Navegando por Palavras-chave "Aleitamento materno"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Aleitamento materno e metabolismo da glicose em mulheres no puerpério: avaliação da mediação via biomarcadores associados à resistência à insulina, inflamação ou disfunção endotelial(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-26) Oliveira, Julia Martins de [UNIFESP]; Pititto, Bianca de Almeida [UNIFESP]; Dualib, Patricia Medici [UNIFESP]; https://lattes.cnpq.br/8433932854107690; https://lattes.cnpq.br/0218255159601463Introdução: A incidência de diabetes mellitus gestacional (DMG) vem aumentando exponencialmente nos últimos anos. É bem conhecido que o DMG é um importante fator de risco e preditor para o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) mais tardiamente na vida da mulher. Estudos populacionais têm verificado que o aleitamento materno (AM) é capaz de diminuir o risco futuro de DM2. Observa-se que tal benefício é proporcional ao tempo de AM e, por motivos ainda não bem compreendidos, persiste por vários anos depois de cessado o AM. A fisiopatologia deste fenômeno ainda é pouco compreendida. Alguns biomarcadores tem sido relacionados na literatura aos mecanismos de resistência à insulina (RI), inflamação subclínica e disfunção endotelial - prolactina, adiponectina, copeptina, E-selectina, lipopolissacarídeos (LPS), zonulina e aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA). Deste modo, questionamos se estes biomarcadores poderiam ser mediadores da associação entre AM e tolerância à glicose no período puerperal. Objetivo: Avaliar a associação do AM com os marcadores do metabolismo glicídico e de RI (glicemia jejum, glicemia de 2 horas, insulina de jejum, HOMA-IR, HOMA-Beta, índice TyG, razão Tg/HDL) e testar o papel mediador dos biomarcadores. Material e Métodos: 95 mulheres (45 com diagnóstico de diabetes mellitus gestacional) maiores que 18 anos e com IMC ≥ 25/kg/m2 que faziam seguimento nos ambulatórios de pré-natal da UNIFESP-EPM foram acompanhadas do primeiro/segundo ou terceiro trimestre de gestação até dois a seis meses após o parto, durante os anos de 2018 a 2020. As participantes responderam a questionários padronizados e foram submetidas a avaliação clínica ao longo da gestação e no período puerperal. No dia da avaliação puerperal (realizada entre dois e seis meses após o parto), foi realizada coleta de exames laboratoriais. Ao final do estudo as pacientes foram divididas em dois grupos de acordo com o status de AM no momento da visita pós-parto (grupo AM com n=44 e grupo não-AM com n=51). Os dados clínicos e laboratoriais foram comparados entre os grupos AM e não-AM usando o teste t de Student e Mann Whitney (variáveis contínuas de distribuição normal ou não, respectivamente) ou teste do qui-quadrado (variáveis categóricas) com o auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences®, versão 16.0 (SPSS Incorporation, 2000). Para identificação do conjunto mínimo de fatores de confusão para uso nos ajustes das análises multivariadas, usamos a metodologia do DAG (Direct Acyclic Graphics) pela plataforma DAGGITY®. Foram realizadas análises de regressão linear com ajuste multivariado e análise de mediação com auxílio do programa Statistics and Data Science®, versão 17.0 (STATA). O P foi considerado estatisticamente significativo se <0,05. Resultados: No Artigo 1 verificamos que os grupos AM (n=44) e não-AM (n=51) eram homogêneos em relação à prevalência de DMG, IMC pré-gestacional, ingesta calórica diária, atividade física e perda ponderal no pós-parto. O grupo AM tinha níveis significativamente maiores de prolactina em relação ao grupo não-AM [47.8(29.6-88.2) vs. 20.0(12.0-33.8) ng/dL, p<0.001]. Também encontramos níveis menores de média (DP) ou mediana (IIQ) de glicemia de jejum [89.0(8.0) vs. 93.9(12.6) mg/dL, p=0.04], triglicerídeos (TG) [92.2(37.9) vs. 122.4(64.4) mg/dL, p=0.01], relação TG/HDL [1.8(0.8) vs. 2.4(1.6), p=0.02], índice TyG [8.24(0.4) vs. 8.52/90.53), p=0.005], insulina de jejum [8.9(6.3-11.6) vs. 11.4(7.7-17.0)μU/mL, p=0.048] e HOMA-IR [2.0(1.3-2.7) vs. 2.6(1.6-3.9), p=0.025] no grupo AM. A análise de Regressão linear com ajustes para potenciais fatores confundidores identificados pelo DAG (paridade, escolaridade, IMC pré-gestacional, DMG, via de parto, ganho ponderal durante a gestação e peso ao nascer) evidenciou uma associação estatisticamente significativa entre o AM e a glicemia de jejum [-6,37 (-10.91 a -1.83), p=0.006), o HOMA-IR [-0.27 (-0.51 a -0.04), p=0.024), o índice TyG [-004 (-0.06 a -0.02), p=0.001) e a relação TG/HDL [-0.25 (-0.48 a -0.01), p=0.038). A análise de mediação evidenciou que a prolactina não mediou as associações independentes entre AM e marcadores de metabolismo glicídico e RI, evidenciadas nos resultados da regressão linear. No Artigo 2 analisamos os grupos AM (n=44) e não-AM (n=51), considerando os biomarcadores de inflamação subclínica e disfunção endotelial (adiponectina, copeptina, E-selectina, LPS, zonulina e BCAA) como potenciais mediadores na relação entre amamentação e metabolismo glicídico e RI. Neste trabalho, verificamos que apenas os níveis de LPS foram estatisticamente diferentes entre os grupos, sendo que níveis mais baixos foram vistos no grupo AM: [6.8 (4.2-10.6) vs. 9.2 (6.9-11.5) ng/mL, p=0.048]. Nas análises de regressão linear com ajustes para fatores de confundimento (paridade, escolaridade, IMC pré-gestacional, ganho ponderal na gestação, DMG e via de parto), novamente evidenciamos associação inversa com significância estatística entre AM e glicemia de jejum [-6,30 (-10.71 a -1.89), p=0.005), HOMA-IR [-0.28 (-0.50 a -0.05), p=0.017], índice TyG [-004(-0.06 a -0.01), p=0.001] e razão TG/HDL [-0.23 (-0.46 a -0.01), p=0.001]. Criamos uma variável latente com uso do programa estatístico STATA® e a denominamos “inflamação subclínica” (IS). Nessa metodologia, a variável não é diretamente aferida, mas é inferida a partir dos 6 biomarcadores (adiponectina, copeptina, E-selectina, LPS, zonulina e BCAA). O uso desta variável torna mais robusta a análise estatística no sentido de compreender se inflamação subclínica pode mediar a melhora nos marcadores de metabolismo glicídico e RI observada no grupo AM. A IS não mediou, pela análise estatística de mediação, a melhora observada nos marcadores de RI e metabolismo glicídico mostrada no grupo de AM. Conclusão: O AM foi associado a melhora nos marcadores de metabolismo glicídico e RI após ajustes para fatores de confundimento, mesmo com um curto prazo de dois a seis meses após o parto em mulheres com e sem DMG. A prolactina e os biomarcadores relacionados à inflamação subclínica e disfunção endotelial não foram mediadores da associação vista entre AM e melhora nos marcadores de metabolismo glicídico e RI.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aleitamento materno em creches públicas e filantrópicas da cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-09-29) Zapana, Pazzis Mestas [UNIFESP]; Taddei, Jose Augusto de Aguiar Carrazedo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O leite materno constitui-se no melhor alimento para o lactente, sendo alimento que possue nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento ideal da criança. Diminue os riscos de doenças infecciosas, respiratórias e gastrointestinais, como também de obesidade entre outros benefícios de ordem emocional e psicológica. Muitos são os fatores de risco que levam ao desmame precoce, alguns destes fatores estão relacionados à mãe, à criança, ao ambiente e fatores circunstanciais. A amamentação depende, portanto, de condições ambientais, as quais podem ser favorecidas pelo trabalho de orientação de educadoras de creches. Objetivo: Identificar e analisar os principais determinantes que influenciam na duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno de crianças atendidas em berçários de creches públicas e filantrópicas de São Paulo. Métodos: Estudo transversal, com 270 crianças de 4 a 29 meses de idade, frequentadoras de 8 creches do Município de São Paulo. Foram realizadas entrevistas com as mães utilizando um questionário estruturado e pré-codificado desenvolvido e previamente testado para coletar os dados individuais da criança, visando conhecer sua condição de saúde e nutrição. Foram abordados indicadores maternos, demográficos, clínicos, epidemiológicos, sócio-econômicos e ambientais. O aleitamento materno foi avaliado a partir de perguntas coletadas no questionário. Os dados foram analisados utilizando o método de Mann Whitney/Wilcoxon (Kruskal – Wallis) e modelos de sobrevida (Kaplan Meier e regressão multipla de Cox). Resultados: A duração média de aleitamento materno exclusivo foi de 79,1 ± 55,6 dias e de aleitamento materno de 185,3 ± 174,2 dias. Na análise multivariada para o aleitamento materno exclusivo foram encontrados os seguintes fatores de risco associados ao desmame precoce: o uso de chupeta, internação prévia e mãe que trabalha fora de casa. Para o aleitamento materno foram encontrados os seguintes fatores de risco: uso de chupeta e mãe que trabalha fora de casa. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram que é preciso continuar com o incentivo e apoio ao aleitamento materno principalmente o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. As creches podem e devem aliar-se a essa proposta, já que podem colaborar de maneira direta com alguns dos fatores determinantes do aleitamento materno, uma vez que são lugares apropriados para difundir mensagens de educação nutricional e orientações para mães e cuidadores de crianças menores de três anos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aleitamento materno em crianças indígenas de dois municípios da Amazônia Ocidental Brasileira(Univ Fed Sao Paulo, Dept Enfermagen, 2016) da Silva Maciel, Vanizia Barboza; Martins Silva, Romeu Paulo; Saudo, Adriana [UNIFESP]; Vieira Abuchaim, Erika de Sa [UNIFESP]; Freitas de Vilhena Abrao, Ana Cristina [UNIFESP]Objective: To analyze breastfeeding practice among indigenous children aged between zero and two years and the factors associated with ablactation. Methods: Cross-sectional study conducted with 94 indigenous children and 91 indigenous women. Data were collected in households by applying an instrument specifically developed for the study. Logistic regression was used for the analysis. Results: A total of 60.6% of the children were breastfeeding. Exclusive breastfeeding was present in 35% of the children aged under six months. The only association of early ablactation with the variables was the ethnic group, in which the chance of early ablactation among the Poyanawa, Nawa, and Nukini ethnic groups was 3.7 times higher than the Katukinas. Conclusion: The prevalence indices of breastfeeding is below the recommendations of the WHO. Only the variable ethnic group was found to be associated with early ablactation. These data highlight the need to implement programs to promote breastfeeding among indigenous people.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aleitamento materno em prematuros: atuação fonoaudiológica baseada nos pressupostos da educação para promoção da saúde(ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2010-03-01) Santana, Maria da Conceição Carneiro Pessoa de; Goulart, Bárbara Niegia Garcia de; Chiari, Brasilia Maria [UNIFESP]; Melo, Adriana de Medeiros; Silva, Érika Henriques de Araújo Alves da [UNIFESP]; Universidade Estadual de Ciências da Saúde do Estado de Alagoas Maternidade Escola Santa Mônica Serviço de Fonoaudiologia; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Estadual de Ciências da Saúde do Estado de AlagoasThis paper reports an experience of a speech-language and audiology (SLP) team based on health promotion and education to contribute for the maintainance of exclusive breastfeeding in premature newborns in a high-risk maternity. In the process, a multiprofessional group and individual strategies were combined, producing dialogic settings along with puerperals and their families. Exclusive breastfeeding increased comparing with the last three years before these approach and greater participation of the team and relatives involved in these activities since the pregnant admission until discharge. The analisys of the strategies used allowed the team to identify the most effective actions to improve longer lasting exclusive breastfeeding and those that ought to be reformulated. From a theoretical and methodological point of view, this experience also allowed to observe the limits and possibilities of the actions that are related to closer areas of scientific knowledge and the effective promotion of exclusive breastfeeding in transdisciplinary activities. Considering health promotion and education as a discipline, it means that the efforts are highly directed to act on the people knowledge and self-care, mainly to contribute to the development of critical judgment and ability to decide what would be better and possible in health care and in managing of their own lives.
- ItemSomente MetadadadosAleitamento materno: efeito de um programa educativo para o auto cuidado com as mamas na incidência de ingurgitamento mamário e traumas mamilares(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1993) Abrão, Ana Cristina Freitas de Vilhena [UNIFESP]; Almeida, Pedro Augusto Marcondes de [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosAlimentação da criança de 0 a 12 meses de idade: conhecimentos e opiniões populares, São Paulo - SP, Brasil, 1983(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1984) Ohara, Conceição Vieira da Silva [UNIFESP]; Augusto, Mariana [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Amamentação ao seio, amamentação com leite de vaca e o diabetes mellitus tipo 1: examinando as evidências(Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 1998-04-01) Gimeno, Suely Godoy Agostinho [UNIFESP]; Souza, José Maria Pacheco De; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de São Paulo (USP)The aetiology of type 1 diabetes mellitus (DM1) includes genetic heritage and environmental exposure. Evidence from animal and epidemiological studies suggests that some diet components may play a role in the aetiology of DM1. In 1984, Borch-Johnsen et al. suggested, based on a case-control study, that breast-feeding was a protective factor for DM1, probably due its anti-infectious properties or because breast-feeding delays exposure to other etiologic agents in the diet. Afterwards, the same results were found in several studies but the role of breast milk in the development of DM1, is still subject to controversy. In 1992, Karjalainen et al., compared the blood serum of subjects with and without DM1 and they observed a higher concentration of anti-bovine albumin antibodies among diabetic subjects. The authors suggested that bovine albumin could act as a trigger of the destructive process of the pancreas and, in this way, lead to diabetes; discordant results have been observed in the literature since then. In this paper, we summarise and discuss the results found in different studies on dietary factors and DM1.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Amamentação entre mães adolescentes e não-adolescentes, Montes Claros, MG(Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2004-02-01) Frota, Denise Ataide Linhares [UNIFESP]; Marcopito, Luiz Francisco [UNIFESP]; Universidade Estadual de Montes Claros; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To estimate the prevalence of breastfeeding among teenage (younger than 20 years old) and adult mothers of six-month-old children and to identify factors associated with weaning. METHODS: A cross-sectional study of a sample of 237 teenage mothers and 239 adult mothers living in the city of Montes Claros, Brazil, whose babies were six-month-old at the time of the interview was carried out. Mothers answered a questionnaire at home. To assess factors associated with weaning, univariate, Mantel-Haenszel, and multiple logistic regression analyses were performed. RESULTS: Breastfeeding prevalence in children aged 6 months was 71.3% among teenage mothers and 77.4% among adult mothers (crude OR=1.38; p=0.128), but after adjusting for control variables the role of adolescence added considerable weight to weaning. Factors associated with weaning were: marital status, mother's occupation after delivery (both showed interaction with teenage years), difficulty to breastfeeding in the first days after delivery, and exclusive breastfeeding at the time of hospital discharge. CONCLUSIONS: The observed interactions with teenage in regard to weaning suggest that motherhood in this age group has unique features that should be further investigated.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da evolução do estado nutricional de lactentes portadores de proctocolite alérgica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-08-10) Camargo, Ludmilla Scodeler de [UNIFESP]; Taddei, Jose Augusto de Aguiar Carrazedo [UNIFESP]; Fagundes Neto, Ulysses [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1021820334798226; http://lattes.cnpq.br/7949679002889518; http://lattes.cnpq.br/9539226490172533; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar a evolução antropométrica de lactentes com proctocolite alérgica (PA) no momento do diagnóstico e entre 1 e 6 meses após a intervenção nutricional. Métodos: Ensaio do tipo pré e pós-teste em uma coorte retrospectiva de lactentes com diagnóstico de PA acompanhados no Instituto de Gastroenterologia Pediátrica de São Paulo (IGASTROPED), Brasil. Os dados foram obtidos a partir dos prontuários de lactentes atendidos ambulatorialmente, coletando-se informações acerca do diagnóstico clínico, conduta terapêutica e dados antropométricos. A intervenção terapêutica foi caracterizada pela manutenção do aleitamento materno exclusivo com dieta de exclusão materna de seis alérgenos (AME-DEM) ou uso de fórmulas hipoalergênicas (FHA). Resultados: Dos 44 lactentes diagnosticados com PA, 23 eram do sexo feminino. A mediana de idade dos lactentes foi de 3,5 meses no momento da admissão, e de 6 meses após a intervenção. A queixa clínica principal foi hematoquezia (70,5%), associada ou não a outros sintomas da PA. A análise da evolução antropométrica quando relacionada às dietas nos dois momentos da investigação não demonstrou diferenças estatisticamente significantes. Ambas as intervenções nutricionais resultaram na recuperação da evolução pondero-estatural dos lactentes dentro dos padrões esperados e com o desaparecimento total dos sintomas. Conclusão: A vigência da PA não provocou agravo do estado nutricional dos lactentes quando aplicada intervenção nutricional apropriada, resultando em desaparecimento dos sintomas clínicos e recuperação da evolução pondero-estatural. Além disso, também pode ser levado em consideração o papel benéfico do AME-DEM no processo de recuperação nutricional do lactente em relação aos lactentes alimentadas por FHA, sugerindo-se supérflua utilização desta última.
- ItemSomente MetadadadosAnálise da implantação de um projeto de promoção do aleitamento natural exclusivo numa comunidade de favelados.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1993) Lima, Fátima Maria Lindoso da Silva [UNIFESP]; Fagundes Neto, Ulysses [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosAnálise de fatores individuais e do ambiente alimentar associados à duração da prática de aleitamento materno e ao tempo da introdução de alimentação complementar em crianças menores de dois anos residentes no município de Santos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-04-24) Melo, Patricia Ribeiro de [UNIFESP]; Martins, Paula Andrea [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background: Nutrition in childhood has an important impact on children's health. Breastfeeding’s practices and appropriate complementary feeding time, are extremely important to children under two years old. The study of factors that influence these practices are available in the scientific literature. However, works that analyze the effect of the food environment on the duration of breastfeeding, as well as the use of infant formulas and food thickeners on the inadequacy of the timing of introduction of complementary foods, they are still unknown. Aim: to analyze the food environment´s effects on the duration oexclusive breastfeeding´s duration and the relation between individual factors on time of in troduction of complementary feeding on children under two years old. Methods: this study was part of the research project called "Evaluation of the nutritional environment in the city of Santos" – AMBNUT. It had a dimicile component, for which they were made domicile visits to investigate dietary habits of children under two years old and the environmental component, on which was investigated the availability of food in shops located in the neighborhood´s domiciles. Analysis of exclusive breastfeeding´s duration was performed using the technique of Survival Analysis using the KaplanMeir. Factors associated with the time of introduction of complementary foods were performed by logistic regression analysis. The individual and environmental factors associated with breastfeeding duration were conducted by Cox Regression Analysis. Results: 75.8% of mothers introduced complementary feed to their children at incorrect period, and the liquid foods was those with the highest percentage of inadequacy (49.2% water and tea, fruit juices and 46.7% and 36.8% to cow's milk). In logistic regression models, we observed that mothers with higher educational level (higher education)and those who still breastfeeding their children, had less likely to fail at the time of introduction of complementary foods. The supply of infant formulas served as a risk factor for the outcome. The exclusive breastfeeding median adjusted was 5.5 months. In Cox regression analysis, we found that lower exposure to individual retail shops and stalls open fair, regardless of socioeconomic factors were associated with an increased risk for early weaning. The presence of larger businesses with greater availability of fruits was associated as a protective factor for early weaning. Conclusion: we observed a higher median of exclusive breastfeeding in this study, but a high percentage of inadequate time of introduction of complementary foods. In relation to factors associated with the time of release, it was found that the supply of breast milk and materna l education (higher education) act as protection factor to incorrect feeding practices. The use of infant formula was associated as a risk factor for early introduction of complementary foods in the diet of the child. Regarding the relationship of the food environment with breastfeeding, it was observed that regions with greater availability of fruits and vegetables, were associated with higher rates of exclusive breastfeeding.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do manejo de mastite lactacional de mulheres atendidas em hospitais de São Paulo, Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-13) Silva, Márcia Juliana Mello da [UNIFESP]; Coca, Kelly Pereira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8167230363189115; http://lattes.cnpq.br/2589928115803568Introdução: A mastite é um problema comum em mulheres durante a fase de lactação, estimada em até 20% das mulheres que amamentam. Escolher o tratamento certo e fornecer informações e orientações terapêuticas para a mulher com mastite lactacional é de grande importância para assegurar o manejo adequado e prevenir o desmame precoce. Objetivo: Investigar a assistência prestada a mulheres com mastite lactacional em três hospitais de São Paulo. Método: Estudo transversal, multicêntrico, com coleta de dados retrospectiva, desenvolvido em três hospitais públicos ligados a Bancos de Leite Humano de São Paulo. Fizeram parte da amostra prontuários de mulheres atendidas entre janeiro de 2017 e dezembro do 2018. A coleta foi realizada no período de junho de 2020 a dezembro de 2021, por meio da plataforma RedCap. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e do teste Qui-Quadrado, associação foi significativa quando o valor de p foi menor que 0,05 (p<0,05). Resultados: Foram identificados 148 casos de mastite, a média da idade das mulheres foi de 27,25 anos (DP: ± 6,33), a maioria (59,7%, 77/129) tinha ≤ 8 semanas pós-parto, 50% (37/74) eram primíparas, 57,5% (75/113) tiveram parto vaginal e 82,6% (38/46) estava em aleitamento materno exclusivo. Quanto à mastite identificada, a maioria (88,6%, 124/140) era unilateral, a maioria das mulheres (68,3%, 69/101) apresentou persistência dos sinais e sintomas por ≥ 48 horas, 93,8% (136/145) relataram dor local, 77,2% (112/145) apresentaram mama inflamada/eritema, 72,9% (105/144) nódulo palpável, 33,3% (41/123) lesão mamilar e 11,7% (17/145) presença de exsudato. Foi identificado que 23,6% (35/148) das mulheres tiveram solicitação de ultrassom da mama, sendo 54,3% (19/35) com diagnóstico de abscesso mamário e 2,7% (4/148) com registro de cultura do leite materno. Sobre o manejo não medicamentoso realizado, apenas 49,3% (73/148) receberam esse tipo de tratamento, destas 46,6% (69/148) foram orientadas quanto aos cuidados com as mamas e 10,8% (16/148) das mulheres receberam orientação para manter a amamentação. Quanto ao tratamento medicamentoso, 71,6% (106/148) receberam antibioticoterapia e, destes, 64,2% (68/106) com antibiótico da classe das cefalosporinas e 39,2% (58/148) com prescrição de analgésicos. Conclusão: A assistência prestada às mulheres com mastite lactacional nos hospitais estudados mostrou-se deficiente, com baixa valorização da dor e prescrição de analgésicos, assim como das orientações para o manejo não farmacológico da mastite lactacional.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aspectos relacionados ao estabelecimento e à manutenção do aleitamento materno exclusivo na perspectiva de mulheres atendidas em uma unidade básica de saúde(UNESP, 2010-06-01) Fujimori, Elizabeth; Nakamura, Eunice [UNIFESP]; Gomes, Marcela Melatti; Jesus, Luciana Albuquerque De; Rezende, Magda Andrade; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Hospital Alemão Oswaldo Cruz; Programa de Agentes Comunitários de SaúdeThis qualitative study aimed to investigate the issues involved in establishing and maintaining exclusive breastfeeding from the women's perspective. It was conducted with 12 mothers of infants less than six months of age who were attended at a primary healthcare unit. Semistructured interviews were recorded, transcribed and subjected to content analysis, which revealed the following categories: nipple trauma; free demand; weak breast milk; breastfeeding women's psychological health; previous breastfeeding experience; breastfeeding and women's multiple roles; and influence of close people. Establishment of exclusive breastfeeding was associated with experiences and perceptions about breast milk sufficiency, thereby causing concern and insecurity. Close people, especially family members, influenced the establishment and maintenance of exclusive breastfeeding, as did women's work overload inside and outside home. Knowledge of issues that facilitate or hinder establishment and maintenance of breastfeeding is essential for guiding health professionals' actions.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Assessment of swallowing in preterm newborns fed by bottle and cup(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2014-02-01) López, Claudia Peyres; Chiari, Brasilia Maria [UNIFESP]; Goulart, Ana Lucia [UNIFESP]; Furkim, Ana Maria; Guedes, Zelita Caldeira Ferreira; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Federal de Santa CatarinaPurpose:To compare the swallowing performance of premature infants using a cup and a bottle during the first offer of food by mouth.Methods:This study was carried out with preterm newborns who presented low weight at birth and no neurological illnesses, genetic syndromes or congenital malformations. The newborns were assessed by videofluoroscopy while using a cup and a bottle, when they reached a post-conceptual age of ≥34 weeks, weight ≥ 1,500 g and showed signs of readiness for oral feeding. All children were fed exclusively by gavage during the period prior to the study.Results:This study included 20 preterm newborns, with average birth weight of 1,356 g and gestational age of 31.3 weeks. The majority of the bottle-fed newborns (68%) presented strong and rhythmic suction and 63% showed good sucking/swallowing/breathing coordination. The same percentage of newborns fed by cup (68%) could not perform the sipping movement and only 32% could suck a minimal amount of liquid contrast. There were no signs of laryngeal penetration and tracheal aspiration in both procedures.Conclusion:At the first oral feeding, preterm newborns showed better swallowing performance with a bottle in comparison to using a cup.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Benefício do método canguru para o vínculo mãe-bebê, amamentação e crescimento físico de recém-nascidos prematuros de baixo peso ao nascer(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-25) Caetano, Carolina [UNIFESP]; Konstantyner, Tulio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1201390189646170; http://lattes.cnpq.br/3372200700949141Objetivos: (1) estimar o efeito da prática do método canguru na formação e fortalecimento do vínculo mãe-bebê, (2) verificar a associação entre a permanência em unidade especializada em método canguru com o crescimento físico e o tipo de aleitamento na alta hospitalar de recém-nascidos prematuros e de baixo peso ao nascer. Método: Para o primeiro objetivo, foi realizada uma revisão sistemática com buscas independentes e sem limite para idioma e ano de publicação nas bases de dados United States National Library of Medicine - PubMed, Scientific Electronic Library Online – Scielo e Web of Science. Para os demais objetivos foi desenhada uma coorte de recém-nascidos que nasceram no Hospital Geral de Itapecerica da Serra e foram internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do hospital, com idade gestacional menor que 36 semanas e peso de nascimento inferior a 2.500 g. A amostra foi recrutada de fevereiro de 2020 a junho de 2021. Os sujeitos foram acompanhados do nascimento até a alta hospitalar e os dados foram coletados dos prontuários médico-assistenciais. Além disso, foram aplicados questionários para estimativa do poder aquisitivo e da ansiedade e depressão materna, mediante entrevista com as mães. Dois modelos logísticos foram ajustados para identificar fatores associados ao desmame precoce e a não amamentação exclusiva na alta hospitalar. Resultados: A revisão foi composta por 27 estudos, 14 de caráter quantitativo e 13 qualitativo. Todos os artigos qualitativos e a maioria dos quantitativos (n=10) apontaram a prática do método canguru como favorável à formação e ao fortalecimento do vínculo mãe-bebê. Os outros três estudos qualitativos não encontraram efeitos desfavoráveis resultantes da prática método canguru sobre o vínculo. Dos 138 recém-nascidos estudados na coorte, 51 internaram na unidade de cuidados intermediários neonatais do método canguru. Não foram encontradas diferenças no crescimento físico durante a internação entre os grupos de recém-nascidos que internaram ou não nesta unidade. Os recém-nascidos que internaram na unidade de cuidados intermediários neonatais do método canguru tiveram menor risco de desmame precoce e maior chance de aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar, independente do peso ao nascer e tempo de internação. Conclusão: a prática do método canguru favoreceu a formação e o fortalecimento do vínculo mãe-bebê e levou a maiores taxas de aleitamento materno exclusivo e menores de desmame precoce na alta hospitalar, porém não interferiu na recuperação do peso, estatura e perímetro cefálico de recém-nascidos prematuros. Assim, o incentivo a execução desta intervenção biopsicossocial de atenção qualificada e humanizada é recomendada para a promoção de saúde da criança.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Bilirrubina transcutânea em recém-nascidos pré-termo tardio, termo precoce e a termo em aleitamento materno exclusivo na primeira semana de vida(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-11-24) Pereira, Dilma Carvalho [UNIFESP]; Almeida, Maria Fernanda Branco de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background. Since most of newborn infants are fully breastfed in the first week of life, it is important to understand the behavior of physiological bilirubin values to guide mothers during hospital stay and follow them up after hospital discharge. Objective: To determine the increase and decrease of transcutaneous bilirubin (TcB) in late-preterm infants, early term and term newborns fully breastfed in the first week of life. Method: A prospective cohort study with 210 healthy, fully breastfed neonates born from March/09-March10, with the following criteria: 35-39 weeks of gestation, birth weight >2000g, Apgar 5 min >7, without any congenital malformation or hemolytic disease. All were at rooming-in before 6 hours of life. Each newborn had sternum TcB (JM 103 Minolta) and body weight measured at 24, 48, 96 , 144 and 192 hours of life. The TcB was considered until initiation of phototherapy, according to AAP 2004. TcB mean estimates were compared by ANOVA repeated measures between late preterm (n=60), early term (n=60), and full term (n=90) newborn infants. Maternal and neonatal characteristics were compared between groups by one-way ANOVA, Kruskal Wallis, X2, and Fisher test (significant p<0.05). Results: The 3 groups were similar regarding to: maternal age 23+7 years, first gestation 54%, hypertension/diabetes 12%, vaginal delivery 70%, male 49%, ABO incompatibility 10%, breastfed in the 1st h after birth - 57%, and the highest weight loss 5.92.0% (maximum 11%) at 48th hour. However, phototherapy was applied in 22% late pre-term, 5% early term, and 1% of term neonates (p<0.001). BTc mean estimates in PTT, TP e T were, respectively, at 24h – 4.5; 3.9; 3.1 mg/dL (p=0,037), at 48h – 7.4; 6.3; 4.7 mg/dL (p<0.001), at 96h – 7.8; 7.0; 4.4 mg/dL (p<0.001), and at 192h – 4.9; 4.9 and 2.5 mg/dL (p<0,001). Late preterm and early term infants had similar TcB levels, around 2.0-3.0 mg/dL higher than in term newborns until 192 hours of life. A TcB decrease at 0.02-0.03 mg/dL/hour was found between 96 and 192h of life in LPT and ET. Late preterm and early term patients had similar TcB levels, around 2.0- 3.0 mg/dL higher than in term newborns until 192 hours of life. A TcB decrease 0.02-0.03 mg/dL/hour was found between 96 and 192h of life in the 3 groups. Conclusion: Fully breastfed late preterm and early term newborn babies have similar increase and decrease of TcB levels, but higher than in term newborn infants, in the first week of life.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Características da sucção não-nutritiva em RN a termo e pré-termo tardio(Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011-09-01) Kao, Ana Paula D'oliveira Gheti [UNIFESP]; Guedes, Zelita Caldeira Ferreira [UNIFESP]; Dos Santos, Amelia Miyashiro [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To compare non-nutritive sucking parameters between late preterm and full-term infants. METHODS: Infants were divided into two groups, full-term and late preterm, and were submitted to non-nutritive sucking assessment using a protocol adapted from the Oral Motor Assessment Scale. Statistical analysis was conducted for comparison between the groups. RESULTS: The seeking and sucking reflexes were less frequent in late preterm than in full-term newborns, as well as palmar grip and hands in the midline. Most late preterm infants presented light sleep or drowsiness before the assessment. Late preterm subjects predominantly presented sporadic sucking or blocks of sucking with long pauses and mandibular locking and/or tremors. Tongue retraction and protrusion were mostly present in late preterm infants, and tongue central groove formation, in full-term infants. CONCLUSION: Readiness for feeding, behavioral state, axial tonus, sucking pattern and strength, and tongue movements were the less frequent parameters in late preterm infants, in comparison to full-term infants.
- ItemSomente MetadadadosComposição lipídica e protéica do leite de adolescentes de alto e baixo nivel sócio-econômico comparado com adultas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1988) Brasil, Anne Lise Dias [UNIFESP]; López, Fábio Ancona [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Condições de orelha média em lactentes: potencial evocado auditivo de estado estável e variáveis ambientais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Garcia, Michele Vargas [UNIFESP]; Azevedo, Marisa Frasson de [UNIFESP]Objetivo: Verificar os níveis mínimos de resposta no potencial evocado auditivo de estado estável por via aérea e via óssea em crianças com e sem comprometimento condutivo, bem como identificar a influência de variáveis ambientais nas condições de orelha média. Método: Foram avaliadas 120 crianças de seis a doze meses, destas 60 com comprometimento condutivo e 60 sem o comprometimento, que foram distribuídas em grupos controle e grupos estudo. A avaliação foi composto por: medidas de imitância acústica, avaliação otorrinolaringológica, potencial evocado auditivo de estado estável por via aérea e via óssea, audiometria de reforço visual nas crianças de seis a doze meses por via aérea e via óssea e ainda aplicação de questionários para verificar a exposição das crianças a variáveis ambientais. Resultados: Nos grupos controle, houve predominância estatística de curva timpanométrica do tipo “A”. Nos grupos estudo, houve predominância de curvas timpanométricas tipo “B” e curvas tipo “C” de modo estatisticamente significante. Quanto à avaliação otorrinolaringológica dos grupos controle foi encontrada normalidade, de modo estatisticamente significante. Nos grupos estudo, na avaliação otorrinolaringológica foi encontrado opacidade e retração com dados estatisticamente significantes. No PEAEE dos grupos controle por via aérea houve respostas em torno de 17,2; 26,2; 22, 7 e 19,8 dBNA para as freqüências 500, 1, 2 e 4KHz e para via óssea em torno de 18,8 a 20 dBNA para as mesmas freqüências, sendo estas estatisticamente menores que as respostas dos grupos estudo. No PEAEE dos grupos estudo por via aérea as respostas foram em torno de 53; 56; 50,2 e 48 dBNA para as freqüências de 500, 1, 2 e 4KHz e por via óssea 25; 25; 20 e 20 dBNA para as mesmas freqüências. Nos grupos controle foi encontrado mais crianças com amamentação natural e que recebiam o aleitamento em posição correta, sendo estatisticamente significante. Também foi encontrado mais crianças não expostas ao tabagismo passivo de modo estatisticamente significante. No grupo estudo, houve predomínio de crianças recebendo aleitamento artificial e de crianças expostas ao tabagismo passivo. A audiometria de reforço visual das crianças de seis a 12 meses apresentou níveis mínimos em torno de 30dBNA para a via aérea no grupo controle e 60dBNA para o grupo estudo para as 4 freqüências avaliadas. Por via óssea as respostas foram cerca de 20dBNA para ambos os grupos. Conclusão: Foi possível realizar o PEAEE por via aérea e via óssea em todas as crianças da amostra, bem como foi possível realizar VRA nas crianças de seis a 12 meses. No grupo controle foi encontrado maior numero de crianças expostas a amamentação natural e no grupo estudo mais crianças expostas ao tabagismo passivo. Houve uma boa concordância para o diagnóstico entre PEAEE e VRA nas crianças de seis a 12 meses, porém a correlação para os níveis mínimos de resposta entre os exames foi baixa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Conhecimentos de Gestantes sobre Aleitamento Materno e Desmame Precoce(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-10) Batista, Mariana Frazão [UNIFESP]; Pereira, Claudia Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3199500117313184; http://lattes.cnpq.br/3199500117313184Objetivos: verificar os conhecimentos de gestantes em relação aos benefícios, recomendações e técnicas de aleitamento materno. Métodos: Estudo transversal de caráter quantitativo realizado com 111 gestantes adultas atendidas por um serviço público de saúde no município de Santos-SP. Os conhecimentos sobre aleitamento materno foram coletados a partir de um questionário com perguntas estruturadas. Todas as voluntárias assinaram o termo de conhecimento livre e esclarecido. A associação entre as variáveis foi investigada por teste de qui-quadrado e regressão. Resultados: Da amostra entrevistada, a grande maioria considera que o melhor tipo de leite a ser ofertado ao bebê é o leite materno, acredita que o desmame precoce pode causar prejuízos na saúde da criança e reconhece que o sexto mês de vida da criança é o ideal para a introdução alimentar. Mais da metade das gestantes iniciou o pré-natal antes da 10a semana de gestação, e a maioria já recebeu orientações sobre aleitamento materno, o que demonstra a importância do profissional da saúde neste processo. Menos da metade das mulheres pretendem amamentar dentro do período recomendado de 2 anos ou mais. A pretensão em amamentar pelo tempo ideal associou-se ao número de gestações anteriores e ao fato da gestante não trabalhar. O conhecimento sobre o tempo ideal para a introdução alimentar se associou à paridade, ao fato da gestação ser planejada e a idade materna. Conclusões: Verificou-se que a orientação profissional, realização de pré-natal e experiências em gestações anteriores podem influenciar positivamente para o conhecimento e prática de aleitamento materno em gestantes.