Navegando por Palavras-chave "CAPS"
Agora exibindo 1 - 13 de 13
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemSomente MetadadadosThe accuracy of the Clinician-Administered PTSD Scale (CAPS) to identify PTSD cases in victims of urban violence(Elsevier B.V., 2011-01-30) Pupo, Mariana Cadrobbi [UNIFESP]; Jorge, Miguel Roberto; Schoedl, Aline Ferri; Bressan, Rodrigo Affonseca; Andreoli, Sergio Baxter; Mello, Marcelo Feijo; Mari, Jair de Jesus; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)As a consequence of the increasing urban violence in Brazil, many cases of posttraumatic stress disorder (PTSD) are now seen in the community and clinical settings. the main aim of this article is to assess the psychometric properties of the Clinician-Administered PTSD Scale (CAPS) to study factors related to the etiology, prognosis, and efficacy of interventions of PTSD in civilian populations. PTSID outpatients from a program of victims of violence and subjects identified in an epidemiological survey conducted in the city of São Paulo completed a battery of validated instruments and the CAPS. Instrument reliability and validity were measured. the comparison between the CAPS scores and the Structured Clinical Interview for DSM IV (SCID) interview resulted in the following validity coefficients: sensitivity = 90%, specificity = 95%, and misclassification rate = 7.1%. the area under the receiver operating characteristic (ROC) curve was 0.97. There was a positive correlation between CAPS scores with Beck Depression Inventory (BDI; 0.70) and Beck Anxiety Inventory (BAI; 0.76) scores. the Kappa coefficients were all higher than 0.63 for all CAPS items. the internal consistency for all CAPS items resulted in a Cronbach's alpha coefficient of 0.97. the CAPS showed to be both an accurate and a reliable research instrument to identify PTSD cases in a civilian population. (C) 2009 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Atenção psicossocial em tempos de pandemia: memórias do cotidiano de usuários de um CAPS na cidade de Santos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-25) Santos, André Brazão dos [UNIFESP]; Moreira, Maria Inês Badaró [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1186084305231587; http://lattes.cnpq.br/3685794139568178; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2 alcançou o status de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional ainda no primeiro mês do ano de 2020. Segundo a ONU, ao decretar o fim do status de pandemia global, somava-se 65.222.932 de casos registrados, com quase sete milhões de mortes. Esse cenário mostra a necessidade de entendermos os impactos produzidos pela COVID-19 na saúde mental da comunidade. Este projeto de pesquisa tem o objetivo de investigar como os usuários do Hospital Dia no CAPS, na cidade de Santos, lidaram com a mudança na rotina devido ao isolamento social. Trata-se de um desdobramento de um projeto maior que estuda as repercussões das medidas de proteção ao COVID-19 no cuidado dentro da Atenção Psicossocial. Assim, foi estruturada uma pesquisa qualitativa, com influência do método etnográfico e da observação participante, grupos focais foram realizados com usuários do serviço de saúde mental, ao longo de dez encontros, criando um espaço de compartilhamento das experiências vividas na pandemia. Os áudios dos grupos foram transcritos e analisados de forma integral, assim como os dados coletados da observação participante, por meio de uma cuidadosa interpretação analítica. A luz dos conceitos de biopoder de Michel Foucault e da necropolítica de Achille Mbembe, a análise das histórias contadas mostra que a pandemia, na perspectivas de sujeitos que já enfrentam uma sociedade que os “deixam morrer” na invisibilidade, no estigma, nos cortes públicos e em situação de alta vulnerabilidade social, encontrou sentidos muito distantes da sociedade do “fazer viver”. Em conclusão, entendemos que há a necessidade de novas pesquisas, novas formulações de perguntas que mantenham um olhar atento para esse contexto de vulnerabilidade grave, uma vez que os depoimentos nos mostram uma força de resistência da vida, de sujeitos que querem viver, mesmo diante de um sistema que busca tirar sua cidadania e liberdade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O BATUCAPS: a voz que resiste. Dos bastidores à platéia(Universidade Federal de São Paulo, 2021-03-05) Miron, Andréa Aparecida dos Santos [UNIFESP]; Melo, Luciana Maria Cavalcante [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1238685693766051; http://lattes.cnpq.br/7540605687215925; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente Trabalho de Conclusão de Curso buscou refletir sobre o impacto da arte na saúde mental, por meio de pesquisa bibliográfica, narrativas, registros de memórias sobre as relações estabelecidas do grupo de maracatu BATUCAPS, que está inserido no projeto de cuidado no Centro de Atenção Psicossocial III Adulto, localizado na cidade de Mauá/SP. A pesquisa propiciou afirmar que as oficinas artísticas podem ser fortalecedoras de vínculos e promotora de protagonismo das usuárias e dos usuários que dela participam. O objetivo desse estudo evidenciou a identificação de expressões e potências que perpassam as atividades artísticas, como desmistificadora de estigmas e fomentadora de autonomia e liberdade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O CAPS como espaço potencial: diálogos com a teoria winnicottiana(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-23) Santos, André Brazão dos [UNIFESP]; Casetto, Sidnei José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3498118188722873; http://lattes.cnpq.br/3685794139568178; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Apoiada no movimento de redemocratização e da Reforma Sanitária, a Reforma Psiquiátrica realizou uma profunda crítica ao paradigma psiquiátrico praticado no país. Com apoio de setores da sociedade brasileira, o movimento reformista se expandiu por meio do Movimento da Luta Antimanicomial, unindo profissionais e a comunidade na luta pela desinstitucionalização da loucura, derrubando as grades e reinserindo esses sujeitos na sociedade. À luz destes movimentos, constituiu-se o modelo antimanicomial e inclusivo praticado hoje no Sistema Único de Saúde (SUS), que dentro de serviços substitutivos, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), estabeleceram um território de promoção de Saúde Mental. Por seus objetivos e funções, vimos a possibilidade de relacionar o CAPS com o conceito de espaço potencial criado pelo psicanalista Donald Woods Winnicott, definido como uma área intermediária entre a realidade psíquica interna e a realidade compartilhada, na qual se pode ser criativo, ao invés de somente adaptado a ela. Neste trabalho, procuramos investigar se o funcionamento do CAPS, um dos pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e serviço fundamental da política de Saúde Mental no SUS, possui características de um espaço potencial no sentido winnicottiano. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa e se caracterizou por ser uma pesquisa em psicanálise, trabalhando com dados secundários, isto é, produzidos por outras pesquisas. Foram selecionados 14 trabalhos incluindo dissertações de mestrado, teses de doutorado e artigos científicos publicados em bibliotecas virtuais da saúde reconhecidas e nos acervos de universidades públicas renomadas, nos últimos dez anos, para buscar uma aproximação com a atualidade do serviço. Quanto à análise dos dados, procuramos detectar a presença de indicadores do espaço potencial, como o holding, o handling e a apresentação de objetos, em atividades ou aspectos do funcionamento do CAPS tais como o acolhimento, o dispositivo Técnico de Referência, a provisão ambiental e o suporte institucional. Ao final desta pesquisa, concluiu-se que há diversas dimensões ou aspectos do funcionamento do CAPS que mostram-se condizentes com o conceito de espaço potencial e outras/os que se afastam dele, sendo relevante discernir esta diferença.
- ItemEmbargoCAPS: o que são e como estão? Um encontro junto aos/às trabalhadores/as dos Centros de Atenção Psicossocial do Vale do Ribeira-SP(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-23) Silva, Thaís Ishimoto Tanabe da [UNIFESP]; Pezzato, Luciane Maria [UNIFESP]; Lima, Laura Camara [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6277780648747957; http://lattes.cnpq.br/0088988136074066; http://lattes.cnpq.br/1803911890668842; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) foi um marco regulatório para a sociedade brasileira em se tratando da luta social por um modelo de atenção à saúde mental de base territorial e em liberdade. Ancorada na Lei 10.216/01, instituiu os direitos e a proteção das pessoas acometidas por transtornos mentais, priorizando a inserção comunitária e reconhecendo, a partir das Reformas Psiquiátrica e Sanitária, a complexidade e multicausalidade do universo da Saúde Mental e seus agravos. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), serviços substitutivos de cuidado em saúde mental na comunidade, originados na década de 1980, ocupam um espaço estratégico nesta Política. Ao longo da última década (2013-2023), contudo, alterações promovidas pelo Estado brasileiro, como as que recaíram sobre a PNSM na chamada “Nova Saúde Mental” (2019), propuseram a ampliação de leitos psiquiátricos, o financiamento de serviços de caráter asilar e o retraimento do controle social na construção da Política de Atenção Integral em Álcool e Outras Drogas, alterando de maneira substancial o sentido desta política de saúde e seus serviços. Isto posto, esta pesquisa tem como objetivo geral colocar em análise as práticas cotidianas dos CAPS do Vale do Ribeira (SP) junto aos/às seus/uas trabalhadores/as e identificar como se articulam com a PNSM e com a contrarreforma psiquiátrica e, como objetivo específico, 1) Discutir coletivamente sobre as práticas cotidianas dos CAPS do Vale do Ribeira junto aos seus/suas trabalhadores/as; 2) Fortalecer os espaços de discussão das práticas cotidianas antimanicomiais junto aos trabalhadores dos CAPS do Vale do Ribeira. Trata-se de pesquisa exploratória de abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de revisão bibliográfica narrativa e de três Rodas de Conversa junto aos/as trabalhadores/as de Saúde Mental de quatro CAPS da região do Vale do Ribeira. Os resultados foram explorados a partir de uma análise temática que possibilitou identificar dois núcleos de sentidos principais: o cuidado libertário e as práticas manicomiais. Este material foi interpretado à luz de referenciais teórico-metodológicos críticos dos campos da Saúde Mental e Saúde Coletiva. A pesquisa mostrou a prevalência de práticas alinhadas à Reforma Psiquiátrica Brasileira e a coexistência com práticas contrarreformistas, além de uma cronificação em saúde mental. O Produto Técnico Educacional construído a partir deste trabalho se apresenta na forma de um roteiro de oficina para sensibilização em Saúde Mental, cujo objetivo geral é fomentar espaços de Educação Permanente em Saúde que considerem os saberes dos/as usuários/as da Saúde Mental como referências para ações de EPS.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Construção e desenvolvimento de indicadores de saúde mental: um estudo de caso(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-07) De Rossi, Aline Fernandes [UNIFESP]; Furtado, Juarez Pereira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6869345414404363; http://lattes.cnpq.br/0920094111342048; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Esta pesquisa teve como objetivo analisar o percurso de construção e desenvolvimento de indicadores de Saúde Mental em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) na zona sul da cidade de São Paulo. O campo da atenção psicossocial no Brasil é marcado por disputas importantes na construção cotidiana da política pública nacional de Saúde Mental, sendo que, ao longo dos últimos 23 anos da Lei Federal 10.216, modelos substitutivos como os CAPS têm sido implantados como equipamentos estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Dessa forma, compartilhamos das referências que apontam que processos avaliativos poderiam superar a comparação de serviços substitutivos com serviços hospitalocêntricos, de acordo com a mudança assistencial na lógica de cuidado. Aponta-se, ainda, que o uso de indicadores em Saúde Mental é mais restrito quando comparado às outras áreas da saúde como a Atenção Primária e a Hospitalar. O processo metodológico da pesquisa foi qualitativo de caráter exploratório e do tipo estudo de caso, captando a experiência de um fazer por meio da observação participante. Realizou-se consulta às fontes documentais produzidas nos CAPS e em documentos técnicos oficiais. Os dados foram analisados sob os referenciais teóricos da avaliação, da reabilitação psicossocial e da cogestão. Como resultado, produzimos narrativas sobre a experiência de construção de indicadores em duas fases: a primeira, iniciada em 2020 por um grupo formado por representantes do Colegiado Local de cada CAPS, mostra o desenho de indicadores comuns e específicos de cada serviço. A segunda, iniciada em 2022 por diferentes atores, focou na elaboração de um indicador de desfecho – nomeado como indicador de reabilitação psicossocial. Discutimos a participação de trabalhadores da assistência na produção da gestão compartilhada e na circulação de saberes, apontando aproximações e limites da cogestão. Concluímos que, no cenário deste estudo de caso, houve a tentativa de utilizar indicadores como métricas que encerram em si a interpretação de uma realidade, demonstrando uma lógica de gestão direcionada aos resultados e ao desempenho. Contudo, entendemos que houve um esforço em operacionalizar conceitos a partir das discussões sobre atenção psicossocial entre as equipes e, nesse sentido, existem perspectivas possíveis no campo da avaliação para a construção de elementos que forneçam condições de revisar e fortalecer a assistência em Saúde Mental no SUS.
- ItemSomente MetadadadosCryopyrin associated periodic syndrome with neurological involvement in a 50-year-old patient(Wiley-Blackwell, 2014-03-01) Dutra, L. A. [UNIFESP]; Jesus, A. A. [UNIFESP]; Vasconcellos, M. [UNIFESP]; Silva, C. A. [UNIFESP]; Oliveira, J. B. [UNIFESP]; Terreri, M. T. [UNIFESP]; Barsottini, O. G. P. [UNIFESP]; Souza, A. W. S. de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desigualdades sociais e saúde mental: contribuições ao debate(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-11) Santos, Larissa de Brito Gomes [UNIFESP]; Nozabielli, Sônia Regina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3180236128206925; http://lattes.cnpq.br/7691973013243847; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este TCC apresenta as contribuições e debates sobre as desigualdades sociais em relação à classe, raça/etnia, gênero e sua relação com o surgimento e/ou intensificação de transtornos mentais dos pacientes que fazem tratamento nos Centro de Atenção Psicossocial. Com isso, carrega questionamentos: o que é desigualdade social em saúde mental? Quais concepções e explicações teóricas vêm sendo apresentadas sobre as desigualdades? Ademais, tem como objetivos conhecer as concepções e explicações teóricas das desigualdades sociais em saúde vinculadas ao funcionamento dos CAPS, no âmbito da política de saúde mental no Brasil. Buscou compreender o que são as desigualdades sociais em saúde mental, mediante a identificação de seus elementos e implicações, descritos nos textos selecionados e a relação deles no processo saúde-doença. Para isso, foram utilizados como procedimentos metodológicos, a pesquisa bibliográfica e a documental. Diante disso, entendemos que há um amplo e diverso debate a respeito das desigualdades sociais em saúde que contribuem para diferentes perspectivas de compreensão do processo de produção saúde- doença mas, é preciso avançar em análises críticas que apreendam como essas desigualdades sociais “fazem mal à saúde mental” de pacientes tratadas/os nos Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), implicadas com a intervenção e a transformação dessa realidade.
- ItemRestritoEducação física e saúde mental no SUS: revisão bibliográfica(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-18) Silveira, Marcos Isaias Conceição [UNIFESP]; Gomes, Ricardo José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2738281530091229; http://lattes.cnpq.br/7121214104117231; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A atuação do profissional de Educação Física (PEF) no apoio à saúde mental é regulamentada pelo governo federal desde 2001 e, embora não seja obrigatória, a inserção desses profissionais tem se tornado crescente no território nacional. Diante disso, o objetivo dessa pesquisa foi investigar a quantidade de publicações e as temáticas que estão sendo abordadas na literatura envolvendo o PEF e a sua atuação na saúde mental pública (CAPS, NAPS). Para o estudo, de caráter bibliográfico e abordagem quantitativa e qualitativa, foram pesquisados artigos publicados sobre o assunto entre os anos 2000 e 2020 nas plataformas Lillacs, Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (PubMed) e Web of Science. Sendo assim, o trabalho consistiu em elencar e avaliar a quantidade e a temática dos estudos publicados que relacionem saúde mental e a atuação do PEF no SUS. Apesar da pouca literatura encontrada sobre o tema em duas décadas de regulamentação pelo governo federal — mesmo com o aumento nos últimos anos — foi possível identificar potencialidades e fragilidades na atuação do PEF na saúde mental pública, o que pode ajudar a orientar diretrizes para melhorar sua atuação, não apenas como profissional de Educação Física, mas como profissional da área da saúde mental.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Educação Física e Saúde Mental: Percepção de alunos da Educação Física sobre o papel e inserção da profissão no NAPS(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-12-10) Rizzetto, Renata Silva [UNIFESP]; Braga-Campos, Florianita Coelho [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1629546162394732; http://lattes.cnpq.br/1318270904775004; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este trabalho tem como tema a Educação física e a Saúde Mental. Esse estudo teve como objetivo analisar a percepção dos alunos de educação física que realizaram intervenções na rede de saúde mental de Santos no eixo Trabalho em Saúde da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), em relação ao papel e inserção da educação física nos Núcleos de Apoio Psicossocisal (NAPS). Embora o Eixo Comum (Trabalho em Saúde) tem como objetivo o trabalho em equipe interdisciplinar com alunos dos seis cursos atuando juntamente, este trabalho discutirá como as participações da educação física são vistas nesta composição. Foi realizada uma entrevista semiestruturada com oito voluntários, e posteriormente foram transcritas e analisadas para recolher os depoimentos. Para a análise de dados as informações obtidas foram dividas em categorias não – apriorísticas, permitindo analisar de forma qualitativa os elementos apresentados. Foram destacados as falas dos entrevistados à partir dos aspectos mais comentados pelos autores durante estudo de referenciais teóricos sobre a temática. Os temas que se mostraram centrais foram: a vivência do comum a equipe multiprofissional do NAPS, articulação do serviço de saúde mental, papel e inserção da educação física nos NAPS. Foi possível encontrar diversos aspectos em comum citados pelos voluntários, sendo que os mesmos não apresentavam discordância em seus depoimentos em relação as temáticas abordadas. Após analisar todos os dados e realizado a discussão, conclui-se que a prática das novas concepções de cuidar e conviver com usuários no NAPS, não segue a transformação proposta. Que a oferta de outras atividades e quantidade de trabalhadores oferecidas nos NAPS é escassa, e a concepção de território em que esta o serviço e o local que os usuários estão inseridos não é considerada. Além de afirmar que a Educação Física tem importante papel a desenvolver na equipe de saúde mental, mas a sua presença na equipe multiprofissional do NAPS não é reconhecida.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Módulo 6 - Dispositivos de Atenção Psicossocial(Universidade Aberta do SUS, 2016-02-01) Da Silva, Cícero Inacio [UNIFESP]; Kinker, Fernando Sfair [UNIFESP]; Bertuol, Carla [UNIFESP]; Moreira, Maria Inês Badaró [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosPerfis de usuários de um Centro de Atenção Picossocial do Programa de Saúde Mental do município de Santos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2021) Ichikawa, Monica Atsuko [UNIFESP]; Oliveira-Monteiro, Nancy Ramacciotti de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The First National Mental Health Conference of Brazil took place in Rio de Janeiro in 1978, bringing criticism to the mental health services of that time. The city of Santos (State of São Paulo), where the largest port in Latin America is located, became an example and a milestone in the Brazilian psychiatric reform process after an intervention in a psychiatric hospital in 1989, with the implementation of alternative proposals, like a network of substitutive care to the asylum. In the 1990s, the Psychosocial Care Centers (PCC) emerged in Brazil, the main strategy for the transformation of the asylums model of mental health care and to guarantee users' rights. Of a quantitative nature, this research aims to verify the characteristics of users of a PCC in São Paulo, from the study of medical records (which are not computerized so far). A total of 1624 medical records were surveyed for the period 2015 to 2019, systematized by gender andage group. From that, in a sample of 836 records were systematized the variables profession, education, marital status, neighborhood where they live, main complaints, diagnoses and past history of mental health condition. The data were submitted to descriptive statistical analysis. Descriptive results indicated more frequent attendances in women (62.1%) and 40 types of disorders diagnosed, the most recurrent being: Depressive Disorder (36.18%), Anxiety Disorder (19.59%), Bipolar Affective Disorder (9.86%), Schizophrenia (6.73%) and Personality Disorder (4.09%). In users, there was a predominance of the age group of 40-60 years and medium level of education. The results found may contribute to regional and contemporary estimates regarding the mental health of Brazilians, especially with regard to residents of urban areas in medium-sized cities.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A relação entre racismo e saúde mental: reflexões a partir do município de Santos-SP(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-18) Silva, Bruna Almeida [UNIFESP]; Faustino, Deivison Mendes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1381425552378145; http://lattes.cnpq.br/5022327559120803; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Tendo em vista a incontornável relação entre racismo e saúde mental, esse trabalho de conclusão de curso problematiza as possibilidades da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) e propõe o aquilombamento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Para isso, foi feita uma análise documental do processo de reforma e das pesquisas produzidas no CAPS Centro, identificando trechos de conteúdo que versassem sobre as características da população atendida, para compreender se há a consideração do racismo como um elemento que permeia a subjetividade dos indivíduos e produz sofrimento. O estudo constatou ser pouco frequente a discussão sobre a saúde mental da população negra, além de uma desatenção às prerrogativas da PNSIPN. Ao final, aponta-se para uma maior atenção ao racismo e à luta antirracista na agenda da Luta Antimanicomial para que assim seja possível a criação de políticas de equidade que considerem a população negra em sua integralidade, promovendo o aquilombamento da RAPS.