Navegando por Palavras-chave "Doramectina"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Doramectina: um breve estudo sobre sua degradação em estoque(Universidade Federal de São Paulo, 2021-01-28) Costa, Cintia Martins [UNIFESP]; Craveiro, Marcus Vinicius [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3303723922517757O mercado nacional de produtos para saúde animal em 2018 rendeu um faturamento líquido de 5,9 bilhões de reais para o seguimento, sendo que a classe terapêutica dos antiparasitários obteve crescimento representativo de 6% entre os anos de 2014 a 2018, tornando-se uma classe importante para investimento de produto para a indústria farmacoquímica. O estudo da degradação dos princípios ativos é essencial para diminuir os prejuízos causados na formulação de produtos, pois o impacto financeiro é menor quando se utiliza a matéria prima degradada. Nesse sentido o presente trabalho consiste em realizar um breve estudo sobre a degradação da matéria prima doramectina medindo-se o seu teor após ser submetida a diferentes temperaturas de armazenagem (-20°C, 4°C, 25°C ambiente, 40°C e 50°C), bem como seu impacto no custo da produção de medicamentos que utilizem a mesma após seu período útil de utilização. Coletou-se uma amostra de um lote e em seguida dividiu-se em cinco vials, inseriu-se os mesmos em câmaras de refrigeração (-20°C, 4°C), câmara aquecimento (40°C), estufa (50°C) e exposição à temperatura ambiente. Ao total de três semanas (T1, T2 e T3) realizaram-se a análise dos teores de doramectina e os produtos de degradação de cada vial, semanalmente, por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Para o teor inicial ou T0 realizou-se as análises qualitativas/quantitativas antes do acondicionamento das amostras em diferentes temperaturas. Após as análises realizou-se estudo estatístico extrapolando-se os teores de doramectina pós-degradação utilizando a lei de velocidade de reação. Através deste estudo inferiu-se a degradação para longos períodos, uma vez que o período avaliado é curto para uma degradação considerável, verificando assim seu tempo de vida útil. A partir dos resultados obtidos dos teores de doramectina conclui-se que não houve diferenças significativas entre os valores de degradação para as diferentes temperaturas. Os valores dos teores da doramectina foram coerentes e de decaimento suave, sendo a ordem de velocidade de decaimento da reação igual a um. O resultado da extrapolação dos dados nos deu valores de teor de até 83%, considerando-se um tempo de armazenamento de dois anos. Considerando um exemplo de produção de um lote de 4.000 litros, podem-se calcular prejuízos de até R$ 47 mil reais de gasto extra com doramectina.