Navegando por Palavras-chave "Diabetes mellitus gestacional"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da microbiota intestinal e sua relação com o diabetes mellitus gestacional(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-08-31) Godoy, Ramon Vitor Cortez de [UNIFESP]; Daher, Silvia [UNIFESP]; Neves, Carla Taddei de Castro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2153017362476065; http://lattes.cnpq.br/5938358901097469; http://lattes.cnpq.br/2696457123234327; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) é a principal endocrinopatia da gestação, está associado a diversas complicações para mãe e para o feto. A microbiota intestinal materna participa de muitas funções no metabolismo, mas ainda não está estabelecido qual é o padrão de composição da microbiota de gestantes, e qual sua relação com o desenvolvimento do DMG. Objetivo: Avaliar e comparar o padrão da microbiota intestinal de gestantes saudáveis, gestantes com DMG e de não gestantes. Métodos: Este estudo transversal recrutou gestantes saudáveis e com DMG no terceiro trimestre gestacional e mulheres não gestantes. Foram avaliados os níveis séricos de fetuína-A e sCD14, e foram coletadas amostras de fezes para avaliação da microbiota intestinal. As concentrações séricas de fetuína-A e sCD14 foram mensuradas por ELISA, e as amostras de fezes foram avaliadas por sequenciamento de nova geração. Resultados: 80 participantes foram incluídas, sendo 18 não gestantes, 39 gestantes saudáveis e 23 gestantes com DMG. Comparando os grupos entre si observamos que os níveis séricos de fetuína-A foram mais altos no grupo de gestantes saudáveis, enquanto que as concentrações de sCD14 foram mais elevadas nas não gestantes. A análise da microbiota intestinal não apresentou diferenças significantes entre os grupos em relação a filos e gêneros, porém o grupo de gestantes com DMG apresentou maior riqueza e diversidade nos índices de alfa diversidade Conclusão: Este estudo mostra tendência a uma microbiota eubiótica no grupo de não gestantes, e aumento da diversidade microbiana nos grupos de gestantes saudáveis e com DMG, que apresentaram uma composição semelhante através da análise realizada.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação quantitativa e qualitativa de monócitos em pacientes com diabetes mellitus gestacional(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-10-26) Angelo, Ana Geisa Santos de [UNIFESP]; Daher, Silvia [UNIFESP]; Neves, Carla Taddei de Castro; http://lattes.cnpq.br/2153017362476065; http://lattes.cnpq.br/5938358901097469; http://lattes.cnpq.br/2950551810923855; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: Immunological changes leading to a predominantly inflammatory profile seem to be involved in the pathophysiology of Gestational Diabetes Mellitus (GDM). The role of monocytes and their mediators in this process remains unclear. Objective: The aim of this study was to evaluate the profile of peripheral blood monocytes of patients with GDM and compare it with the observed in healthy pregnant and nonpregnant women. We quantified and evaluated the expression of TLR-4, chemokine CCR2 and cytokines (TNF-A, IL-6 and IL-10) in circulating monocytes of pregnant women with and without DMG and healthy nonpregnant women. Methods: This was a cross-sectional analytical study. Patients were enrolled in the 3 rd trimester of pregnancy, healthy and with GDM, and a group of healthy non-pregnant women. Peripheral blood was collected for quantitative evaluation of total monocytes and their subclasses, and also to characterize their spontaneous and post-stimulation by lipopolysaccharide (LPS) expression of TLR-4, CCR2 and cytokines. All participants underwent oral glucose tolerance test with 75g (TTOG) by the 20th week of gestation, and the diagnosis of GDM was established according to the IADPSG criteria. The percentages of total (CD14+ ), classic (CD14+CD16- ), intermediate (CD14+CD16+ ) and non-classical (CD14+CD16++) monocytes were assessed by flow cytometry. The same technique was used to evaluate the spontaneous and post-stimulation by LPS expression of TLR-4, CCR2, TNF-A + , IL-6 + and IL-10+ in all subclasses. Student t tests, One-Way ANOVA, Kruskal-Wallis, χ2, Pearson's correlation were used for statistical analysis. The level of significance was set at p<0.05. Results: Thirty-eight patients in the third trimester of pregnancy, 20 healthy and 18 patients with GDM, in addition to 18 non-pregnant women of reproductive age were included. The control xviii and DMG groups presented lower number of total CD14+ monocytes when compared to the non-pregnant group, both spontaneous (6,30 +/- 2,37 x 6,67 +/- 1,81 X 11,95 +/- 4,07, respectively, p <0,0001 - One-way ANOVA test) and after stimulation with LPS (Med: 5,37 x 5,24 x 9,74, Iq: 4,33 - 6,29 x 3,88 - 7,15 x 6,38 - 11,78 respectively, p=0,0005 - Kruskal-Wallis test). We did not observe statistically significant difference between the study groups when we analyzed the subsets of monocytes (classic, intermediate and nonclassical) in both situations: spontaneous production or stimulation with LPS. We observed lower expression of TLR-4 by classic monocytes of DMG patients, in comparison to the control and nonpregnant groups (Med: 39,40 x 71,65 x 63,30, Iq: 11,33 - 69,83 x 61,80 - 76,78 x 21,50 - 74,23 respectively, p=0,01 - Kruskal-Wallis test). The same occurred in the intermediate monocytes (Med: 84,25 x 100,00 x 100,00, Iq: 56,10 - 100,00 x 87,00 - 100,00 x 87,50 - 100,00 respectively, p = 0,04 - Kruskal-Wallis test) and, although it was not statistically significant in nonclassical monocytes, we also observed a tendency to lower expression of TLR-4 in the diabetic group (Med: 88,70 x 100,00 x 100,00, Iq: 55,55 - 100,00 x 88,03 - 100,00 x 86,10 - 100,00 respectively, p = 0,08 - KruskalWallis test). We also identified lower levels of sCD14 + in the control group when compared to DMG and non - pregnant groups (Med: 225,50 x 779,20 x 1383,00, Iq: 152,90 - 274,90 x 229,80 - 1623, 00 x 836,70 - 1658,00, respectively, p <0,0001 - Kruskal-Wallis test). As expected, we detected altered laboratory parameters in diabetic pregnant women (glycated hemoglobin: 5,72 +/- 0,33 x 5,32 +/- 0,41 x 5,33 +/- 0,31, respectively, p <0 , 0001 - One-way ANOVA test; fasting glycemia 89,60 +/- 5,55 x 81,52 +/- 8,64, p = 0,001 - Student's t-test). There was no correlation between percentages of CD14 + cells and levels of glycated hemoglobin and fasting glycemia. Conclusion: Patients with DMG had xix lower percentage of monocytes that spontaneously expressed TLR-4. Pregnant women with and without DMG had a lower percentage of total monocytes (CD14+ ) and of monocytes expressing IL-10+ than non-pregnant women.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização de células natural killer periféricas em pacientes com diabetes mellitus gestacional(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-10-26) Borges, Camila de Moraes [UNIFESP]; Daher, Silvia [UNIFESP]; Mattar, Rosiane [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1993353561775961; http://lattes.cnpq.br/5938358901097469; http://lattes.cnpq.br/0152503888051765; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A fisiopatologia do Diabetes mellitus gestacional (DMG) é complexa envolvendo a participação de diversas células e mediadores imunes. Objetivo: Analisar o perfil de células Natural killers (NK) presentes no sangue periférico de gestantes com DMG. Métodos: Este foi um estudo do tipo caso-controle, que incluiu 39 pacientes normoglicêmicas (controles) e 36 com DMG cursando o 3º trimestre da gestação. As células NK CD56+16+ e suas subpopulações foram quantificadas e caracterizadas por citometria de fluxo e, após sorting foram analisadas a expressão de citocinas e quimiocinas por Multiplex. Avaliamos também a glicemia de jejum, insulina, e hemoglobina glicada. Resultados: Identificamos, correlação positiva entre a porcentagem de células NK CD16+CD56bright e os níveis séricos de IL-10 no grupo controle e entre esta subpopulação e as concentrações de TGF-B nas DMG. Quando comparamos as gestantes com sobrepeso entre si observamos que as diabéticas apresentavam maior porcentagem de células NK CD16+CD56dim e também correlação positiva entre a porcentagem de células NK CD16+CD56bright e os níveis séricos de TGF-B. Não observamos outras diferenças significantes entre os grupos. Conclusão: Neste estudo foi observado alteração no perfil de células NK e na secreção de citocinas em pacientes com sobrepeso e DMG, sugerindo que estes desequilíbrios acontecem quando estas duas condições clínicas estão associadas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização funcional da membrana amniótica de gestantes com diabetes mellitus gestacional(Universidade Federal de São Paulo, 2021-09-20) De Luccia, Thiago Paes de Barros [UNIFESP]; Daher, Silvia [UNIFESP]; Mattar, Rosiane [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1993353561775961; http://lattes.cnpq.br/5938358901097469; http://lattes.cnpq.br/9039832164815429Objetivo: Avaliar o perfil celular e funcional da membrana amniótica de gestantes com diabetes mellitus gestacional (DMG) e normoglicêmicas, com o intuito de relacionar eventuais alterações de padrão da doença. Casuística e Métodos: Foram selecionadas 20 gestantes com DMG e 38 normoglicêmicas Controles (CTL) submetidas à cesárea eletiva. Foram coletadas amostras de sangue materno (SM) e do cordão umbilical (SF) para dosagem de citocinas, quimiocinas e adipocinas. As membranas amnióticas foram dissecadas, parte deste material foi congelado para estudo de expressão gênica, e o restante foi cultivado para avaliação de mediadores, análise de permeabilidade e análise por imunofluorescência. Resultados: Foram identificadas maiores concentração de IL-10 e leptina em SF do grupo DMG. Não foram observadas correlações entre os mediadores determinados nos diferentes compartimentos. Foram detectados níveis mais elevados de IL-6 em sobrenadante de cultura de membrana (CM) sem estímulo de gestantes com DMG. Na análise por imunofluorescência, observamos que em DMG, a expressão de TNF-A e de IL-17 foi mais intensa antes da cultura, do que nas CTL. As marcações de IL-10 e IL-17 também foram mais intensas na estimulação por LPS em amostras de DMG. A distribuição de TLR4 nas membranas com DMG foi mais heterogênea do que nas de CTL, mas não houve diferença de intensidade de fluorescência entre os grupos. Houve menor expressão de Claudina-4 em DMG antes da cultura. A membrana amniótica das gestantes DMG foi mais permeável à fluoresceína do que as de CTL. Conclusão: A membrana amniótica de gestantes com DMG apresentou perfil discretamente inflamatório e mais permeável comparado as das CTL. Não foi observada correlação entre os níveis de mediadores detectados nos três compartimentos (SM, SF e CM)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Células T reguladoras e o diabetes mellitus gestacional(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017) Lobo, Thalita Frutuoso [UNIFESP]; Daher, Silvia [UNIFESP]; Mattar, Rosiane [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1993353561775961; http://lattes.cnpq.br/5938358901097469; http://lattes.cnpq.br/3030309188937712; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Caracterizar o perfil de células T reguladoras (Treg) circulantes de gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), independente ou não de categorias de índice de massa corpórea (IMC), correlacionando com parâmetros laboratoriais. Métodos: Incluímos gestantes sem (controles) e com DMG durante o 3º trimestre. Avaliamos linfócitos TCD4+, Treg e subpopulações por citometria de fluxo e a expressão de citocinas e quimiocinas pós sorting por Multiplex. Avaliamos também glicemia de jejum, insulina, e hemoglobina glicada. Resultados: Incluímos 41 controles e 36 com DMG. Não encontramos correlação entre as porcentagens de células Treg e glicemia de jejum ou hemoglobina glicada, mas observamos correlação positiva entre estas células e os níveis de insulina em controles e, entre os níveis de insulina e células TCD4+CD25bright nas DMG. Resultado que se repetiu quando avaliamos apenas gestantes com sobrepeso. Não observamos diferenças significantes quanto à porcentagem de Treg e quanto à expressão dos mediadores quando comparamos os grupos. No grupo DMG, identificamos correlação positiva entre as células TCD4+CD25+FOXP3high e os níveis de TNF-A. Analisando os grupos de acordo com o IMC observamos que entre as gestantes com sobrepeso as diabéticas apresentaram menor porcentagem de TCD4+CD25bright e TCD4+CD25+FOXP3high e, maior produção de TNF-A por células Treg comparadas as controles. Conclusões: O DMG é uma condição em que ocorre alteração no perfil de células Treg, em especial quando associado ao sobrepeso. Observamos diminuição da porcentagem de células Treg circulantes com perfil supressor associado a maior produção da citocina inflamatória TNF-A. Encontramos correlação entre níveis de insulina e certos subtipos de células Treg.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Orientação nutricional através da mídia digital para controle glicêmico de mulheres com Diabetes Mellitus Gestacional(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-13) Valença, Marlene Carvalho Teixeira [UNIFESP]; Traina, Evelyn [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7969829121564214; http://lattes.cnpq.br/6093614239154278Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) acomete cerca de 18% das gestações. O tratamento do DMG se baseia em dieta adequada, prática de atividades físicas e terapia farmacológica, quando necessária. A orientação e adesão à dieta são pontos fundamentais no manejo de doença e estratégias que otimizem esse cuidado podem ter papel fundamental na assistência à essa população. Objetivos: Comparar a efetividade da orientação nutricional ambulatorial complementada por mídia digital com a orientação nutricional ambulatorial em gestantes com DMG. Pacientes e métodos: ensaio clínico randomizado, cegado para paciente, realizado no ambulatório de diabetes e gravidez da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP entre fevereiro de 2021 e janeiro de 2023. Incluídas gestantes com DMG randomizadas através de sorteio em dois grupos: grupo controle (GC): recebeu orientação e seguimento nutricional ambulatorial; grupo intervenção (GI): além das orientações ambulatoriais recebeu também lembretes por WhatsApp. Foram avaliados: controle glicêmico, necessidade de terapia farmacológica e consumo alimentar (calorias, carboidratos, lipídios, proteínas e fibras) através da realização de recordatório alimentar de 24h (R24h). As análises estatísticas foram calculadas no programa SPSS 22.0. Para as variáveis numéricas foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para as categóricas o teste exato de Fisher ou Qui-quadrado. O nível de significância adotado foi p≤0.05. Resultados: foram incluídas 86 mulheres, sendo 5 excluídas por não completarem o seguimento. Trinta e quatro foram randomizadas para o GC e 47 para o GI. Os grupos foram homogêneos quanto às características clínicas e sociodemográficas. As pacientes foram seguidas por um período de 4 a 8 semanas. A porcentagem de mulheres que atingiu controle glicêmico adequado foi maior no GI na terceira, quarta, quinta, sexta e sétima semanas de seguimento. Não houve diferença quanto à necessidade de tratamento medicamentoso. Foram realizados 188 R24 no GC e 290 no GI. Houve aumento no consumo de lipídios no GI ao longo do seguimento, com diferença estatisticamente significante em relação ao GC (p<0.001). Conclusões: não houve diferença na necessidade de insulina, mas o controle glicêmico foi melhor no GI em determinadas semanas. Houve aumento do consumo de lipídios em ambos os grupos, mais pronunciado no GI.