Navegando por Palavras-chave "Desenvolvimento da linguagem"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização de respostas de pais com queixas quanto ao desenvolvimento de crianças: Language Use Inventory(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Campião, Alice Silvestre [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Osborn, Ellen [UNIFESP]; Brocchi, Beatriz Servilha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/4984267346604717; http://lattes.cnpq.br/6129129228418285; http://lattes.cnpq.br/6995512815765070Introdução: A linguagem é uma das mais complexas habilidades humanas. O seu desenvolvimento pode ser estudado em diferentes aspectos de organização e sequência de comportamentos de recepção e expressão. A pragmática da linguagem refere-se a habilidades, com grande papel neste desenvolvimento, voltadas à comunicação em sua função social por meio de comportamentos gestuais, vocais e verbais. Desvios no desenvolvimento de habilidades pragmáticas podem alertar possíveis alterações futuras de outros aspectos de linguagem e de habilidades de inserção social. Um dos recursos para avaliar aspectos pragmáticos da linguagem é o Language Use Inventory, um questionário para pais de crianças entre 18 e 47 meses. Objetivos: Verificar as características das respostas fornecidas pelos pais, nas diferentes áreas do Language Use Inventory (LUI/PB), em crianças com relato de suspeita, ou com diagnóstico de alteração no desenvolvimento. Método: realiza-se, então, uma pesquisa de corte transversal e descritivo. Os participantes foram selecionados a partir de um banco de dados de crianças que participaram da 1ª etapa do estudo de adaptação e validação do questionário Language Use Inventory para o Português Brasileiro no período de junho de 2020 a abril de 2021, num total de 75 registros, com amostra final de 52 indivíduos, entre 18 e 47 meses (29 meninos e 23 meninas). Considerou-se todas as 182 questões do LUIPB e constituiu-se dois grupos - com queixa (GQ) e sem queixa (GS) - a partir de respostas às questões relativas à saúde da criança. Analisou-se comparativamente as pontuações de cada parte e no total do LUI, relativamente às variáveis sexo e idade. Para os comparativos entre grupos e intra grupo masculino de Queixa (sem Queixa x Com Queixa) quanto às variáveis de interesse, foram aplicados teste não paramétrico de Mann-Whitney. Resultado: Houve diferença estatística entre os grupos com e sem queixa na parte 1, 2 e no total. Por características de distribuição da amostra não foi possível análise estatística entre GQ e GS com as variáveis de sexo e idade. Conclusão: Crianças cujos pais tinham queixas quanto ao seu desenvolvimento obtiveram escores estatisticamente mais baixo do que aquelas crianças sem queixa nos aspectos de palavras e frases e total do LUI. Houve diferenças nas médias do uso de gestos conforme a faixa etária, porém sem significância estatística. Os resultados sugerem a importância da continuidade de pesquisas com o LUI para o acompanhamento de crianças com queixa de desenvolvimento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização do desempenho de escolares com e sem dificuldades de leitura em tarefas de decodificação leitora(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2013-01-01) Nepomuceno, Pablo Felicio [UNIFESP]; Ávila, Clara Regina Brandão de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To characterize the performance of students with and without reading difficulties in reading decoding tasks to investigate parameters that can facilitate reading assessment. METHODS: Forty-eight school children, from 7 to 10 years old, who attended 2nd to 4th of Elementary Schoolgrades were studied. Based on their teacher's information, the children were divided into two groups: without reading difficulty (WRDG) and with reading difficulty (RDG). Thirty-six linguistic items were selected (words and pseudowords) and presented whole or segmented (letters and syllables) to assess the children's reading. The data were compared and statistically analyzed by Mann-Whitney and Friedman Tests. The hits, as well as sensitivity and specificity, were calculated. RESULTS: WRDG had a better performance than RDG in all the tasks except whole pseudowords recognition. WRDG performed similarly in all the tasks. The RDG had more difficulty in reading pseudowords, particularly when presented syllable-by-syllable and letter-by-letter. Thirty-two point five proved to be a sensitive turning point: most of the children who decoded and read at least 32 items had been considered adequate by their teachers whereas most of those who did not had been classified by their teachers as having academic difficulty. CONCLUSION: The WRDG performance in decoding reading was homogeneous and better than that of the RDG. The RDG performed worse on reading segmented items, particulary on pseudowords.
- ItemSomente MetadadadosCrianças pré-termo e de baixo peso: estudo de aspectos auditivos e linguísticos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1994) Bassetto, Monica Cristina Andrade [UNIFESP]; Chiari, Brasilia Maria [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosDesenvolvimento da linguagem de crianças nascidas pré-termo com peso abaixo de 2000g na primeira infância(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Isotani, Selma Mie [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]Objetivo: Analisar 0 desenvolvimento da Linguagem, nos aspectos de emissão e recepção, de crianças nascidas pré-termo e de baixo peso nos três primeiros anos de vida, acompanhadas desde 0 nascimento. Método: A amostra foi constituída por dois grupos com idades entre 5 e 36 meses: 1) Alto Risco biológico (AR) para alteração do desenvolvimento da Linguagem, composto por 84 protocolos de crianças de ambos os sexos, nascidas pré-termo e de peso inferior a 2000 gramas, atendidas no Programa de Acompanhamento Multidisciplinar de Prematuros na Casa do Prematuro - UNIFESP. 2) Baixo Risco biológico (BR), composto par 57 crianças de pré-escola, sem queixas quanto ao desenvolvimento, nascidas a termo. 0 instrumento utilizado para avaliação da Linguagem foi 0 PLS-3 - Preschool Language Scale 3. A análise dos resultados foi realizada em duas etapas. Na primeira, foram considerados os resultados obtidos na comparação entre os grupos AR e BR, referentes ao desempenho e a realização dos comportamentos do PLS-3 esperados para a faixa etária estudada; e na segunda, 0 desempenho do grupo AR, em relação as condições de nascimento e circunstanciais. Resultados: 0 grupo BR obteve escore padrão estatisticamente maior do que 0 grupo AR. Houve correlação positiva entre pontuação bruta obtida pelos grupos e idade cronológica e corrigida. Quando comparados os grupos par faixa etária, houve diferença estatisticamente significante com melhor desempenho pelo grupo BR, considerando-se o escore bruto na faixa etaria de 24 a 36 meses, e considerando-se 0 escore padrão na primeira (4 a 12 meses) e terceira (24 a 36 meses) faixas etárias, tanto na recepção quanta na expressão da linguagem e consequentemente no teste total. Ao se considerar a correção da idade, houve diferença de desempenhos na pontuação bruta, na expressão da linguagem na primeira faixa etária, com melhor desempenho do grupo AR, e na terceira faixa etária, com melhor desempenho do grupo BR. Ao se considerar 0 desempenho em cada um dos comportamentos do PLS-3, foi observada diferença na freqüência daqueles relacionados as áreas de estrutura e habilidades de integração de pensamento, na recepção e das áreas de precursores da linguagem, semântica e estrutura, na expressão da linguagem na terceira faixa etária, mesmo com a correção da idade do grupo AR, sendo melhor 0 desempenho do grupo BR. Houve associação positiva entre desempenho em escore padrão do grupo AR e 0 resultado da avaliação do desenvolvimento pelo Denver II, tanto em recepção como em expressão e no teste total do PLS-3. As variáveis de maior relevância no desempenho de linguagem foram, escolaridade materna, nível s6cio econômico e resultado da avaliação de desenvolvimento pelo Denver II. Conclusões: 0 desenvolvimento de linguagem de crianças nascidas pré-termo com peso inferior a 2000g, acompanhadas em Programa Multidisciplinar, difere do de crianças nascidas a termo principalmente no terceiro ano de vida, considerando-se a idade cronológica. A diferença entre os grupos mantém-se somente no nível de expressão, no terceiro ano de vida, ao se considerar a idade corrigida..
- ItemEmbargoO desenvolvimento de linguagem: conhecimento dos professores acerca das práticas pedagógicas no contexto da educação infantil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-28) Santos, Jessica Blanca [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; Cruz-Santos, Anabela; https://lattes.cnpq.br/4140547211703368; http://lattes.cnpq.br/5438472812234098; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Para os professores que atuam na educação infantil, é imprescindível ter conhecimento sobre aspectos relacionados ao desenvolvimento típico da linguagem e suas possíveis alterações, pois seus alunos se encontram em um período determinante na evolução destas competências e o modo como essa etapa do processo é conduzida impactará significativamente nas próximas fases do desenvolvimento escolar. A presente pesquisa buscou analisar os conhecimentos de professores acerca das práticas pedagógicas relacionadas ao processo de desenvolvimento da linguagem no contexto da educação infantil. Nesse sentido, procurou-se identificar o perfil de formação dos professores participantes; analisar o perfil identificado e os aspectos referentes ao processo de aquisição e de desenvolvimento da linguagem apresentados nas concepções destes professores; e por fim, analisar elementos relacionados à atuação pedagógica no contexto da educação infantil que favoreçam o processo de desenvolvimento da linguagem. A pesquisa enquadra-se num estudo de natureza quantitativa. Participaram deste estudo 86 professores de educação infantil que atuam na rede pública do município de Santos/SP. Para realizar a coleta de dados, foi elaborado um questionário, que teve a sua construção fundamentada na literatura nacional e internacional. Entre os participantes, 34,9% afirmaram ter realizado outra graduação além da Pedagogia; 91,9% realizaram algum curso de especialização; e 75,6% indicaram não ter realizado nenhum curso específico na área de linguagem infantil. Foi possível ainda identificar que 100% da amostra do presente estudo considerava importante, na formação inicial do pedagogo, serem abordados temas referentes à aquisição e ao desenvolvimento da linguagem infantil; contudo, somente 52,3% sinalizaram que acreditavam que os conteúdos relacionados à temática foram abordados de forma adequada durante a sua graduação. Os resultados dessa pesquisa indicam que há uma carência na abordagem de conteúdos relacionados ao desenvolvimento da linguagem na formação dos professores que atuam na educação infantil, segundo a concepção desses profissionais; entretanto, os professores participantes reconheceram a importância de possuir conhecimentos relacionados ao assunto para atuar na educação infantil. Quando o professor de educação infantil compreende o papel essencial que exerce no desenvolvimento de seus alunos, em especial nos aspectos relacionados à linguagem, o planejamento e a execução de suas práticas pedagógicas, possivelmente, resultarão em mediações mais adequadas e eficientes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estilos de linguagem como facilitadores da memória(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Moraes, Zilca Rossetto de [UNIFESP]; Chiari, Brasília Maria [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/3118172851522969; http://lattes.cnpq.br/5705589922698487A diversidade entre o discurso instrucional e os atraentes recursos tecnoiogicos, atualmente a disposicao da crianca, priorizam a busca de estrategia discursivas que facilitem a pratica escolar. Esta realidade leva-nos observar linguagem na sua funcao pragmatica, como veiculo da informacao e interacao escolar. Para investigar esta questao, realizei uma pesquisa, cujo objetivo verificar a funcionalidade da memoria de trabalho no papel de mediadora entre estilos linguisticos e aprendizagem escolar. A amostra analisada foi retirada do reconto da historia 0 urubu e as pombas, a partir de quatro tecnica linguisticas diferentes. Para a comprovacao dos dados foi utilizado o Modelo d Gramatica de Historia, de MANDLER & JOHNSON (l977) e o Modelo d EfiCiência na Transmissao do Significado, de LABOV (l972). A analise do resultados permitiu inferir que, em criancas de terceira serie do Primeiro Grau que saibam ler, o estilo linguistica que mais favorece a memorizacao e a leitura oral e o reconto, ambos pela crianca. O segundo estilo e a leitura silenciosa reconto, tambem pela propria crianca. O estilo linguistica que menos favorece memorizacao e a leitura oral, realizada pelo entrevistador e o reconto pela crianca. Alem disso, os resultados revelaram, de acordo com varios autores consultados, que os testes de memoria, atraves da leitura de historias, fornecem melhores resultados do que atraves de testes de digitos e de relacao de palavras. Portanto, o reconto de historia e um forte indicador da expressao da linguagem, podendo significar tambem uma fonte promissora de recursos para novas pesquisas
- ItemSomente MetadadadosO fonoaudiólogo e a educação: algumas considerações sobre a socialidade da linguagem(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1986) Guedes, Zelita Caldeira Ferreira [UNIFESP]; Mangabeira-Albernaz, Pedro Luiz [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Hiperléxicos com transtorno de Asperger : caracterização da leitura e escrita de textos e palavras(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Silva, Renata Cristina Dias da [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Chiari, Brasília Maria [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3118172851522969 ; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926 ; http://lattes.cnpq.br/6769000901573601Objetivo: Verificar as habilidades de leitura, escrita e consciência fonológica de sujeitos com diagnóstico de Transtorno de Asperger que tenham apresentado histórico de Hiperlexia e investigar possíveis correlações com a idade, nível de inteligência e tempo de escolaridade. Métodos: A amostra foi composta por 16 sujeitos, do sexo masculino com linguagem verbal e idade média de 15.4, cujos pais autorizaram a participação no estudo e relataram que os mesmos haviam começado a ler precocemente sem ensino formal prévio e com pouca compreensão. Todos os sujeitos eram escolarizados, não apresentavam limitações sensoriais e foram encaminhados com diagnóstico de Transtorno de Asperger para as Disciplinas de Distúrbios da Comunicação Humana e de Distúrbios da Audição da UNIFESP-EPM, já tendo sido avaliados o nível intelectual. A testagem foi composta por uma Prova de Leitura em Voz Alta, Avaliação da Velocidade de Leitura, Recontagem de Texto, Prova de Consciência Fonológica, Ditado e Escrita Semi-Dirigida de Textos.Todos os procedimentos foram filmados e gravados, sendo aplicados em duas sessões individuais. Na leitura, foram examinadas as habilidades de exatidão, velocidade e compreensão; na consciência fonológica averiguaram-se habilidades de síntese silábica e fonêmica, rima, aliteração, análise silábica e fonêmica, manipulação silábica e fonêmica, transposição silábica e fonêmica e na escrita avaliou-se a exatidão e a construção semidirigida de textos com base em seqüências de figuras. Resultados: Os sujeitos tiveram alto índice de acertos na exatidão de leitura e escrita, apresentaram grande variação quanto à velocidade e compreensão de leitura, estando deficitárias na maioria dos casos. Na consciência fonológica, de modo geral, tiveram desempenhos abaixo do esperado para a idade, com mais dificuldades nas tarefas fonêmicas. Na escrita de textos houve variações de 5 à 25 nodos. Houve correlação entre o nível intelectual e todas habilidades de leitura, entre a exatidão de leitura e a exatidão de escrita, entre a velocidade de leitura e a compreensão dos textos, entre a consciência fonológica e a construção dos textos, e desta última com a ordenação das figuras. Conclusões: Nestes indivíduos não foi observado um padrão uniforme de habilidades.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Porcentagem de Consoantes Corretas (PCC) em crianças com e sem deficiência auditiva(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011-01-01) Zanichelli, Larissa [UNIFESP]; Gil, Daniela [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To compare the Percentage of Consonants Correct (PCC) index of children with and without hearing loss, and to verify whether the time using hearing aids, the time in therapy, and the time spent until hearing loss was diagnosed influence the performance of deaf children. METHODS: Participants were 30 children, 15 with hearing impairment and 15 with normal hearing, paired by gender and age. The PCC index was calculated in three different tasks: picture naming, imitation and spontaneous speech. The phonology tasks of the ABFW - Teste de Linguagem Infantil were used in the evaluation. RESULTS: Differences were found between groups in all tasks, and normally hearing children had better results. PCC indexes presented by children with hearing loss characterized a moderately severe phonological disorder. Children enrolled in therapy for a longer period had better PCC indexes, and the longer they had been using hearing aids, the better their performances on the imitation task. CONCLUSION: Children with hearing loss have lower PCC indexes when compared to normally hearing children. The average performance and imitation are influenced by time in therapy and time using hearing aids.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Relação entre a expansão do vocabulário e o desempenho na prova de rimas(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Loureiro, Juliana Amoroso [UNIFESP]; Puglisi, Marina Leite [UNIFESP]; Silva, Nathane Sanches Marques; http://lattes.cnpq.br/2212499137978691; http://lattes.cnpq.br/8567228391940194; http://lattes.cnpq.br/2687659977054584Introdução: A consciência fonológica tem sido alvo de muitos estudos por conta de sua influência no desenvolvimento da linguagem de pré-escolares e, futuramente, no aprendizado da leitura e da escrita. A literatura aponta que o aumento do vocabulário de palavras fonologicamente parecidas funciona com um gatilho para o desenvolvimento da consciência silábica, e que esta, em conjunto com habilidades de memória fonológica de curto prazo, medeiam a identificação de rimas. Objetivo: Explorar relações específicas entre o aumento do vocabulário expressivo e o desempenho na prova de rimas em crianças pré-escolares. Método: Esta pesquisa está vinculada a um projeto mais abrangente, do qual participaram 222 alunos de escolas da rede pública de São Paulo, com idades entre 4 e 6 anos. Analisamos o desempenho destas crianças em duas tarefas: o subteste de rima da Prova de Consciência Fonológica para Crianças na Idade Pré-escolar (CF-Pré) e a Prova de Vocabulário Expressivo ABFW (Befi-Lopes, 2000) em sua versão reduzida (Volpe e Puglisi, em prep.). Foram utilizadas análises de correlação e regressão. Resultados: Foi observado que o vocabulário expressivo contribui com apenas uma pequena variância para predizer o desempenho na prova de rima, e também, que o distrator semântico foi a resposta mais utilizada pelas crianças, e o distrator fonológico a menos utilizada. Conclusões: Nem o vocabulário nem a consciência silábica representam, sozinhos, excelentes preditores para o desempenho na prova de rimas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sensibilidade e especificidade do questionário “Language Use Inventory para o português brasileiro” (LUI-PB) no transtorno do espectro autista(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-18) Salvato , Carolina de Campos [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/2465568273406624OBJETIVO: Analisar o questionário “Language Use Inventory” - LUI PB pelas respostas de pais de crianças com TEA em comparação às de crianças sem queixa de desenvolvimento e em possíveis associações com instrumento padronizado para diagnóstico desta condição clínica. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal prospectivo, comparativo de grupos, sendo Grupo Controle (GC) de 248 crianças típicas e Grupo TEA (GTEA) de 38 crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para caracterização da amostra de ambos os grupos, foram analisados dados de gênero, idade e escolaridade materna. Para explorar o LUI-PB, aplicou-se às famílias o próprio questionário, comparando os resultados entre os grupos GC e GTEA. Posteriormente, no GTEA, associou-se o LUI-PB e a avaliação clínica pelo instrumento PROTEA-R, sendo este o instrumento escolhido como referencial para tal grupo. RESULTADOS: Houve diferença estatística entre os grupos para o LUI-PB, quanto ao uso de palavras e frases (Parte 2, Parte 3 e Total), apresentando menor pontuação no desenvolvimento de aspectos pragmáticos no GTEA. Além disso, foi possível verificar que o LUI-PB apresentou validade discriminante, com sensibilidade e especificidade, entre o conjunto de crianças do grupo GC e do GTEA quanto ao uso de palavras e frases (Parte 2, Parte 3 e Total). O mesmo não ocorreu quanto ao uso de gestos (Parte 1). Na análise de respostas ao LUI PB do GTEA e habilidades medidas pelo PROTEA-R, identificou-se associação estatística entre o uso de palavras e frases e as áreas de comportamentos sociocomunicativos, qualidade da brincadeira e entre LUI-PB no uso de gestos e o PROTEA-R nos movimentos repetitivos e estereotipados. CONCLUSÃO: O questionário LUI-PB evidenciou validade discriminante, com sensibilidade e especificidade, na pontuação total e nas partes relativas ao uso funcional de palavras e frases, em crianças de 18 a 47 meses com TEA quando comparadas a um conjunto de crianças em desenvolvimento típico. Não mostrou tal validade quanto ao uso de gestos na população estudada. Além disso, o questionário LUI-PB associou-se às habilidades mensuradas pelo PROTEA-R quanto às subescalas de comportamentos sociocomunicativos, qualidade da brincadeira e movimentos repetitivos e estereotipados.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Use of nouns and verbs in the oral narrative of individuals with hearing impairment and normal hearing between 5 and 11 years of age(Associação Paulista de Medicina - APM, 2013-01-01) Amemiya, Erica Endo; Goulart, Barbara Niegia Garcia; Chiari, Brasilia Maria [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Federal do Rio Grande do Sul Social Psychology DepartmentCONTEXT AND OBJECTIVE:Nouns and verbs indicate actions in oral communication. However, hearing impairment can compromise the acquisition of oral language to such an extent that appropriate use of these can be challenging. The objective of this study was to compare the use of nouns and verbs in the oral narrative of hearing-impaired and hearing children.DESIGN AND SETTING:Analytical cross-sectional study at the Department of Speech-Language and Hearing Sciences, Universidade Federal de São Paulo.METHODS:Twenty-one children with moderate to profound bilateral neurosensory hearing impairment and twenty-one with normal hearing (controls) were matched according to sex, school year and school type. A board showing pictures was presented to each child, to elicit a narrative and measure their performance in producing nouns and verbs.RESULTS:Twenty-two (52.4%) of the subjects were males. The mean age was 8 years (standard deviation, SD = 1.5). Comparing averages between the groups of boys and girls, we did not find any significant difference in their use of nouns, but among verbs, there was a significant difference regarding use of the imperative (P = 0.041): more frequent among boys (mean = 2.91). There was no significant difference in the use of nouns and verbs between deaf children and hearers, in relation to school type. Regarding use of the indicative, there was a nearly significant trend (P = 0.058).CONCLUSION:Among oralized hearing-impaired children who underwent speech therapy, their performance regarding verbs and noun use was similar to that of their hearing counterparts.