Navegando por Palavras-chave "Antropologia cultural"
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- ItemSomente MetadadadosComportamento popular quanto à proliferação do Aedes aegypti em Montes Claros, MG(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Sampaio, Cristina Andrade [UNIFESP]; Santos, José Francisco Fernandes Quirino dos [UNIFESP]Comportamento popular quanto a proliferacao do Aedes aegypti em Montes Claros, MG. Uma abordagem etnografica. A luta contra o mosquito, vetor do dengue, e uma medida importante de prevencao, no mundo todo. Muitos estudos sublinham a necessidade de se levar em consideracao aspectos sociais e culturais locais que a influenciam. A OMS recomenda a educacao comunitaria intensa para promover-se a participacao local na prevencao ativa. Compreender como e porque a populacao de Montes Claros, nao adere a prevencao ativa, em termos de exterminio do mosquito e seus locais de procriacao, constituiu um dos principais objetivos deste trabalho. Os entrevistados descreveram seus habitos de prevencao cotidianos, seus valores e acoes a isso associados, revelando procedimentos subjacentes magicos e costumeiros, que nao eram entendidos por eles como tais. A doenca infecto-contagiosa dengue e conhecida por toda a populacao estudada. As campanhas preventivas do dengue sao bem formuladas e objetivas o suficiente para serem aceitavelmente recordadas pelas pessoas entrevistadas. 0 descaso da populacao, com respeito ao dengue, por comparacao superficial com outras doencas do genero, indica mais uma vez que o estado nao pode delegar ao cidadao sua protecao contra a doenca
- ItemAcesso aberto (Open Access)Depressão infantil: abordagem antropológica(Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2007-02-01) Nakamura, Eunice [UNIFESP]; Santos, José Quirino dos [UNIFESP]; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To understand the sociocultural meanings of childhood depression, from the medical-scientific concept of the disease. METHODS: This was a qualitative study carried out in the metropolitan region of São Paulo, State of São Paulo, Brazil, in 2003. It consisted of ethnographic observation and in-depth interviews with eight psychiatrists from a public health service and nine relatives (parents or guardians) of children who had been diagnosed with and were being treated for childhood depression. The analysis sought to identify categories that would make it possible to isolate different notions of the disease, as expressed in the discourse of these groups. RESULTS: Different notions of the disease were identified, in accordance with the cultural patterns of the discourse. For the psychiatrists, the concept of childhood depression was related to inappropriate child behavior, or bad functioning, which then had to be adjusted by medical intervention. For the relatives, childhood depression meant dissatisfaction and discomfort with life and intolerance of adults to child behavior. It was seen that the discourse of the psychiatrists and relatives interviewed showed great diversity of subjects, concepts and categories, according to the logic of their particular understandings and explanations for childhood depression. CONCLUSIONS: In the light of the results obtained, the phenomenon of childhood depression can be analyzed not as an event determined by medical-scientific knowledge, but as a dynamic process of creative reinvention of categories and concepts that are fundamental to this discourse. It is therefore concluded that childhood depression presents as a differentiated disease, in the form of a broad category that is capable of integrating different connotations and contexts under the same term.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estresse e modos de andar a vida: subsídios de Georges Canguilhem para uma etnoepidemiologia da Síndrome Geral da Adaptação na cidade de São Paulo.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-09-29) Santos, Maurici Tadeu Ferreira dos [UNIFESP]; Gomes, Mara Helena de Andrea [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This study investigated the perception that the residents of a condominium in the city of Sao Paulo have about their stress and life conditions, with the goal of establishing a critical reflection based on a ethnoepidemiologic proposal. We employed descriptive research on residential condominium called "Projeto Viver Celso Garcia – CPV” in the district of Belenzinho, east of the state capital, with contributions of anthropology (ethnography) and descriptive epidemiology as the main means for better understanding our object of study. The interviews allowed us to complement additional data collection; held with 16 residents and a key non-resident informant, using a questionnaire adapted from Peluso & Blay (2008), Lipp (1999), Holmes & Rahe ( 1976) and Sheldon Cohen et al (1983). The interviews were conducted during the second half of 2009 and the analysis and treatment in the first half of 2010. The responses were categorized and interpreted based on adapting the technique of "content analysis" in Pondé et al (2009) and Minayo (2007). The ethnography was based on the concepts of Georges Canguilhem in his book "The Normal and Pathological" (2009) and epidemiological data were based on research to databases from the SIAB - Information System of Primary Care. The approach allowed ethnoepidemiologic find in the multifaceted and ambiguous character of stress, a predominance of polarized feelings among the descriptors "frustrating and gratifying" showing different ways dependent on the ways of walking life. It also allowed us to see the stress as "faithfulness or unfaithfulness" associated with “individual organic whole – environment” according to the production of individual or collective norms that modulate ways of walking life following ideas of Georges Canguilhem. The study was suitable as a resource for better understanding of the need for capacity and production of norms in complex systems such as those which are involved on the general adaptation syndrome and adaptive disorders in urban conditions of living as well.
- ItemSomente MetadadadosEstudo etnográfico do padrão de colaboração entre médicos por meio do prontuário do paciente(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Barsottini, Claudia Galindo Novoa [UNIFESP]; Wainer, Jacques [UNIFESP]Este estudo propõe compreender o trabalho colaborativo entre médicos e a identificar as discrepâncias entre as informações escritas no prontuário do paciente e a forma como médicos realmente usam e comunicam estas informações. O método desta pesquisa é de estudo de caso com metodologia etnográfica e análise de documentos. Esta pesquisa é baseada em três fontes de dados: observação de consultas, entrevista não estruturada com médicos e análise de prontuários. Os artefatos encontrados, que não facilitam a colaboração entre os médicos, foram: falta de informação sobre as hipóteses diagnósticas, falta de informação sobre a terapêutica usada, inadequação da forma de coleta e apresentação dos dados, linguagem inapropriada, falta de evolução dos sintomas e falta de análise critica do caso. Este estudo sugere que, para que o desenvolvimento de um projeto de prontuário eletrônico seja mais eficiente no auxílio do tratamento de pacientes e mais colaborativo entre médicos, há necessidade de compreender o contexto em que os registros médicos são usados na prática médica, recuperar automaticamente a maioria de informações sobre o paciente disponíveis no registro bem como introduzir mecanismos de verificação e veracidade das informações gravadas..
- ItemAcesso aberto (Open Access)Significados culturais e práticas de autoatenção relativos ao processo do nascimento para mulheres residentes no campo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Sand, Isabel Cristina Pacheco Van Der [UNIFESP]; Schirmer, Janine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3721636964139813; http://lattes.cnpq.br/3850769100209475; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Interpretar os significados culturais do processo do nascimento para mulheres residentes no campo e o modo como esses significados, ao longo do tempo, modelam e transformam as práticas de autoatenção relacionadas a esse processo. Marco teórico: O estudo ancora-se na antropologia interpretativa de Clifford Geertz e na antropologia da saúde, de Arthur Kleinman e de Eduardo Menéndez, e do nascimento, de Brigitte Jordan. Método: Estudo com abordagem qualitativa, do tipo etnográfico, desenvolvido em três comunidades rurais de Jaboticaba/RS. Participaram do estudo 17 informantes. Os dados foram coletados pela técnica de observação-participação-reflexão e pela entrevista etnográfica. Para a análise, optou-se pelo modelo de Madeleine Leininger, por meio do qual emergiram três temas culturais. Resultados: Do primeiro tema, interpreta-se que a gravidez consiste em um estado de saúde, que necessita de práticas de autoatenção tecidas na tensão entre os conhecimentos familiares/populares e os da biomedicina para sua promoção e manutenção como tal. Assim, as mulheres grávidas evitam carregar peso, diminuem esforços físicos e mudam alguns hábitos alimentares. As jovens têm acompanhamento pré-natal, destacando-se aí a valorização do aparato tecnológico, em especial da ultrassonografia obstétrica, o que aproxima o processo da gravidez às dimensões da disease e concede aos saberes da biomedicina, em muitas situações, o status de conhecimento autoritativo. Do segundo tema, apreende-se que, apesar da institucionalização da parturição, esta ainda é uma experiência familiar que preserva resquícios dos nascimentos de épocas passadas, ocorridos em âmbito doméstico. Ao pai da criança é reservado um lugar bastante restrito, geralmente associado ao papel de provedor da família; e às mulheres da família cabe a execução de práticas de autoatenção de sentido amplo, associadas ao amparo e à proteção da parturiente e de seu grupo familiar frente a ameaças, reais ou imaginárias, que a assistência operada em um ambiente não familiar, como é o hospital, pode representar. A parturição institucionalizada é marcada por práticas de atenção um tanto afastadas das dimensões humanistas e holísticas preconizadas pelas políticas de atenção ao parto e ao nascimento, conferindo a essa vivência significados pouco positivos e, quase sempre, imprecisos. Tanto nos dias atuais como em épocas mais antigas, os saberes da mulher/parturiente não desfrutam do status “autoritativo”. Além disso, a parturição por via vaginal é interpretada por boa parte das mulheres como algo que as submete ao sofrimento e ao risco, ameaças das quais as livra a cesariana. No terceiro tema, o puerpério apresenta-se como uma etapa marcada por práticas de autoatenção produzidas, predominantemente, no seio da família/comunidade, com pouca articulação ao setor profissional de cuidados, o que confere determinado poder aos conhecimentos das mulheres do campo. As práticas de autoatenção no puerpério referem-se a hábitos alimentares, atividade física cotidiana, higiene corporal e a práticas de sociabilidade empreendidas pelos “locais” nesta fase do processo do nascimento. Conclusões: Os significados das práticas de autoatenção relativas ao processo do nascimento associam-se à promoção da saúde e à prevenção de agravos para proteger a mulher, a criança e seu grupo social. O reconhecimento desses significados e da intencionalidade que deles é gerada, por parte dos enfermeiros e demais profissionais, é importante para a produção de cuidados culturalmente congruentes, o que demanda habilidade e competência para operar interpretações fundamentadas no relativismo cultural.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Stress em profissionais de enfermagem: um estudo etnográfico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-07-28) Martins, Maria das Graças Teles [UNIFESP]; Pereira, Pedro Paulo Gomes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The aim of this study was to apprehend, by means of an ethnographic approach, the social representations of stress in nurses that work at the Intensive Therapy Unit and Surgical Unit in a public hospital of João Pessoa (PB). We intended to understand how nurses think, feel, elaborate, associate and represent stress in different contexts of their professional and social lives. Through narratives and verbal and non-verbal discourses of the interlocutors, we tried to verify how they elaborate what they call stress, associating and defining it in their social and cultural quotidian.