Navegando por Palavras-chave "Antibioticoterapia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Bacteremia causada por enterobactérias do grupo mspace: avaliação da adequação a antibioticoterapia e desfechos clínicos em pacientes críticos em um hospital universitário em São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-04-26) Sakata, Renata Akemi Prieto [UNIFESP]; Furtado, Guilherme Henrique Campos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0879763986599914; http://lattes.cnpq.br/8866935974435623; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To analyze antibiotic therapy, mortality and clinical outcome of patients with bloodstream infections (BSI) caused by MSPACE Enterobacteriaceae at Hospital São Paulo from January 2010 to December 2013. Method: An observational retrospective cohort study was performed. Patients with positive blood cultures with: Morganella morganii, Serratia spp., Providencia spp., Citrobacter spp., and Enterobacter spp. The enterobacter Yersinia spp. and Aeromonas spp. will not be the focus of this study because of the low incidence in hospital. It was evaluated antimicrobial therapy with regard to clinical outcome, 15-day mortality and 30-day mortality rates. Monte Carlo Simulation was used for the selection of optimal antibiotic regimens for the treatment of those infections. Results: Overall, 102 bacterial isolates, including Citrobacter spp, Enterobacter spp e Serratia marcescens were analyzed. Enterobacteria Yersinia spp. and Aeromonas spp. will not be the focus of this study because of the low incidence in the hospital. According to the site of origin of bacteremia, respiratory tract infection was the most frequent infection (31, 30.4%). Eighty-two patients (80%) received appropriate empirical therapy. Eighty-one patients (86.1%) received appropriate targeted therapy, prevailing monotherapy (69, 73,4%). The most commonly used appropriate targeted therapy was meropenem (25, 36,2%). The 15-day and 30-day mortality rates were 2.9% and 3.9%, respectively. In the multivariate analysis, age was the sole predictor of mortality (OR: 1.23; 95% CI: 1.02 to 1.48; P = 0.02). There were no predictors of 30-day mortality. Piperacillin / tazobactam, meropenem and imipenem achieved an ideal therapeutic target (?90%) for all the Enterobacteriaceae analyzed. Cefepime achieved ideal Citrobacter spp and Enterobacter aerogenes. Ciprofloxacin did not reached ideal therapeutic target for any isolated. Conclusion: Bloodstream infection caused by MSPACE Enterobacteriaceae a low mortality rates regardless of the appropriateness of antimicrobial therapy. Monotherapy was the most used. High dose and prolonged infusion reached an ideal pharmacodynamic target against Citrobacter spp and Enterobacteraerogenes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização epidemiológica, clínica e microbiológica das infecções da corrente sanguínea de unidades de terapia intensiva adulto de um hospital terciário de ensino da cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-06) Santos, Paulo Henrique Dantas dos [UNIFESP]; Medeiros, Eduardo Alexandrino Servolo de [UNIFESP]; Chagas Neto, Thomás Cardoso [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0657127828327101; http://lattes.cnpq.br/9548262587954222; http://lattes.cnpq.br/7071042329034394Introdução: A infecção da corrente sanguínea (ICS) está associada a alta morbidade e mortalidade em todo o mundo. Os termos bacteremia e ICS são frequentemente usados como sinônimos e geralmente se referem ao isolamento de um microrganismo a partir de uma hemocultura obtida de um paciente com sinais clínicos de infecção. Essas infecções são frequentemente classificadas como primárias (sem foco identificado) ou secundárias quando associadas à confirmação clínica ou microbiológica da infecção em um sítio definido. Atualmente, o aumento da incidência de microrganismos resistentes a diversos antimicrobianos, principalmente em unidades de terapia intensiva (UTI), resulta em difícil tratamento destas infecções e na escolha do tratamento adequado, seja empírico ou direcionado. Objetivos: 1. Identificar os microrganismos isolados e o perfil de sensibilidade das hemoculturas coletadas dos pacientes com ICS de unidades de terapia intensiva; 2. Avaliar as taxas de contaminação das hemoculturas; 3. Avaliar a adesão ao protocolo institucional de antibioticoterapia empírica e direcionada. 4. Determinar o impacto das ICS na mortalidade. Métodos: Foi realizado um estudo tipo coorte histórico com os dados clínicos e laboratoriais dos pacientes com hemoculturas coletadas e definidas como ICS primaria ou secundária, laboratorialmente confirmadas, em duas UTIs adulto do Hospital São Paulo – Hospital Universitário da Unifesp durante o período de 48 meses, janeiro de 2018 a dezembro de 2021. Foi produzido um banco de dados com as informações sociodemográficas, clínicas e laboratoriais obtidos através do prontuário eletrônico do paciente (PEP) e da base de dados do serviço de controle de infecção hospitalar (SCIH) e do laboratório de microbiologia. O estudo foi aprovado pelo Comitê Ética – Plataforma Brasil – CAAE: 12251219.2.000.5505. Resultados: Foram identificadas 3.429 hemoculturas coletadas, destas 78% (N= 2.677/3.429) tiveram o resultado negativo e 22% (N= 752/3.429) positivas. Destas, 64% (N= 486/752) foram consideradas como agentes contaminantes como Staphylococcus coagulasenegativa (N= 484/486) e Corynebacterium amycolatum (N=02/486). A taxa de contaminação das hemoculturas teve maior frequência no ano de 2020 nas UTIs do estudo. Foi observado a prevalência de ICS por um único microrganismo (N=166/186): Klebsiella pneumoniae (N=55/186), seguido por Acinetobacter baumannii (29/186), Staphylococcus coagulasenegativa (N=28/186), Staphylococcus aureus (N=25/186), Enterococcus spp (N=19/186) e Candida spp (N=12/186). O período de positividade das hemoculturas dos principais agentes etiológicos foi inferior a 24 horas na maior parte dos casos. A sensibilidade aos principais antimicrobianos foi avaliada, assim como a concentração inibitória mínima (CIM): Klebsiella pneumoniae e Acinetobacter baumannii apresentaram alta resistência aos carbapenêmicos e a polimixina B. Todos os pacientes com diagnóstico de ICS receberam antibioticoterapia empírica. A mortalidade atribuída antes da adequação terapêutica foi de 19% (N=35/186). O meropenem (N=124/186), seguido da vancomicina (N=112/186), polimixina B (N=63/186), amicacina (N=42/186) e fluconazol (N=23/186), foram os principais antimicrobianos empíricos utilizados em monoterapia e em combinações terapêuticas. Do total de pacientes, apenas 47% (N=87/186) apresentaram sensibilidade aos antimicrobianos utilizados na terapia empírica, destes 14% (N=12/87) morreram e 42% (N=78/186) apresentaram resistência a pelo menos um antimicrobiano utilizado, destes 26% (N=20/78) morreram. Cinco por cento (N=10/186) dos isolados das ICS não foram submetidos a testes de sensibilidade e 6% (N=11/186) dos pacientes receberam antimicrobianos não indicados para o tratamento do agente etiológico, destes 27% (N=3/11) morreram. Dos pacientes que receberam terapia direcionada (N=151/186), 30% receberam monoterapia, sendo que 86% (N=30/35) continuaram o tratamento com ao menos um antimicrobiano utilizado na terapia empírica e 14% (N=5/35) tiveram alteração do antimicrobiano baseado na identificação do agente etiológico e na sua sensibilidade aos antimicrobianos, nenhum paciente morreu durante o período da terapia direcionada. Conclusão: Os Gramnegativos, especialmente Klebsiella pneumoniae resistentes aos carbapenêmicos, foram os principais microrganismos identificados nas ICS durante o período do estudo e a mortalidade relacionada a este agente foi maior do que nas infecções por outros Gramnegativos e Grampositivos O ambiente de alta resistência dificulta a assertividade da antibioticoterapia impactando diretamente na resistência aos antimicrobianos preconizados para a terapia empírica e direcionada institucionalmente. Medidas de controle, prevenção e a educação continuada dos multiprofissionais da assistência ao paciente, devem ser desenvolvidas e aplicadas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Evidências clínicas do uso da azitromicina durante a pandemia de Sars-Cov-2 (COVID-19) – uma revisão bibliográfica(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-13) Santos, Juliano Maia dos [UNIFESP]; Garcia, Raphael Caio Tamborelli [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7921656182943609Em meio à busca de formas de tratamento eficazes contra a COVID-19, alguns protocolos de tratamento foram estudados no período. Determinadas classes de medicamentos fizeram parte desses estudos, como os antimicrobianos, especialmente a azitromicina, fármaco em potencial devido às evidências promissoras em testes in vitro. Por esta razão, a azitromicina foi escolhida como objeto de estudo do presente trabalho, cujo objetivo principal foi investigar os aspectos clínicos da utilização deste fármaco no tratamento da COVID-19. A plataforma PubMed foi utilizada como ferramenta de busca dos artigos utilizados neste trabalho. Os termos de busca utilizados foram “azitromicina, COVID-19, coronavírus e antibioticoterapia”. Foram pré-selecionados 1.412 artigos a partir de 2020 que passaram por uma triagem de título e resumo. Os critérios de exclusão foram artigos que não eram estudos clínicos, ano de publicação anterior à 2020 e estudos envolvendo associações da azitromicina com os fármacos cloroquina e hidroxicloroquina. No total, quatro artigos atenderam aos requisitos estabelecidos e foram utilizados para a elaboração do trabalho. Foi identificada a ausência de benefícios consideráveis em todos os artigos estudados, mostrando a falta de efetividade da azitromicina no tratamento dos sintomas da COVID-19, com exceção à possíveis casos de infecções secundárias. Apesar disso, pode-se constatar um crescimento do seu consumo em meio a pandemia. Portanto, apesar de novos estudos sempre serem necessários, pode-se concluir que o antimicrobiano não deve ser usado em protocolos de tratamento da COVID-19 devido à baixa eficácia.