Navegando por Palavras-chave "Arte sacra"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Coleção Prêt-a-Porter de Outono Inverno 2014 Dolce&Gabbana : A sacralização da moda(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-25) Muniz, Caroline Aparecida Cardoso [UNIFESP]; Brandão, Angela [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6843594697945779; http://lattes.cnpq.br/0694528614628166A mescla de austeridade e sensualidade siciliana fez com os designers Domenico Dolce e Stefano Gabbana conseguissem trazer a arte para dentro de suas coleções. Aqui investigaremos como a Dolce & Gabbana mudou sua relação com a arte nas criações a partir da sua coleção desenvolvida sobre a Catedral de Monreale e a importância disso e novas interpretações da arte sacra. Como moda e arte podem se fundir na criação de neobarroquismos, essa é parte fundamental do DNA da marca, trazer para suas criações a imponência da arte italiana, mesclada a dolce vita e elementos da arte sacra são a pedra angular na formação da persona da grife. E a partir desse templo normando tardio, uma jóia do império bizantino vemos como a moda pode se apropriar de elementos históricos, como transformar um dos maiores conjuntos de mosaicos da Europa em belíssimos bordados, figuras históricas e sacras em estamparias e a igreja em moda.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Nossa Senhora da Penha de França: História e Arte da Padroeira da cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-01) Almeida, Leonardo Caetano de [UNIFESP]; Brandão, Angela [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6843594697945779; https://lattes.cnpq.br/8591455340460374O culto a Nossa Senhora da Penha de França, invocação originariamente hispânica, encontrou terreno fértil na América portuguesa, notadamente na cidade de São Paulo, a partir de 1667, numa colina periférica onde se situa o bairro da Penha de França, então uma região de paragem de tropeiros e viandantes a caminho do Vale do Paraíba, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Essa devoção e a história da capital paulista atrelaram-se durante as epidemias de varíola e crises hídricas que se abatiam sobre a cidade durante os séculos XVIII e XIX. Nesses períodos de calamidades públicas, a esperança de munícipes e devotos de outros lugares convergia para a fé em Nossa Senhora da Penha. Tais foram os efeitos dessa piedade, que a Virgem da Penha foi aclamada popularmente e, mais tarde, com reconhecimento pontifício, Padroeira da cidade de São Paulo. Com efeito, este estudo é permeado pela análise iconográfico-iconológica da imaginária relativa a essa devoção mariana cristalizada em São Paulo e, comparativamente, em outros santuários e igrejas representativos da Virgem da Penha no Brasil e no mundo ibérico. Assim, a produção artística sacra relativa à Penha de França, tomando-se como referência o exemplar escultórico da Virgem da capital paulista, ajuda-nos a compreender o repertório simbólico que cerca esse culto mariano e quais critérios estão envolvidos em suas adaptações estilísticas, sua circulação e transmissão de um lugar a outro e em épocas distintas.