo a Ultrassonografia (USG) um método promissor na faixa etária pediátrica. Em MII de pacientes adultos, a USG demonstrou boa capacidade em definir o sítio para biópsia muscular, boa sensibilidade para auxílio diagnóstico, além de especificidade diagnóstica semelhante à da Ressonância Magnética (RM) e utilidade na diferenciação entre as fases aguda e crônica das miopatias. Na DMJ, a USG mostrou-se útil no auxílio à definição do grau de atividade de doença e no seguimento dos pacientes, demonstrando gravidade e dano muscular associados à miopatia. Com relação à elastografia muscular, técnica mais recentemente incorporada à USG, os estudos são mais escassos e têm resultados controversos. Em MII, a elastografia parece evidenciar aumento da rigidez muscular compatível à encontrada na RM. Entretanto, na faixa etária pediátrica, a elastografia não foi satisfatória para detecção de miosite ativa, embora tenha apresentado correlação entre as anormalidades elastográficas encontradas e o aumento da ecogenicidade muscular encontrada na RM. Pela escassez de publicações no tema, decidimos realizar este estudo. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram estabelecer associação da avaliação clínica (através dos instrumentos validados), laboratorial e de capilaroscopia periungueal (CPU) com a avaliação ultrassonográfica por escala de cinza (qualitativa e semiquantitativa), por Power-Doppler (PD) e de elastografia muscular através da técnica de Strain-Elastography (SE - Elastografia por compressão), em pacientes diagnosticados com DMJ; e avaliar a sensibilidade, especificidade e valores preditivos da elastografia. Metodologia: Foram avaliados 22 pacientes diagnosticados com DMJ e em seguimento ambulatorial regular, e 14 indivíduos controles saudáveis, entre 5 e 21 anos de idade, comparados por idade e sexo. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica através da aplicação de questionários de avaliação muscular (CMAS - Childhood Myositis Assessment Scale e MMT - Manual Muscle Testing), avaliação global da doença por aplicação de questionário (DAS - Disease Activity Score) e de pontuação em escala visual analógica (VAS - Visual analogic scale) do médico e dos pais e pacientes e avaliação da capacidade funcional através do questionário CHAQ (Childhood Health Assessment Questionnaire). Os pacientes também foram submetidos à CPU e realização de dosagem de enzimas musculares, conforme preconizado no seguimento ambulatorial. Todos os indivíduos do estudo foram submetidos à avaliação ultrassonográfica através de escala de cinza, aplicação do PD e aplicação da SE. Resultados: Na avaliação pela USG pela escala de cinza qualitativa e semiquantitativa de pacientes e controles observamos maior frequência de alteração nos exames dos pacientes (p<0,001 para ambas). Na avaliação do PD houve maior frequência de positividade nos deltoides e tibiais anteriores de pacientes (p<0,001). Parâmetros de atividade de doença (dosagem de enzimas musculares, MMT, CMAS, DAS e VAS) correlacionaram-se com alterações ultrassonográficas em grupos musculares distintos. A presença de atividade de doença associou-se com alteração importante na escala de cinza semiquantitativa em deltoides (p=0,007), bíceps braquiais (p<0,001) e quadríceps femorais (p=0,005). A partir da escala de cinza, propusemos um ponto de corte de 54,36% de rigidez muscular patológica pela elastografia, com sensibilidade de 45,3%, especificidade de 64,4%, valor preditivo positivo de 18% e valor preditivo negativo (VPN) de 87,2% e acurácia de 61,6%. Conclusão: A USG foi capaz, através da avaliação da escala de cinza qualitativa e semiquantitativa, de diferenciar pacientes com DMJ de pacientes saudáveis, enquanto o PD foi capaz de realizar tal diferenciação apenas para deltoides e tibiais anteriores. A escala de cinza semiquantitativa foi capaz de inferir atividade de doença nos músculos proximais. Entretanto, apenas alguns grupos musculares apresentaram correlação entre os achados ultrassonográficos, de escala de cinza, PD e SE, com os marcadores de atividade de doença. A SE apresentou baixa sensibilidade e especificidade, porém seu elevado VPN evidenciou boa capacidade da técnica em detectar ausência de lesão muscular inflamatória.