Navegando por Palavras-chave "Diafragma da pelve"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Assessment of pelvic floor by three-dimensional-ultrasound in primiparous women according to delivery mode: initial experience from a single reference service in Brazil(Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2013-03-01) Araujo Júnior, Edward [UNIFESP]; Freitas, Rogério Caixeta Moraes De [UNIFESP]; Di Bella, Zsuzsanna Ilona Katalin De Jármy [UNIFESP]; Alexandre, Sandra Maria [UNIFESP]; Nakamura, Mary Uchiyama [UNIFESP]; Nardozza, Luciano Marcondes Machado [UNIFESP]; Moron, Antonio Fernandes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To evaluate changes to the pelvic floor of primiparous women with different delivery modes, using three-dimensional ultrasound. METHODS: A prospective cross-sectional study on 35 primiparae divided into groups according to the delivery mode: elective cesarean delivery (n=10), vaginal delivery (n=16), and forceps delivery (n=9). Three-dimensional ultrasound on the pelvic floor was performed on the second postpartum day with the patient in a resting position. A convex volumetric transducer (RAB4-8L) was used, in contact with the large labia, with the patient in the gynecological position. Biometric measurements of the urogenital hiatus were taken in the axial plane on images in the rendering mode, in order to assess the area, anteroposterior and transverse diameters, average thickness, and avulsion of the levator ani muscle. Differences between groups were evaluated by determining the mean differences and their respective 95% confidence intervals. The proportions of levator ani muscle avulsion were compared between elective cesarean section and vaginal birth using Fisher's exact test. RESULTS: The mean areas of the urogenital hiatus in the cases of vaginal and forceps deliveries were 17.0 and 20.1 cm², respectively, versus 12.4 cm² in the Control Group (elective cesarean). Avulsion of the levator ani muscle was observed in women who underwent vaginal delivery (3/25), however there was no statistically significant difference between cesarean section and vaginal delivery groups (p=0.5). CONCLUSION: Transperineal three-dimensional ultrasound was useful for assessing the pelvic floor of primiparous women, by allowing pelvic morphological changes to be differentiated according to the delivery mode.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação clínica e funcional do assoalho pélvico em mulheres índias que residem no parque indígena Xingu, Mato Grosso, Brasil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Araujo, Maíta Poli de [UNIFESP]; Sartori, Marair Gracio Ferreira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar a presença de prolapso genital (avaliação clínica), a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (avaliação funcional) e a freqüência de incontinência urinária (IU), em mulheres índias, não virgens, que residem no Parque Indfgena do Xingu (PIX), Mato Grosso, Brasil. Casuística e métodos: Estudo observacional com 377 mulheres índias, com média de idade de 31 ±15 anos, média de gestações de 5±4, paridade 4±3 filhos e índice de massa corpórea de 23,3±4 Kg/m2. A avaliação clínica foi feita pela classificação de Baden e Walker e pelo "Pelvic Organ Prolapse Quantification" (POP-Q). A avaliação funcional consistiu de medida da contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) pela manobra digital, graduada de 0 a 4, e com perineômetro digital. A freqüência de IU foi determinada pelo questionário "International Consultation Incontinence Questionnaire Short Form" (ICIQ-SF). Avaliaram-se os fatores de risco para prolapso em duas situações: 1) quando 0 estádio do POP-Q fosse II ou III e 2) quando 0 ponto Ba fosse maior ou igual a zero (Ba≥0). Resultados: Apenas 22 mulheres (5,8%) queixavam-se de IU e a média do escore final do ICIQ-SF foi de 0,4±2,1 (0-17). De acordo com a classificação POP-Q, 15,6% das mulheres apresentaram estádio 0, 19,4% estádio I, 63,9% estádio II e 0,8 estádio III. Quando classificados por Baden e Walker, houve maior prevalência de cistocele grau I e retocele leve. 0 parto normal foi 0 maior fator de risco para a presença de prolapso quando este foi definido pela presença de estádio II e III (OR=11.26, 95% IC 5.69-22,29). Entretanto, quando 0 prolapso foi definido pelo ponto Ba≥0, paridade (OR=9.40, 95% IC 2.81-31,42), idade (OR=1 ,03, 95% IC 1,01-1,05) e a presença de AFA 0 (OR=3,45, 95% IC 1,32-9,08) e AFA 1 (OR=2,22, 95% IC 1,03-4,76) foram os maiores fatores de risco. A pressão de repouso elevada mostrou-se fator protetor (OR=0.96, 95% IC 0.94-0.98). Conclusão: A IU foi incomum nas índias do PIX. Semelhante a população não índia, idade e paridade foram os principais fatores de risco para prolapso, independentemente da definição utilizada. Embora tenha ocorrido prolapso genital, a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico permaneceu conservada, talvez resultante do estilo de vida desta comunidade..
- ItemSomente MetadadadosAvaliação funcional do assoalho pélvico e da mobilidade do colo vesical de primíparas, consoante o tipo de parto(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Sartori, João Paulo [UNIFESP]; Girão, Manoel João Batista Castello [UNIFESP]Muitas das alteracoes urogenitais surgem apos o parto, como as distopias de uretra, da bexiga e do colo vesical, bem como alteracao do assoalho pelvico, que concorrem para o aparecimento de disfuncoes urinarias, dentre as quais sobressai a incontinencia urinaria de esforco. Neste estudo, foram selecionadas 91 primiparas, com periodo de pos-parto variavel de 45 a 60 dias, divididas de acordo com o tipo de parto em tres grupos: I - composto por 32 pacientes que tiveram parto normal; II - formado por 29 que foram submetidas a forcipe; III- constituido por 30 mulheres com cesarea. Nao foram incluidas pacientes com gestacao anterior, para que as possiveis alteracoes previas do assoalho pelvico nao interferissem na presente avaliacao. Tambem aquelas com gestacoes pre-termo, feto abaixo de 25OOg ou acima de 4OOOg, apresentacoes anomalas, gestacao gemelar, puerperio patologico, diabete melito, hipertensao arterial sistemica, molestia hipertensiva especifica da gravidez pura ou associada, endocrinopatias e neuropatias. Apos 45 a 60 dias do parto, durante a consulta pos-parto, as pacientes submeteram-se a anamnese, com enfase para o aparecimento de eventuais queixas urinarias. Nesta ocasiao, realizaram-se exame ginecologico, avaliacao funcional do assoalho pelvico (AFA), teste do cotonete e ultra-sonografia do colo vesical. Quanto a avaliacao funcional do assoalho pelvico, observou-se que as pacientes com cesarea apresentaram melhores indices do que aquelas com a forcipe. O teste do cotonete mostrou que a mobilidade do colo vesical, tanto das pacientes do grupo I como do grupo II, foi maior do que as do grupo III. No que se refere a topografia do colo vesical em relacao a sinfise pubica e sua mobilidade, avaliadas pela ultra-sonografia, observou-se que, em repouso, todos os grupos tinham o colo em posicao suprapubica, nao havendo diferencas entre eles. Ja durante o esforco solicitado, no grupo I o colo vesical ficou em posicao infrapubica com maior frequencia. A mobilidade do colo vesical foi maior no grupo de parto normal em relacao aos demais. Notou-se, tambem, que o grupo de cesarea apresentou a menor mobilidade. Os resultados obtidos nos levam a concluir que apesar do parto vaginal poder ocasionar deslocamento da juncao uretrovesical durante os esforcos, e por consequencia, maior mobilidade do colo vesical, cabe ao medico assistente minimizar as lesoes do assoalho pelvico evitando, assim o aparecimento de um fator predisponente para futura...(au)
- ItemSomente MetadadadosCinesioterapia do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Camargo, Adriana Luciana Moreno [UNIFESP]; Girão, Manoel João Batista Castello [UNIFESP]OBJETIVO: Avaliar os efeitos da cinesioterapia para o assoalho pelvico em mulheres com incontinencia urinaria de esforco, pelos dados clinicos (diario miccional) e urodinamicos. MATERIAL E METODOS: Selecionamos 27 mulheres com incontinencia urinaria de esforco, com pequenas lesoes anatomicas. Avaliamos, por analises clinica e urodinamica, antes e apos o tratamento, os efeitos da cinesioterapia para o assoalho pelvico no tratamento dessa afeccao. As pacientes submeteram-se a duas sessoes semanais, com duracao de 45 minutos cada, durante tres meses consecutivos. Os exercicios para o fortalecimento do assoalho pelvico foram realizados nas posturas ortostatica, sentada e supina. Uma bola entre os joelhos foi utilizada para isolar qualquer tentativa de contracao dos musculos adutores e gluteos, mantidos em tensao constante. RESULTADOS-. Observamos, que, apos a cinesioterapia para o assoalho pelvico 66,7 por cento das pacientes consideraram-se curadas; 14,8 por cento melhoradas e 18,5 por cento referiram o mesmo quadro clinico do inicio do tratamento. Pelo estudo urodinamico, observou-se que em 49 por cento das pacientes nao houve perda de urina apos o tratamento, em 29 por cento dos casos a perda ocorreu porem COM volume vesical maior que o do primeiro exame, em 22 por cento o exame permaneceu inalterado. Houve diminuicao significativa do numero de perdas e de miccoes e aumento do fluxo medio urinado apos o tratamento. Houve aumento da capacidade cistometrica maxima, do primeiro desejo e do volume de perda apos a cinesioterapia para o assoalho pelvico
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da adição do biofeedback ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico para tratamento da incontinência urinária de esforço(Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2012-11-01) Fitz, Fátima Faní [UNIFESP]; Resende, Ana Paula Magalhães [UNIFESP]; Stüpp, Liliana [UNIFESP]; Costa, Thaís Fonseca [UNIFESP]; Sartori, Marair Gracio Ferreira [UNIFESP]; Girão, Manoel João Batista Castello [UNIFESP]; Castro, Rodrigo de Aquino [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To investigate the effect of adding biofeedback (BF) to the training of pelvic floor muscles (PFMT) for the treatment of stress urinary incontinence (SUI). METHODS: A prospective pilot study, randomized and controlled with women with SUI without sphincter deficiency, detected by urodynamic study and who performed the correct PFM contraction. Women with neuromuscular disorders and grade III and IV genital prolapse were excluded. Forty women were randomized into a Control Group and BF Group. The PFMT protocol with BF equipment consisted of three sets of ten slow contractions (tonic), with a holding time of six to eight seconds at each contraction followed by a rest period of equal duration. After each sustained contraction, they performed three to four fast contractions (phasic) in the supine and standing position twice a week, for a total of 12 sessions. We evaluated the effect of adding BF to PFMT on quality of life using King's Health Questionnaire (KHQ) regarding urinary symptoms based on a voiding diary and regarding the function of pelvic floor muscles by digital palpation. The evaluation was performed initially and after 12 treatment sessions. Data are reported as mean and standard deviation. The Mann-Whitney test was used for the analysis of homogeneity and to determine differences between groups, and the Wilcoxon test was used to determine possible differences between the times of observation, with the level of significance set at 0.05. RESULTS: A significant decrease in the scores of the domains assessed by the KHQ was observed in the comparison between groups, except for the general health domain (BF Group: 32.8±26.9 versus Control Group: 48.4±29.5, p<0.13). Accordingly, there was improvement in PFM function after treatment in the BF Group, regarding power (4.3±0.8, p= 0.001), endurance (6.0±2.2, p<0.001) and fast (9.3±1.9, p=0.001). When comparing the groups, the BF Group showed a positive result regarding power (BF Group 4.3±0.8 versus Control Group 2.5±0.9, p<0.001), endurance (6.0±2.2 BF Group versus Control Group 2.7±1.9, p<0.001) and fast (BF Group 9.3±1.9 versus Control Group 4.6 ± 3.2, p<0.001). Reduction of nocturnal urinary frequency (1.2±1.2 versus 0.7±0.9, p=0.02) and of effort urine loss (1.5±1.4 versus 0.6±0.8, p=0.001) was observed in the BF Group. CONCLUSION: The addition of BF to the PFMT for the treatment of SUI, applied according to the protocol described, improved PFM function, reduced urinary symptoms, and improved of the quality of life.
- ItemSomente MetadadadosEfeito da estimulação magnética perineal no tratamento da incontinência urinária da mulher(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Almeida, Fernando Goncalves de [UNIFESP]; Bruschini, Homero [UNIFESP]A estimulacao magnetica perineal (EMP) para o tratamento da incontinencia urinaria feminina surgiu recentemente como uma alternativa nao invasiva. EMP induz uma despolarizacao dos nervos do assoalho pelvico gerando contracao da musculatura da regiao, sem os incovenientes e, supostamente, com eficacia semelhante a estimulacao eletrica. Como a EMP e uma modalidade de tratamento recente, existem poucos estudos clinicos relacionados ao seu uso. Realizamos um estudo clinico prospectivo com 91 mulheres com incontinencia urinaria demonstravel, O tratamento consistia de l6 sessoes de 20 minutos de EMP, sendo 10 minutos de estimulacao a baixa frequencia (5Hz) e 10 minutos de estimulacao a alta frequencia (50Hz), com intervalo minimo de 36 horas entre as aplicacoes. A avaliacao dos resultados foi realizada em duas etapas consecutivas e programadas, a primeira com 50 pacientes e a segunda com 41 pacientes. Nas duas etapas as pacientes foram avaliadas antes e apos o tratamento, atraves de uma completa historia clinica, do exame fisico e do preenchimento de um diario miccional de 3 dias consecutivos e de um escore de qualidade de vida especifico para incontinencia urinaria que variava de 22 a 110. Na segunda etapa acrescentamos o estudo urodinamico completo antes e apos o tratamento. O estudo urodinamico antes do tratamento mostrou 24(58,5 por cento) mulheres com incontinencias urinaria pura de esforco(IUE) e 17(41,5 por cento) pacientes com incontinencia urinaria mista ou hiperatividade detrusora pura. As ultimas foram divididas em 2 grupos: Grupo I - Nove (22 por cento) mulheres com IUE e contracao vesical involuntaria parcialmente inibida sem perdas urinarias e Grupo II - Oito (19,5 por cento) mulheres com forte contracao involuntaria levando a perda urinaria. A analise dos resultados da primeira etapa revelou um aumento medio no escore de qualidade de vida de 39 por cento (p<0,001), uma diminuicao no numero de absorventes utilizados por dia de 42 por cento (p<0,001) e uma diminuicao no numero de perdas de 60 por cento (p<0,001). A avaliacao urodinamica apos o tratamento mostrou um aumento 36 por cento no volume medio do primeiro desejo miccional (p=0,0024) e 17,7 por cento no volume medio do desejo normal de miccao (p=0,005). O aumento medio napressao de perda foi 24 por cento (p=0,001). Dez mulheres tornaram-se secas(24 por cento). Todas pacientes que tornaram-se secas apresentavam pressao de perda antes do tratamento maior que 80cm de H2O. Sete pacientes ...(au)
- ItemSomente MetadadadosEfeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico na uretra de ratas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Camargo, Adriana Luciana Moreno [UNIFESP]; Girão, Manoel João Batista Castello [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)The effect of pelvic floor muscle training in urinary incontinent elderly women: a sistematic review(Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2014-12-01) Jácomo, Raquel Henriques; Fitz, Fátima Fani; Alves, Aline Teixeira; Fernandes, Isabella Silveira; Teixeira, Fellipe Amatuzzi; Sousa, João Batista De; Universidade de Brasília; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Faculdade de Ciências Médicas de Minas GeraisIntroduction The International Continence Society (ICS) determines that the pelvic floor muscles training (PFMT) is the first-choice treatment of urinary symptoms in women. Objective The aim of this study was to systematize randomized controlled clinical trials that address the effects of PFMT in the treatment of urinary symptoms in older women using objective outcome measures. Method Systematic review search was performed eletronic the following databases: Medline, Pubmed, Lilacs, PEDro and manual research conducted in the references of the studies. Were considered eligible women aged over 60 years who performed PFMT in isolation, without the involvement of another technique. The PFMT performed in clinic or at home, with or without the supervision of a therapist and with or without the use of biofeedback as an adjunct. Considered as outcome measures urodynamic studies, voiding diary that assesses daytime urinary frequency, nocturnal urinary frequency, urinary incontinence and exchange absorbent, and, finally, the absorbent test that quantifies loss urinary grams. The assessment of methodological quality of the studies was conducted by PEDro scale. Results Three studies were reviewed in full. Only one trial was rated high methodological quality. There was significant improvement in urinary symptoms after treatment proposed in the three selected studies. Conclusion Considering the studies available so far are weak the evidence for the use of PFMT in the treatment of urinary symptoms in elderly women.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo prospectivo, randomizado e controlado de mulheres com incontinência urinaria de esforço, tratadas com exercícios perineais, terapia com cones e eletroestimulação funcional do assoalho pélvico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Castro, Rodrigo de Aquino [UNIFESP]; Girão, Manoel João Batista Castello [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Comparar os efeitos dos exercícios perineais, terapia com cones e eletroestimulação funcional do assoalho pélvico, no tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço. Pacientes e Métodos: Foram randomizadas 89 pacientes divididas nos seguintes grupos: Grupo A -exercícios perineais (n=23), Grupo B - eletroestimulação (n=24), Grupo C -cones vaginais (n=21), Grupo D - controle (n=21). Os pacientes foram avaliados antes e após os tratamentos, por meio do estudo urodinâmico, teste do absorvente de uma hora, diário miccional, questionário de qualidade de vida (I-QoL) e ainda por avaliação subjetiva. Os exercícios perineais foram desenvolvidos em duas sessões semanais, com duração de 45 minutos, nas posições ortostática, sentada e supina. As sessões de eletroterapia foram realizadas duas vezes por semana, com duração de vinte minutos. Os parâmetros elétricos foram: intensidade de corrente variando de 10mA a 100mA de acordo com a tolerância de cada paciente, freqüência fixa em 50Hz e duração do pulso de 1 mseg. A terapia com os cones vaginais seguiu a mesma freqüência semanal, com a duração de 45 minutos. O peso dos cones variou de 20 gramas a 70 gramas. No grupo controle as pacientes foram orientadas a realizar a mesma seqüência de exercícios, porém, sem a supervisão de uma fisioterapeuta, em ambiente domiciliar e com controle mensal. A duração do tratamento foi de quatro meses consecutivos para todas as técnicas. Resultados: Na avaliação objetiva observamos uma redução, estatisticamente significante, no peso do absorvente e no número de episódios de perda de urina nas pacientes que realizaram os exercícios perineais, a terapia com cones vaginais e a eletroestimulação, quando comparados com o grupo controle. Observamos, ainda uma melhora significativa na qualidade de vida (I-QoL), naquelas que realizaram as técnicas fisioterápicas, o que não ocorreu com o grupo controle. Na avaliação urodinâmica o teste de esforço foi negativo de forma significativa nas pacientes que realizaram as técnicas fisioterápicas, quando comparados com o grupo controle. Nos demais parâmetros urodinâmicos não houve alterações. Na avaliação subjetiva, as mulheres que realizaram os exercícios perineais, a terapia com cones vaginais e a eletroestimulação referiram estar satisfeitas em 65,2 por cento, 61,9 por cento e 58,3 por cento, respectivamente, após a terapêutica aplicada. No grupo controle, apenas 23,8 por cento das pacientes estavam satisfeitas com o tratamento realizado. Conclusão: Os exercícios perineais, a terapia com cones vaginais e a eletroestimulação funcional do assoalho pélvico são efetivos no tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço. Quando comparados apresentaram taxas de sucesso semelhantes. (AU)