Navegando por Palavras-chave "Cotidiano"
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- ItemEmbargoA tecnologia assistiva no cotidiano de pessoas com hipofosfatemia ligada ao x (xlh)(Universidade Federal de São Paulo, 2025-01-09) Szram, Maryana Helen [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; Vasques, Vanessa Giovana [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3095525553182069; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; https://lattes.cnpq.br/8677035129318646; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A hipofosfatemia ligada ao X (XLH) é uma condição genética rara que afeta a saúde física e social de indivíduos. Este estudo teve como objetivo fazer um levantamento dos produtos assistivos utilizados no cotidiano de adultos com XLH e conhecer a percepção deles acerca desses recursos. A pesquisa, de caráter qualitativo e exploratório, contou com a participação de sete brasileiros entre 18 e 43 anos, e utilizou entrevistas semiestruturadas para coleta de dados. Os dados obtidos evidenciaram os produtos de Tecnologia Assistiva (TA) mais utilizados e a opinião dos participantes acerca da melhora da dor, desempenho ocupacional, facilidade da realização das atividades e promoção de independência graças à TA. Já a análise de conteúdo temática trouxe 3 núcleos temáticos, de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde: (1) Desvios de Funções Fisiológicas e Estruturas; (2) Atividades e Participação; (3) Fatores Ambientais. Embora a expressão do XLH seja semelhante entre os indivíduos, a pesquisa destacou a importância de um cuidado personalizado e integral, para melhor compreender as necessidades desse cotidiano e qual produto assistivo poderia auxiliar na funcionalidade, promovendo melhora no desempenho, autonomia, independência e participação social.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Adolescentes da periferia de Santos/SP: um olhar sobre seu cotidiano(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-12-16) Souza, Pâmela Bueno de [UNIFESP]; Nozabielli, Sônia Regina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3180236128206925; http://lattes.cnpq.br/7481926367344871; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente trabalho de conclusão de curso contribuirá com a temática do adolescente no contexto da periferia. Durante a pesquisa buscou compreender sobre a formação histórica e social da cidade de Santos/SP; o processo de surgimento das periferias; o conceito de adolescente e sua realidade nas periferias. A pesquisa objetivou-se em conhecer o cotidiano dos adolescentes do Rádio Clube, região periférica da cidade de Santos/SP. Através da metodologia qualitativa, visita de campo foi possível uma interação com os adolescentes, o que favoreceu a reflexão sobre a realidade e suas experiências na periferia.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Atenção Psicossocial em tempos de pandemia: transformações no cotidiano de usuários de serviços de saúde mental da cidade de Santos, São Paulo, Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-13) Silva, Beatriz Venancia Dias Gonçalves [UNIFESP]; Moreira, Maria Inês Badaró [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1186084305231587; http://lattes.cnpq.br/4046567134780890; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Compreender as transformações no cotidiano dos usuários inseridos em um Centro de Atenção Psicossocial na cidade de Santos, São Paulo, Brasil. Métodos: Trata-se de pesquisa qualitativa, de referencial hermenêutico-dialético, que utilizou a observação participante, entrevistas semiestruturadas e o acompanhamento de uma usuária-guia. A entrada em campo se deu nos meses de outubro e novembro de 2022, privilegiando os espaços de convivência e as atividades coletivas. Os encontros com a usuária-guia eram diários e tinham como objetivo o compartilhamento do cotidiano e o acompanhamento de suas movimentações e relações no território. Para análise, o material foi composto pelos diários de campo e as transcrições das entrevistas, e utilizando categorias de sentido que organizaram os resultados. Resultados: Os principais impactos da pandemia de COVID-19 para os usuários estão relacionados ao agravamento das vulnerabilidades nos territórios, influenciando as possibilidades de ocupação do espaço urbano e as condições de moradia. A experiência dos usuários revela que o esvaziamento do espaço do CAPS como espaço de sociabilidade trouxe a vivência de solidão e tristeza no período de isolamento social, ainda, destaca-se as transformações nos planos de cuidado, o impacto nas relações familiares e nas redes sociais, além de uma percepção de um agravamento do sofrimento durante a pandemia. Os resultados apontam também a importância de fortalecimento das políticas, da articulação das redes e do trabalho territorial na superação das dificuldades colocadas para o campo da saúde mental pela COVID-19.
- ItemSomente MetadadadosA Construção Do Percurso Suicida No Cotidiano(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-09-18) Assis, Carine Abrahao Rodrigues [UNIFESP]; Marquetti, Fernanda Cristina [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This Dissertation Is Based On Interviews Given By Patients Of Hospital São Paulo Between 2016 And 2017. These Individuals Had Attempted Suicide After Had Significant Experiences In Their Daily Lives, Especially In The Period Up To A Year Before The Suicide Attempt. These Significant Experiences Help To Indicate And Delineate What We Call The Suicidal Course, A Period Before A Suicide Attempt That Lives A Series Of Daily Actions That May Help In Understanding The Act. We Have As Main Objective To Produce Knowledge About How Is The Development Of The Suicidal Route And Its Relations With The Daily Life And The Power Of Action Of The Individuals Interviewed, Through The Description Of This Period. The Interviews Occured In The Emergency Room Of The São Paulo Hospital Soon After The Subjects' Entry Into It, A Qualitative Analysis Of The Data Was Made, Taking As A Concept Of Power The Description Given By Spinoza And Daily From A Theoretical Reference Of Occupational Therapy, And Authors Of Social Sciences That Se
- ItemAcesso aberto (Open Access)O cotidiano de pessoas em processo de envelhecimento com Transtorno do Espectro Autista pela perspectiva da Terapia Ocupacional(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Reis, Vitória Revnei de Jesus [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; Novelli, Marcia Maria Pires Camargo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0472842252184977; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; http://lattes.cnpq.br/2930863702525938; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Pouco se sabe sobre vida adulta e o processo de envelhecimento com autismo. O que se sabe é que os desafios conhecidos na infância e juventude se mantêm durante toda a vida. Este artigo refere-se aos resultados da pesquisa sobre vida adulta e o processo de envelhecimento com autismo e encontra-se apoiada no conceito de longevidade. Objetivo: O estudo buscou compreender como se estrutura o cotidiano dessas pessoas, a partir da perspectiva da família/cuidadores e/ou do próprio indivíduo. Percurso metodológico: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, desenvolvido através de entrevistas semiestruturadas, com roteiro previamente elaborado. Os participantes foram indivíduos com mais de 40 anos e/ou suas famílias/cuidadores, indicados através do método Bola de Neve. Resultados: Ao todo, foram 6 participantes, 3 pessoas com autismo e 3 cuidadores, sendo 4 homens e 2 mulheres. São vinculados a duas instituições diferentes de Santos-SP e todos residem no município. Os resultados apontaram as instituições como recurso de apoio, às limitações no cotidiano, a sobrecarga do cuidado e os desafios enfrentados. Considerações finais: O estudo trouxe informações importantes acerca de um grupo, muitas vezes, invisibilizado. É fundamental ressaltar que os resultados apresentados não são, necessariamente, o padrão do processo de envelhecimento com autismo. Destacou-se também a necessidade de pesquisas futuras mapearem onde estão as pessoas com autismo para criar espaços que dialoguem sobre envelhecer ativamente.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Do pito do pango à criminalização: pessoas negras podem usar maconha para seu bem-estar?(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-07) Nunes, Douglas Martins [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; Souza, Tadeu de Paula; http://lattes.cnpq.br/9097512115715636; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; http://lattes.cnpq.br/0095027818523468; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O Brasil é um país fundado a partir do tráfico negreiro e da posterior criminalização de corpos negros e indígenas. O Estado, por meio de políticas criminalizadoras, se encarrega em ditar quais espaços o corpo negro deve ocupar, promungando leis, desde do periodo colonial, que estigmatizaram ritos da cultura afro-brasileira, como a capoeira, os cultos religiosos e o consumo de maconha. Com objetivo de higienismo social e embranquecimento populacional, o encarceramento em massa, fruto de políticas como a falsa guerra as drogas, alia-se à necropolitica, efetivando-se de modo a operar propostas que eliminem manifestações do corpo negro. A legalização da maconha tem ganhado centralidade no debate internacional e têm evidenciado a desproporção da incidência da guerra às drogas sobre algumas populações específicas, alertando para a necessidade de que se incluam medidas de reparação social e de promoção da equidade, de modo que tais populações possam ser preferencialmente incluídas nos potenciais benefícios desse processo. Objetivo: Produzir elementos para evidenciar possíveis atravessamentos do racismo na experiência do uso de maconha por pessoas negras, identificando o perfil socioeconômico de pessoas negras dentre aquelas que fazem uso de maconha para promoção do bem-estar, verificando se há diferenças nos usos da maconha para o bem-estar, em se tratando de populações racializadas, e se há diferenças significativas nos riscos do uso e da proibição da maconha entre homens e mulheres, negros/as e brancos/as. Método: Foi realizado um estudo quantitativo transversal e exploratório, a partir de dados secundários de pesquisa anteriormente realizada, contemplando no presente estudo 2685 respondentes. Na análise descritiva, as variáveis foram resumidas em frequências absolutas e relativas. Modelos de regressão logística foram ajustados para identificar os fatores associados às variáveis-resposta. As variáveis foram primeiro analisadas separadamente usando modelos de regressão logística univariados. Em seguida, um modelo de regressão logística multivariável foi ajustado para associação com características raciais e de gênero. Resultados: Quanto ao perfil socioeconômico de pessoas negras dentre aquelas que fazem uso de maconha para promoção do bem-estar, podemos observar que a população negra participante teve menor escolaridade e menor renda familiar, em comparação com a população branca. Com relação verificar as diferenças nos usos da maconha para o bem-estar, foi possível observar que houve uma menor frequência de uso e início de uso mais tardio entre pessoas negras em comparação às pessoas brancas. Houve efeito da cor para as motivações para o uso de maconha: se divertir; relaxamento; gestão de estresse; e promoção de saúde, com maiores chances da população branca usar para tais finalidades, bem como para os tipos usos da maconha: casual e intencional. Os usuários do sexo masculino e outros tiveram maiores chances de obter a droga de forma mais perigosa do que as mulheres, e no que diz respeito à cor, usuários negros tiveram menores chances de obter maconha de modo perigoso e ilegal, quando comparado com usuários brancos, contudo teve maiores chances de vivências de preconceitos e estigmas relacionados a maconha. Conclusão: Podemos inferir alguns motivos frente aos achados. Um deles pode se referir ao fato de que as populações marginalizadas estão numa constante luta por sobrevivência e que seus usos associados ao bem-estar se colocam em segundo plano. Do mesmo modo, embora não tenha havido diferenças significativas de gênero e cor em associação com os riscos do uso da maconha, no caso dos riscos da proibição, o recorte racial fica explicitado. O que nos leva a inferir que o corpo negro estar marcado pelas violências independente dos meios que se utiliza para viabilizar seu acesso à droga, reproduzindo o ciclo de hipervigília em seus territórios e corpos. Pensar os cotidianos por meio das ocupações e da justiça ocupacional tem sido um recurso da Terapia Ocupacional e, nesse sentido, entendemos sua potência em especial quando é permite a construção de um olhar mais crítico ao uso de drogas, não somente como problema, mas como uma ocupação que evidencia os constrangimentos históricos e sociais a que estão submetidas desproporcionalmente as populações racializadas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Entre decomposição e recomposição: a construção da noção de indivíduo em “Morangos Mofados" de Caio Fernando Abreu(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-23) Soranz, Giulia Gabriela Brolo; Soranz, Giulia; Rovai, Mauro Luiz [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0720071392894567; http://lattes.cnpq.br/9058828842648811Esta pesquisa pretende discutir como está construída a noção de indivíduo no livro de contos do escritor brasileiro Caio Fernando Abreu (1948-1996), “Morangos mofados" (1982). O método privilegiado da investigação será o da análise do conteúdo da obra, destacando a noção de “estruturas de sentimento” (Williams, 1979) identificadas nos contos, de modo a compreender como o cotidiano, a temporalidade e o mundo fragmentado podem, à luz de uma bibliografia orientada pelas ciências sociais, permitir-nos identificar quais imagens de sociedade e indivíduo são trazidas à tona nos contos, assim estabelecendo possíveis diálogos entre a literatura e as ciências sociais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Expressões de gênero no processo de cuidado e prevenção durante a pandemia: leituras de um graduando de Terapia Ocupacional(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-19) Braz, Leonardo Graco de Oliveira [UNIFESP]; Borba, Patrícia Leme de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4193205735379897; http://lattes.cnpq.br/6358005278159296; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente artigo discute as expressões de gênero no processo de prevenção e cuidado durante a pandemia, o lugar desigual ocupado por homens e mulheres nas relações domiciliares/familiares e as diferentes manifestações do sexismo nas questões relativas às mudanças no cotidiano causadas pelo distanciamento físico e isolamento domiciliar. Adota-se a categoria masculinidade hegemônica para analisar o processo de formulação de cotidiano, da redução de participação social e da maneira como homens e mulheres vivem a pandemia. O recorte da investigação foi possível a partir da minha inserção como pesquisador no Projeto: “Desigualdades e vulnerabilidades na epidemia de COVID-19: monitoramento, análise e recomendações”, cujo objetivo geral foi avaliar os impactos da pandemia de COVID-19 em bairros periféricos de Santos, SP, com foco nas áreas de maior vulnerabilidade. A metodologia considerou a produção de relatórios, diários de campo, participação em todas as fases da pesquisa de campo e o acúmulo de saber empírico. Os referenciais teóricos privilegiam a terapia ocupacional social e a discussão de gênero para análise do processo de limitação ou impedimento da participação social. Dentre as considerações alcançadas neste estudo destacam-se as possíveis contribuições da práxis do terapeuta ocupacional e a pertinência da inserção deste profissional no contexto de reconstrução de cotidianos interrompidos e modificados pela pandemia.
- ItemEmbargoO cotidiano de pessoas adultas com Hipofosfatemia Ligada ao X (XLH) no Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-03) Vasconcelos, Raquel Sabbatini [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; Vasques, Vanessa Giovana [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3095525553182069; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; http://lattes.cnpq.br/0862132273551599; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A hipofosfatemia ligada ao X (XLH) é uma condição genética rara que afeta a saúde física e social dos indivíduos com essa condição. Este estudo teve como objetivo compreender o cotidiano de adultos com XLH. A pesquisa, de caráter qualitativo e exploratório, contou com a participação de sete brasileiros entre 18 e 43 anos, e utilizou entrevistas semiestruturadas para coleta de dados. A análise de conteúdo temático evidenciou barreiras como o capacitismo, a falta de acessibilidade e o desconhecimento dos profissionais de saúde sobre a condição. Por outro lado, os facilitadores identificados foram a rede de apoio informal fortalecida, o uso de tecnologias assistivas e o autocuidado. Embora a expressão do XLH seja semelhante entre os indivíduos, a pesquisa destacou a importância de um cuidado personalizado e integral. A terapia ocupacional mostrou-se promissora para minimizar barreiras e potencializar facilitadores no cotidiano de adultos com XLH.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O processo de construção sociocultural da memória de pessoas idosas e algumas reflexões acerca do cotidiano(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Silva, Maria Gabriela Vieira Mendes Prado da [UNIFESP]; Nakamura, Eunice [UNIFESP]; Bianchi, Pamela Cristina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5871384066503541; http://lattes.cnpq.br/5029273945514325; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O estudo tem como objetivo compreender as condições sociais e culturais em um determinado contexto que constituem a memória de um grupo de idosos, baseando-se nos estudos de Maurice Halbwachs acerca da memória coletiva e no conceito da indústria cultural, por Adorno e Horkheimer, analisando as possíveis reverberações desses aspectos em suas vidas e analisando a influência dessa constituição no cotidiano desses indivíduos. A pesquisa constrói um caminho unindo estas temáticas e propondo reflexões que permitam um diálogo das ciências sociais dentro de uma perspectiva de cuidado, utilizando uma abordagem inspirada na metodologia de história oral de Meihy por meio de entrevistas em profundidade com idosos. Foram realizadas cinco entrevistas com pessoas idosas, das quais três foram escolhidas para a análise e discussão do trabalho. A abordagem metodológica seguiu uma perspectiva qualitativa, com análises baseadas em observações e reflexões pessoais, apoiadas pelo arcabouço teórico provido pelos textos encontrados na pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os resultados das entrevistas apontam, ao explorar as histórias individuais, a interconexão entre memória coletiva, cultura de massa e experiências pessoais, ressaltando a importância das redes de apoio para o bem-estar da população idosa. A pesquisa contribui para a compreensão dos desafios e oportunidades dessa interação, defendendo a preservação de tradições culturais e o equilíbrio entre avanços tecnológicos e valores sociais. Conclui-se que valorizar as histórias dos idosos enriquece nossa compreensão da história coletiva, promovendo discussões e intervenções sociais para um envelhecimento mais saudável e significativo.
- ItemSomente MetadadadosProdução de vida e cotidiano: a construção da identidade profissional dos acompanhantes de SRT(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-02-04) Tulio, Rosy Hellen Mattos Costa De [UNIFESP]; Kinker, Fernando Sfair [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloThis research aims to understand the relationships built in the daily life of an srt, articulating and problematizing knowledge, having as its guiding axis the daily life and housing, seeking to name, through the location of nuclei of meaning, the effects produced in the work environment. The professionals of the therapeutic residential service, and more precisely in the srt Santo Amaro i, located in the city of São Paulo / SP, in the Santo Amaro region, understanding that such theory / practice approach promotes the qualification of work and workers. We opted for an intervention research, using as methodological resources: reflective interview, two workshops, a focus group, a field diary produced by the researcher and finally a guiding instrument of practices, called the book of experience, which was built from research participants collectively: the 8 community companions who support the residents daily and 1 nursing technician. It is a collective record about the effects produced in the daily work, being revisited over the months in which the research took place. During the workshops and in the focus group, reflection-triggering activities were developed, encouraging professionals who accompany residents to reflect on their practices. We found a great need on the part of these professionals to put themselves to produce knowledge in spaces where oral communication was more possible, and we identified difficulties in the use of graphic resources to express their opinions and feelings. The analysis of the results was made by identifying nuclei of senses, separated by themes that were discussed and problematized, articulating the bibliographic review the practice experienced in the research. This research results in the finding of the need and emergence of building a place for srt workers. The most discussed issues were: professional recognition, and the meaning of the work. It was possible to observe changes in the automated roles of these workers, the awareness of their importance for srt residents' production of life, as well as the appropriation of their supporting role within the brazilian psychiatric reform. In addition, this study contributed to the production of knowledge and research in the field of mental health.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O uso da maconha para promoção de bem-estar entre mulheres: possíveis relações com a saúde mental(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-12) Tessitore, Ana Jenny [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; Flores, Joana Duarte das [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7050328398578647; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; http://lattes.cnpq.br/0680381737016442; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução:A presente pesquisa propõe analisar possíveis associações do uso de maconha por mulheres adultas no Brasil a aspectos relacionados à saúde mental, seja para sua promoção ou cuidado, sob a hipótese de que a saúde mental tem sido um motivador do uso de maconha por mulheres que buscam seu bem-estar. Objetivo: Identificar se a saúde mental tem sido um motivador do uso de maconha por mulheres que buscam seu bem-estar, compreender quem são as mulheres que fazem uso de maconha para o bem-estar no Brasil, verificar se e quais as questões de saúde mental estão mais associadas ao uso de maconha por mulheres e analisar possíveis associações entre os usos de maconha por mulheres e diferentes questões de saúde mental associadas a características raciais, geracionais e de renda. Método:Trata-se um estudo exploratório transversal acerca do uso de maconha para a promoção do bem-estar por mulheres, que tem o objetivo proporcionar uma visão geral do tema escolhido (GIL, 2011), sistematizando os achados de forma descritiva, a partir de eixos temáticos que possam apontar pontos específicos para o aprofundamento de pesquisas na área, formulando hipóteses efetivas. Resultados: O presente estudo teve por objetivo identificar se preditores de saúde mental estariam positivamente associados ao uso de maconha por mulheres que buscam pela promoção do bem-estar. Este estudo encontrou marcadores de saúde mental como preditores de cannabis para fins terapêuticos e promoção do bem estar de mulheres que fazem uso da substância.
- ItemAcesso aberto (Open Access)“Uso da maconha para promoção do bem-estar: repercussões do uso e da proibição no cotidiano”(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-11) Dainesi, Natalia Cavalcante [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; http://lattes.cnpq.br/4694423139788617; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A maconha é uma planta milenar usada pela humanidade que sofreu ao longo da história um processo de criminalização. São crescentes as evidências sobre suas potencialidades terapêuticas e a revisão da proibição de seu uso, seja para fins medicinais, seja para uso recreativo. Esse estudo partiu do pressuposto que a proibição atravessa as concepções sobre a planta, tendo como hipótese que a maconha é amplamente usada para a promoção do bem-estar das pessoas, seja sob prescrição médica, ou não. A proposta é uma aproximação ao cotidiano das pessoas que fazem uso da substância, em seus diferentes usos e apresentações, identificando possíveis efeitos biopsicossociais do seu uso e da sua proibição, sob o olhar da Terapia Ocupacional. Trata-se de um estudo exploratório que contou com um Painel de Especialistas como procedimento de qualificação do instrumento de coleta de dados, composto por representantes de Associações Canábicas, do Movimento Social Marcha da Maconha, pesquisadores sobre o tema de drogas, pesquisadoras do campo da Terapia Ocupacional e da área estatística. Foi disponibilizado em meio virtual um questionário de preenchimento anônimo, destinado a pessoas adultas moradoras no Brasil que fazem uso de maconha para seu bem-estar, alcançando 2777 participantes. Numa caracterização sociodemográfica, os participantes foram em sua maioria pessoas brancas, com idade entre 18 e 45 anos, cursando ou tendo concluído o ensino superior e pós graduação, sem filiação religiosa ou ateus/agnósticos, com renda familiar entre 1 a 5 salários mínimos, residindo com familiares, na Região Sudeste do país. Trataram-se de pessoas que fazem uso regular e diário de maconha, com idade do primeiro uso entre 12 a 20 anos, e que usam entre 1 a 20 anos. Foi realizada análise estatística onde variáveis-resposta foram escolhidas de modo a identificar possíveis fatores que ajudam a melhor compreender a complexidade dos atravessamentos do uso de uma substância ilícita tão largamente utilizada e que podem indicar maior exposição e possibilidades proteção aos efeitos cotidianos do uso e da proibição. Com vistas a contribuir com os conhecimentos desenvolvidos na terapia ocupacional acerca do uso de maconha, identificamos dialeticamente: a) a faixa etária e tempo de uso como fatores de associação em todas as variáveis de escolha, perpassando as dimensões da diversão, de ficar chapado e não conseguir cumprir tarefas, de ter problemas com a polícia, de exposição a modos perigosos de obtenção, ao uso diário e a utilização de estratégias de redução de danos; b) gênero presentificando nas dimensões da diversão, problemas com a polícias, modo de obtenção perigosa e uso diário; c) escolaridade associando-se à diversão, ficar chapado, uso diário e escolaridade; d) religião presente nas dimensões de se divertir, ficar chapado, modo de obtenção perigosa, uso diário, e) renda, tão somente em se divertir, uso diário; f) cor presente nas associações referentes a ficar chapado, problemas com a polícia e modo de obtenção perigosa. Nos indicando uma relação complexa e em movimento, em que configuram como fatores de proteção e risco, de modo a reconhecer a necessidade da ampliação dos estudos que se pautem mais pela experiência humana do uso de drogas, do que tão somente por prejuízos oriundos do consumo, que podem carregar traços de uma desejável desobediência civil.