Navegando por Palavras-chave "Collective action"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Grupos de consumo responsável: limites e possibilidades para sua expansão(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-24) Moreira, Angélica Cristina Bevilacqua [UNIFESP]; Costa, Rosangela Calado da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4638308738481562; http://lattes.cnpq.br/6080890896389802A agricultura convencional gera diversos impactos sociais, ambientais e econômicos negativos, tais como concentração de terras e de renda pelo agronegócio, desmatamento, contaminação de corpos hídricos, danos à saúde humana e distanciamento nas relações comerciais entre produtores e consumidores. Como modelo alternativo, surgem as práticas agroecológicas, caracterizadas por processos da agricultura que buscam assegurar a saúde e a biodiversidade do meio ambiente, ao mesmo tempo em que proporcionam maior autonomia e condições de trabalho adequadas aos pequenos produtores e estimulam práticas do Comércio Justo e Solidário. Dentro desta alternativa, encontram-se os Grupos de Consumo Responsável (GCRs), os quais objetivam uma nova forma de consumir, adquirindo produtos diretamente de produtores que adotem práticas agroecológicas ou estejam em transição. Como forma de fortalecer a agroecologia, este trabalho tem como objetivo contribuir para identificar limites e possibilidades para a expansão desses grupos. Para isso, foi realizado levantamento bibliográfico acerca de experiências vivenciadas por GCRs brasileiros. Os limites e possibilidades de expansão variaram desde aspectos acerca das relações sociais estabelecidas dentro e entre os grupos; das dinâmicas operacionais relacionadas à logística de distribuição e autogestão; dos processos e vieses econômicos; na formação e educação dos indivíduos atuantes ou com possibilidades de atuarem nos GCRs; nos processos de certificação dos produtos e acerca da institucionalização dos grupos, sendo o engajamento efetivo dos membros nas atividades cotidianas dos GCRs um dos principais limites; e como possibilidades de expansão, destaca-se a inserção destes grupos em redes de relacionamento. Para fortalecer os GCRs dentro do movimento agroecológico, faz-se necessário expandir os espaços formativos, a fim de conscientizar a população sobre as diferenças dos produtos oriundos da produção orgânica e agroecológica em relação à produção convencional.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Nas tramas da política: uma etnografia da ação coletiva na favela de Vila Prudente(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-10-11) Bobadilla, Kassia Beatriz [UNIFESP]; Albuquerque, Jose Lindomar Coelho [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This dissertation aims to uncover the meanings of politics and the intricacies of collective action in Favela de Vila Prudente, located on the east side of São Paulo and considered the oldest slum in the city. In this perspective, research uses an ethnographic look at the daily of slum and the actions of community leaders, organizations and other actors. Promoting a dialogue between urban anthropology and anthropology of politics, this study is part of the field of debate on urban issues and forms of organization of social groups regarded as "the margins" of the state. Following the conflicts, alliances and disputes that permeate the favela?s political relations, I pretend analyse how notions around memory and territory are articulated strategically and from different repertoires and contours that collective action acquires in this particular context and between generations of leaders and groups who work in it place
- ItemAcesso aberto (Open Access)A possibilidade social de recuperação do Rio Tietê por meio da abordagem da tragédia(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-18) Izumi, Danilo Seiji [UNIFESP]; Sousa, Rafael Uchidomari de [UNIFESP]; Morano, Rogerio Scabim [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3332707718785621Com base nos estudos realizados por Garret Hardin e seu icônico artigo “A Tragédia dos Comuns”, questiona-se a abordagem do autor em relação à proteção de recursos naturais. Procura-se provar com o trabalho realizado por Elinor Ostrom e sua abordagem sobre a Lógica da Ação Coletiva que a solução dada por Hardin, pela privatização ou intervenção do Estado sobre o bem comum é simplista e equivocada, que as comunidades têm condições de proteger um recurso natural. A partir dos princípios levantados por Ostrom em seus estudos empíricos e os aspectos psicológicos para a proteção dos bens comuns desenvolvidos por Mark Van Vugt, foram elaborados sete princípios sociais que apresentam enorme importância para analisar o projeto de despoluição do Rio Tietê e como a ação coletiva afeta o projeto. O modelo foi aplicado na próxima fase do Projeto Tietê, que visa a ampliação na infraestrutura de coleta e tratamento de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo e promete um Rio Tietê limpo até 2024. Os sete princípios do modelo foram consagrados ao se analisar o Projeto Tietê IV, evidenciando que o BID reconhece a importância da participação comunitária e que os paulistanos serão beneficiados. Em vinte anos de projeto o rio apresentou melhoras, porém continua poluído, fétido e inabitável, a participação social é tímida em meio a tantas instituições do poder público e cai por terra os esforços realizados pelos cidadãos em 1992 que exigiam do governo a revitalização do rio. Os estudos de Ostrom mostram que a participação ativa da comunidade unida ao governo geram frutos e a possibilidade de um gerenciamento sustentável de recursos naturais. Para um rio saudável para todos é imprescindível a participação popular no monitoramento, exigindo a realização e o cumprimento das promessas feitas pelo governo e o Projeto Tietê IV.