Navegando por Palavras-chave "Bioatividade"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação de citotoxicidade e bioatividade de nanopartículas de óxido de zinco(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-03) Silva, Adrielle de Paula [UNIFESP]; Tada, Dayane Batista [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2894306023783490; http://lattes.cnpq.br/3618152350801265A nanotecnologia surgiu da observação da engenharia da vida, com o intuito de desenvolver estruturas estáveis com propriedades aprimoradas. Devido à diferença das propriedades que podem ser alcançadas com os materiais na escala nanométrica em relação ao material em sua forma macro/microscópica, denominada bulk, a utilização de nanopartículas por indústrias e áreas de pesquisa vêm aumentando cada vez mais. A contribuição das nanopartículas ocorre em diversas áreas, como: medicina, eletrônica, ciências, ciência da computação e engenharia dos materiais. Nesse trabalho foram estudados três tipos de nanopartículas: convencional, ZnO Li e ZnO Na, com morfologia esférica (convencional e ZnO Li) e bastão (ZnO Na). Elas foram caracterizadas e analisadas tanto no ensaio de citotoxicidade quanto no ensaio de bioatividade de scratch. Em relação à caracterização, foi comprovado que as nanopartículas estavam em escala nanométrica, apresentando a espectroscopia UV-Vis referente ao zinco, além do baixo potencial zeta. Em relação aos ensaios in vitro, ambos feitos com células MEF de fibroblastos, a citotoxicidade das nanopartículas foi avaliada em diferentes concentrações pelos métodos direto e indireto. No método direto, não irradiado, as células apresentaram alta viabilidade. Já com a presença de irradiação, nos tempos de 15 e 20 minutos, a viabilidade celular caiu significativamente, indicando efeitos fototóxicos dessas nanopartículas. No método indireto, em que foram feitos extratos das nanopartículas em três concentrações diferentes, a maioria das concentrações não foi citotóxico às células, caracterizando alta viabilidade, diferenciando esse resultado apenas para as nanopartículas com morfologia bastão.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prevalência de doença por citomegalovírus em pacientes transplantados renais com suspeita clínica desse diagnóstico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-04-28) Santos, Sanmya Danielle Rodrigues dos [UNIFESP]; Machado, Flavia Ribeiro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1160079071166685; http://lattes.cnpq.br/0726019358724781; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objectives - Cytomegalovirus (CMV) disease is one of the most frequent complications after kidney transplantation. Our objectives were to determine the prevalence of CMV disease among kidney transplant patients in the ICU who had a clinical suspicion of this complication, to identify its predisposing factors, and to analyze whether CMV disease impacts on the clinical evolution of these patients. Methods - In this retrospective observational study, we included all kidney transplant patients over 18 years of age, hospitalized for any reason in an intensive care unit (ICU), with at least one sampling of antigenemia or polymerase chain reaction (PCR) for CMV during the ICU stay. Patients who had graft loss more than 6 months ago, or those diagnosed with CMV at admission were excluded. CMV disease was defined as positive antigenemia at any level or a PCR above 500 log in the presence of symptoms. Results – We included 99 patients with a mean age of 53.4 ± 12.8 years being 71.6% male. All patients were using immunosuppression, but only 26 (26.3%) had received pulse therapy in the last six months, 32 (32.2%) had received thymoglobulin sometime in the past and 18 (18,2%) received thymoglobulin in the last year. Respiratory symptoms (51%), non-specific clinical worsening (20%) or gastrointestinal symptoms (14%) were the main reasons for CMV laboratory sampling. CMV disease was diagnosed in 39 patients (39.4%), of whom 20 (51.2%) had positive antigenemia in the first sampling, four (10.3%) had positive antigenemia in the second sampling, and 15 (38.5% %) were diagnosed by PCR. Time since transplantation was shorter in those diagnosed with CMV disease than in those without this diagnosis (6.5 months and 31.2 months, p = 0.001). Both the use of pulse therapy in the last six months (41% and 16,9%, p = 0.008) as the previous use of thymoglobulin in the prior 12 months before admission (35.9% and 6.8%, p <0.001) were more frequent among those with CMV disease. In the logistic regression model, only the time since transplantation less than 6 months [OR 4.755 (95% CI -1.497 to 12.785, p = 0.007]) and thymoglobulin use in the last 12 months [OR 4.855 (CI 95% -1.334 to 17.530), p = 0.016] were associated with a higher frequency of CMV disease. There was no difference in the clinical evolution between patients with and without CMV disease. Conclusion: The prevalence of CMV disease in kidney transplant patients admitted to the ICU, in whom there is a clinical suspicion of this disease, is high. The predisposing factors independently associated with increased risk of CMV disease in this population were time since transplantation less than six months and thymoglobulin use in the prior year before admission. Patients with CMV disease did not have worse clinical outcomes as compared with patients without CMV.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Recobrimento de scaffolds biocerâmicos com nanopartículas de ação antibacteriana(Universidade Federal de São Paulo, 2022-05-31) Macedo, Erenilda [UNIFESP]; Tada, Dayane Batista [UNIFESP]; Trichês, Eliandra de Sousa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1619405333024881; http://lattes.cnpq.br/2894306023783490; http://lattes.cnpq.br/8193757829349272Uma importante área da Engenharia de materiais é o desenvolvimento de biomateriais aplicados a área da saúde. Um biomaterial que vem sendo muito estudado é o scaffolds, estrutura tridimensional semelhante ao tecido ósseo natural, cuja função é auxiliar esse tecido a se regenerar em caso de fraturas. O interesse na área se dá principalmente pela grande quantidade de casos de fraturas ósseas causadas por acidentes e fraturas patológicas como a osteoporose. O desenvolvimento dos scaffolds tem sido focado não apenas no reparo das fraturas, mas também em problemas associados a infecções causadas por agentes infecciosos ao tecido ósseo, que são recorrentes, seja por contato direto ou pela corrente sanguínea, como a osteomielite. Estudou-se scaffolds de vitrocerâmicas derivados de biovidro 45S5 e de cimento de wollastonita com 1% de NCC, ambos, com boas propriedades de interação com os tecidos vivos, como já relatados na literatura, recobertos com NPs de propriedades antibacterianas. O objetivo foi obter um scaffold promissor para recuperação de tecidos ósseos, sendo biocompatível, bioativo e biodegradável, favorecendo a regeneração do tecido e evitando doenças infecciosas como a osteomielite. As NPs foram estudadas quanto à biocompatibilidade, bioatividade e ação antimicrobiana. Os scaffolds de vitrocerâmicas foram produzidos pelo método de gelcasting e impressão 3D, os scaffolds de cimento de wollastonita por sol-gel e foram caracterizados por DRX, MEV, densidade, porosidade, bioatividade e ação antimicrobiana. Os scaffolds de vitrocerâmicas foram citotóxicos para o crescimento celular, porém demonstraram excelente atividade antimicrobiana. As CuO B NPs, apresentaram boa inibição no crescimento de bactérias e foram selecionadas para recobrir o scaffold de cimento de wollastonita que inicialmente apresentou inibição do crescimento celular, porém, após um período de 4 dias às células começaram a se aderir e crescer no material. Esse resultado é interessante para a aplicação do material em regeneração tecidual, pois indica que nos primeiros dias em contato com o meio biológico pode haver a inibição de crescimento de E. coli e S. aureus, o que evitaria complicações pós-cirúrgicas, e em seguida, seria iniciada a fase de regeneração do tecido.