Navegando por Palavras-chave "Colonialismo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Colonialismo, FRELIMO & Mulheres: A participação das mulheres na Luta Armada pela Libertação Nacional(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-06) Santos, Marina Felicio [UNIFESP]; Araújo, Melvina Afra; http://lattes.cnpq.br/5724124903757842Este trabalho reflete sobre a participação da mulher na Luta Armada de Moçambique. Através da pesquisa bibliográfica me aprofundei em temas-chave para compreender o objetivo central da monografia. Neste percurso investiguei o início do colonialismo no continente africano para entender as mudanças socioeconômicas que o colonialismo português fez em Moçambique. Depois analisei os grupos de pressão no período republicano que fomentaram ideias libertárias e os movimentos nacionalistas organizados nos países vizinhos, que trouxeram uma consciência política para os refugiados moçambicanos. Por fim, depois de entender todo esse contexto histórico me debrucei sobre a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), movimento que mobilizou a Luta Armada pela independência de Moçambique e a participação das mulheres dentro desse processo revolucionário.
- ItemAcesso aberto (Open Access)MASCULINIDADES E COLONIALIDADE EM CONTEXTO LATINO-AMERICANO.(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-18) Silva, Eric Augusto Xavier da [UNIFESP]; Barbosa, Alexandre [UNIFESP]; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do;jsessionid=741FA429EA1AE8AF3CC769FAE773A9EC.buscatextual_0Resumo O objetivo deste artigo é contribuir para o debate sobre as múltiplas e complexas formas de expressão e a vivência das masculinidades na América Latina, considerando os aspectos históricos, culturais e políticos que as influenciam e as desafiam. Para isso, se baseia em uma revisão bibliográfica de autores renomados que abordam o conceito de masculinidades nas Ciências Sociais, com destaque para estudos latino-americanos e pós-coloniais. O artigo está dividido em três capítulos. No primeiro capítulo, será definido e contextualizado o conceito de masculinidades nas Ciências Sociais, do seu surgimento à sua evolução ao longo do tempo. No capítulo seguinte, será analisado como as masculinidades se relacionam com outras categorias sociais, como raça, gênero e classe, usando a perspectiva da interseccionalidade. No terceiro capítulo, iremos explorar como as masculinidades foram construídas e afetadas pelo colonialismo, usando como baliza a perspectiva pós-colonial. Por fim, na conclusão, serão recapitulados os principais pontos do estudo, destacando suas contribuições e limitações, e apontando possíveis implicações e recomendações para pesquisas futuras sobre o tema. Desde já, consideramos importante ressaltar que o presente estudo possui certas limitações. A revisão bibliográfica pode estar sujeita a vieses de seleção e interpretação, e a análise de exemplos específicos pode não abranger todas as realidades e diversidades existentes na América Latina. Portanto, pesquisas futuras devem buscar ampliar e aprofundar o conhecimento sobre as masculinidades neste aspecto, explorando novas abordagens teóricas e metodológicas, bem como envolvendo diferentes vozes e perspectivas. Em última análise, este artigo representa um esforço acadêmico para compreender e analisar as masculinidades na América Latina, reconhecendo sua relevância e complexidade. Ao abordar os aspectos históricos, culturais e políticos que influenciam e desafiam as vivências masculinas, espera-se contribuir para a desconstrução de estereótipos e a promoção de uma sociedade mais igualitária e inclusiva. A pesquisa acadêmica nesse campo é fundamental para ampliar o conhecimento e promover mudanças sociais positivas, incentivando uma reflexão crítica sobre as construções de gênero no âmbito latino-americano.
- ItemAcesso aberto (Open Access)RACISMO ESTRUTURAL: trajetórias de vida de pessoas negras em situação de rua na cidade de Santos/SP(Universidade Federal de São Paulo, 2021-09-29) Rocha, Valdivina Francisca de Jesus e [UNIFESP]; Mendes, Rosilda [UNIFESP]; Faustino, Deivison Mendes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1381425552378145; http://lattes.cnpq.br/3746693286898810; http://lattes.cnpq.br/5473467721093747; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Essa é uma produção teórico prática que informa e faz uma crítica à política de população em situação de rua, a partir de uma reflexão sobre o racismo estrutural e institucional que atravessa essa população. Uma população que vem se constituindo à margem da sociedade, desde a abolição inconclusa que em 14 de maio de 1888, joga pessoas na rua depois de quase quatrocentos anos de trabalho forçado. Este estudo buscou aprofundar uma reflexão sobre a temática. Discutiu-se e se analisou a incidência do racismo, que é um dos elementos determinantes que normaliza a sociedade a partir de mecanismos estruturais das condições sociais, econômicas, políticas e ideológicas que servem como sustentação da desigualdade racial e social. Nessa perspectiva, foram analisadas as trajetórias de vida de homens e mulheres negras em situação de rua na cidade de Santos/SP. Pessoas que, no seu constituir-se como sujeitos, foram marcadas por vários tipos de violências, pobreza e preconceito, negligências, (in)visibilidades. Essa é uma herança do colonialismo, em que o europeu sequestrou povos africanos de seus territórios, desumanizou-os e os vendeu como força de trabalho escravizada para produção de riquezas na acumulação primitiva de capital. A revisão teórica foi realizada a partir de autores que tratam dos temas (Abdias do Nascimento, Aline Sicari, Aníbal Quijano, Clóvis Moura, Deivison Faustino, Frantz Fanon, Lélia Gonzalez, Grosfoguel, Maria Lucia Silva e Silvio Almeida), com foco nas relações étnico-raciais, pessoas em situação de rua e políticas públicas voltadas à inclusão social desses sujeitos. A metodologia utilizada foi de abordagem qualitativa e a produção de dados foi realizada por meio de pesquisa documental: Censos Nacionais de 2007/2008 e 2015; Censos da Cidade de São Paulo, de 2015 e 2019; Censos da Cidade de Santos, de 2013 e 2019; produção de narrativas de cinco pessoas negras em situação de rua, que têm como estadia a região do Mercado Municipal da cidade de Santos, e produção de diários de pesquisa. No estudo, buscou-se dar visibilidade à população em situação de rua, violada nos direitos fundamentais à vida, propiciando dados que auxiliem a promoção e democratização do acesso às políticas públicas: saúde, trabalho, habitação, educação e justiça. Partiu-se do pressuposto de que o racismo estrutural é um dos determinantes sociais que contribui para que pessoas negras estejam em maioria em vivências de rua. Observou-se que a compreensão do racismo é um aspecto que não é visto com clareza pelas pessoas negras que vivem na rua. Contudo, destaca-se que durante o estudo foi possível perceber que a trajetória de vida dessas pessoas é atravessada pelo racismo estrutural e institucional, mas os narradores não veem o racismo como um problema que possa ter contribuído para chegar à situação de rua.
- ItemAcesso aberto (Open Access)As representações das amas de leite na iconografia da colonialidade portuguesa de 1870-1912(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Agostini, Talita de Souza [UNIFESP]; Zagni, Rodrigo Medina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4034927222180042; http://lattes.cnpq.br/4109507667935303Quais sentidos e significados podem ser apreendidos no discurso imagético que representa as amas de leite no neocolonialismo português? Esta indagação é o elemento motriz que conduzirá este estudo com o propósito de examinar discursos acerca da existência e condição destas mulheres no Brasil, Angola e Moçambique no final do século XIX e início do século XX. As amas de leite foram designadas e reconhecidas em corpos de mulheres pretas escravas, estas que eram compradas e vendidas para amamentar os filhos de famílias brancas proprietárias, logo seus corpos eram marcados por diversos traços de violências. Deste modo, as representações fotográficas, fundamentadas a partir de determinados discursos, constituem fontes para a análise e compreensão acerca de como as identidades culturais são construídas no âmago das sociedades coloniais a partir de dispositivos concebidos com o objetivo de delimitar diferenças e explicitar desigualdades. Atentando-se ao progresso das disciplinas na contemporaneidade, sobretudo às Relações Internacionais, pretendemos realizar uma análise contra-hegemônica e contra-discursiva a partir das Teorias Pós-Coloniais sobre os indíviduos subalternos. E, também, indagamos a existência ou a inexistência, ou a imagem edificada nas margens, de determinados indivíduos, especificamente as mulheres pretas, no âmbito social e nas teorias e, como atores a serem analisados nos discursos das relações sociais e internacionais.
- ItemRestritoTramas de vida e de morte: uma narrativa sobre o colonialismo e seus conflitos na obra "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé (1935 - 1974)(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-09) Pereira, Aline Rosa; Santos, Patricia Teixeira; http://lattes.cnpq.br/5205163871513241A obra “Ninguém Matou Suhura” (1988) de Lília Momplé trata-se de uma coletânea de contos que se passam na Ilha de Moçambique e em Angola no período entre 1935 a 1974. Em cada uma das histórias há a tessitura do conflito colonial que dá a dimensão da trama da vida e da morte, na qual o fim da existência ‒ física ou social ‒ da pessoa colonizada é nitidamente caracterizada como roubo, uma vez que em cada conto algo em comum lhe é roubado: a dignidade, cada um à sua maneira. Sem dúvidas, a maior acusação que se faz ao colonialismo é que ele é usurpador. Assim, a análise crítica aqui proposta seguirá pelos seguintes focos investigativos no primeiro momento: o esforço da autora no campo da disputa narrativa, a morte física e simbólica como uma negação ao direito de expressão e as noções de tempo histórico africano em contraponto à noção de tempo do colonialismo. Posteriormente, os eixos da análise seguirá os passos propostos pela obra discutindo, então, o que foi a exploração do trabalho, a segregação racial e objetificação do corpo feminino e, por fim, o enfrentamento direto das relações estabelecidas entre portugueses e africanos.
- ItemSomente MetadadadosA visão de José Capela sobre o Trabalho Forçado em Moçambique : caminhos interpretativos, conclusões inevitáveis (1977-1978)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Benedetti, Lucas Maia [UNIFESP]; Santos, Patrícia Teixeira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5205163871513241; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This research focuses on the theme of European colonialism in Africa, from the late nineteenth century and the subsequent three quarters of the twentieth century. More specifically, the goal is to identify the vision of José Capela (1932-2014) on the system of forced labor in Mozambique. Emphasis will be placed on the form with which the portuguese researcher, who is a reference in studies concerning both on colonial Mozambique, as on forced labor, noticed this practice works from "The tax of Palhota and the introduction of the capitalist mode of production in the colonies: colonial ideas of Marcelo Caetano; Labour legislation in the colonies in the 60s "(1977) and "Slavery. Concepts. The Firm of Looting " (1978). It was observed that the author saw elements of continuity of Slavery in the forced labor, as well as understand the obligation of payment of tax of Palhota by mozambicans as a supposedly indirect mechanism of coercion of free workers.