Navegando por Palavras-chave "Ambiente enriquecido"
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- ItemSomente MetadadadosAnálise de parâmetros inflamatórios e comportamentais em decorrência da indução da desmielinização química com cuprizona em ratos lewis expostos ao enriquecimento ambiental(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-07-30) Serra-Oliveira, Nathalia [UNIFESP]; Castro, Glaucia Monteiro de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2727707909050870; http://lattes.cnpq.br/2634685799181212; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The myelin in the central nervous system (CNS) is vulnerable to damage due to metabolic, toxic or autoimmune attacks change. In this way, neurological damage such as demyelination causes motor, sensory, and behavioral changes. Multiple sclerosis is one of the most prevalent demyelinating disorders resulting from an aberrant immune response directed against oligodendrocytes. One of the biggest challenges is to find strategies that improve the remyelination process, although it occurs, is usually incomplete or failed. In this context, cuprizone has been used as animal model of demyelination, sharing some characteristics of multiple sclerosis. It is known that sensory, motor, cognitive and social stimulus modulate the CNS throughout life and the exposure to enriched environment (EE) provides new sensorimotor experiences, enhancing integration of CNS and promoting neuroplasticity. We hypothesize that the clinical signs of demyelination induced by cuprizone can be minimized by daily exposure to EE. In behavioral tests, it was found that the cuprizone group showed impairment in motor coordination in sensitivity and exploratory behavioral, similar to signs of anxiety. On the other hand, the EE minimized or reversed behavioral changes resulting from cuprizone. In demyelinated lesion, the density of oligodendrocytes is reduced, the astrocytic and microglial activation are increased in the corpus callosum compared with the control group, however the EE reduced the damage caused to oligodendrocytes by cuprizone. The TNF-? induces apoptosis of oligodendrocytes, accentuating demyelination. It was found that the concentrations of this cytokine significantly increased when compared to the cuprizone EE and control groups. Our results suggest that the EE can minimize the impact of white mater lesions enabling improved clinical signs and behavioral changes caused by demyelination exerting neuroprotective action.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise dos efeitos da exposição ao ambiente enriquecido sobre as alterações do metabolismo desencadeadas pelo estresse neonatal em ratos wistar(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-05) Carvalho, Lucas Emanuel Oliveira [UNIFESP]; Castro, Glaucia Monteiro de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2727707909050870; http://lattes.cnpq.br/3813352323717675; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Atualmente numerosos estudos fornecem evidencias de que desordens psiquiátricas, metabólicas, cardíaca e imunológica, tem sua gênese determinada pelo estresse neonatal. O estresse neonatal mediado pela ativação do eixo Hipotalâmico-Pituitária-Adrenal (HPA) promove alterações nas estruturas do sistema límbico, especialmente no hipocampo, amígdala e córtex pré-frontal. Em face às evidências de que durante os períodos perinatais a criança é um campo aberto aos diversos tipos de estímulos ambientais, hipotetizamos que os efeitos deletérios provenientes da negligência neonatal, podem ser revertidos ou atenuados com a estimulação em ambiente enriquecido (AE). O AE é especialmente planejado para estimular, as atividades sensoriais, motoras, cognitivas e de interação social entre os animais, gerando uma melhora na aprendizagem espacial, na memória e no comportamento social. O objetivo do presente trabalho foi investigar os efeitos da exposição ao ambiente enriquecido em animais submetidos ao estresse neonatal. Para tanto, foram utilizadas fêmeas Wistar prenhes, provenientes do CEDEME e após 48 horas do nascimento da prole, foram distribuídas em três grupos diferentes: controle (CTL), estresse (ES) e estresse com exposição ao ambiente enriquecido (EAE). Os animais foram pesados de dois em dois dias e foram realizados testes de atividade (actimetria), teste de campo aberto e teste de tolerância a insulina. Após a eutanásia, foram realizadas análises de perfil lipídico, análise de proteínas e gorduras de carcaça. Os testes de atividade e comportamento mostraram maior locomoção, número de cruzamentos e levantamentos dos grupos estresse e estresse AE em comparação com o grupo controle. Nossos resultados mostraram que os animais do grupo STR apresenta maior massa corpórea e o grupo STRAE o menor índice na comparação entre os grupos experimentais. A análise do perfil lipídico demonstrou que os grupos submetidos ao estresse neonatal (ES e EAE) apresentaram maiores níveis de colesterol total e LDL (lipoproteína de baixa densidade) em relação ao grupo CTL, evidenciando que o estresse tem efeitos sobre a alteração do perfil lipídico dos animais. Consistente com os resultados obtidos na massa corpórea e perfil lipídico, verificou-se que o grupo STR apresentar maior percentual de gordura em relação ao grupo estresse AE. A partir dos dados analisados, concluímos que o estresse promoveu alterações sobre o perfil lipídico, a locomoção, o comportamento e a composição corporal dos animais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estresse neonatal e enriquecimento ambiental: uma revisão sistemática sobre seus impactos no comportamento e na mielinização do sistema nervoso central(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-03) Rosário, Amanda Galvão [UNIFESP]; Castro, Glaucia Monteiro de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2727707909050870; http://lattes.cnpq.br/9427275716511850; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Evidências mostram uma ligação entre o estresse no início da vida e prejuízos no processo de mielinização. No sistema nervoso central, as alterações na mielina podem impactar no desenvolvimento das funções cognitivas e também podem levar a uma maior vulnerabilidade ao desenvolvimento de transtornos psiquiátricos. O Enriquecimento Ambiental (EE) tem se apresentado como uma possível intervenção para os efeitos do estresse na infância. Esta revisão sistemática tem como objetivo analisar os impactos do estresse neonatal no comportamento e na mielinização do sistema nervoso central, bem como a influência do EE como intervenção para esses efeitos. Usamos o PubMed para combinações de pesquisa dos termos “enriched environment”, “myelin”, “oligodendrocyte”, “newborn stress” e “early-life stress” no período entre 2011 e maio de 2021. Ambos os estudos em animais e humanos foram selecionado. A pesquisa recuperou 314 artigos e 42 foram incluídos. No geral, o risco de viés não foi claro para estudos em animais e baixo para estudos em humanos. Destacam-se alterações no comportamento e um viés para a maturação de oligodendrócitos decorrentes do estresse, bem como uma diminuição na expressão de proteínas relacionadas à mielinização. Evidências suportam um efeito benéfico da EE na mielinização e cognição em diferentes momentos da vida. Durante o desenvolvimento, ambientes aversivos ou estimulantes podem ter um enorme impacto não apenas nos aspectos morfológicos do cérebro, mas também na saúde mental. No entanto, existe uma enorme variabilidade nos protocolos de EE que ainda precisam ser levados em consideração para pesquisas futuras.