Navegando por Palavras-chave "Bullying"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Adolescentes em conflito com a lei e violência escolar: Uma perspectiva além do estereótipo de ameaça à sociedade(Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-27) Lima, Thila Pedrozo [UNIFESP]; Crochick, José Leon [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5516424346600815; http://lattes.cnpq.br/1693420235077508Esta pesquisa teve como objetivo compreender a relação de adolescentes em conflito com a lei com duas formas de violência escolar, o preconceito e o bullying. Com base na revisão literária de produções acadêmicas sobre o assunto dos últimos cinco anos (2017 a 2022), buscou-se compreender quais são os desafios que estes adolescentes encontram para permanecer na escola e para estabelecer uma aprendizagem significativa. As formas de violência escolar e a realidade escolar vivida por adolescentes em conflito com a lei foram analisadas, principalmente, à luz dos escritos sobre educação de Theodor W. Adorno, teórico da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. Observou-se que esse grupo social enfrenta diversas dificuldades por ser vítima de discriminação em um contexto em que talvez não seja considerada sua necessidade de inclusão. Concluiu-se que é necessário elaborar formas para inclusão escolar de adolescentes em conflito com a lei a partir da compreensão das especificidades deste grupo social, investir na formação de professores para reflexão crítica sobre sua realidade e na criação de estratégias pedagógicas que colaborem para a criação de efetivo vínculo escolar.
- ItemEmbargoAvaliação da efetividade do Programa Elos 2.0 em violência entre pares alunos do ensino fundamental I(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-13) Shimizu, Raquel Fernandes [UNIFESP]; Caetano, Sheila Cavalcante [UNIFESP]; Sousa, Marília Mendes Moreira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9706910770322748; http://lattes.cnpq.br/4054738146503695; http://lattes.cnpq.br/6088404543814290As crianças em nosso estudo participaram do Programa Elos 2.0, uma variante do Jogo do Bom Comportamento (Good Behavior Game), desenhado para promover comportamentos prósociais. Nosso objetivo era avaliar a efetividade do programa na redução da violência entre alunos do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental I de escolas públicas. Realizamos um ensaio controlado randomizado, recrutando 2.267 participantes de cinco a 10 anos de 11 escolas na região Nordeste do Brasil, especificamente nas cidades de Eusébio e Fortaleza, Ceará. Usando uma versão modificada do Questionário Revisado de Bullying/Vitimização de Olweus com respostas binárias (sim/não), comparamos 1.112 indivíduos que receberam a intervenção com 1.155 participantes no grupo de controle. Nossa análise revelou que não houve diferença significativa nos escores de comportamento violento entre pares após a intervenção. Ajustando para idade e sala de aula usando regressão logística multinível, não encontramos efeitos significativos da intervenção na melhoria do Tipo I (p = 0,548) ou do Tipo II (p = 0,633). Conclusão: não encontramos uma redução significativa na violência entre pares entre alunos do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental. Isso destaca a necessidade de mais pesquisas para explorar estratégias alternativas ou modificações em programas existentes para abordar efetivamente a violência entre pares em ambientes escolares.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Bullying : possíveis intervenções da terapia ocupacional(Universidade Federal de São Paulo, 2021-03-08) Machado, Nathalia Reggio [UNIFESP]; Vasters, Gabriela Pereira [UNIFESP]; Oda, Wagner Yoshizaki [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2252401048477666; http://lattes.cnpq.br/0084870607323053; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Com o aumento da violência na sociedade, o fenômeno bullying aparece como uma forma de violência entre pares que provoca grande ameaça às escolas e comunidades. Os efeitos dessas ações violentas têm consequências para todos os envolvidos. Devido a uma escassez de publicações específicas sobre as intervenções da terapia ocupacional e a permanência desta prática, este trabalho consiste em uma revisão integrativa que buscou analisar através dos periódicos de terapia ocupacional as publicações a respeito das ações desenvolvidas para o bullying. A busca foi desenvolvida em quatro etapas, sendo a primeira uma procura dos periódicos de terapia ocupacional, a segunda uma busca nos periódicos sobre as intervenções, a terceira elaboração do quadro e quarto análise dos artigos. Os resultados foram discutidos a partir de dois grandes temas: a escola como um cenário de reprodução das violências e as intervenções da terapia ocupacional no contexto do bullying. É importante que sejam desenvolvidos mais trabalhos nesta temática para promover uma discussão mais profunda, trocas profissionais, além de ampliar o repertório de ações para o enfrentamento do bullying e outras formas de violência entre pares.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Bullying a partir da perspectiva dos alunos: um estudo sobre violência(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-13) Lima, Sandy Lira Ximenes [UNIFESP]; Dias, Marian Ávila de Lima [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9676199805492735; http://lattes.cnpq.br/1842950662874929Este trabalho se propôs a investigar a compreensão da manifestação do bullying a partir da perspectiva do aluno, abarcando sua compreensão acerca deste tipo de violência, suas determinações e motivações, a caracterização dos agressores e suas vítimas, e o papel que a escola deve assumir no combate a esse fenômeno e em sua prevenção. Para isso, foi analisada uma turma de 7º ano do ensino fundamental ll de uma escola pública do estado de São Paulo a partir da aplicação das Escalas de Auto e Indicação de Violência Escolar, Escala de Manifestação de Preconceito e entrevistas individuais. A partir de conceitos da Teoria Crítica da Sociedade e do método adotado, foi possível verificar a presença de bullying e de outros tipos de maus tratos na escola estudada, assim como a presença de hierarquias escolares que classificavam os alunos de acordo com critérios baseados em valores da sociedade vigente, tornando alguns alunos mais vulneráveis a serem vítimas de bullying e a outros tipos de maus tratos, considerando a escola como uma representação da sociedade. Bem como os alunos participantes trouxeram o bullying como uma manifestação de violência contra aqueles que apresentavam características destoantes das de seus pares, tal característica foi compreendida pelo agressor como algo que remete à fragilidade, propiciando, então, a manifestação de uma violência contra aquele que não conseguiria se defender, se diferenciando da expressão de preconceito ao ser compreendido enquanto uma violência sem alvo específico e justificativa, denunciando a regressão psíquica do indivíduo formado pela sociedade administrada. Ainda, foi possível compreender que este mesmo indivíduo, que foi regredido psiquicamente, é movido pela necessidade de dominação e destruição, visto que só este resultado é possível em uma sociedade administrada que forma indivíduos incapazes de amar ou se importar com o próximo, sendo o bullying uma expressão e sintoma do caráter dessa sociedade. A partir disso, reiteramos a importância de compreender a educação como uma potência formadora de indivíduos avessos à violência irrefletida e desmedida contra o outro a partir da possibilidade de formar indivíduos capazes de refletir criticamente sobre suas atitudes e determinações da sociedade, que anseiam pela transformação radical dos valores desta.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Bullying em adolescentes: influência da inteligência e da competência social na sua incidência(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-05-25) Guedes, Deborah Zacarias [UNIFESP]; Kopelman, Benjamin Israel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4138984911182645; http://lattes.cnpq.br/1244042947755277; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Bullying is unwanted, aggressive behavior, with the usage of force, threat, or coercion to abuse or intimidate school aged children. It is a repeated and intentional action that carries an imbalance of social or physical power. Boys practice direct bullying (verbal and physical) more than girls that deal with the indirect form (subjective actions). The consequences will depend on the frequency, duration and severity of the aggression, but it is common to find socialization problems, academic, physical and emotional disorders. School is a set for consolidation of knowledge and affective exchanges with friends, but it is also the place of greater incidence of bullying in adolescence, which is a period of neural architecture reorganization, physical transformation, emotional oscillation, search for autonomy and identity, impulsive transgressor and risk behavior with omnipotence fantasies. Internal protection factors such as Intelligence and Social Competence are used to reduce vulnerability and promote resilience. Fluid intelligence is the adolescent's ability to understand, solve problems and gain insights in new situation, with little prior information. Social competence is perceived through adolescents' performance in sociability, academic performance and taking part in activities. A cross-sectional study was conducted with 507 adolescents (11 to 17 years old), both sexes, in elementary school-2 and high school, in public and private schools. A socioeconomic and demographic questionnaire was applied. The incidence of Bullying was measured by the School Bullying Assessment Scale - EAB-E. Intelligence was assessed by the Raven Progressive Matrices - General Scale and Social Competence through the Youth Self Report - YSR. Of the 507 adolescents surveyed, 161 were involved in bullying (31.8%), of which 35 were victims, 110 were aggressors and 16 were victim-agressor. Victims preponderated at 12 years (boys) and 15 years (girls). Family income was above 5 minimum wages. Caucasian, eutrophic majority belonged to groups, cohabiting with both parents, Christians, more than 5 friends and maternal schooling in high school (for students of public schools) and higher maternal education (for students of private schools). School type does not interfere in the occurrence of bullying and boys were more aggressive (42.2%). Girls prevail as victims (11.2%) and victim-aggressors (6.8%). Incidence of those involved in bullying is higher in boys (37.5%), especially in elementary school-2 (40%). Bullying, Intelligence and Social Competence are independent statistical variables. However, there is a tendency for an inverse correlation among Victim and Social Competence and positive correlation with student's schooling. Victim-aggressor presents correlation with Competence in Activity, Social Competence and Maternal schooling.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Bullying: Um Olhar Sobre Tabus(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Ricciardi, Andréa [UNIFESP]; Silva, Flávia Calanca da [UNIFESP]; Vitalle, Maria Sylvia de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5046506979811588; https://lattes.cnpq.br/7392946127233785; https://lattes.cnpq.br/0789020640080002Este livro busca revelar o quão provocador é seu tema, pois conforme a lente com a qual se olha, se tem uma dimensão diversa do fenômeno. O conteúdo abrange de forma contemporânea e oportuna os diversos ângulos com os quais o bullying se apresenta. Desta forma a visão psicanalítica, a visão legal, a visão humanística, a visão de saúde, se integram, compondo como que uma sinfonia onde o encadeamento de ideias institui ritmos que tornam possível mais bem compreender e enfrentar, portanto, o evento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A construção de um protótipo de jogo educativo sobre Diabetes Mellitus tipo 1 para escolares(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-25) Costamanha, Mariana [UNIFESP]; Siqueira, Lucíola Demery [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7527779540714524; https://lattes.cnpq.br/2995138651463912Introdução: O diabetes tipo 1 é uma doença que acomete crianças e adolescentes em idade escolar e demanda uma rotina de cuidados específicos. O manejo da doença em ambientes públicos, como a escola e a dificuldade de compreensão dos pares sobre o tratamento, torna as crianças com diabetes mais suscetíveis ao bullying. Assim, desenvolver ferramentas que auxiliem no conhecimento de crianças e educadores têm o potencial de elucidar importantes questões sobre a doença e possibilitar que as demandas da criança com diabetes sejam acolhidas e compreendidas no ambiente escolar. Objetivo: Desenvolver um protótipo de jogo educativo para a educação em saúde de escolares sobre o diabetes tipo 1. Método: Trata-se de um relato de experiência para descrição da construção de um Protótipo de Jogo Educativo (PJE) sobre diabetes tipo 1. Para construção dos conteúdos a serem abordados no jogo, foram utilizados os recursos do programa "KIDS & Diabetes in Schools" como embasamento teórico. O jogo consiste em um formato de tabuleiro tipo trilha, como 24 casas, 21 cartas com situações-problema e 04 personagens. O público-alvo são crianças em idade escolar do ensino fundamental 1 que convivem com crianças com diabetes. Resultados Esperados: Espera-se que o jogo de tabuleiro resultante deste estudo seja uma ferramenta eficaz para aumentar o conhecimento sobre o diabetes tipo 1 entre os escolares e promover atitudes positivas em relação às crianças que convivem com essa condição, contribuindo para a redução do bullying e da discriminação nas escolas, criando um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos os alunos. Além disso, espera-se que o jogo seja bem recebido pelos enfermeiros e educadores, podendo ser incorporado de forma rotineira ao Programa Saúde na Escola como parte das atividades educativas sobre saúde e bem-estar.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Cyberbullying and adolescent mental health: systematic review(Cadernos Saude Publica, 2015-03-01) Bottino, Sara Mota Borges [UNIFESP]; Bottino, Cassio M. C.; Regina, Caroline Gomez [UNIFESP]; Correia, Aline Villa Lobo [UNIFESP]; Ribeiro, Wagner Silva [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de São Paulo (USP)Cyberbullying is a new form of violence that is expressed through electronic media and has given rise to concern for parents, educators and researchers. in this paper, an association between cyberbullying and adolescent mental health will be assessed through a systematic review of two databases: PubMed and Virtual Health Library (BVS). the prevalence of cyberbullying ranged from 6.5% to 35.4%. Previous or current experiences of traditional bullying were associated with victims and perpetrators of cyberbullying. Daily use of three or more hours of Internet, web camera, text messages, posting personal information and harassing others online were associated with cyberbullying. Cybervictims and cyberbullies had more emotional and psychosomatic problems, social difficulties and did not feel safe and cared for in school. Cyberbullying was associated with moderate to severe depressive symptoms, substance use, ideation and suicide attempts. Health professionals should be aware of the violent nature of interactions occurring in the virtual environment and its harm to the mental health of adolescents.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento de uma teoria da mente e a prática do bullying: uma revisão de literatura(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-12-07) Pedroso, Tainá Batista [UNIFESP]; Panciera, Sara Del Prete [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3782800994643355; http://lattes.cnpq.br/8517777501048732; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O objetivo desta revisão narrativa é o de identificar, analisar e comparar as relações apontadas pela literatura entre desenvolvimento sociocognitivo, mais especificamente sob forma de teoria da mente, e o fenômeno do bullying.
- ItemSomente MetadadadosExplorando a correlação entre a prática de bullying e o uso de substâncias entre crianças e adolescentes(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-08-28) Arcadepani, Felipe Branco [UNIFESP]; Fidalgo, Thiago Marques [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloBullying and substance use among adolescents are recognized as a major public health concern in this age group in many countries. The aim of this article is to review empirical studies that examined the association between bullying perpetration and substance use among children and adolescents in various countries. Research studies that found a correlation between bullying perpetration and substance use in children and adolescents were reviewed. From the search, 7,844 abstracts were identified and 7,795 were excluded. Fifty-four remaining articles were reviewed, and 23 were excluded after full text review. A total of 31 articles, which all met the inclusion criteria, were considered in the review. Findings from the review suggest that children who engaged in bullying are more likely to be involved in alcohol, tobacco and illicit drug use. Substance use prevention efforts require an examination of peer dynamics and peer relationships. In addition, bullying and substance use prevention requires family dynamics and how they may increase the risk of bullying and drugs abuse.
- ItemSomente MetadadadosO impacto da vitimização por bullying na saúde mental do adolescente(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-11-26) Vieira, Marlene Apolinario [UNIFESP]; Mari, Jair De Jesus [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: The negative impact of bullying on the development and mental health of children and adolescents has been increasingly recognized worldwide, including depression, anxiety, self-harm and suicide. Objectives: (1) Check whether exposure to aggressive acts by colleagues and self-perceived victimization by bullying are associated with emotional problems; (2) Estimate the prevalence of exposure to aggressive acts by peers at school (having suffered physical aggression, verbal harassment and / or social manipulation) and victimization by bullying according to the adolescents' perception, checking the differences according to sex and age (11-12 years vs. 13-15 years); (3) Check to what extent the aggression suffered by colleagues is interpreted as victimization by bullying by adolescents; (4) Investigate whether cyberbullying is associated with traditional bullying (physical aggression, verbal harassment, social manipulation) and violence suffered at home and in the community; and (5) Identify factors related to adolescents and their mothers that are interfering with the intensity of the association between self-perception of victimization by bullying and the maternal perception that their son / daughter has been bullied. Method: The original project (longitudinal study entitled “Violence and Children's Rights in Brazil: Can the Cycle of Violence Be Broken?”), Conducted in the city of Itaboraí, Rio de Janeiro, from 2014 to 2016, interviewed an initial population sample of 680 adolescents (11-15 years), whose data will be analyzed by the present cross-sectional study. In the original project, 107 of the 204 census sectors in the municipality were randomly selected. These were mapped to identify the eligible households (residence of children and adolescents aged 6 to 15 years). In each of the 107 sectors, 15 eligible households were drawn xii to participate in the study, and the initial sample had 1,409 subjects (6-15 years old, participation rate of 87.8%), among them, 720 adolescents. Standardized questionnaires were applied individually at home by trained interviewers to all mothers and 680 adolescents (participation rate of 94.4%). A 15-item scale was used to investigate colleagues' exposure to aggressive acts. After presenting the definition of bullying (which implies feeling hurt, hurt or harmed by the aggressions suffered), the teenager is asked how often he has been a victim of bullying in the last six months. The Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) and Youth Self-Report (YSR) tracking instruments were used to assess adolescents' mental health. Results: Self-perceived victimization by bullying, but not exposure to aggressive acts by colleagues, was associated with emotional problems at the clinical level reported by adolescents. In the last six months, the prevalence of exposure to one or more acts of aggression by colleagues was 21.9% (higher among boys, with no variation by age group), while the prevalence of self-perceived victimization by bullying was 5 , 5% (without variation by sex, higher among younger people). Among adolescents exposed to one or more acts of aggression by colleagues, only 20.0% considered themselves victims of bullying (this rate was higher among younger people and there was a tendency to be higher among girls). Adolescents exposed to three concomitant types of aggression by peers (physical aggression, verbal harassment and social manipulation) and those who considered themselves victims of bullying were more likely to experience cyberbullying. The association between self-perception of victimization by bullying and maternal perception exists when adolescents do not have internalization problems at the clinical level (symptoms of depression and anxiety) and when mothers have an education of eight years or more. Conclusions: Victimization by bullying is present among low-income adolescents in Brazil, but not every adolescent exposed to aggressive acts by colleagues at school considers himself a victim of bullying. Girls and young people are more likely to interpret the aggressions suffered as bullying. The absence of internalization problems among adolescents and the greater maternal education favor the maternal perception that bullying is occurring with their children. Cyberbullying is associated with traditional bullying. Self-perceived victimization by bullying is associated with emotional problems among adolescents, deserving interventions that can minimize it. Our results will be useful to guide the development of future models of intervention and prevention of violence in the school context.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Impacto do Projeto Ambiente de Paz nos professores de uma escola pública em São Paulo: uma avaliação qualitativa(Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-05) Baptista, Juliana Wierman [UNIFESP]; Mello, Marcelo Feijó de [UNIFESP]; Fiks, José Paulo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8008328599832726; http://lattes.cnpq.br/9828693113292175; http://lattes.cnpq.br/9089457288616568Antecedentes: A violência nas escolas tem números alarmantes no Brasil e no mundo. O bullying pode levar a consequências tanto psicológicas quanto de aprendizagem de suas vítimas. A escola é um local importante para o desenvolvimento de projetos de prevenção da violência. Objetivo: Este estudo qualitativo teve como objetivo pesquisar o impacto da implementação realizada com os professores de uma escola municipal em São Paulo. Participantes e Cenário: Amostra homogênea e intencional composta por oito professores que participaram da intervenção regularmente no ano letivo de 2019 e compartilharam esta experiência. Métodos: Entrevistas em profundidade, com tópicos-guia. As entrevistas foram realizadas on-line e/ou presencialmente, devido ao contexto da pandemia. Os professores assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unifesp. Resultados: A análise e discussão do material coletado foi realizada a partir do referencial teórico da psicanálise. Cinco categorias foram elaboradas/descritas: Experiências com a violência como eixo. Simbolização a partir da "Mentalização". Omnipotência x Impotência (Idealização x Castração). Impacto da implementação. Impacto da experiência da Pandemia após o projeto. Conclusões: Esta pesquisa aponta para a hipótese de que espaços de elaboração para professores podem se tornar caminhos para a resiliência e prevenção dos chamados traumas coletivos. A pesquisa qualitativa pode ajudar na compreensão profunda dos aspectos que facilitam ou dificultam os processos de implementação de projetos de prevenção da violência, levando em consideração o olhar sobre as dinâmicas inconscientes, ansiedades e mecanismos de defesa prevalecentes em cada grupo. Estas descobertas podem contribuir para futuras intervenções focalizadas no papel do observador nas escolas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A influência do uso de drogas e do bullying no desenvolvimento de comportamentos de transtornos alimentares entre estudantes brasileiros(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-27) Galvão, Patricia Paiva de Oliveira [UNIFESP]; Sanchez, Zila van der Meer [UNIFESP]; Valente, Juliana Yurgel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4237907127563510; http://lattes.cnpq.br/9110200572507368; http://lattes.cnpq.br/5464528737207893Objetivo: Investigar os fatores associados e possíveis preditores dos comportamentos de transtornos alimentares em adolescentes brasileiros. Métodos: Este trabalho utilizou a amostra de um ensaio controlado randomizado, que ocorreu em 2019, cujo objetivo principal foi avaliar a efetividade de um programa de prevenção ao uso de drogas entre alunos de 8º ano do ensino fundamental II de escolas públicas de três cidades brasileiras. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados, no estudo de avaliação de resultados foi planejado a partir de instrumentos previamente utilizados em estudos de avaliação do efeito de programas de prevenção ao uso de drogas tanto no Brasil como no exterior. O questionário, autoaplicável, possui módulos sobre dados sociodemográficos, uso de drogas, questões que abordam sofrer ou praticar bullying, além de avaliar também a satisfação com a imagem corporal e comportamentos de transtornos alimentares. Utilizou-se análise fatorial, regressão linear multivariada e regressão logística multinomial. Resultados: Altos níveis de vitimização por bullying, consumo excessivo de álcool e uso de substâncias para perda de peso sem prescrição médica foram associados a níveis mais altos de comportamentos de transtorno alimentar em ambos os sexos. No entanto, apenas entre as meninas, a maior idade (β = 0,10; IC 95% = 0,02; 0,17) e o uso de drogas ilícitas (β = 0,21; IC 95% = 0,094; 0,34) foram associados ao aumento de comportamentos de transtorno alimentar. Ser do sexo feminino (OR1,41, IC 95% 1,22–1,63) também é um fator de risco para insatisfação por excesso de peso. Além disso, ser vítima de bullying (β 0,40, IC 95% 0,35–0,46) é um preditor para mais comportamentos de transtorno alimentar, independente da exposição ao programa. Conclusão: Traços psicológicos comuns à obesidade, aos transtornos alimentares, ao uso de drogas e ao bullying podem contribuir para a coocorrência entre esses comportamentos de risco na adolescência e, por esta razão, esses comportamentos podem representar alvos de intervenção. Portanto, intervenções educativas e políticas públicas de saúde que promovam um desenvolvimento saudável, direcionadas à prevenção da vitimização por bullying podem diminuir a frequência dos comportamentos de transtorno alimentar e, por consequência, podem reduzir o uso de álcool e outras drogas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prevalência de violência entre pares em amostra epidemiológica de alunos do Ensino Fundamental 1(Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-25) Pinho, Nícolas Tenedine de [UNIFESP]; Caetano, Sheila Cavalcante [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4054738146503695; http://lattes.cnpq.br/4316085751829076Este estudo teve como objetivo investigar a prevalência de bullying e sua associação com problemas de saúde mental entre estudantes do ensino fundamental 1 em duas cidades no Brasil. Embora a literatura tenha estudado extensivamente o bullying, a pesquisa em estudantes do ensino fundamental 1, particularmente em países de baixa e média renda, é escassa. Usando dados do ECR do Programa Elos, o estudo avaliou 1.500 estudantes em escolas públicas de ensino fundamental. O Questionário Revisado de agressor/vítima de Olweus (The revised Olweus bully/victim questionnaire) e o Questionário de Forças e Dificuldades (The Strengths and Difficulties Questionnaire, SDQ) foram usados para coletar dados dos alunos de 1º ao 4º. ano fundamental. Os resultados mostraram que a prevalência de bullying foi de 47,3% e problemas clínicos no SDQ foram de 34,2% entre estudantes do ensino fundamental. Os modelos multivariados demonstraram que o bullying estava significativamente associado a Problemas de Conduta (p = 0,008) e a Hiperatividade (p = 0,004) no nível clínico. O estudo sugere que o bullying está associado a problemas de saúde mental em crianças. Portanto, o estudo destaca a necessidade de prevenção e tratamento do bullying para mitigar seu impacto negativo na saúde mental das crianças.
- ItemSomente MetadadadosViolence in Brazilian schools: Analysis of the effect of the #Tamojunto prevention program for bullying and physical violence(Academic Press Ltd- Elsevier Science Ltd, 2018) Gusmoes, Julia D. S. P. [UNIFESP]; Sanudo, Adriana[UNIFESP]; Valente, Juliana Y.[UNIFESP]; Sanchez, Zila M.[UNIFESP]A randomized controlled trial was conducted with 6637 7th-and 8th-grade students in 72 public schools in 6 Brazilian cities to evaluate the effects of the European drug prevention program Unplugged, called #Tamojunto in Brazil. This article evaluates the effects of #Tamojunto on the prevention of bullying and physical violence. Baseline data were collected from both intervention and control groups prior to program implementation. Follow-up data collection was performed 9 and 21 months later. Generalized estimating equations were used to evaluate changes in the reporting of receiving or practicing bullying and physical violence over time. The program was found to reduce the likelihood of receiving bullying, particularly in the stratum of girls aged 13-15 years at the 9-month follow-up time point. The effect was not sustained at 21 months. There was no significant effect for practicing bullying and for receiving or practicing physical violence.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Violência nas escolas brasileiras: fatores associados e avaliação de um programa de prevenção(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018) Gusmões, Júlia Dell Sol Passos [UNIFESP]; Sanchez, Zila van der Meer [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9110200572507368; http://lattes.cnpq.br/4532982335931636; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliação do programa de prevenção ao uso de drogas #Tamojunto em relação aos padrões de violência encontrados na escola (artigo 1) e responder se o uso de drogas prediz o envolvimento em eventos violentos após 9 meses entre estudantes que participaram da avaliação do programa (artigo 2). Método: Um ensaio controlado randomizado entre 6.637 alunos de 72 escolas em 6 cidades brasileiras foi conduzido com coletas no baseline e 9 e 21 meses após o baseline. Análises longitudinais usando GEE (Generalized Estimating Equations) foram utilizadas para avaliar o efeito do programa nos 9 meses e nos 21 meses para bullying e violência física, tanto no total quanto para análises estratificadas por idade e sexo. Para as análises de predição de violência escolar utilizou-se uma CFA (Confirmatory Factor analysis) para validar os componentes de violência do questionário e regressão linear para avaliar se as variáveis do baseline referentes ao uso de drogas no último mês (álcool, tabaco, maconha, inalantes, cocaína e binge), envolvimento em episódios de violência (bullying e agressões verbal, física e sexual) e fatores sociodemográficos (sexo, classe socioeconômica, idade e grupo) impactam a violência após 9 meses. Resultados: Foi encontrado que o programa #Tamojunto reduziu a chance de receber bullying nos 9 meses de acompanhamento, principalmente para meninas de 13 a 15 anos (OR = 0,59, 95% IC [0,42, 0,84] e p = 0,003). O efeito não se manteve no tempo, perdendo a significância no acompanhamento de 21 meses. Não foi encontrado efeito para a prática de bullying nem para sofrer ou praticar violência física. Em relação às análises de possíveis fatores de risco, foi encontrado que o envolvimento anterior em episódios violentos (?=0,409, p<0,001), uso de álcool (?=0,076, p=0,038) e inalantes (?=0,036, p=0,035) predisseram maior envolvimento em eventos de violência depois de 9 meses. Ao contrário, ser do sexo feminino (?=-0,044, p=0,001) aparece como possível fator de proteção. Conclusões: Conclui-se que o programa #Tamojunto pode ter efeito de curto prazo para bullying entre meninas, porém adaptações no programa podem ser necessárias para que tal efeito se sustente ao longo do tempo. Além disso, é importante que programas de prevenção de uso de drogas abordem componentes para a prevenção tanto da violência quanto do uso de drogas simultaneamente.