Navegando por Palavras-chave "Bombeiros"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)As alterações cardiorrespiratórias em bombeiros militares de São Paulo, com o uso de equipamentos de proteção respiratória de aço e de composite(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Morette, Sergio Ricardo [UNIFESP]; Barros Neto, Turíbio Leite de [UNIFESP]Introdução: A natureza fisicamente árdua do combate ao fogo foi e está sendo muito bem estudado e documentado. Esse perfil fisicamente desgastante é devido não somente ao estresse ambiental e psicológico enfrentados, mas também aos equipamentos incômodos e pesados utilizados pelos homens do Corpo de Bombeiros, destacando-se ignificativamente os equipamentos de proteção respiratória (EPR). Objetivo: O objetivo do trabalho foi comparar o impacto na aptidão física cardiorrespiratória com o uso dos EPRs com cilindros de aço e composite de 15 Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, quando da realização do teste de potência aeróbia em laboratório. Material e Método: A média de idade deste grupo foi de 31 anos ± 3,6, peso médio de 75,6 kg ± 9,8 e estatura média de 175,5 cm ± 4,2. Para o mesmo grupo utilizando equipamento de proteção individual (EPI) e EPR de aço, o peso médio foi 102,4 kg ± 9,9 e utilizando o EPI e EPR de composite, o peso médio foi 98,4 kg ± 9,8. Foi seguido um cronograma de aplicação de testes em 03 fases: a. Fase A - com uniforme de educação física (shorts e tênis); b. Fase B - fardados, equipados com EPI e EPR de aço; c. Fase C – fardados, equipados com EPI e EPR de composite. O teste de esforço foi o Bruce Modificado, tendo duração aproximada de 18 ± 3 minutos, onde o avaliado iniciou o primeiro estágio, com duração de 3 minutos, caminhando na esteira ergométrica com carga inicial de 2,7 km/h e sem inclinação, seguido por estágios de duração de 3 minutos com incrementos na intensidade do esforço, através do aumento da velocidade e inclinação da esteira, conduzindo o indivíduo até a exaustão involuntária. Resultados: Houve diferenças estatisticamente significativas no duplo produto final (Fase B 36.132,67 ± 2.908,69 vs Fase C 34.859,33 ± 1.561,29: p<0,049424), no tempo máximo de exercício (Fase B 1089,33 seg ± 58 vs Fase C 1122,67 seg ± 54,96: p<0,004569) e no tempo do limiar anaeróbio (Fase B 648,00 seg ± 58 vs Fase C 709,33 seg ± 64,53: p<0,008482). No entanto, os resultados referentes ao consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio entre as Fases B vs C não foram significativos. Conclusão: Nós concluímos que a utilização do EPR com cilindro de aço, provocou um efeito significativo no aumento da carga de trabalho imposta ao coração e significante redução da performance em níveis máximos e submáximos de exercícios físicos mas não afetou significativamente a potência aeróbia máxima (VO2max), na medida em que a diferença de peso entre os equipamentos não foi significante para causar prejuízo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do calor e dos subprodutos nas vias aéreas de bombeiros após a exposição em simulador de incêndio(Universidade Federal de São Paulo, 2021-04-09) Cordeiro, Telma Gomes [UNIFESP]; Pezato, Rogério; Bachi, Andre Luís Lacerda [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2058833066289093; http://lattes.cnpq.br/8850675385685321; http://lattes.cnpq.br/5579454469289252Os bombeiros são frequentemente expostos a altas temperaturas e subprodutos da combustão, que podem comprometer sua saúde. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da exposição ao fogo em simuladores de incêndio nas vias aéreas dos bombeiros em diferentes momentos. Metodologia: 37 bombeiros do sexo masculino expostos a simuladores de incêndio foram avaliados em três fases: pré-exposição, final da primeira semana e 4 semanas após. Função pulmonar por espirometria, depuração mucociliar nasal; saturação periférica de oxigênio, marcadores inflamatórios no lavado nasal e CC16 no escarro, obstrução nasal e qualidade de vida (usando os questionários NOSE e SNOT-22) foram avaliados. Resultados: Níveis mais elevados de IL-8, IL-10 e monóxido de carbono exalado foram encontrados mais na fase 2 do que na fase 1. Níveis mais altos de CC16 e menor saturação periférica de oxigênio foram observados na fase 3 como em comparação com a fase 1. Níveis mais baixos de IL-2 e saturação periférica de oxigênio foram encontrados na fase 3 do que na fase 2. Maior depuração mucociliar nasal, assim como pior qualidade de vida e obstrução, foram observadas nas fases 2 e 3 em comparação com a fase 1. Conclusões: A exposição dos bombeiros a altas temperaturas e subprodutos da combustão no simuladores de fogo provocam um processo inflamatório nas vias aéreas com comprometimento do epitélio inato barreira do revestimento das vias aéreas superiores. Além disso, as mudanças no transporte de O2 afetaram a qualidade de vida negativamente.
- ItemRestritoImpacto da exposição aguda ao calor e aos subprodutos da combustão, utilizando simuladores de combate a incêndio, em marcadores inflamatórios e na termorregulação de bombeiros.(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-01) Boggi, Alexandre Coelho [UNIFESP]; Pezato, Rogério; Amaral, Jônatas Bussador do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2174836431628845; http://lattes.cnpq.br/8850675385685321; http://lattes.cnpq.br/4502487825793453Os bombeiros são frequentemente expostos a altas temperaturas e subprodutos da combustão, o que pode afetar sua saúde. Neste estudo, avaliamos o efeito do combate a incêndio analisando o impacto da exposição aguda de bombeiros em simuladores de incêndio. Métodos: 20 bombeiros do sexo masculino, expostos aos simuladores de incêndio foram avaliados em quatro fases: pré-exposição (grupo 0, controle), após o término da primeira (grupo 1), segunda (grupo 2) e quarta (grupo 3) semanas do treinamento. Amostras de sangue foram coletadas e dosadas as concentrações sorológicas de marcadores inflamatórios (proteína C reativa, inteleucinas 6 e 10) e hormonais (cortisona, testosterona total; testosterona livre; globulina ligadora de hormônios sexuais; testosterona biodisponível; hormônio tireoestimulante e T4 livre). Nos grupos 0, 1 e 3, também foram realizadas avaliações termográficas para estudar a temperatura e o fluxo de calor corporal dos participantes. Resultados: Relativo ao processo inflamatório foi encontrado elevação da proteína C reativa e redução da IL-10; quanto aos marcadores hormonais encontraram-se elevações do cortisol e reduções dos níveis de T4 livre e testosterona biodisponível após exposição, com recuperação dos níveis de testosterona, inclusive com a elevação da testosterona total na última semana do treinamento. Foi verificado o desempenho termorregulatório do organismo, sendo verificada alteração no fluxo de calor no organismo, com destaque para a atuação dos membros inferiores, em pessoas submetidas a elevações extremas de temperatura. Conclusão: os achados demonstraram uma resposta inflamatória com alterações hormonais após a exposição ao fogo (estatisticamente, mas não clinicamente significantes) e também uma resposta termorregulatória, para manter o equilíbrio térmico que pode auxiliar no entendimento da fisiologia do corpo humano em situações extremas.
- ItemSomente MetadadadosRelação da aptidão física expressa pelos componentes composição corporal e cardiorrespiratório com nível de estresse de bombeiros do serviço de resgate da polícia militar do estado de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Oliveira, Raul Santo de [UNIFESP]; Barros Neto, Turibio Leite de [UNIFESP]