Navegando por Palavras-chave "Carcinoma hepatocelular"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Alfa fetoproteína e marcadores séricos de fibrose hepática como preditores do desenvolvimento do carcinoma hepatocelular após terapia antiviral para o vírus da hepatite C(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-24) Seixas, Daniela Antenuzi da Silva [UNIFESP]; Ferraz, Maria Lucia Cardoso Gomes [UNIFESO]; Silva, Ivonete Sandra de Souza e [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5846912595934815; http://lattes.cnpq.br/1870810357457710; http://lattes.cnpq.br/9407885153275794Introdução: A ameaça do desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (CHC), apesar de reduzida, não é eliminada mesmo após erradicação do vírus da hepatite C, com o tratamento. Identificar aqueles que estão sob maior risco de desenvolver essa complicação é desafiador. Objetivos: Avaliar o comportamento de alfa- fetoproteína (AFP) e de marcadores séricos de fibrose hepática (MSF) entre o pré e pós-tratamento, bem como seu valor preditivo no desenvolvimento de CHC. Metodologia: Pacientes portadores de hepatite C crônica submetidos ao tratamento baseado em interferon e/ou DAAs e que alcançaram resposta virológica sustentada (RVS), foram selecionados. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados dos prontuários, no pré e no pós-tratamento para o cálculo dos MSF: AAR, King Score, Fibro-Q, APRI, GUCI, Lok-index, Fibro-α, FIB-4 e BRC. Aqueles que desenvolveram CHC tiveram seus dados comparados com o grupo que não desenvolveu CHC. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados: Dos 2122 prontuários revisados, foram incluídos 578 pacientes, 46,6% do sexo masculino, 59% com fibrose hepática avançada e o tempo médio de acompanhamento após a RVS foi de 38 ± 36 meses. Os valores de AFP e a maioria dos MSF caíram após o tratamento. Desenvolveram CHC 19 (3,3%), com tempo médio entre RVS e diagnóstico de CHC de 60,8 ± 58,9 meses. Na análise multivariada, sexo masculino, AFP pós-tratamento > 3,67ng/mL e Fibro-α pós-tratamento > 1,61 foram os fatores preditores para CHC após RVS. Conclusão: Houve diferença estatisticamente significativa entre os valores pré-tratamento e pós-RVS da AFP e dos MSF e os resultados deste estudo sugerem que pacientes do sexo masculino com AFP e Fibro-α elevados, ambos no pós RVS, apresentam risco de desenvolver CHC. Tais achados sugerem que a hepatocarcinogênese, neste cenário, pode estar envolvida com questões hormonais e a um microambiente celular desfavorável pela fibrose hepática avançada.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do desfecho dos pacientes com carcinoma hepatocelular na lista de espera de transplante de fígado(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-08) Benini, Bárbara Burza [UNIFESP]; Gonzalez, Adriano Miziara [UNIFESP]; Massarollo, Paulo Celso Bosco; Pugliese, Vincenzo; http://lattes.cnpq.br/2026297584459610; http://lattes.cnpq.br/5725342608697013; http://lattes.cnpq.br/6234829429056217; http://lattes.cnpq.br/9575585491487889Objetivo: Correlacionar o desfecho de pacientes portadores de carcinoma hepatocelular (CHC), inscritos para transplante de fígado, com o estadio tumoral e com o tempo de espera em lista. Métodos: Análise de coorte retrospectiva de 2.127 pacientes inscritos em lista de espera para transplante de fígado com doador falecido nas duas regionais da Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (R1 e R2), com situação especial por CHC deferida no período de 1o de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2020. Os pacientes foram classificados nos estadios T2A, T2B, CM-/CMB+ (além do Critério de Milão por nódulos <2cm), ou downstaging (DS), conforme o número e tamanho dos nódulos hepáticos identificados no exame de imagem submetido para concessão de situação especial. Os desfechos foram classificados em negativo (DN = saída da lista por óbito ou progressão da doença) ou positivo (DP = transplante). Resultados: A incidência acumulada de DN foi 32,5%. Estadios mais avançados do tumor apresentam maior incidência de DN (T2A = 25,7%, T2B = 31,6%, DS = 38,5%, CM-/CMB+ = 38,9%, p < 0,001). O tempo mediano de espera de fila foi significantemente maior na R1 do que na R2 (213 dias vs 149 dias; p < 0,001). A incidência de DN foi significantemente maior na R1 do que na R2 (35,9% vs 26,0%, p < 0,001). Conclusões: Em candidatos a transplante de fígado por CHC, a incidência de DN é maior em estadios mais avançados do tumor e em regiões com maior tempo de espera em lista.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação de sobrevida dos portadores de carcinoma hepatocelular: análise comparativa entre sistemas prognósticos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-07-19) Tannus, Roberta Kazan [UNIFESP]; Silva, Ivonete Sandra de Souza e [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5846912595934815; http://lattes.cnpq.br/4727419413250670; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background and Aim: There are several prognostic systems that address different aspects of the patient and the tumour and can guide the management of patients with hepatocellular carcinoma (HCC). This study aimed to evaluate and compare the eight staging systems for a group of patients in a public service in Brazil. Methods: Patients with HCC were retrospectively analysed between 2000 and 2012. The prognostic systems Okuda, The Cancer of the Liver Italian Program (CLIP), the Chinese University Prognostic Index (CUPI), Groupe d'Etude et de Traitément du Carcinome Hepatocellulaire (GRETCH), the modified TNMbased Japan Integrated Score (JIS) combined with alphafetoprotein and ChildTurcottePugh (CTP), the TNM system, and the Barcelona Clinic Liver Cancer Classification (BCLC) were applied to these patients and compared through model fit measurements, likelihood scores, and the Akaike Information Criterion (AIC). Results: A total of 247 patients were studied. The average survival time was 60 months. The TNM, Okuda, CLIP, GRETCH, modified JIS, and BCLC systems were well correlated with one another and individually important to the prediction of survival among the patients studied. However, in the statistical analysis, the CUPI delivered the best predictive performance (AIC = 566; loglikelihood = 281,240). Conclusion: Although the CUPI system was demonstrated to be the most appropriate HCC staging system for the studied population, the choice of an ideal system is a controversial subject, and future studies with larger numbers of patients are necessary for the validation of the CUPI system as the method of choice for other populations.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação dos escores ALBI e PALBI na sobrevida de pacientes com carcinoma hepatocelular submetidos a quimioembolização intrarterial tumoral(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-07) Leite, Liz Marjorie Batista de Freitas[UNIFESP]; Silva, Ivonete Sandra de Souza e [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5846912595934815; http://lattes.cnpq.br/6175275504712819O prognóstico dos pacientes co m carcinoma hepatocelular (CHC) submetidos a quimioembolização transarterial (TACE) é altamente heterogêneo devido á s caracterís ticas variáveis de carga tumoral e disfunção hepática. Obj etivo: Avaliar o valor prognóstico dos graus ALBI e PALBI em paciente s com CHC submetido a TACE . Métodos: Estudo retrospectivo analítico baseado em informações obtidas de prontuários de 154 pacientes com CHC que f oram submetidos exclusivamente à TACE no p eríodo de 2009 a 2018 . Os pacientes selecionados foram avaliados de acordo com caracte rísticas clínicas, laboratoriais, etiológicas e tumorais Para análise estatística foram utilizados os testes de Kaplan Meier e análise uni e multivariada por regressão d e Cox. Resultados: A mediana da idade foi de 62 anos. Houve predomínio do gênero masc ulino (75%) 75%). A principal etiologia da doença hepática crônica foi infecção pelo HCV (53%) e a maioria dos pacientes apresentava cirrose hepática compensada A sobrevida m ediana foi de 25 meses e as sobrevidas cumulativas segundo os graus de ALBI foram 42 m eses (IC 95% 30,026 ; 53,974), e 19 meses (IC 95% 13,851 ; 24,149) para os pacientes com grau 1, e graus 2 3 de ALBI, respectiva mente (p < 0,001) 0,001). Nesta análise os indiví duos incluídos na amostra que apresentaram o MELD > 15, a AFP > 20 e o Grau ALBI 2 e 3 tiveram uma menor sobrevida. O grau PALBI não esteve associado à sobrevida dos pacientes. Conclusões: Os indicadore s prognósti cos são importantes guias para formulação de um plano terapêutico em pacientes com doenças graves e possibilidade de múltiplas i ntervenções. O fator ALBI, em sua objetividade na representação de variáveis clínicas e facilidade de aplicação na pr ática médic a, destaca se como uma ferramenta prognóst ica promissora para portadores de CHC em acompanhamento clínico, bem como para utiliza ção em pesquisa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Carcinoma hepatocelular hipointenso na fase hepatobiliar da ressonância magnética com ácido gadoxético prediz recorrência após a cirurgia? Uma revisão sistemática e metanálise(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-29) Braga, Fernanda Angeli [UNIFESP]; D'Ippolito, Giuseppe [UNIFESP]; Torres, Ulysses dos Santos; Iared, Wagner [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2980215570487316; http://lattes.cnpq.br/0900714290963020; http://lattes.cnpq.br/1376794938916690; http://lattes.cnpq.br/3961427569533214Objetivo: Investigar se o carcinoma hepatocelular (CHC) hipointenso na fase hepatobiliar (FHB) da RM com ácido gadoxético no pré-tratamento é um marcador prognóstico para recorrência tumoral dentro de três anos após a cirurgia com intenção curativa (ressecção ou transplante hepático). Métodos: A revisão sistemática foi realizada nas bases de dados PubMed, Embase, Cochrane e LILACS. Artigos originais focados na avaliação da intensidade de sinal (IS) do CHC na FHB, bem como na recorrência após a cirurgia por pelo menos três anos foram incluídos no estudo. A razão de chances (OR) foi medida usando o método do inverso da variância e modelo de efeitos randômicos. A ferramenta Qualidade em Estudos Prognósticos (QUIPS) foi utilizada para avaliar a qualidade dos artigos incluídos. Resultados: Cinco estudos com total de 718 pacientes foram analisados. A chance de recorrência dentro de três anos após a cirurgia nos pacientes com CHC hipointenso na FHB foi 3,12 vezes maior do que nos pacientes com CHC hiperintenso na FHB (OR 3,12; IC 95% 1,27 – 7,68; p = 0,01). A heterogeneidade foi moderada (I2 = 52%). O risco de viés no geral de cada artigo incluído foi baixo. Conclusões: O CHC hipointenso na FHB da RM com ácido gadoxético no pré- tratamento aumentou a chance de recorrência tumoral em pacientes tratados com ressecção ou transplante hepático. A IS do CHC na FHB pode ser considerada um biomarcador de imagem não invasivo de prognóstico do paciente.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Carcinoma hepatocelular: realidade de um serviço publico especializado(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-10-31) Carvalho, Sandra Regina de Almeida [UNIFESP]; Silva, Ivonete Sandra de Souza e [UNIFESP]; Ferraz, Maria Lucia Cardoso Gomes [UNIFESP]; Matos, Carla Adriana Loureiro de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6187140201238922; http://lattes.cnpq.br/1870810357457710; http://lattes.cnpq.br/5846912595934815; http://lattes.cnpq.br/2712083238455776; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O carcinoma hepatocelular (CHC) é a neoplasia maligna mais comum que se desenvolve em fígados cirróticos e que apresenta características clínicas, epidemiológicas, e taxas de mortalidade diferentes dependendo da região estudada. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil epidemiológico, clínico, laboratorial, terapêutico e a taxa e fatores preditivos de sobrevida em portadores de CHC em um serviço especializado. Material e métodos: foram estudados, de 2000 a 2012, pacientes com diagnóstico de CHC, acompanhados em um serviço público especializado na EPM-UNIFESP. O diagnóstico se baseou em exame de imagem trifásico por tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RNM) ou por biópsia hepática. Avaliação clínica, bioquímica e terapêutica foi realizada em todos os pacientes. Análise de sobrevida se baseou no método de Kaplan-Meier e Regressão de Cox. Resultados: foram estudados 247 portadores de CHC com média de idade de 60±10 anos e predomínio de homens (74%). As etiologias encontradas foram infecção pelo HCV (73%) seguida do consumo abusivo de álcool (12%) e infecção pelo HBV (8%). Cirrose hepática esteve presente em 92% dos pacientes, os quais foram classificados em Child A (57%), B (36%) e C (7%). A mediana dos níveis de AFP foi de 57UI/mL. A média dos valores de MELD foi de 11. A média do número e tamanho de nódulos foram respectivamente 2 nódulos e 5 cm de diâmetro. Estavam dentro dos critérios de Milão 43% dos pacientes. Metástase à distância e invasão vascular tumoral foram encontradas, respectivamente, em 10% e 13% dos casos. Transplante hepático foi realizado em 10% dos casos. O tempo médio de sobrevida global foi de 60 meses com probabilidade de sobrevida em 1, 3 e 5 anos de 74%, 40% e 32%, respectivamente. Preditores independentes de maior chance de óbito foram gênero masculino (P< 0.001), idade avançada (P< 0.004), níveis séricos de alfafetoproteína acima de 20 UI/mL (P< 0.03), valores de RNI mais elevados (P< 0.016) e invasão vascular tumoral (P< 0.004). Preditores independentes de menor chance de óbito foram infecção pelo HCV (P< 0.003) e níveis mais altos de albumina (P< 0.009). Conclusão: Os pacientes com CHC foram na sua maioria mais velhos, homens, com etiologia pelo HCV, função hepática preservada e fora de critérios para tratamento curativo. Contribuíram para mortalidade mais elevada entre os pacientes com CHC o gênero masculino, idade mais avançada, alfafetoproteína elevada, RNI elevado e invasão vascular tumoral. Por outro lado aqueles com infecção pelo HCV tiveram 80% menos chance de óbito que as outras etiologias.
- ItemEmbargoEfetividade do protocolo de seguimento dos pacientes portadores de carcinoma hepatocelular submetidos a transplante de fígado no Estado de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-28) Takenaka, Vanessa Suemi [UNIFESP]; Gonzales, Adriano Miziara [UNIFESP]; Massarollo, Paulo Celso Bosco; Pugliese, Vincenzo; http://lattes.cnpq.br/2026297584459610; http://lattes.cnpq.br/5725342608697013; http://lattes.cnpq.br/6234829429056217; http://lattes.cnpq.br/1650050413368675Objetivo: Avaliar o percentual de falha na identificação de pacientes portadores de carcinoma hepatocelular (CHC) submetidos à transplante hepático (TxH) fora dos critérios válidos no Brasil - Critérios de Milão/Brasil (CMB) no momento do transplante, avaliar as variáveis clínico-epidemiológicas e sobrevida global destes pacientes. Métodos: Foram coletadas informações do banco de dados da Central de Transplantes do Estado de São Paulo, de pacientes submetidos à TxH com doador falecido em situação especial por CHC, no período entre janeiro de 2012 a janeiro de 2022. Classificados em dois grupos: Dentro do CMB e fora do CMB, baseado no estadiamento anatomopatológico dos fígados explantados. Resultados: Dos 1115 pacientes transplantados em São Paulo nesse período por CHC, 988 (88,6%) estavam dentro dos CMB no momento do TxH e 127 (11,4%) foram transplantados fora dos CMB. Comparando os grupos os pacientes que foram inscritos após downstaging (11,6% dentro CMB e 25,2% fora CMB -p<0,001), estadiamento na inscrição como CMB (dentro CMB 16,9% e fora CMB 21,3%; p = 0,015), estadiamento no exame de imagem pré-TxH (dentro CMB 22,8% e fora CMB 44,1% ; p <0,001), e maior nível de AFP no exame de inscrição analisando o log AFP (p=0,004) e AFP pré-transplante (dentro CMB de 74,63 ng/mL e fora CMB de 252,27 ng/mL – p=003), foram os que tiveram maior chance de serem transplantados além do CMB. A sobrevida em 5 anos dos pacientes dentro dos CMB foi de 68% e dos pacientes que estavam fora dos CMB de 46%, com diferença estatisticamente significativa (p< 0,0001). Conclusões: O protocolo de seguimento para assegurar que os pacientes portadores de CHC sejam submetidos a transplante de fígado dentro dos critérios estabelecidos falha em 11,4%, com pior sobrevida nesse grupo. Os pacientes com maior risco de serem transplantados além dos critérios são: submetidos à downstaging, estadiamento mais avançado na inscrição e no pré-TxH, e maior nível de AFP no exame de inscrição e pré-TxH.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Metástase orbitária como único achado em paciente com hepatocarcinoma: relato de caso(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2008-12-01) Fonseca Júnior, Nilson Lopes Da [UNIFESP]; Frizon, Luciana [UNIFESP]; Paves, Luis [UNIFESP]; Wolosker, Angela Maria Borri [UNIFESP]; Manso, Paulo Góis [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Orbital metastasis of hepatocellular carcinoma is rare. We report an unusual orbital metastatic lesion as the only finding in a case of hepatocellular carcinoma. A 57-year-old man presented with a 6-month history of orbital painful right orbital mass, associated with proptosis. Computed tomography of the orbits showed an orbital soft tissue mass leading to bone erosion and intracranial invasion. Computed tomography of the adbomen showed a focal perfusion abnormality in the left lobe of the liver. Incisional biopsy was performed and the histopathologic examination of the specimen confirmed the diagnosis. The patient died 15 months after the initial presentation. COMENTS: This is a rare case of orbital metastasis of hepatocellular carcinoma. There was no another metastatic lesion and the patient reported only ophthalmological symptoms.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Papel prognóstico dos marcadores inflamatórios em portadores de carcinoma hepatocelular: análise sérica e hepática(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-23) Romão, Sandra Regina de Almeida Carvalho [UNIFESP]; Silva, Ivonete Sandra de Souza e [UNIFESP}; Lorenzoni, Valeria Pereira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5846912595934815; http://lattes.cnpq.br/2712083238455776Introdução: O papel da resposta inflamatória na hepatocarcinogênese e sobretudo no prognóstico do tumor tem sido amplamente investigado. Objetivo: avaliar o papel dos marcadores inflamatórios no prognóstico de pacientes com carcinoma hepatocelular (CHC). Material e métodos: Pacientes com CHC foram estudados e divididos em 2 grupos: grupo 1, análise dos fatores de sobrevida naqueles que não foram submetidos ao transplante hepático, ressecção hepática e/ou ablação por radiofrequência; grupo 2, análise de correlação entre marcadores inflamatórios séricos (MIS) e hepáticos (MIH) independente do tratamento realizado. MIS foram avaliados através da relação neutrófilo-linfócito (RNL) e relação plaqueta-linfócito (RPL), e MIH pela expressão imuno-histoquímica dos linfócitos T CD4+ e CD8+. Análise estatística incluiu, análise multivariada por regressão de Cox, teste de Kaplan-Meier e análise de correlação de Spearman. Resultados: Os preditores de menor sobrevida foram ascite (HR 1,480; IC95% 1,072 - 2,045; P < 0,017); MELD > 15 (HR 2,162; IC95% 1,464 - 3,194; P < 0,001); invasão vascular tumoral (HR 2,126; IC95% 1,481 - 3,052; P < 0,001); alfafetoproteína (AFP) > 20 UI/mL (HR 1,928; IC95% 1,403 - 2,650; P < 0,001) e RNL ≥ 2,51 (HR 2,223; IC95% 1,620 - 3,052; P < 0,001). Não houve correlação entre MIS e MIH. Conclusões: Baseado nos fatores prognósticos desfavoráveis, doença hepática avançada, por si só, reduz a sobrevida dos pacientes. Além disso, fatores associados ao tumor como AFP elevada, possível indicador de comportamento biológico desfavorável, e a RNL, podendo traduzir componente inflamatório tumoral, se associaram negativamente a sobrevida.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transplante de fígado em colangiocarcinoma intra-hepático: análise de resultados(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-28) Abreu Neto, Iron Pires de [UNIFESP]; Gonzalez, Adriano Miziara [UNIFESP]; Massarollo, Paulo Celso Bosco; Pugliese, Vincenzo; http://lattes.cnpq.br/5725342608697013; http://lattes.cnpq.br/2026297584459610; http://lattes.cnpq.br/6234829429056217; http://lattes.cnpq.br/8721582525022061Objetivo: Avaliar o resultado do transplante de fígado em pacientes portadores de colangiocarcinoma intra-hepático (CCAi) e hepatocolangiocarcinoma misto (HCCm), inscritos em lista de espera com diagnóstico de hepatocarcinoma (CHC), mas nos quais a avaliação anatomopatológica do explante revelou o diagnóstico inesperado. Métodos: Análise retrospectiva de pacientes submetidos a transplante hepático por hepatocarcinoma, dentro dos critérios de Milão, no estado de São Paulo – Brasil entre 2012 e 2021. CCAi ou HCCm identificados no exame anatomopatológico pós transplante compuseram o grupo de estudo. O grupo de estudo foi pareado (1:3) com grupo controle de pacientes com diagnóstico final comprovado de CHC e foi feita análise comparativa entre ambos. Resultados: O grupo de estudo foi composto por 50 indivíduos. Esses pacientes apresentaram menor sobrevida em relação à pacientes portadores de CHC com características semelhantes (sobrevida de 1, 3 e 5 anos de 70,0%, 57,5% e 57,5% versus 78,7%, 71,4% e 66,6%, p = 0,019). Não houve diferença estatisticamente significante em relação à sobrevida de pacientes com tumores de até 3 cm quando comparados aos seus controles (sobrevida de 1, 3 e 5 anos de 76,7%, 66,5% e 49,9% versus 84,3%, 78,4% e 68,1%, p = 0,08). A sobrevida de 1, 3 e 5 anos de pacientes CCAi foi de 60,0%, 33,3% e 33,3% enquanto para pacientes HCCm de 72,5%, 59,6% e 59,6%, (p = 0,14). Conclusões: Portadores de CCAi e HCCm apresentaram sobrevida inferior aos portadores de CHC após transplante de fígado, o que vem ao encontro da maioria dos estudos semelhantes já publicados. O número pequeno de casos limita a tomada de conclusões definitivas, especialmente em relação às análises mais individualizadas, como a comparação entre CCAi e HCCm, e a avaliação dos resultados em tumores com pequenas dimensões (menores que 3cm).
- ItemAcesso aberto (Open Access)O transplante hepático por hepatocarcinoma na era MELD em São Paulo: avaliação de 414 casos transplantados pelo critério de Milão/Brasil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-11-30) Sá, Gustavo Pilotto Domingues [UNIFESP]; Gonzalez, Adriano Miziara [UNIFESP]; Salzedas Netto, Alcides Augusto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2580534578039797; http://lattes.cnpq.br/6234829429056217; http://lattes.cnpq.br/9311192779485846; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O critério de Milão (CM) vem sendo utilizado como padrão para indicação do transplante hepático (TxH) por hepatocarcinoma (HCC) em todo o mundo, há quase 20 anos. Diversos centros têm adotado critérios expandidos com o intuito de aumentar o número de pacientes candidatos ao TxH, mantendo bons índices de sobrevida. No Brasil, desde 2006, o critério de Milão/Brasil (CMB), que desconsidera nódulos menor que 2 cm, é adotado, incluindo maior número de pacientes com nódulos pequenos. O objetivo deste estudo foi avaliar o resultado do transplante hepático de acordo com o CMB e a forma de controle da fila de espera, enquanto os pacientes aguardam pelo transplante. Métodos: Foram analisados os prontuários dos pacientes com HCC submetidos ao TxH na cidade de São Paulo, entre 2007 e 2011, em relação à recidiva e sobrevida. Foram comparados os exames de imagens préoperatórios com o anatomopatológico do fígado explantado (BX) e sua relação com o resultado dos transplantes. Resultados: Em 414 TxH por HCC, a sobrevida em 1 e 5 anos foi de 84,1 e 72,7%. Destes, 7% atingiram o CMB através de Downstaging, com sobrevida em 1 e 5 anos, de 93,1 e 71,9%. O grupo de pacientes do CMB que excedeu o CM (8,6%) teve sobrevida de 58,1% em 5 anos. Não houve diferença estatística na sobrevida entre os grupos CM, CMB e Downstaging. A invasão vascular (p < 0,001), tamanho do maior nódulo (p = 0,001) e n de nódulos maiores que 2 cm (p = 0,028) se associaram com recidiva. A idade (p = 0,001), sexo feminino (p < 0,001), MELD real (p < 0,001), invasão vascular (p = 0,045) e o n de nódulos maiores que 2 cm (p < 0,014) estiveram associados a piora na sobrevida. Os exames de imagem diferiram da BX em cerca de 30% dos casos. 11,3% dos pacientes transplantados estavam fora do CMB de acordo com a BX. Conclusões: O CMB aumentou em 8,6% as indicações de TxH e apresentou índices de sobrevida semelhantes ao CM. A margem de erro na indicação e acompanhamento na fila de espera foi de 11,3%.