Navegando por Palavras-chave "Ativismo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)COMUNICAÇÃO, CONFLITO E ARTE: uma investigação sobre as produções de grafite em regiões do Oriente Médio em contextos de guerra(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-31) Baldin, Vitoria Paschoal; Cherem, Youssef Alvarenga; http://lattes.cnpq.br/9575718947612799; http://lattes.cnpq.br/0737318615820676This work analyzes graffiti produced in the first two decades of the 21st century (2000-2020) in the regions of Gaza Strip and West Bank, articulating them with other expressions of street art produced in other locations in the region. Thus, we seek to understand the correlations between the context of conflict, exclusion and violence towards the production and aesthetics of graffiti, exploring the relationship of these expressions in daily life in these regions. To do so, we started from the registration of these communications as primary documentation and, based on the description of these objects and the bibliographical survey, analytical and comparative procedures were performed to understand the most common themes and signs and how they mobilize repertoires and transmit messages to their viewers. The central axes articulated in communications were then observed and compared with graffiti produced in the cities of Tel-Aviv (Israel), Cairo (Egypt), Beirut (Lebanon), Tripoli (Libya), Aden (Yemen), in Tehran (Iran) and Tunis (Tunisia) with a focus on the first half of the 2010’s, because of the great proliferation and documentation of this language in the period. Subsequently, these productions were compared to the Brazilian graffiti scene. This process aims to document, describe, analyze, compare practices and aesthetics, observing the differences between them, as well as the points of similarity in graphite productions. Therefore, it was possible to observe the presence of regional characteristics and also aspects specific to the logics of the Occupied Palestinian Territories. Thus, it is argued that graffiti produced in Gaza and the West Bank are part of a broad communicative and aesthetic system, articulating local traditions, socio-political demands of local populations and the international repertoires mobilized there. In addition, graffiti is not only crossed by socio-cultural issues arising from the panorama, but it is also an important mechanism for activism mobilizations, daily reminding the population of the conflict and instructing new generations about collective agendas, connecting past and future in discourses that directly associate the individual with the nation
- ItemAcesso aberto (Open Access)Interdependências sociais e disputas no ciberespaço: uma análise do ativismo gordo(Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-03) Cortez, Elisa de Moraes [UNIFESP]; Landini, Tatiana Savoia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2823197546147775; https://lattes.cnpq.br/5322623030512790Em decorrência do crescente debate sobre gordofobia - violência e preconceito dirigido a pessoas gordas - e saúde, que tem permeado as redes sociais digitais, o trabalho em questão investiga de que maneira e com quem ativistas gordas(os) interagem nesse espaço virtual. Apropriando-se da teoria sociológica de Norbert Elias, entende-se que há redes de interdependências imbricadas nessa dinâmica de ativistas anti-gordofobia. Dessa forma, acessando conteúdos produzidos nos sites de redes sociais (SRS), especialmente Instagram e Facebook, a pesquisa direciona seu olhar para os discursos, atividades e mobilizações que circundam tais redes sociais. Partindo dos apontamentos dos(as) ativistas a respeito do significado de gordofobia e gordofobia médica, ao longo deste trabalho serão analisadas publicações, comentários, notícias e lives que, de alguma maneira, abordam questões relacionadas ao corpo gordo, obesidade e gordofobia, em uma tentativa de compreender a construção desses discursos e a mensagem que está sendo transmitida pelos grupos ativistas e grupos de profissionais da saúde - os quais desempenham papel fundamental na formação de pré-noções relacionados à obesidade, assim como na disseminação de conhecimento científico, essencial para os cuidados com a saúde da população. Diante do que foi exposto, o trabalho buscou, por meio de observação silenciosa - ou lurking (Orgadi, 2009) - aprofundar-se nessa dinâmica de disputas discursivas provenientes do ativismo gordo. Ressalta-se que, devido a pandemia da COVID-19, o debate sobre gordofobia foi intensificado, considerando que a comunidade biomédica declarou a obesidade uma comorbidade que aumenta o risco de uma pessoa desenvolver quadros mais severos da doença. Assim, também cabe a este trabalho discutir e analisar os impactos da COVID-19, e seus subsequentes eventos, no debate sobre corpo gordo e saúde ocorridos durante a realização desta pesquisa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Jornadas de Junho: uma sociologia dos rastros para multiplicar a resistência(Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo, 2013-11) Parra, Henrique Zoqui Martins [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8314245614310718Neste artigo sigo uma proposta de escrita inacabada, observações participantes, pensamentos em matilha. As apropriações teóricas atravessam todo o texto: Foucault, Deleuze, Rancière, Latour, Marx e outros. Este trabalho também visa criar, junto a outros artigos escritos nos últimos dois anos, um espécie de cartografia das configurações da política e do ativismo em contextos de uso das tecnologias digitais de comunicação.
- ItemSomente Metadadados“Minha História de Orgulho”: o lançamento da revista Bombastic na luta contra a homofobia em Uganda(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Hannes, Sarah Bauer [UNIFESP]; Santos, Patrícia Teixeira [UNIFESP]; Silva, Aramis Luis; http://lattes.cnpq.br/9557020798857347; http://lattes.cnpq.br/5205163871513241Essa pesquisa apresenta uma análise da primeira edição da revista Bombastic, publicada e distribuída em dezembro de 2014, em Uganda. Práticas homossexuais já eram consideradas ilegais no país, por conta da influência da colonização britânica. Em dezembro de 2013, o Parlamento de Uganda apresentou um projeto de lei que punia relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo com pena de morte (posteriormente, a pena foi reduzida para prisão perpétua), e ficou conhecido como o projeto “anti-homossexualidade”. Diante desse contexto, a mídia impressa na época passou a “denunciar” pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexo) no país, veiculando uma campanha de combate à homossexualidade. Em agosto de 2014, o projeto de lei foi invalidado por não ter o quórum necessário. Em dezembro de 2014, a primeira edição da revista Bombastic foi lançada e distribuída física e virtualmente. A revista é a primeira mídia impressa feita por e para pessoas LGBTI no país, apresentando um importante meio de ativismo e resistência a nível nacional, propondo uma alteração cultural, na qual as pessoas LGBTI tenham um espaço para contar suas histórias. O objetivo da pesquisa é evidenciar a agência e resistência da população LGBTI.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Ocupa. Acampa. Luta: tramas da resistência: ensaios dos estudantes de pós-graduação em História da arte da Unifesp(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Arantes, Pedro Fiori [UNIFESP]; Fernandes, Débora [UNIFESP]; Okuma, André Massanori [UNIFESP]; Barboza, Isabel [UNIFESP]; Vilas Boas, Alexandre Gomes [UNIFESP]; Silva, Wellington Souza [UNIFESP]; Oliveira, Carolina Alves de Brito Lopes [UNIFESP]; Koyama, Erika Kimie [UNIFESP]; Marques, Daiane [UNIFESP]; Bredariol, Fernanda [UNIFESP]; Rocha, Ana [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7983341512092040Os dez artigos aqui reunidos são fruto de uma disciplina eletiva, "Urgência das Ruas: Arte e Ativismo na contemporaneidade", do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Unifesp, no segundo semestre de 2021. Percorremos mobilizações de rua, ocupações e acampamentos, a produção audiovisual, plástica e cênica de movimentos e coletivos, encontramos diversas formas de colaboração entre artistas e militantes, no Brasil, na Grã-Bretanha e na rebelião mais importante da América Latina na última década: o Chile de 2019. Todos os ensaios procuram conexões de sentidos entre as diferentes lutas e práticas artísticas que mobilizam, em geral híbridas e efêmeras, com uma escolha acurada de eventos, obras e imagens.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Pautas e perfil de jovens ativistas de São Paulo atuantes na área socioambiental(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-19) Pereira, Arthur Silveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2427376281103974Um/a jovem tem uma força ímpar para promover ações ligadas ao meio ambiente. No decorrer dos últimos anos diversos/as jovens vêm chegando à mídia cada vez mais capacitados e engajados para realizar o ativismo socioambiental, com papeis de liderança que aparecem como figuras de destaque. No contexto das mudanças climáticas que vêm se intensificando com o decorrer dos anos, é notável a correlação com o surgimento de cada vez mais jovens no cenário do ativismo e o seu papel chave na frente de luta ambientalista. Com base nisso, o presente estudo realizou um estudo exploratório do perfil de jovens atuantes no ativismo socioambiental em São Paulo, especificamente da Organização Não Governamental Engajamundo, para ser possível traçar um perfil e panorama de atuação comum entre eles. Os métodos utilizados para cumprir tais objetivos foram de natureza qualitativa embasados em referencial teórico pesquisado e utilizado para reflexão e revisão sobre os temas principais de ambientalismo, ativismo, movimentos sociais e juventude. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, objetificando a coleta de dados descritivos que foram utilizados para composição do perfil. Foram identificados ativistas para as entrevistas. Os resultados das entrevistas foram agrupados em categorias e analisados individualmente, conforme preconiza Bardin, como sendo análise de conteúdo, exploração do material e tratamento dos resultados. Por fim, tais resultados foram comparados com dados e informações coletadas por meio de pesquisa bibliográfica e de outros materiais existentes sobre o assunto. Como resultados temos uma caracterização do perfil destes jovens e diversas reflexões a este respeito e que evidenciam a complexidade e a riqueza desse movimento. Entre as diversas características observadas por meio dos dados coletados temos: a) Um perfil de ativistas com pontos de vista e estratégias variados para enfrentar os desafios ambientais; b) Os dados mostram que há uma combinação de conhecimento acadêmico e ações práticas no seu fazer; c) De perfis políticos diversos, os/as jovens ativistas se unem na resistência aos princípios conservadores e na busca de soluções contemporâneas e inclusivas para os problemas ambientais; d) Há uma resistência à política tradicional e a busca por métodos de envolvimento mais diretos e participativos; e) Tem destaque e relevância as plataformas globais e a participação em eventos internacionais como a COP; f) A abordagem interseccional está presente, reconhecendo a interdependência entre justiça social e ambiental, bem como questões de gênero, raça e classe nas práticas ativistas reforçando a compreensão da relação intrínseca dos desafios ambientais com as desigualdades sociais. A diversidade de estratégias adotadas pelos/as ativistas evidencia a complexidade e a adaptabilidade do ativismo climático. O estudo conclui que, enquanto avanços foram obtidos, a jornada para uma transformação ambiental e social profunda ainda requer um compromisso contínuo, inovação estratégica e a colaboração entre diversas vozes e abordagens. A participação ativa e informada de jovens é essencial para enfrentar os desafios climáticos e construir um futuro sustentável e equitativo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Reflexões sobre agricultura urbana e a Horta de São Mateus(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07) Fernandes, Sofia da Silva [UNIFESP]; Barbosa, Andréa Cláudia Miguel Marques [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1081134523410946Compreendendo as diferentes práticas urbanas, no sentido de Michel de Certeau, enquanto uma relação dinâmica que só é percebida no cotidiano, o trabalho buscou compreender a prática da agricultura urbana dentro de um espaço da Sabesp, a Horta São Mateus ou Horta da Sabesp, localizada na Praça Felisberto Fernandes da Silva, 143 - São Mateus. Partindo da prática etnográfica que visava construir uma relação com os interlocutores, a fim de entender as dinâmicas do espaço e refletir sobre as contradições presentes na agricultura urbana, foi possível delinear alguns espaços de conflito na relação entre os agricultores, entre estes e os clientes, a Sabesp e a Associação de Agricultores Urbanos da Zona Leste - AAZL. Bem como, buscou-se entender a possibilidade de uma prática ativista de agricultura urbana, assim como proposta por Gustavo Nagib, dentro de um espaço controlado.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Residência Resistência: um projeto da Unifesp e do Sesc com coletivos culturais de Guarulhos(Universidade Federal de São Paulo; Ctrl+v Publicações, 2024) Goldstein, Ilana Seltzer [UNIFESP]; Arantes, Pedro Fiori [UNIFESP]; Spricigo, Vinicius [UNIFESP]; Lopes, Bárbara Bretas; Matias, Thiago Tozawa; Gomes, Camila Sthefanie de Matos; http://lattes.cnpq.br/6111344079768148Residência Resistência é uma iniciativa do projeto de extensão universitária Mapa das Artes de Guarulhos, que articula coletivos culturais da cidade com a Universidade Federal de São Paulo. A Unifesp chegou a Guarulhos em 2006, quando instalou seu campus de humanidades no bairro dos Pimentas, atualmente com mais de 3 mil estudantes nos cursos de graduação e pós-graduação. Em 2023, quatro coletivos culturais da cidade foram selecionados para realizar residências artísticas em parceria com o curso de História da Arte, a Cátedra Kaapora de conhecimentos não hegemônicos da Unifesp e a unidade de Guarulhos do Sesc, aberta em 2019, logo antes da pandemia de covid-19. Residência Resistência é, assim, resultado de esforços conjuntos da Unifesp, Sesc e grupos locais para dar espaço, suporte e visibilidade a uma produção cultural coletiva e vibrante, diversa, social e politicamente engajada, mas ainda pouco conhecida pelo público em geral, pouco valorizada pelo poder público e pelo sistema das artes mais institucionalizado. Neste sentido, é uma residência artística ao mesmo tempo que uma resistência: à falta de fomento, infraestrutura, reconhecimento e atenção da crítica que sofrem as produções culturais da juventude periférica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Trajetórias em revolta: ensaios dos estudantes de pós-graduação em História da Arte da Unifesp(Unifesp, 2023) Arantes, Pedro Fiori [UNIFESP]; Fernandes, Guilherme de Lima [UNIFESP]; Nascimento, Tássia do [UNIFESP]; Guedes, Claudiane Aparecida [UNIFESP]; Martorelli, Camila Palaio [UNIFESP]; Godoy, Bruna Mozini [UNIFESP]; Souza, Charlaine Suélen Rodrigues [UNIFESP]; Meza, Bryan [UNIFESP]; Calderón, Sol [UNIFESP]; Soares, Tamyris; http://lattes.cnpq.br/7983341512092040Os oito ensaios e uma poesia aqui reunidos são fruto de uma disciplina eletiva, “Urgência das Ruas: Arte e Ativismo na contemporaneidade”, do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Unifesp, no segundo semestre de 2023. Este, o segundo volume produzido com textos criados para essa disciplina. A cada nova edição, me surpreendo com os estudantes e sua imaginação crítica, afiada, poética, informada e insubordinada. Mesmo quem estuda temas distantes, se reinventou e encontrou-se como quem vive o tempo presente e por isso pensa, comunica, questiona. Os artigos que vocês lerão têm muito em comum: todos nascem da trajetória de vida dos pesquisadores que, sem medo, se apresentam, dizem de onde falam e porque escolhem o que narrar. Daí uma força apaixonada em todos os textos, que mescla afeto e denúncia, memória e revolta. Revolta aqui no duplo sentido, como algo que retorna, se reconfigura e torna-se reflexão, e revolta como rebeldia, protesto, insubordinação. Ou seja, são trajetórias não-conformistas, que problematizam questões de gênero, classe, raça, idade, nos lugares da cidade, no esporte, na música, nas escolas, nas ocupações, no corpo e, sobretudo, na memória e nas disputas por representações, sentidos e narrativas