Navegando por Palavras-chave "Drug repositioning"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Investigação da atividade antifúngica de ésteres do ácido pirazinóico(Universidade Federal de São Paulo, 2016-11-22) Silva, Rafael Augusto Mantovani [UNIFESP]; Fernandes, João Paulo dos Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7259164526317967; http://lattes.cnpq.br/8512221182922324Estima-se que cerca de um bilhão de pessoas, de todas as partes do mundo, sofram de infecções fúngicas. Apesar do elevado número de pacientes diagnosticados com infecções fúngicas, há um número limitado de fármacos disponíveis para o tratamento destes pacientes. O reposicionamento de fármacos possibilita a utilização de um fármaco já extensamente estudado, em outra indicação que não a original. Os ésteres do ácido pirazinóico possuem atividade contra micobactérias, possivelmente por uma melhor penetração na parede celular deste organismo que o ácido pirazinóico (POA). O trabalho teve como objetivo sintetizar ésteres do ácido pirazinóico através de reações de alcoólise do cloreto de pirazinoíla em etapa única e avaliar a atividade antifúngica destes análogos de POA em espécies de Candida (C. albicans, C. tropicalis e C. parapsilosis), pois apresentam uma prevalência de infecções alta em seres humanos e, assim, um impacto socioeconômico importante. Quatro ésteres pirazinoatos (metila, etila, isopropila e butila) foram sintetizados com rendimentos entre 20 e 80%, e adequadamente caracterizados por RMN. Os resultados mostraram que alguns ésteres do ácido pirazinóico apresentaram atividade antifúngica na escala de micromolar, apresentando valores de IC50 entre 165-280 µM, em especial, os compostos pirazinoato de etila e pirazinoato de isopropila que apresentaram as melhores atividades antifúngica. A espécie mais sensível aos compostos foi C. albicans, enquanto a mais resistente, C. tropicalis. Conclui-se que POA e seus ésteres constituem-se como novos protótipos para o desenvolvimento de moléculas mais ativas contra fungos
- ItemAcesso aberto (Open Access)Revisão bibliográfica: reposicionamento de fármacos antivirais no tratamento da COVID-19(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-24) Higa, Daniela Lameiras [UNIFESP]; Reis, Adriana Karla Cardoso Amorim [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8445007688411345; http://lattes.cnpq.br/3605265310373446O reposicionamento de fármacos é uma estratégia onde utilizam fármacos já conhecidos e validados para o tratamento de novas doenças, é uma técnica mais rápida e barata. Com o surgimento da pandemia de COVID-19 (11 de março de 2020), diversas indústrias farmacêuticas recorreram ao reposicionamento para tentar obter fármacos eficazes no menor tempo possível. Essa nova doença é causada por um novo vírus da família do coronavírus, o SARS-CoV-2, que é constituído por quatro proteínas estruturais: spike (S), nucleocapsídeo (N), membrana (M) e envelope (E); e 16 proteínas não estruturais (NSP) que são identificadas de 1 a 16, sendo que cada uma delas tem uma função específica na infecção do vírus. Sabendo-se a estrutura, a composição e como o novo vírus age no nosso organismo, é possível analisar fármacos já existentes que inibam processos vitais para o seu ciclo de vida, sendo alguns deles: proteases, fusão da membrana, RNA polimerase dependente de RNA (RdRp), etc. Nesta revisão serão reunidos artigos de potenciais fármacos antivirais reposicionados para o combate a COVID-19 através das plataformas PubMed, Web of Science, SciELO, Google Acadêmico e o site ClinicalTrials.gov, no período de 2020 a 2022. Foi observado que o arbidol (inibidor de fusão) não tem um mecanismo de ação detalhado e que apenas os resultados in vitro foram positivos; o remdesivir (inibidor de RdRp) foi aprovado para uso emergencial, mas com muitas controvérsias com relação ao seu real benefício; o molnupiravir (inibidor de RdRp) foi aprovado para uso emergencial e foi eficiente no tratamento precoce da COVID-19; e o nirmatrelvir + ritonavir também teve seu uso emergencial aprovado, assim como a venda em farmácias.