Navegando por Palavras-chave "Cavidade oral"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise dos efeitos transgeracionais da nicotina sobre a palatogênese de ratos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-14) Gois, Beatriz de Jesus [UNIFESP]; Paccola, Camila Cicconi [UNIFESP]; Ferlin, Flávia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9580080241599017; http://lattes.cnpq.br/8116023354222658; http://lattes.cnpq.br/4548287277656908No mundo, mais de 1,1 bilhões de homens e mulheres são fumantes, fator preocupante tendo em vista os malefícios do fumo durante a préconcepção, desenvolvimento da gravidez e lactação. Uma das substâncias que compõem o cigarro é a nicotina. Quando consumida durante a gestação, ela vem sendo relacionada com o nascimento de bebês com fissuras labiopalatinas. Pesquisas sugerem que a nicotina altera genes responsáveis pelo desenvolvimento normal do palato, comprometendo a sinalização celular e alterando sua estrutura. Objetivo: Estudar os efeitos da exposição intrauterina à nicotina sobre a palatogênese de ratos, além de verificar se os danos se mantêm através das gerações. Métodos: Ratas Wistar prenhes receberam uma mini bomba subcutânea liberando 2mg/kg/dia de nicotina durante toda a gestação e as proles de primeira e segunda gerações foram anatomicamente e histologicamente analisadas. Uma parte da prole foi submetida à eutanásia para avaliação da região da face ao nascimento (primeira geração); outra parte ainda recebeu nicotina até o desmame e foi mantida até a idade adulta para acasalamento e obtenção de fetos que foram avaliados a termo (segunda geração). Resultados: A análise macroscópica da região do palato demonstrou uma redução significante no número de rugas, nas medidas horizontais da porção anterior do palato, nas medidas verticais, bem como na área total do palato dos animais do grupo exposto à nicotina da primeira geração. Estes animais também apresentaram redução no número de células em proliferação e aumento do número de células em processo de morte e do número de células de defesa. Não foram observadas alterações macroscópicas ou histológicas nos animais da segunda geração. Conclusões: A nicotina causa redução no tamanho do palato de neonatos expostos na fase intrauterina da primeira geração, porém, essas alterações não atingem a prole da segunda geração. Portanto, recomendase o acompanhamento fonoaudiológico em filhos de mães fumantes devido a possíveis alterações no palato e suas implicações no sistema estomatognático.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do perfil de expressão de microRNAs como marcador da presença de células tumorais nos linfonodos de pacientes com carcinoma epidermóide de cavidade oral(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-11-30) Zamunér, Fernando Tadeu [UNIFESP]; Oliveira, Andre Luiz Vettore de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0651224434227033; http://lattes.cnpq.br/7257527941079414; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECP) é uma neoplasia maligna que apresenta altas taxas de incidência e mortalidade. Apesar das inúmeras estratégias de tratamento utilizadas para o CECP, a taxa de sobrevida global em 5 anos encontra-se próxima a 50%, sendo que, o desenvolvimento de recorrências loco-regionais é a principal razão para a falha no tratamento. A presença ou ausência de doença metastática nos linfonodos cervicais é um fator determinante para a escolha da estratégia terapêutica utilizadas no tratamento e para o prognóstico dos pacientes. Dessa forma, a identificação de marcadores moleculares capazes de selecionar pacientes que apresentem risco elevado para a presença de metástases linfonodais e para recorrência pode ser de grande valia. Estudos recentes têm mostrado que microRNAs podem ser reguladores do processo de metástase tumoral por atuarem em várias vias de sinalização envolvidas com este processo sendo extremamente úteis no diagnóstico, determinação do prognóstico da doença e na previsão da resposta terapêutica. Objetivos: Identificar microRNAs diferencialmente expressos em CE de cavidade oral (língua e assoalho bucal) associados a presença de metástases linfonodais, integrar com os resultados de análise de expressão gênica global (mRNA) visando identificar possíveis alvos destes microRNAs e entender o papel do melhor marcador selecionado nos processos de tumorigênese em CECP. Métodos: Amostras tumorais foram obtidas de pacientes com diagnóstico de CECP do Departamento de Cirurgia Pescoço do Hospital do Câncer de Barretos e do ACCamargo Cancer Center. Foram realizados experimentos de microarrays de microRNAs e de mRNA. A avaliação dos microRNAs diferencialmente expressos foi realizada através de RT-PCR. A partir da seleção do melhor marcador, ensaios funcionais foram realizados para avaliar o impacto de sua superexpressão em linhagem celular de CECP. Resultados: Comparamos a expressão de 866 sequências de microRNAs entre tumores metastáticos e não-metastáticos de 24 pacientes com CECP. Após diversos. passos de seleção, 11 microRNAs foram escolhidos para serem examinados em um grupo independente e somente um deles, o miR-497-5p mostrou elevados níveis de especificidade e de sensibilidade nas diversas análises realizadas, sendo específico para aqueles com câncer de língua. A seleção de genes possivelmente regulados pelo miR-497, através das análises de microarray de mRNA, revelou seis genes dentre os hipoexpressos: IGF1, WNT5B, PTGS2, VEGFA, ALOX12 e OTX1, e quatro dentre os hiperexpressos VEGFA, ALOX12, BAIAP2 e CXCL 10, que tem relação aos processos de migração, invasão, metástase e ao tumor de cabeça e pescoço (CECP). Os ensaios funcionais demostram que quando o miR-497 está superexpresso, há redução das taxas apoptose e ocorrem aumento na viabilidade celular, na migração celular e invasão in vitro, podendo contribuir para o processo de metastização destes tumores. Conclusões: Nosso trabalho sugere que o microRNA identificado, miR-497, possa servir como marcador da presença de células tumorais em pacientes com câncer de cavidade oral, sendo específico para aqueles com câncer de língua, tendo papel oncogênico em linhagem de CECP. xx
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência da asma alérgica experimental nos aspectos morfoestruturais e imunológicos das glândulas salivares de camundongos(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-23) Hille, Filipe Stigliano [UNIFESP]; Ferreira, Caroline Marcantonio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2611231931842917; http://lattes.cnpq.br/6511929147712306Mucosas são constituídos por células epiteliais que revestem cavidades do corpo que se comunicam com o exterior. Atuam como barreira física e imunológica contra agressores ambientais. Sabe-se que a comunicação entre mucosas é possível. A comunicação entre mucosa intestinal e respiratória é extremamente estudada e discutida na literatura, contudo, a relação entre mucosa oral e respiratória tem sido pouco explorada. Considerando que a asma é uma doença inflamatória das vias aéreas, objetiva-se com este trabalho investigar a influência desta patologia sobre as glândulas salivares. Para atingir esse objetivo, utilizou-se um modelo de asma experimental em camundongos BALB/c induzida com ovalbumina (OVA). Camundongos foram sensibilizados intraperitonealmente com 200 µg de OVA e 1,3 mg hidróxido de alumínio nos dias 0 e 7. Nos dias 21, 22 e 23 estes foram desafiados por via intranasal com 30 µl de 100 µg de OVA em PBS. Utilizou-se três grupos de 5 animais — grupo naive (n= 5), grupo tratado com solução salina (n= 5) e grupo sensibilizado e desafiado (n= 5) — e, após a eutanásia, as glândulas salivares, os pulmões e o lavado broncoalveolar (LBA) foram coletados. O desenvolvimento da asma experimental, foi confirmado nos animais, através da análise da inflamação das vias aéreas. A celularidade do (LBA) aumentou no grupo OVA, comprovando a inflamação alérgica pulmonar e corroborando com os dados de PAS. Posteriormente, analisou-se a presença de alterações morfoestruturais em H&E na porção secretora e ductal. Estudou-se também marcadores inflamatórios no pulmão e nas glândulas salivares. As glândulas salivares do grupo experimentalmente asmático apresentaram aumento do infiltrado eosinofílico e diminição na área e no perímetro de unidades secretoras terminais comparados ao grupo naive e desafiado com salina (grupo não asmático). A espessura da parede do ducto excretor das glândulas salivares, dos animais experimentalmente asmáticos, ficou reduzida apenas em relação ao grupo naive. Conclui-se que as glândulas salivares dos animais experimentalmente asmáticos apresentam um infiltrado eosinofílico e alterações morfológicas de unidades secretoras terminais e ductos salivares, permitindo-nos sugerir a existência de comunicação entre mucosa respiratória e mucosa oral contudo, mais estudos são necessários para compreender as alterações fisiológicas da saliva e as consequências para saúde oral.