Navegando por Palavras-chave "Cardiorespiratory fitness"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do nível de dor e aptidão cardiorrespiratória antes e depois de um programa de exercício aeróbio associado aos efeitos da fotobiomodulação em mulheres com osteoartrite de joelho.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-11-25) Wen, Yu Pin [UNIFESP]; Vassão, Patricia Gabrielli [UNIFESP]; Renno, Ana Claudia Muniz [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4106611304688552; http://lattes.cnpq.br/8746855238862798; http://lattes.cnpq.br/5498435787402512; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: o aparecimento de doenças crônicos degenerativas está intimamente ligado ao processo de envelhecimento. Dentre estas doenças, podemos destacar a osteoartrite (OA). A OA é uma doença caracterizada pela perda gradual da cartilagem articular e do osso subcondral, além do comprometimento na cápsula articular, sinóvia e músculos periarticulares de uma articulação sinovial. Diante isso, estudos mostram que pacientes com OA apresentam capacidades aeróbias prejudicada. As recomendações para os tratamentos consistem primeiramente em tratamentos não farmacológicos como os exercícios aeróbios. Além disso, recursos como fotobiomodulação (FBM) apresenta resultados promissores na sintomatologia de pacientes com OA de joelho. Objetivo: avaliar o antes e o depois do tratamento com exercício aeróbio associado a FBM (placebo ou ativa) no nível de dor e na aptidão cardiorrespiratória em mulheres com OA de joelho grau II e III em comparações intra e intergrupos. Materiais e métodos: foram avaliadas 19 mulheres entre 50 a 70 anos de idade que apresentam OA de joelho grau II e III, radomizadas em 2 grupos: 1) Grupo Exercício FBM Placebo (GEFP, n = 10) tratamento exercício aeróbio associado à FBM placebo; 2) Grupo Exercício FBM Ativa (GEFA, n = 9) tratamento exercício aeróbio associado à FBM ativa. As intervenções foram realizadas 2 vezes por semana com duração de 40 minutos por um período de 8 semanas. A FBM do tipo cluster foi aplicada no joelho com OA (parâmetros: modo contínuo, 808nm, 100mW, 4J/ponto totalizando 56J). Para avaliação inicial e reavalição foram aplicados o questionário Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS), escala visual analógica (EVA) de dor e teste de exercício cardiopulmonar (TECP). Análise estatística: foi empregado o modelo de análise de variância com medidas repetidas (ANOVA) para comparar grupos e efeito do tratamento e método de comparações múltiplas de Bonferroni foi utilizado para ajustes intergrupais de comparações múltiplas. Resultados: após 8 semanas de treinamento, houve uma melhora nas variáveis nível de dor (p < 0,001), limiar anaeróbio (p = 0,006) e categorias presentes no questionário KOOS (p < 0,001 para sintoma, atividades desportivas e lazer e qualidade de vida; p = 0,020 para dor; e p = 0,003 para atividades da vida diária). No caso do VO2 máximo, foi estatisticamente significativa somente para o GEFP (p = 0,030). Conclusão: um programa de exercício aeróbio foi capaz de melhorar nível de dor, limiar anaeróbio e funcionalidade em mulheres com OA de joelho. Porém, não foi observada uma potencialização desses efeitos benéficos com a aplicação da FBM após o exercício.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Os baixos níveis de potência aeróbia máxima prejudicam o perfil do estado de humor em indivíduos com epilepsia do lobo temporal(Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, 2015-01) Vancini, Rodrigo Luiz [UNIFESP]; Lira, Claudio Andre Barbosa de [UNIFESP]; Andrade, Marília dos Santos [UNIFESP]; Lima, Cristiano de [UNIFESP]; Arida, Ricardo Mario [UNIFESP]Objetivo: Investigar a correlação entre aptidão cardiorrespiratória e variáveis de estado de humor em indivíduos com epilepsia do lobo temporal (ELT). Método: Indivíduos com ELT (n = 20) e controles saudáveis (C, n = 20) foram avaliados. Administraram-se questionários para avaliar o estado de humor (POMS) e nível de atividade física habitual (BAECKE). Avaliou-se a aptidão cardiorrespiratória por teste incremental máximo. Resultados: Pessoas com ELT apresentaram menor aptidão cardiorrespiratória; elevados níveis de transtornos do humor; e menor nível de vigor, quando comparadas ao grupo C. Observou-se correlação negativa significativa entre os níveis de tensão-ansiedade e a potência aeróbica máxima. Conclusão: O baixo nível de aptidão cardiorrespiratória pode modificar o estado de saúde de indivíduos com ELT e pode ser considerado fator de risco para o desenvolvimento de transtornos de humor.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Classificação da aptidão cardiorrespiratória de adultos e idosos a partir da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos: resultados transversais do estudo EPIMOV(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018) Nishiaka, Renata Kan [UNIFESP]; Dourado, Victor Zuniga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1919368500743497; http://lattes.cnpq.br/6791145602816950; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O nível de aptidão cardiorrespiratória (ACR) é um forte preditor de saúde e está relacionado com a taxa de morbimortalidade. Pode ser mensurado pelo consumo máximo de oxigênio (VO2máx), obtido por meio do teste de exercício cardiopulmonar (TECP). No entanto ele não é acessível à população. O teste de caminhada de seis minutos (TC6) é de baixo custo, fácil aplicação e reflete as atividades da vida diária. Apesar de haver muitas equações de predição da distância percorrida (DTC6), nenhum estudo se propôs a estabelecer os valores de referência para o TC6 nem classificar a ACR com base na DTC6 em adultos e idosos assintomáticos. Além disso, há poucos estudos publicados que forneçam uma equação de predição do VO2máx com base no desempenho do TC6. Objetivos: Estabelecer a classificação da ACR com base na DTC6 em adultos e idosos assintomáticos a partir da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos. Além disso, avaliar os fatores associados a DTC6 e elaborar uma equação de predição do VO2máx com base na DTC6 para esta população. Metodologia: Estudo transversal que avaliou 1301 voluntários (18 – 80 anos: 519 homens e 782 mulheres) do estudo Epidemiológico sobre o Movimento Humano e Doenças Hipocinéticas (Estudo EPIMOV). Foram realizadas avaliações de antropometria, TECP, nível de atividade física e TC6. Foi realizada análise descritiva dos dados, cálculos dos percentis da DTC6, bem como modelos de regressão múltipla linear do tipo stepwise com as principais variáveis da DTC6. A probabilidade de erro alfa foi estipulada em 5% para todos os testes. Resultados: O tamanho amostral foi suficiente para considerarmos as frequências da DTC6 por sexo e faixa etária nos valores de corte e possui boa representatividade da população brasileira. A classificação da ACR está apresentada sob forma de tabelas por sexo e faixa etária. Foi acrescentado à classificação da ACR, a categoria “intolerante ao exercício”. Os modelos de regressão explicaram até 52,8% da DTC6. A equação para predizer o VO2máx com base no TC6 foi: 4,911 * 1,003DTC6 . Conclusão: A classificação da ACR com base na DTC6 por sexo e faixa etária é prática, fácil e de rápido manuseio, podendo ser utilizada em qualquer ambiente relacionado à saúde. A categoria “intolerante ao exercício” adicionada amplia sua utilidade clínica. Com apenas quatro variáveis de fácil mensuração foi possível predizer a DTC6 sem grandes prejuízos. A equação de predição do VO2máx com base na DTC6 garante praticidade e simplicidade na predição do principal indicador de aptidão física e variável independente para o prognóstico de doenças cardiovasculares.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Dienogeste no tratamento de mulheres com dor pélvica crônica e endometrioma(Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-01) Casella, Maria del Carmen Alonso Vilchez [UNIFESP]; Schor, Eduardo [UNIFESP]; Kopelman, Alexander [UNIFES]; http://lattes.cnpq.br/9794875065191681; http://lattes.cnpq.br/8854353153245040; http://lattes.cnpq.br/0733725818029210Introdução: A endometriose acomete cerca de 10% das mulheres durante o menacme, das quais cerca de 40% a 50% apresentam infertilidade e/ou dor pélvica. O endometrioma, forma cística da doença, acomete de 17 a 44% dessas mulheres e pode acarretar impacto significativo na reserva ovariana. Medicamentos hormonais podem ser utilizados no tratamento de endometriose sintomática com os objetivos de inibir a ovulação, abolir a menstruação e obter um meio estável de hormônio esteroide, baseado no conceito de que a resposta do endométrio eutópico e ectópico é semelhante. Objetivo: Avaliar a eficácia do Dienogeste 2 mg no alívio da dor em mulheres com endometrioma. Métodos: Mulheres de 18 a 40 anos com endometriomas maiores que 1 cm e dor pélvica crônica, resistentes a tratamento hormonal prévio, foram submetidas a tratamento com Dienogeste 2mg e acompanhadas por três e seis meses. Foram realizadas ultrassonografias seriadas para acompanhar a variação do volume do endometrioma e aplicados os questionários EHP-30 e FSFI, para avaliar qualidade de vida e função sexual, respectivamente. A intensidade de dor foi acessada pela Escala Visual Analógica (EVA) Resultados: Conclusões: O uso de dienogeste 2 mg por seis meses, diminuiu a dor e o volume do endometrioma, não mostrou efeito no FSFI e melhorou a qualidade de vida das mulheres.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos crônicos do Método Pilates sobre as respostas cardiorrespiratórias e metabólicas em mulheres hipertensas controladas(Universidade Federal de São Paulo, 2021-11-24) Barbosa, Rodrigo Fernandes [UNIFESP]; Medeiros, Alessandra [UNIFESP]; Dourado, Victor Zuniga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1919368500743497; http://lattes.cnpq.br/0071198026371230; http://lattes.cnpq.br/2553205841897043; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Método Pilates (MP) tem sido citado como uma modalidade de exercício resistido. Seus benefícios são bem estudados no músculo esquelético, mas sua dinâmica de execução e novos achados, demonstram que ele pode possuir um componente cardiorrespiratório muito importante. O principal objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do MP nas variáveis cardiorrespiratórias e metabólicas em hipertensas controladas. Foram avaliadas 22 hipertensas (51,7 ± 5,9 anos) que participaram de um protocolo de intervenção com o MP em solo e aparelhos, sistema básico, durante 15 semanas (42sessões). Todas as voluntárias assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e nosso estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da UNIFESP (CAEE: 08830819.1.0000.5505). Todas as variáveis foram avaliadas nos momentos pré e pós intervenção. Foi realizado cálculo amostral Post Hoc (poder=0,987). A análise estatística foi realizada através do Modelo de Equações de Estimações Generalizadas (GEE) e magnitude do efeito através do Cohen’s d. Os resultados obtidos, em média e desvio padrão (M±DP pré vs M±DP pós), e se houve diferença estatística (*), foram: estatura (158,90±4,82 vs 160,11 ± 4,73*), massa corporal 69,28±6,94 vs 68,71±6,97), índice de massa corporal (IMC= 27,44±2,24 vs 26,80 ± 2,47*), circunferência da cintura (CC= 85,43±4,93 vs 83,34±5,33*), circunferência do quadril (CQ= 103,86±5,86 vs 102,01±5,43*), relação cintura-quadril (RCQ= 0,82±0,05 vs 0,81±0,04*), relação cintura-estatura (RCEst= 0,537±0,032 vs 0,520±0,036*), flexibilidade (20,86±9,81 vs 28,37±8,95*), força da mão direita (22,65±3,81 vs 26,02±3,84*), força da mão esquerda (21,34±4,32 vs 25,57±3,22*), glicemia de jejum (100,77±11,08 vs 94,77±10,63*), colesterol total (CT= 222,09±36,26 vs 192,81±33,48*), frações HDL (52,59±10,09 vs 55,54±9,68) e LDL (142,95±36,06 vs 117,37±33,89*), triglicérides (TG= 143,09±47,44 vs 118,63±39,76*) e hemoglobina glicada (HbA1c= 5,72±0,41 vs 5,42±0,43*), pressão inspiratória máxima (PIMax= 43,18±15,19 vs 121,36±24,27*), pressão expiratória máxima (PEMax= 71,36±14,86 vs 136,82±26,17*), ventilação pulmonar minuto no pico (VE= 43,82±9,81 vs 52,07±10,01*), no primeiro limiar (VE LT= 20,29±4,05 vs 26,95±5,63*) e no segundo limiar (VE RC= 33,85±6,12 vs 45,21±7,01*), reserva ventilatória (RV= 52,41±13,36 vs 44,00±11,89*), volume corrente (VC= 1,32±0,25 vs 1,49±0,26*), capacidade vital forçada (CVF= 2,92±0,36 vs 3,05±0,35*), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1= 2,37±0,40 vs 2,44±0,33), pico de fluxo expiratório (PFE= 5,77±1,13 vs 6,57±0,88*), razão entre o volume expiratório forçado em % da CVF (FEV1/CVF%= 79,11±7,53 vs 82,47±5,04*), fluxo expiratório médio forçado (FEF 25-75%= 2,34±0,84 vs 2,67±0,85*), frequência cardíaca de repouso (FC= 71,77±10,63 vs 67,64±9,74*), no pico do exercício (FC Max= 146,14±21,40 vs 154,50±16,12*), no 1º limiar ventilatório (FC LT=106,18±18,22 vs 115,95±16,87*) e no 2º limiar ventilatório (FC RC= 136,41±21,09 vs 144,50±20,42*) pressão arterial sistólica de 24 horas (PAS= 124,29±10,61 vs 117,18±6,99*), pressão arterial diastólica de 24 horas (PAD= 80,63±7,42) vs 76,74±6,46*), pressão arterial média (PAM= 100,75±8,62 vs 95,95±5,56*), potência no primeiro limiar ventilatório (Power LT= 38,86±12,33 vs 62,95±12,76*) e no segundo limiar ventilatório (Power RC= 80,62±18,27 vs 104,30±13,36*), consumo máximo de O2 absoluto no pico (VO2= 1232,59±285,36 vs 1352,91±219,68*), no primeiro limiar ventilatório (VO2 LT= 764,36±152,96 vs 951,09±169,72*) e no segundo limiar ventilatório (VO2 RC= 1068,45±205,09 vs 1296,05±224,71*), consumo máximo de O2 relativo no pico (VO2/kg= 17,94±3,71 vs 19,76±3,11*), no primeiro limiar ventilatório (VO2/Kg LT= 11,23±2,03 vs 13,89±2,16*) e no segundo limiar (VO2R/Kg RC= 16,00±2,95 vs 19,20±3,01*), pressão expirada de O2 (PetO2= 115,09±3,54 vs 117,91±2,87*), pressão expirada de CO2 (PetCO2= 38,00±3,04 vs 35,64±2,58*), equivalente ventilatório para o O2 (VE/VO2= 35,90±4,80 vs 39,85±4,50*), equivalente ventilatório para o CO2 (VE/VCO2= 31,31±3,00 vs 33,77±2,75*), VE/VCO2 slope (27,50±4,17 vs 25,77±3,63*) e OUES (1518,23±360,22 vs 1690,36±378,90*). Concluímos que 15 semanas do MP em solo e equipamentos foi capaz de melhorar a aptidão cardiorrespiratória e metabólica de hipertensas.
- ItemSomente MetadadadosRisco cardiometabólico e qualidade de vida: efeitos da magnitude de mudança do consumo máximo de oxigênio em adultos obesos submetidos à terapia interdisciplinar(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016) Fidalgo, João Pedro Novo [UNIFESP]; Caranti, Danielle Arisa [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Obesity is a chronic non-communicable disease (NCDs) wich is progressively growthing achieving pandemic levels. It brings associated comorbidities, among which are the coronary artery disease and its risk factors. Obesity has a multifactorial etiology, which are associated to obese lifestyle, in this way, treatments based on the interprofessional teams are seen as a great strategy for control and treatment of obesity. Among the strategies normaly presented in the interdisciplinary approach, the physical exercise can promote change in VO2 max., an index that measures the cardiorespiratory fitness and it is a predictive parameter for comorbidities. OBJECTIVE: The current study aims are to evaluate the effects of different magnitudes changes of VO2max. in cardiometabolic risk factors and effects of interdisciplinary therapy in the quality of life of obese adults. METHODS: Twenty-three (23) volunteers were included in thirty-two (32) weeks of interdisciplinary therapy, involving physical exercise, physiotherapy, nutrition and psychology. The assessments were performed before and after the therapy. There were assessed anthropometric, cardiorespiratory and biochemical analysis in order to determine the cardiometabolic risk factors. The quality of life profile was also assessed, by WHOQoL-Brief questionnaire, before and after the therapy. Appropriated statistical tests were performed in accordance to the objectives, significance were stablished in p <0.05. RESULTS: An inverse correlation was observed between the effect of interdisciplinary therapy in the neck circumference and in VO2 max. (r = -0.460, p <0.05), besides that, significant differences in neck perimeter between pre and post- therapy assessments were observed only in groups who had high (31.3% ± 8.02) and intermediate (14.07% ± 4.01) changes in VO2 max. which reinforce this relationship. Interdisciplinary therapy was effective in increase absolute VO2 max. (15.4% ± 12.82), decrease of anthropometric parameters such as, neck perimeter (-4.14% ± 3.04), body weight (-6.91 ± 4.61%), abdominal circumference (-5.68% ± 3.46), and improvement in cardiometabolic risk factors, such as systolic blood pressure (-5.71% ± 8.18), triglycerides (-4.11% ± 19.45) and HDL-cholesterol (44.31% ± 47.57). Moreover, there was improvement of General Quality of life (50.6±34.77) and of the physical, psychological and environmental areas. CONCLUSION: The interdisciplinary treatment performed in this study improved cardiometabolic profile of obese adults, and consequently decreased the morbidities associated with this disease. Furthermore, it was effective in improving the quality of life of these subjects. There was evidence of the relationship between improvement in VO2 max. with reduction in neck perimeter, which allow further investigations in respect to fitness parameter as a predictive marker of cardiometabolic risk in clinical practice.