Navegando por Palavras-chave "Diabetes mellitus tipo 1"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1: os desafios do autocuidado(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-27) Moreira, Joselma Silva [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; http://lattes.cnpq.br/2332433301055316; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Dentre as doenças crônicas não transmissíveis, o Diabetes Mellitus destaca-se como relevante problema de saúde pública. Especificamente, o diabetes mellitus tipo 1 (DM1), que acomete principalmente crianças e adolescentes, representa um desafio para as equipes de saúde, considerando a faixa etária e todo o impacto diagnóstico - clínico, social e psicológico. Os adolescentes com DM1, em particular, trazem desafios ainda maiores para um resultado terapêutico mais equilibrado nessa fase da vida. As alterações fisiológicas, psicológicas e sociais afetam diretamente o controle glicêmico, e a resistência às medidas de autocuidado aumentam os riscos de complicações a médio e longo prazo. O estudo teve por objetivo compreender os desafios do autocuidado de adolescentes com DM1 e como os serviços da rede municipal de saúde de São José dos Campos/SP se organizam para prestar-lhes atenção integral. Foi realizado um estudo teórico, por meio de revisão narrativa da literatura e análise de documentos oficiais do Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Diabetes, bem como os materiais norteadores das ações do município cenário da pesquisa. Os principais resultados encontrados mostram que nos documentos oficiais consultados e analisados, observamos a tônica das questões sóciodemográficas, das vulnerabilidades e riscos que são em si determinantes também da saúde destes adolescentes. As dimensões e limitações dos cenários epidemiológicos interferem diretamente na tomada de decisão. Em estudos com os adolescentes, estes relatam sua percepção a respeito dos serviços e profissionais de saúde e que isso define o vínculo e a adesão aos projetos terapêuticos propostos. O estudo fundamentou a elaboração de dois produtos educacionais que poderão ser utilizados como ferramenta de educação em saúde. Os produtos elaborados são um podcast e a linha de cuidado com fluxo que possa oferecer um cuidado integral e estimule o autocuidado emancipatório.
- ItemSomente MetadadadosAuto-anticorpos anti-soro albumina bovina como marcador do processo auto-imune do diabetes mellitus tipo I(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1993) Pardini, Victor Cavalcanti [UNIFESP]; Russo, Ewaldo Mario Kuhlmann [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Benefícios da atividade física no perfil lipídico de pacientes com diabetes tipo 1(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2003-02-01) Khawali, Cristina [UNIFESP]; Andriolo, Adagmar [UNIFESP]; Ferreira, Sandra Roberta Gouvea [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)We assessed the response of lipid profile to short-term non-pharmacological intervention and investigated if lipoprotein abnormalities were present before overt diabetic nephropathy (DN) in 46 type 1 diabetic (DM1) youngsters aged 15.5±1.5 yrs. They were submitted to a 8-day program of adequate diet and exercise, during stable glycemic control (mean glycemia 110.3±27.1mg/dl and HbA1c 6.9±1.3%) to minimize the influence of disturbed glucose homeostasis on urinary albumin excretion and lipid profile. Mean albumin-to-creatinine ratio was 9.0±8.0mg/g creatinine. At the beginning of the program, 65% of the subjects had total cholesterol > 160mg/dl (95% CI 0.51-0.78), whereas only 38% (95% CI 0.51-0.24) maintained such levels at the end. The improvement in lipid profile was even better concerning LDL fraction, considering that initially 67% of the subjects showed values > 100mg/dl (95% CI 0.55-0.78) and 24% (95% CI 0.12-0.36) at the end. Initial HDL-cholesterol was < 40mg/dl in 38% (95% CI 0.24-0.51) and in 11% (95% CI 0.02-0.20) at the end. In addition, HDL-cholesterol increased significantly. Poor correlations were found between albumin-to-creatinine ratio and total cholesterol (r= 0.21), LDL (r= 0.24), VLDL (r= 0.31), HDL (r= -0.17) and triglycerides levels (r= 0.31). A regular exercise program is effective on optimizing lipid profile in DM1 youngsters independently of glycemic control. Since within the normal range of albuminuria no association of urinary albumin excretion and lipids was found in subjects with stable DM1, our data did not support that lipid metabolism changes might precede microalbuminuria in the course of DN.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparação entre a bomba de infusão de insulina subcutânea e o esquema de múltiplas doses de insulina em adolescentes com diabetes melito do tipo 1 da rede pública de saúde na abordagem da hipoglicemia grave(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2007-10-01) Gabbay, Monica Andrade Lima [UNIFESP]; Dib, Sergio Atala [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: We compared the incidence of severe hypoglycemia episodes with therapy with multiple doses of insulin (MDI) and after changing to pump (CSII). PATIENTS AND METHODS: 7 T1DM patients with 14 years median and median duration of diabetes of 8 years. We analyzed insulin requirement (U/kg/day), BMI (Kg/m²), HbA1c (normal range: 3.5-6.7%) one year before and one year after changing therapy. The severe hypoglycemia episodes decreased from 1.3 to 0 episodes/patient/year; p = 0.00). The insulin requirement decreased from 1.33 ± 0.26 U/Kg/day to 0.87 ± 0.17 U/kg/day; p = 0.04 and HbA1c decreased from 8.7 ± 0.7% to 7.8 ± 0.9%; p = 0.05. CONCLUSION: CSII is efficient in decreasing severe hypoglycemia in a subgroup of T1DM using MDI also in Public Health Care System (PHCS) conditions. However, these finding should be reproduced by other Diabetes Care centers and cost studies are necessary to confirm the viability and possibility of this therapy, when necessary, to T1DM patients, which correspond to the majority of these individuals in our country, seeing in the PHCS.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparação entre as insulinas regular pré-jantar e NPH no almoço como a terceira aplicação de insulina no tratamento de adolescentes com diabetes melito do tipo 1 em um Serviço Público de Saúde(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2004-12-01) Gabbay, Monica Andrade Lima [UNIFESP]; Mori, Denise [UNIFESP]; Giuffrida, Fernando [UNIFESP]; Dib, Sergio Atala [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The majority of the type 1 Diabetes (DM1) patients are seen in Public Health Services. The management of these children, by several reasons, did not meet most of the standards for good diabetes control. In the present study we compare 2 different insulin treatment strategies in 53 uncontrolled DM1 adolescents despite a twice-a-day insulin regimen. A regimen: NPH + R before breakfast, R insulin before dinner and bedtime NPH. B regimen: NPH + R before breakfast and lunch and bedtime NPH. This was a 12-month open-label, randomized, clinical trial conducted in a Public Hospital. BMI (A: 23.4±3.5Kg/m² x B: 23.5±0.8Kg/m²), average daily insulin dose (A: 1.04±0.28U/Kg/d x B: 1.08±0.22U/Kg/d) as well as the overall frequency of severe hypoglycemia (A: 9.4% x B: 7.5%) were similar in both groups during the study. However, HbA1c values at the end of the study were significantly lower in the B (9%) as compared to the A regimen (7,5%; p= 0.05). In conclusion, we have shown that breakfast and lunchtime NPH + R insulin plus bedtime NPH insulin is superior to pre-dinner R insulin plus breakfast and bedtime NPH insulin for overall glycemic control with similar weight status and comparable frequency of hypoglycemia. Thus, three times a day NPH insulin application is a feasible option for public service patients.
- ItemSomente MetadadadosDesenvolvimento de um método imuno-enzimático para detecção de anticorpos anti-insulina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1987) Moises, Regina Celia Mello Santiago [UNIFESP]; Russo, Ewaldo Mario Kuhlmann [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desfechos materno-fetais de gestantes com diabetes mellitus tipo 1 em tratamento com sistema de infusão contínua versus múltiplas doses de insulina durante a gravidez: estudo de coorte retrospectiva(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Ogassavara, Juliana [UNIFESP]; Almeida-Pititto, Bianca de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8433932854107690; http://lattes.cnpq.br/0783937410411354Introdução: Gestantes com diabetes tipo 1 (DM1) apresentam maior risco de complicações materno-fetais. Em relação ao tratamento, o sistema de infusão contínua de insulina (SICI) apresenta vantagens em relação às múltiplas doses de insulina (MDI), mas dados sobre a melhor opção durante a gravidez são limitados. Objetivos: Comparar os desfechos materno-fetais de gestantes com DM1 em uso de SICI ou MDI durante a gravidez. Métodos: O estudo incluiu a avaliação de 174 gestações de mulheres com DM1 em acompanhamento de janeiro/2008 a dezembro/2021. Os dados foram coletados durante o acompanhamento das participantes e registrados em um banco de dados. As variáveis de interesse foram comparadas entre os grupos (SICI versus MDI) e foi realizada análise de regressão logística, p<0,05. Resultados: Das 174 gestações avaliadas, 21,3%(37) utilizaram SICI e 78,7%(137) MDI, com média de idade de 26,7(5,4) anos. Perfil lipídico, presença de hipertensão crônica, IMC pré-gestacional e ganho de peso foram semelhantes nos dois grupos, enquanto o hipotireoidismo foi mais prevalente nas usuárias de SICI [32,4 vs. 17,5%, p=0,047] do que nas usuárias de MDI. Houve melhora na HbA1c ao longo da gestação em ambos os grupos, mas não houve diferença nos valores de HbA1c no primeiro trimestre [8,3(1,7) vs. 8,8(1,8)%, p=0,122] e no 3º trimestre de gravidez [6,9 (0,8) vs. 7,1(1,0)%, p=0,611] comparando SICI vs. MDI, respectivamente. A frequência de parto cesáreo foi significativamente maior no grupo SICI [94,1 vs. 75,4%, p=0,017], mas não houve diferença estatística na frequência de outras complicações, como abortamento espontâneo, parto prematuro e pré-eclâmpsia, bem como na média de peso ao nascer e ocorrência de complicações neonatais, como óbito perinatal, hiperbilirrubinemia, desconforto respiratório, hipoglicemia e internação em UTIN, exceto pela proporção de malformações congênitas que foi significativamente menor no grupo SICI [2,9 vs. 15,6%, p=0,048]. Na análise de regressão, a associação de SICI com parto cesáreo e com malformações perdeu significância após ajustes para HbA1c no primeiro modelo ajustado e persistiu não significativa após ajustes para outras covariáveis de interesse. Conclusões: Neste estudo, o uso de SICI foi associado a uma maior frequência de parto cesáreo e a uma menor ocorrência de malformações congênitas. A associação do uso de SICI com estes desfechos perdeu a significância estatística após ajustes para potenciais confundidores. A maior taxa de parto cesáreo pode ter sido associada a casos mais graves de DM, uma vez que essas pacientes apresentavam maior duração do DM e o perfil de usuárias de bomba de insulina no Brasil costuma ser mais desafiador. As menores frequências de malformações no grupo SICI podem ter sido mediadas pelo controle glicêmico durante o início da gravidez, já que, embora não tenha havido diferença nos valores de HbA1c quando comparados ao grupo MDI, observamos uma tendência a um pior controle de HbA1c durante a gestação nas mulheres que tiveram malformação nos seus filhos em comparação àquelas que não tiveram. A avaliação de outros parâmetros de controle glicêmico, como a variabilidade glicêmica e tempo no alvo, pode auxiliar a esclarecer essa hipótese em pesquisas futuras sobre a comparação dos tratamentos com SICI e MDI durante a gravidez em pacientes com DM1. Não houve diferença nos demais desfechos materno-fetais entre os dois grupos.
- ItemSomente MetadadadosDiabete melito e hipertensão arterial: ênfase a hemodinâmica renal e excreção urinária de proteínas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1992) Milagres, Rosangela [UNIFESP]; Ribeiro, Artur Beltrame [UNIFESP]; Ribeiro, Artur Beltrame [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da ghrelina, GHRP-6 e GHRH sobre a secreção de GH, ACTH e cortisol em pacientes com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-06-24) Sa, Larissa Bianca Paiva Cunha de [UNIFESP]; Lengyel, Ana Maria Judith [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)In type 1 diabetes mellitus (T1DM), GH responses to provocative stimuli are normal or exaggerated while the hypothalamic-pituitary-adrenal axis has been less studied. Ghrelin is a GH-secretagogue which also increases ACTH and cortisol levels, similarly to GHRP-6. Ghrelin Ls effects in patients with T1DM have not been evaluated. We, therefore, studied GH, ACTH and cortisol responses to ghrelin and GHRP-6 in 9 patients with T1D1 (HbA1c: 11.7 }1.3%; mean }SE) and 9 control subjects. GHRH- induced GH release was also evaluated. Mean basal GH levels (Rg/L) were higher in T1DM (3.5 }1.2) than in controls (0.6 }0.3). Analyzing ƒ¢AUC GH values (Rg/L.120min), no significant differences were observed in T1DM (ghrelin: 3148 }427; GHRP-6: 1428 }299; GHRH: 885 }184) compared to controls (ghrelin: 3228 }1036; GHRP-6: 1271 }217; GHRH: 643 }178). In both groups, ghrelin-induced GH release was higher than after GHRP-6 and GHRH. There was a trend (p=0.055) to higher mean basal cortisol values (Rg/dL) in T1DM (11.7 }1.5) compared to controls (8.2 }0.8). No significant differences were seen in ƒ¢AUC cortisol values (Rg/dL.90min) in both groups after ghrelin (DM1:303 }106; controls: 467 }86) and GHRP-6 (DM1:135 }112; controls: 187 }73). Mean basal ACTH values (pg/mL) were similar in T1DM (19.9 }3.4) and controls (14.5 }2.3). No differences were seen in ƒ¢AUC ACTH levels (pg/mL.90min) in both groups after ghrelin (DM1:1372 }771; controls: 1394 }327) and GHRP-6 (DM1: 257 }291; controls: 423 }211). In summary, patients with T1DM have normal GH responsiveness to ghrelin, GHRP-6 and GHRH. ACTH and cortisol release after ghrelin and GHRP-6 is also similar to controls. Our results suggest that chronic hyperglycemia of T1DM does not interfere with GH, ACTH and cortisol releasing mechanisms stimulated by these peptides.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da freqüência de cárie e fatores associados no diabetes mellitus tipo 1(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2006-06-01) Amaral, Fábio Menasce Franco do [UNIFESP]; Ramos, Patrícia G. De A.; Ferreira, Sandra Roberta Gouvea [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de São Paulo (USP)Subjects with diabetes mellitus (DM) are more prone to certain disturbances of oral cavity but there are controversies concerning caries. This cross-sectional study investigated the frequency of caries and associated factors, in a sample of population with or without type 1 DM, including non-diabetic (53 women, 31 men) and 30 diabetic subjects (19 women, 11 men) aged 17-28 years. Diagnosis of dental caries was based on the DMF-T index (D= decay; M= miss; F= fill; T= teeth); in addition, a plaque control record (PCR) was obtained. A preponderance of female sex was found within the groups studied but such proportions did not differ when comparing diabetic and non-diabetic groups. Mean ages were 21.0 ± 2.2 and 19.5 ± 1.8 years, respectively for subjects without and with DM (p< 0.05). Education level was higher in the non-diabetic group as well as the DMF-T index (10.5 ± 5.8 vs. 6.7 ± 5.7, p< 0.01). Linear regression analysis (n= 114) showed significant associations of DMF-T with age, sucrose intake, daily frequency of tooth brushing, of dental floss use, PCR and of visits to the dentist. By ANOVA model with age as a covariate the non-diabetic condition (p= 0.047), sucrose index and PCR (r²= 0.820) were independently associated with the DMF-T. In the diabetic-specific model, with only the diabetic subjects included and sucrose index as a covariate, DM duration, fundus abnormality and PCR were significantly associated with the presence of caries (r²= 0.816). The sample of type 1 diabetic subjects suggest that they are less prone to caries than non-diabetics, despite having a higher frequency of meals, less tooth brushing and dental floss use. We speculate that DM duration may contribute to the occurrence of caries and restricted sucrose consumption to lower frequency of caries in diabetic subjects.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Glycemic control in adult type 1 diabetes patients from a brazilian country city: comparison between a multidisciplinary and a routine endocrinological approach(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2006-10-01) Mourão-júnior, Carlos A. [UNIFESP]; Sá, João Roberto de; Guedes, Olívia M. Silveira [UNIFESP]; Dib, Sergio Atala [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de FisiologiaOBJECTIVE: To evaluate the metabolic control of a cohort of adult type 1 diabetes mellitus (T1DM) patients assisted in a public Diabetes Center (DC) that follows the rules of a national diabetes society. METHODS: We compared for one year the metabolic control and the characteristics of 175 T1DM patients attended by a multidisciplinary team in a DC (test group) with 30 patients assisted only by endocrinologists at a public endocrinology outpatient center (control group). RESULTS: The test group presented a larger proportion of well-controlled patients (p= 0.002). The proportions (test x control group) were as follows: 51.4% x 16.7% in the subgroup with A1C < 7%; 21.7% x 36.7% in the subgroup with A1C between 7.1% and 8.0%; and 26.9% x 46.7% in the subgroup with A1C > 8%. Patients assisted in the DC presented a likelihood 4.38 times higher of reaching levels of A1C up to 7%. CONCLUSIONS: This study shows the effectiveness of a DC and emphasizes the importance of education, adherence and multidisciplinarity as cornerstones for the treatment, showing that in developing countries it is possible to treat T1DM with satisfactory results.
- ItemRestritoHeterogeneidade dos índices de sensibilidade à insulina na avaliação da resposta à metformina em indivíduos adultos jovens com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal de São Paulo, 2022-03-15) Oliveira, Luana Aparecida de Lima Ramaldes de [UNIFESP]; Dib, Sergio Atala [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3659437526996462; http://lattes.cnpq.br/9276812241083391Introdução: A prevalência de obesidade em indivíduos com diabetes tipo 1 (DM1) vêm aumentando nas últimas décadas, e assim, a resistência à insulina (RI). Porém, a RI e seu tratamento não são bem caracterizados, no DM1. Objetivo: Avaliar se o efeito da metformina na resistência à insulina de adultos jovens com DM1 difere de acordo com o índice de sensibilidade à insulina avaliado e ao IMC. Participantes e Métodos: estudo prospectivo de 35 indivíduos com DM1, 25,2 (4,44) anos (média/ SD), (51%) ♀, HbA1c 8,2% (0,54), IMC 27,4 kg / m² (4,15), insulina diária total 0,81 (0,2) U / kg / dia) e o uso de metformina (2g / dia) durante 26 semanas. Foram avaliados no estudo: IMC, tecido adiposo visceral (TAV), HbA1c, perfil lipídico, ácido úrico sérico, ferritina, PCR, Kitt, eGDR e SEARCH Is score. Os participantes foram divididos em peso normal (PN, n = 10), sobrepeso (SB, n = 12) e obesos (OB, n = 13). Resultados: Ao final do acompanhamento eGDR aumentou em todos os grupos (PN: 7,37 vs 8,16, p = 0,002; SB: 7,28 vs 8,24, p <0,001; OB: 6,33 vs 7,52 p <0,001), Kitt e SEARCH Is score melhoraram apenas no grupo OB (2,15 vs 3,14, p <0,001 e 5,26 vs 5,72, p = 0,007, respectivamente). A redução da HbA1c e do IMC foi maior no grupo OB (-0,62%, p = <000,1; -1,12 kg / m², p = 0,031, respectivamente) do que no grupo SB (-0,19%, p = 0,16; -0,41, p = 0,13) e Grupo PN (-0,24%, p = 0,20; +0,25 p = 0,37). O ácido úrico plasmático está associado a todos os índices de sensibilidade à insulina e triglicerídeos ao Kitt e eGDR. O escore SEARCH Is também está associado com ferritina, PCR e TAV, enquanto eGDR com história familiar de DM2 e HAS. Conclusão: o eGDR foi melhor que o escore de Kitt ou Search Is para mostrar o efeito da adição de metformina na sensibilidade à insulina em adultos jovens com DM1, apesar dos marcadores de IR séricos normais. O uso da metformina resultou em melhores resultados no IMC e no controle glicêmico nos indivíduos com DM1 obeso.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Introdução da sacarose no plano alimentar de portadores de diabetes mellitus tipo 1: sua influência no controle glicêmico(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2005-06-01) Costa, Paula Cristina A. da [UNIFESP]; Franco, Laercio Joel [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de São Paulo (USP)To evaluate the influence of sucrose intake in the glycemic control, ten adolescents with type 1 diabetes were followed during eight months. Initially, they received personalized orientation on diet, self monitoring blood glucose and insulin dose adjustment; after four months, all patients introduced sucrose in their afternoon meals, throught the method of carbohydrate counting. Total cholesterol and triglycerides levels were measured in the beginning and in the final of the study. Hemoglobin A1C levels were measured in the beginning, after four months without and after four months with intake of foods with sucrose. All patients showed adequate pubertal development and growth; two had overweight and the others were eutrophic. After four mounths of follow up, the frequency of self monitoring blood glucose was reduced (p< 0.001). Total cholesterol and triglycerides values were in the normal range and A1C values decreased during the observed period (p= 0.027). Conclusion: the consumption of foods with sucrose, using the technique of carbohydrate counting, did not affect the metabolic control of adolescents with type 1 diabetes.
- ItemSomente MetadadadosPoliformismos do gene do receptor da vitamina D no diabetes melito do tipo 1(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Mory, Denise Barretto [UNIFESP]; Dib, Sergio Atala [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A presença de receptores para a 1 25-dihidroxivitaminaD3 nas células do sistema imune e células beta pancreáticas, entre outros tecidos, tem ampliado os estudos sobre as ações desse hormônio. Esta é a única forma metabolicamente ativa da vitamina D e age através da ativação dos receptores nucleares da vitamina D. Polimorfismos do gene do receptor da vitamina D (RVD) vêm sendo estudados como marcadores de suscetibilidade genética para o Diabetes Melito tipo 1 (DM1) e para Doença Auto-imune da tiróide. Neste estudo, no primeiro artigo, avaliamos a frequência dos polimorfismos do RVD BsmI (rs154410) e FokI (rs10735810) e sua relação com a função residual das células beta pancreáticas em um grupo de indivíduos com DM1 brasileiros. Não observamos diferenças nas frequências do polimorfismo FokI entre os indivíduos com DM1 e grupo controle (C). No entanto, nos indivíduos com DM1 e homozigose ou heterozigose para esse polimorfismo observamos uma tendência à menor função residual da célula beta (5,8% vs. 14,3%, genótipos ff e Ff vs. FF, p=0,07), sem diferenças nas características clínicas e laboratoriais avaliadas. Em relação ao polimorfismo BsmI observamos maior frequência de homozigose e heterozigose no grupo C em relação ao DM1 (79,1% vs 66,1%, p= 0,006) e, os indivíduos com DM1 e esse polimorfismo apresentavam idade maior ao diagnóstico (bb e Bb 10,7±4,9 vs. BB 9,3±4,5 anos, p=0,061), sem diferenças na função residual da célula beta. No segundo artigo, analisamos o polimorfismo do RVD FokI nos indivíduos com DM1 e concomitância de Disfunção Tiroidiana (DT). Consideramos como DT hipotiroidismo ou hipertiroidismo. Observamos maior frequência desse polimorfismo nos indivíduos com DM1 e DT (ff e Ff 73,9% com DT vs. 52,7 % sem DT, p= 0,05). Nesses indivíduos observamos também maior frequência de DT no sexo feminino (72% com DT vs. 48,4% sem DT, p =0,02), maior positividade para o ATPO (80% com DT vs. 25% sem DT, p < 0,001) e para o anti-GAD (56% com DT vs. 30,3% sem DT, p= 0,01). Em resumo, nos indivíduos com DM1 na presença do polimorfismo do RVD FokI observamos uma tendência à menor função residual da célula beta pancreática e, na presença do polimorfismo BsmI observamos maior idade ao diagnóstico. Essas associações devem contribuir para a heterogeneidade dos resultados encontrada nos estudos que avaliam as relações da vitamina D com o DM1. Com respeito à associação do DM1 e DT, os dados clínicos e laboratoriais nos indivíduos desta amostra foram semelhantes aos já descritos na literatura. Entretanto, a maior frequência do polimorfismo do RVD FokI nos indivíduos com DM1 e DT colabora para a existência de uma possível sobreposição de mecanismos que envolvem a imunidade celular e que assim relacionam a vitamina D com a auto-imunidade presente nessas duas doenças.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Proposta de programa educativo com o uso do brinquedo terapêutico para crianças com diabetes mellitus(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) La Banca, Rebecca Ortiz [UNIFESP]; Borba, Regina Issuzu Hirooka de [UNIFESP]; Ribeiro, Circéa Amalia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2300731487624854; http://lattes.cnpq.br/2024656916005253; http://lattes.cnpq.br/9077298956442295; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Diabetes Mellitus é uma das doenças crônicas mais comuns na infância e uma das que mais exige adaptação nos âmbitos psicológico, social e físico da criança e sua família. O tratamento está pautado sobretudo na educação para o autocuidado, preconizada por Elliot P. Joslin. Apesar das diversas propostas de sistematização da educação em diabetes, estas ainda não possuem diretrizes que atendam a necessidade de aprendizado da faixa etária pediátrica e que sejam de fácil envolvimento e entendimento, como o brincar. O Brinquedo Terapêutico é um brincar estruturado para a criança aliviar a ansiedade gerada por experiências atípicas à sua idade, assim como para prepará-la para procedimentos e ainda entrevistar a criança sobre o significado de uma vivência. Este estudo, de abordagem qualitativa, teve como objetivos elaborar um programa educativo para crianças com diabetes, utilizando o brinquedo terapêutico como principal ferramenta de intervenção; executar o programa educativo para crianças com diabetes, utilizando o brinquedo terapêutico e verificar a aplicabilidade do programa educativo elaborado. O referencial teórico usado foi a teoria cognitivista de Jean Piaget e o referencial metodológico, o Estudo de Caso. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Os sujeitos foram duas crianças de 10 e 11 anos de idade, Chico Bento e Franjinha, um com 4 anos e outro com 6 meses de diagnóstico de diabetes, respectivamente, que faziam uso de insulinoterapia convencional. O caso foi definido como o próprio Programa Lúdico de Educação em Diabetes, intitulado PROLUDI, que foi utilizado para a coleta de dados. O programa criado possui quatro encontros, pautado nos sete comportamentos para o autocuidado preconizados pela American Association of Diabetes Educators. No primeiro encontro foram abordados os comportamentos “Vigiar as Taxas” e “Comer Saudavelmente” por meio do Brinquedo Terapêutico Instrucional - BTI, um quebra-cabeça sobre a técnica de monitorização da glicemia capilar, uma dinâmica lúdica com o prato saudável e um quiz de perguntas e respostas sobre alimentação saudável. No segundo encontro foram trabalhados os conteúdos relacionados com o comportamento “Tomar Medicamentos”, em que se abordaram os conteúdos básicos da insulinoterapia, por meio do BTI. No terceiro encontro utilizamos um jogo de “Aponte os órgãos”, um jogo da memória, e o BTI para falar sobre “Atividade Física Regular” e “Reduzir os riscos”. No quarto e último encontro, a estratégia lúdica escolhida foi um jogo de tabuleiro sobre o manejo da hipo e hiperglicemia e o uso do Brinquedo Terapêutico Dramático para se trabalhar os comportamentos “Resolver Problemas” e “Adaptar-se Saudavelmente”. A aplicação do programa lúdico mostrou ser de grande envolvimento e motivação para a criança com diabetes, promovendo a formação de novos esquemas mentais sobre os comportamentos para o autocuidado, e permitindo o vínculo com o profissional de saúde. O PROLUDI atende às recomendações das diretrizes em educação em diabetes e necessita de qualificação profissional para ser executado. Além disso, caracteriza-se como instrumento potencial para o levantamento de diagnósticos educacionais e intervenções com linguagem adequada para a faixa etária: o brincar
- ItemAcesso aberto (Open Access)Relação entre a variabilidade glicêmica e marcadores do estresse oxidativo em pacientes com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-11-30) Valente, Tatiana [UNIFESP]; Dib, Sergio Atala [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3659437526996462 ; http://lattes.cnpq.br/3164405688355370; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre variabilidade glicêmica e estresse oxidativo em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1). MÉTODOS: Em uma análise transversal, 76 pacientes com DM1 sem complicações crônicas clínicas e 22 indivíduos saudáveis foram estudados. O controle glicêmico global (CGG) foi avaliado pela média da hemoglobina glicada (HbA1c) dos últimos 3 anos. A variabilidade glicêmica de curto prazo (VGCP) foi obtida por meio do desvio padrão (DP) de um sistema contínuo de monitorização glicêmica (CGMS) ao longo de 3 dias consecutivos, e a variabilidade glicêmica de longo prazo (VGLP), pelo DP glicêmico dos últimos 3 meses, por meio do AccuChek 360® (Roche). Os biomarcadores de estresse oxidativo foram estimados a partir das taxas de excreção urinária, durante a noite de 8 horas, de 8-isoprostaglandina-F2α (8-iso-PGF2α), óxido nítrico plasmático (ON), substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e glutationa reduzida/oxidada eritrocitária (GSH/GSSG). Outros testes laboratoriais como ferritina, proteína C reactiva, perfil lipídico e albuminúria também foram avaliados. RESULTADOS: O ON foi significativamente maior no grupo de DM1 do que nos controles, mesmo depois de ajustado para idade e IMC. Não houve diferença significativa entre os grupos para a distribuição de gênero, perfil lipídico, ferritina, 8-iso-PGF-2α, TBARS e GSH/ GSSG. Em DM1, o ON se correlacionou com a média do último ano da HbA1c (8,7 ± 1,6% ou 71 ± 18 mmol) (rS = 0,278; p = 0,042) e com a VGLP (rS = 0,283; p = 0,036). GSH/GSSG se correlacionou inversamente com LDL-colesterol (rS = -0,417; p = 0,047) e triglicerídeos (rS = -0,521; p = 0,013). ON e TBARS se correlacionaram positivamente com albuminúria (rS = 0,267; p = 0,049) e (rS = 0,327; p = 0,015), respectivamente. CONCLUSÃO: O único marcador de estresse oxidativo correlacionado com a variabilidade glicêmica foi ON. TBARS, GSH/GSSG e 8-iso-PGF-2α urinário não mostraram correlação com a variabilidade glicêmica. GSH/GSSG foi correlacionado com o perfil lipídico, enquanto que o ON e TBARS, com a presença de albuminúria. Portanto, a inter-relação entre a variabilidade glicêmica e o estresse oxidativo no DM1 adulto jovem é heterogênea.