Navegando por Palavras-chave "Biomarcadores tumorais"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Alterações em células de tumor de mama MCF-7 após superexpressão da enzima heparanase-1(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07) Silva, Mariane Barros Ribeiro da [UNIFESP]; Pinhal, Maria Aparecida da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7511274763693292; http://lattes.cnpq.br/2778388041557973Introdução: A enzima heparanase-1 (HPSE1) é uma endo-β-glucuronidase que cliva cadeias de heparam sulfato (HS) e heparina e está diretamente relacionada com a carcinogênese. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar como a superexpressão de HPSE1 pode promover alterações moleculares em células de tumor de mama humano do subtipo molecular luminal A (MCF-7). Métodos: Células MCF-7 foram estavelmente transfectadas com o cDNA de HPSE1 e a avaliação da expressão de receptores específicos, bem como dos diferentes proteoglicanos de heparam sulfato (PGHS) foi realizada por ensaios de RT-PCR quantitativo, microscopia confocal e citometria de fluxo. A atividade enzimática de HPSE1 foi determinada por degradação de heparam sulfato biotinilado. A quantificação de ácido hialurônico (AH) foi determinada por ensaio de Elisa-like. A identificação e quantificação dos glicosaminoglicanos sulfatados (GAG) foi realizada por marcação com [35S]-sulfato. A estrutura do HS foi determinada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC). A proliferação celular foi obtida por incorporação de bromodeoxiuridina (BrdU). O ensaio de clonogenicidade foi realizado para a determinação da capacidade de formação de colônias. A viabilidade celular e o perfil de exossomos foram avaliados após tratamento com os quimioterápicos Fauldoxo, Paclitaxel e Fauldcispla. Resultados: Os resultados mostraram que a superexpressão de HPSE1 altera a expressão de isoformas do receptor CD44 e aumenta a expressão de HER2, porém não afeta o padrão de proliferação celular e capacidade de formação de colônias. Houve alteração do perfil de GAG, estrutura do HS, bem como aumento da expressão das enzimas que participam da biossíntese de HS, após superexpressão de HPSE1. Os dados também evidenciaram aumento significativo dos PGHS, sindecam-2, sindecam-3 e sindecam-4 e diminuição de sindecam-1 em células tranfectadas com HPSE. Análises in sílico e in vitro mostraram correlação direta entre o nível de expressão de sindecam3 e do fator indutor de hipóxia (HIF-1α) com HPSE1. Conclusão: Os resultados revelam inúmeras alterações do perfil de expressão de moléculas cruciais envolvidas na carcinogênese, indica possível utilização de HPSE1 como um marcador adicional no diagnóstico do câncer de mama auxiliando também no desenvolvimento de potencial terapias alvo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do perfil lipidômico em pacientes com câncer colorretal em estádios avançados(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-07-31) Figueiredo, Adiel Goes de [UNIFESP]; Forones, Nora Manoukian [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7314943504526739; http://lattes.cnpq.br/5873178563768279; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Abstract In the last 10 years the incidence of colorectal cancer (CRC) has been increasing in developing countries. The search for molecular markers that reduce the need for invasive examinations for the diagnosis of colorectal cancer and the follow-up of treated patients advanced with the use of analytical technologies such as mass spectrometry (MS), which allowed the search for lipid metabolites as Candidates for probable biomarkers. The objective was to establish the lipid profile of patients with locally advanced, unresectable or metastatic colorectal cancer. Peripheral blood was collected from patients with colorectal cancer and patients with normal colonoscopy. After lipid extraction, the samples were processed and analyzed in the MALDI TOF / TOF equipment. From the data matrix, the statistical analyzes were performed by the principal component analysis methods and the least squares discriminant analysis. The importance of the variable in the projection was used to identify the ions that had the greatest discriminatory effect between the groups. Eight lipids were identified as potential biomarkers and a multiple logistic regression model was proposed to calculate the performance of the test where we observed values of AUC 0.87, sensitivity 88.33% and specificity 83.78% and for a validation test with 1000 permutations a p <0.001. The classes of lipids found were sphingolipids, glycerophospholipids and policetidia. The strength of the association between the peak intensities of these lipids and the presence of colorectal cancer make these metabolites candidates for possible biomarkers. We found that sphingolipid (m / z = 742.98869) could be a biomarker in monitoring patients with CRC. In the survival analysis, three lipids showed a prognostic value for colorectal cancer, sphingolipid (m / z = 857,11525) and policetidios (m / z = 876,20796) and glycerophospholipid (m / z = 1031.54773).
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da expressão da proteína da morte celular programada 1 (PD-1) em crianças e adolescentes com Linfoma de Hodgkin clássico(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-07) Barlera, Tais Tavares [UNIFESP]; Caran, Eliana Maria Monteiro [UNIFESP]; Luisi, Flavio Augusto Vercillo [UNIFESP]; Alves, Maria Teresa de Seixas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2763091200403179; http://lattes.cnpq.br/0357765137541523; http://lattes.cnpq.br/1783139918188371; http://lattes.cnpq.br/3787159796300061Introdução: o linfoma de Hodgkin é uma neoplasia hematológica de células B que afeta principalmente adolescentes e adultos jovens. Estudos recentes descreveram no microambiente tumoral a interação de ligantes presentes nas células de Reed Sternberg, o ligante de morte programada 1 (PD-L1) com receptores expressos por células T. Essa ligação PD-L1 com a proteína de morte programada 1 (PD-1), reduz a eficácia das células T, tornando o sistema imunológico inoperante contra as células tumorais. Terapias para inibir o checkpoint imunológico PD-1/PD-L1, têm sido desenvolvidas com o objetivo de manter o sistema imune celular ativo contra células tumorais, levando a regressão da neoplasia. Atualmente, o Pembrolizumab anticorpo anti-PD-1, foi aprovado pelo FDA como boa opção no tratamento de linfoma de Hodgkin clássico (LHC). Objetivos: avaliar a expressão da proteína da morte celular programada 1 (PD-1) em crianças e adolescentes com LHC. Correlacionar a presença do marcador PD-1 a parâmetros clínicos. Comparar os dados clínicos da casuística apresentada com os dados da literatura. Métodos: estudo retrospectivo em pacientes com LHC, idade até 21 anos, admitidos entre janeiro de 2009 a fevereiro de 2019. Foi realizada análise quantitativa da imunoexpressão do marcador PD-1, utilizando um sistema digital de imagem que consiste em um microcomputador acoplado a uma câmera com placa digitalizadora, trabalhando em ambiente Windows, com o software Image J (NIH USA). A captura das imagens se baseou no princípio do hot spot, iniciando na área mais positiva das amostras com captura dos demais campos de maneira consecutiva. Após a captura das imagens foi desenvolvida uma macro no Programa Image J, onde essas imagens foram trabalhadas, realizando um “Treshold” e “Binarização” das mesmas para quantificação por meio do software. Foram obtidas a média e mediana da expressão do marcador para cada um dos casos, classificando as amostras como de baixa ou alta expressão do PD-1. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da UNIFESP. Resultados: foi observada tendência de menor expressão do PD-1 no sexo feminino (p = 0,095) e alta expressão do PD-1 em pacientes com déficit nutricional (p = 0,073). Conclusão: todas as amostras tumorais apresentaram expressão do PD-1. Não houve correlação da expressão do PD-1 com nenhum parâmetro clínico, Sobrevida Global ou Livre de Eventos. A população estudada representa de maneira geral o universo dos pacientes com LHC exceto pela porcentagem de pacientes com VHS aumentado e presença de sintomas B.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência da compressão em fibroblastos do ligamento periodontal humano marcados com aldeído desidrogenase(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-03-30) Miguel, Fabio Schemann [UNIFESP]; Ferreira, Lydia Masako [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1619822351741819; http://lattes.cnpq.br/7270516919374980; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Os fibroblastos são as principais células do ligamento periodontal, responsáveis pela sua manutenção, regeneração e função. Fibroblastos do ligamento periodontal foram submetidos a diferentes cargas de pressão e posteriormente marcados por marcador tumoral o aldeído desidrogenase (ALDH) uma enzima que participa na oxidação intracelular de aldeídos e converte o retinol em ácido retinoico. Objetivo: Analisar fibroblastos marcados com ALDH derivados do ligamento periodontal humano em modelo de compressão estática contínua. Métodos: Foram selecionados dez pacientes, submetidos a extrações dos quatro terceiros molares inclusos por indicação ortodôntica. A amostra consistiu de 4 mm2 de tecido periodontal do terço médio das raízes. Os fibroblastos extraídos desse tecido foram cultivados até a sexta passagem e depois marcados com o marcador tumoral (ALDH) e separados em três grupos: Grupo Controle (GC), sem aplicação de carga durante 6 horas; Grupo Experimental 1 (GE1), com aplicação de carga de 3 g/mm2 durante o tempo de 6 horas; e Grupo Experimental 2 (GE2) com aplicação de carga de 4 g/mm2 durante o tempo de 6 horas. Para a identificação e quantificação, foi utilizado o kit comercial Aldefluor®. Resultados: Os grupos GE1 de 3 g/mm2 e GE2 de 4 g/mm2 apresentaram menor quantidade de células marcadas por ALDH na comparação com o grupo controle e o grupo GE2 de 4 g/mm2 apresentou maior quantidade de células marcadas, em relação ao grupo GE1 de 3 g/mm2, todos os resultados com relevância estatística. Conclusão: Os fibroblastos periodontais adultos marcados com ALDH diminuíram quando da aplicação de compressão estática contínua.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Novo peptídeo troiano antitumoral derivado da proteína WT1 (Wilms - tumor 1): atividade antimelanoma de WT1-pTj e seus mecanismos de ação(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-05-31) Massaoka, Mariana Hiromi [UNIFESP]; Travassos, Luiz Rodolpho Raja Gabaglia [UNIFESP]; Matsuo, Alisson Leonardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4465855224123551; http://lattes.cnpq.br/3300376974424875; http://lattes.cnpq.br/8464851427884410; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Em busca de marcadores tumorais preferencialmente expressos em células de melanoma, a aplicação de um protocolo de imunização baseado na subtração da tolerância imunológica possibilitou a produção e caracterização de anticorpos de especificidade bastante restrita reconhecendo a proteína WT1. Considerando o papel de WT1 na sobrevivência e na metástase de células de melanoma, uma sequência com características ?troianas? contendo uma série de resíduos de aminoácidos básicos (R/K) intercalados foi localizada na proteína WT1. O peptídeo, designado WT1-pTj, foi caracterizado como um agente que apresenta atividade antimelanoma in vitro e in vivo. Neste estudo, verificamos que o peptídeo WT1-pTj entrou rapidamente em células de melanoma e provocou a senescência celular, conforme foi sugerido pela coloração positiva para a atividade de SA-?-galactosidase, pelo aumento da atividade transcricional de p53 e pela indução dos reguladores negativos da proliferação celular p21 e p27. Além disso, o peptídeo se ligou à proteína supressora de tumor p53 e competiu com WT1 pela ligação à p53. O tratamento com WT1-pTj levou à inibição sustentada do crescimento de células de melanoma, à supressão da clonogenicidade e à parada do ciclo celular na fase G2/M. De modo notável, o tratamento com WT1-pTj inibiu o desenvolvimento de metástases e o crescimento subcutâneo do melanoma murino em modelos singenêicos, e prolongou a sobrevida de camundongos ?nude? inoculados com células de melanoma humano. Nossa investigação in vivo inicial indicou o papel imunomodulador de WT1-pTj, mostrando que células dendríticas singenêicas ativadas pelo peptídeo ex vivo protegeram contra a progressão do melanoma, mesmo em animais com tumores já estabelecidos. Em paralelo, constatamos que o tratamento com o peptídeo induziu a maturação fenotípica e funcional de células dendríticas in vivo e maior produção de citocinas, tais como a IL- 6 e IL-12. Simultaneamente, uma diminuição marcante na produção de TGF-ß1 foi observada em células dendríticas recuperadas de camundongos tratados com WT1-pTj. Ainda, a atividade antitumoral mediada por WT1-pTj foi associada com uma frequência aumentada de linfócitos T infiltrantes tumorais (CD8+ e CD4+células T regulatórias (CD4+ Foxp3+atividade antimelanoma de WT1-pTj e indicam que este) e células NK1.1+) esplênicas. Coletivamente, nossos dados demonstram a atividade antimelanoma de WT1-pTj e indicam que este peptídeo singular derivado de WT1 pode atuar como um potente adjuvante na imunoterapia do câncer.