Navegando por Palavras-chave "Acidente vascular cerebral"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da mobilidade de língua e constrição faríngea pós acidente vascular encefálico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-02-24) Soares, Luciane Teixeira [UNIFESP]; Goncalves, Maria Ines Rebelo [UNIFESP]; Chiari, Brasilia Maria [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3118172851522969; http://lattes.cnpq.br/9327083927146744; http://lattes.cnpq.br/3182044243594265; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: Analisar e comparar mobilidade de língua e constrição faríngea de pacientes pós-acidente vascular encefálico com indivíduos sem disfagia por meio da videofluoroscopia da deglutição, e correlacionar mobilidade de língua e constrição faríngea com presença e/ou grau de disfagia nos pacientes pós-AVE. Métodos: Foram selecionados 47 exames de videofluoroscopia realizados no Setor de Diagnóstico por Imagem da UNIFESP, sendo 28 de pacientes pós-AVE, entre 27 e 86 anos (média de 63,3 anos) e 19 de indivíduos sem disfagia para compor o grupo controle, entre 24 e 87 anos (média de 61,8 anos). Utilizando-se o programa de análise de imagens ImageJ, com a sobreposição dos traçados da língua na emissão das vogais /a/, /i/ e /u/, a medida da mobilidade de língua foi determinada pela área comum da língua em relação a área total abrangida na emissão das três vogais. A medida da constrição faríngea foi apresentada como a razão entre a área preenchida por ar e/ou resíduos alimentares, na constrição faríngea máxima durante a deglutição de 3 ml de líquido fino, em relação à área da faringe na posição de repouso. Para classificar a deglutição dos pacientes pós-AVE foi utilizada a escala Dysphagia Outcome Severity Scale, sendo os pacientes agrupados de acordo com a eficiência dos mecanismos de proteção das vias aéreas. Resultados: Com relação à mobilidade de língua, apesar da razão de intersecção das vogais ter sido maior no grupo AVE (0,471) do que no controle (0,437), não foi observada diferença significante entre os grupos. Porém, em relação à área total das vogais, foi encontrada diferença significante entre os dois grupos, com média de 0,224 para o grupo AVE e de 0,266 para o controle. Quanto à constrição faríngea, também encontramos diferenças significantes entre os grupos, 0,098 no AVE e 0,026 no controle. Ao correlacionar mobilidade de língua e constrição faríngea com a presença e/ou grau de disfagia nos pacientes pós-AVE, os resultados apontaram que quanto maior o grau de disfagia, maior a razão da constrição faríngea. Conclusões: Houve diferenças estatisticamente significantes quanto à área total das vogais e à constrição faríngea entre os grupos AVE e controle. Também houve diferença estatisticamente significante entre os níveis de disfagia e a constrição faríngea.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Angiotensin II antagonists: clinical experience in the treatment of hypertension, prevention of cardiovascular outcomes and renal protection in diabetic nephropathy and proteinuria(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2006-04-01) Ribeiro, Artur Beltrame [UNIFESP]; Gavras, Haralambos [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); University School of Medicine Hypertension and Atherosclerosis SectionAngiotensin II antagonists (AIIAs) were introduced to treat hypertension about 10 years ago. During this period they were evaluated not only in terms of efficacy and safety but also in several large studies with clinical outcomes. They are efficacious in all clinical forms of hypertension and are effective also in all ethnic groups. Cardiovascular and renal protection in proteinuric diabetic nephropathy beyond blood pressure reduction was proved in major clinical studies: Losartan Intervention For Endpoint reduction in hypertension study (LIFE), Reduction of Endpoint in Non-Insulin dependent Diabetes Mellitus with the AII Antagonist Losartan (RENAAL) and Irbesartan Type 2 Diabetic Nephropathy Trial (IDNT). Their blood pressure independent protective effect is also mentioned by the blockade of AT1 receptor. As a class AIIs have a tolerability profile similar to placebo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aplicação da terapia por contensão induzida em pacientes com acidente vascular cerebral em território da artéria cerebral média(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Diniz, Leila [UNIFESP]; Massaro, Ayrton Roberto [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Este estudo piloto procurou revisar a metodologia e discutir a aplicação da Terapia por Contensão Induzida (TCI) nos pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) crônico, em um centro de reabilitação brasileiro. Método: Uma ampla revisão da literatura médica foi realizada para adaptar esta técnica em nosso meio. Foram selecionados 10 pacientes que se submeteram a 6 horas de tratamento por duas semanas consecutivas. Entre os critérios de seleção destacam-se AVCI em território da artéria cerebral média. Nestes 14 dias os pacientes foram submetidos a atividades motoras repetitivas utilizando o membro superior parético, enquanto o membro não parético era mantido com um dispositivo de contenção. Resultados: Houve melhora significativa no déficit motor do membro superior parético e concomitante melhora na resposta ao Teste de Função Motora de Wolf. Conclusão: Esta nova técnica de reabilitação específica para pacientes com déficit motor moderado em membro superior parético é viável em nosso país. Nosso estudo sugere que a dominância e tempo de lesão têm um efeito modificador sobre o tratamento em pacientes com lesão isquêmica crônica no território da artéria cerebral média.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação dos efeitos da fotobiomodulação e da suplementação com ômega-3 em modelo animal de acidente vascular cerebral isquêmico(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Vogel, Debora Daisy da Silva [UNIFESP]; Scorza, Carla Alessandra [UNIFESP]; Albertini, Regiane [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2515657728339113; http://lattes.cnpq.br/1780763516426752; http://lattes.cnpq.br/7509937666818265Objetivo: O AVC tem uma alta carga de morbimortalidade e é um enorme problema de saúde pública em todo o mundo. O tratamento para o AVC isquêmico agudo é subutilizado, atingindo apenas uma pequena porcentagem dos pacientes. Por esse motivo, novas abordagens no tratamento de AVC são necessárias. A fotobiomodulação e a suplementação com ômega-3 são abordagens terapêuticas potenciais após o AVC, com o objetivo de restaurar a região peri-lesional, ainda viável e com potencial de recuperação. Este estudo avaliou os efeitos da fotobiomodulação e da suplementação de ômega-3 na dinâmica cerebral após acidente vascular cerebral isquêmico focal em ratos. Métodos: O AVC isquêmico foi induzido por fototrombose. Foram utilizados 66 ratos Wistar machos (230 ± 20g), distribuídos aleatoriamente em 5 grupos experimentais, a saber: Grupo Sham (sem AVC), Grupo Controle de AVC (AVCC), Grupo AVC Omega (AVCO), Stroke Group PBM / Laser Therapy (AVCL), Stroke Omega e Laser Therapy Group (AVCOL). Os tratamentos consistiram em: (1) 85mg / kg / dia de óleo de peixe (CATARINENSE®) via gavagem oral por 60 dias consecutivos após a indução do AVC, e (2) fotobiomodulação aplicada por meio de equipamento de diodo laser (MM Optics), com comprimento de onda de 780 nm, 3x / semana por 2 meses. Após o término dos tratamentos foi utilizada estereologia para avaliação do volume da lesão isquêmica, análise imunoistoquímica foi utilizada para revelar a expressão de NeuN, Iba e GFAP para investigar células neuronais e gliais enquanto citocinas inflamatórias (TNF-α, IL-1β, IL -6, IL-10 e TGF-β) e neurotrofinas (VEGF, BDNF, TrkB e ANGIO II) foram detectadas por meio de teste imunoenzimático. Além disso, sessenta dias após o término dos tratamentos, a atividade elétrica cortical e talâmica foi registrada por eletroencefalografia. Resultados e conclusões: (1) Os animais tratados com ômega-3 apresentaram atividade microglial reduzida. (2) A associação de ômega-3 e fotobiomodulação foi eficaz na redução da atividade microglial e na redução da duração e do número de crises eletrográficas. Porém, (3) o uso da fotobiomodulação isolada foi mais eficaz, e promoveu redução do volume da lesão isquêmica, redução das citocinas pró-inflamatórias, aumento astroglial e redução da microglia na região peri-lesional, redução na duração e no número de convulsões eletrográficas em animais com epilepsia adquirida pós-lesão. Nossos resultados sugerem efeitos neuroprotetores da fotobiomodulação e seu potencial terapêutico como ferramenta auxiliar no tratamento pós-AVC.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Correlação entre a área da craniectomia descompressiva e o prognóstico em pacientes com acidente vascular cerebral maligno de artéria cerebral média(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-18) Rodrigues, Thiago Pereira [UNIFESP]; Centeno, Ricardo Silva [UNIFESP]; Chaddad-Neto, Feres Eduardo Aparecido; http://lattes.cnpq.br/9356651929657562; http://lattes.cnpq.br/9709796351055284; http://lattes.cnpq.br/0763428294253292Introdução: No Brasil, as doenças cerebrovasculares, que englobam os acidentes vasculares cerebrais (AVC) isquêmicos, são uma importante causa de morbimortalidade. O chamado AVC maligno de artéria cerebral média ocorre quando uma grande quantidade de tecido cerebral, que inclui o território de irrigação da artéria cerebral média, é acometida. O infarto neste território, associado ao edema cerebral secundário à isquemia de grandes territórios cerebrais, leva a uma síndrome caracterizada por início súbito de hemiplegia contralateral ao lado acometido, com desvio conjugado do olhar direcionado ao lado da lesão cerebral. Estes pacientes evoluem, do segundo ao quinto dia, com progressivo rebaixamento do nível de consciência, que resulta em morte cerebral. Nestes casos, a craniectomia descompressiva (CD) pode melhorar o prognóstico. O tamanho da descompressão craniana, que é o pilar do procedimento de craniectomia descompressiva, vem sendo avaliado na literatura através de mensurações que não levam em consideração o formato, relevo tridimensional e o tamanho do crânio do indivíduo em questão. Objetivo: Quantificar de forma mais precisa a área do crânio removida durante a craniectomia descompressiva para tratamento de AVC maligno de artéria cerebral média, e avaliar a correlação desta área com o prognóstico. Métodos: Avaliamos uma série consecutiva de pacientes com AVC maligno de artéria cerebral média submetidos à CD. Descrevemos um método, baseado num programa de computação gráfica aberto, para cálculo preciso da área da craniectomia e consideramos a máxima área do hemicrânio supratentorial para criar o índice de descompressão craniana (IDC). Analisamos a associação do IDC e de outros fatores preditores previamente descritos com o prognóstico. Resultados: Incluímos no estudo 45 pacientes, que foram submetidos à CD para tratamento de AVC maligno de artéria cerebral média, entre 2015 e 2020. Identificamos 3 possíveis preditores: Idade, tempo entre o início dos sintomas e a CD e o IDC. Conclusões: Em nossa série de pacientes com AVC maligno de artéria cerebral média submetidos à craniectomia descompressiva, a relação entre a área da craniectomia e a máxima área teórica do hemicrânio supratentorial (IDC) foi associada ao prognóstico. Outros preditores foram: idade, tempo entre o início dos sintomas e a craniectomia descompressiva. Estudos prospectivos são necessários para confirmar estes achados e avaliar a causalidade entre os preditores descritos e o desfecho.
- ItemSomente MetadadadosDissecção espontânea das artérias carótidas e vertebrais: aspectos clínicos e de neuroimagem(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Pieri, Alexandre [UNIFESP]; Massaro, Ayrton Roberto [UNIFESP]Introdução: A dissecção espontânea das artérias cervicais é considerada uma causa rara e pouco conhecida de acidente vascular cerebral, particularmente nos países com população multiétnica. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar as características clínicas e de neuroimagem dos pacientes com dissecção espontânea das artérias cervicais em uma população multiétnica. Métodos: Foram estudados 66 pacientes com diagnóstico de dissecção espontânea das artérias cervicais em dois hospitais terciários de São Paulo-Brasil. Foi aplicado um questionário inicial e os pacientes foram seguidos prospectivamente. Resultados: Dos pacientes estudados, 82 por cento eram brancos, 53 por cento eram homens e a média de idade foi de 41,7 (20-62) anos. Os fatores de risco cardiovasculares mais freqüentes foram hipertensão arterial e tabagismo, presentes em 38 e 51 por cento respectivamente. História prévia de enxaqueca foi identificada em 34 (51 por cento) pacientes. Cefaléia foi o sintoma de apresentação mais comum, descrito por 91 por cento dos pacientes. A angiografia por ressonância magnética foi diagnóstica em 94 por cento dos pacientes com dissecção de artéria carótida. O tratamento inicial mais comumente utilizado foi a anticoagulação, em 58 por cento dos pacientes. Um prognóstico favorável foi observado em 74 por cento dos pacientes e houve apenas um óbito nos 6 meses de seguimento. Recanalização arterial em 6 meses foi detectada em 53 por cento dos pacientes e recidiva foi observada em apenas 3 pacientes. Conclusão: Apesar de a população estudada ser multiétnica, houve um marcante predomínio de pacientes brancos. A análise das características clínicas e de neuroimagem dos pacientes com dissecção espontânea das artérias cervicais possibilita um melhor conhecimento da doença, levando a um diagnóstico precoce e tratamento mais adequado.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Ecocardiograma transesofágico em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Fukujima, Marcia Maiumi [UNIFESP]; Gabbai, Alberto Alain [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O protocolo de pesquisa "Ecocardiograma transesofágico (ETE) e tratamento com ácido acetil salicílico (AAS) de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico” está em andamento e como parte inicial é apresentada nesta tese o artigo "Ecocardiograma transesofágico mostra fonte cardíaca não suspeitada em pacientes com acidente vascular cerebral com mais que 45 anos", já que embolia cerebral de fonte cardíaca é frequentemente relacionada a AVC em jovem. OBJETIVO: descrever achados ecocardiográficos em jovens e não-jovens com AVC isquêmico, sem suspeita de fonte cardíaca. MÉTODO: estudo prospectivo. 523 pacientes (267 homens e 256 mulheres) com AVC isquêmico sem evidência de fonte cardíaca submeteram-se ao ecocardiograma transesofágico (ETE). RESULTADOS: 10% dos pacientes tinha 45 anos ou menos. Hipertrofia do ventrículo esquerdo, aumento do átrio esquerdo, contraste espontâneo na aorta, aneurisma do septo interatrial, calcificação da válvula mitral e aórtica, insuficiência aórtica e placas de ateroma na aorta foram significantemente mais freqüentes nos pacientes com mais que 45 anos; 2.8% dos não-jovens apresentaram trombo nas câmaras esquerdas. CONCLUSÃO: ETE é amplamente sugerido na investigação de embolia em pacientes jovens, porém parece ser tão importante também no grupo de pacientes mais velhos, nos quais o risco de embolia cerebral é subestimado; etiologia cardioembólica e aterosclerótica coexistem, e ambas devem ser identificadas e tratadas para melhor prognóstico.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da terapia por contensão induzida para membros inferiores sobre a funcionalidade da marcha e equilíbrio em pacientes hemiparéticos crônicos pós acidente vascular cerebral: ensaio clínico controlado, aleatorizado e cego(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-08) Menezes de Oliveira, Elaine [UNIFESP]; Arida, Ricardo Mario [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8352745170435172; http://lattes.cnpq.br/6294144411409140Introdução: A Terapia por Contensão Induzida (TCI) é um protocolo de prática intensiva e aparece atualemente como uma das melhores opções na reabilitação do membro superior, entretanto poucas são as pesquisas com esta abordagem para membros inferiores e seus efeitos na marcha e equilíbrio. Objetivo: Avaliar os efeitos da Terapia por Contensão Induzida sobre a funcionalidade da marcha e equilíbrio em pacientes crônicos pós Acidente Vascular Cerebral (AVC). Metodologia: Trata-se de um estudo controlado, aleatorizado e cego. Trinta e nove pacientes com diagnóstico de AVC, na fase crônica da reabilitação (>6 meses), com déficit de marcha (sem marcha comunitária), capaz de andar pelo menos 10 metros com ou sem dispositivo auxiliar de marcha ou suporte de 1 pessoa, foram aleatoriamente alocados em 2 grupos: TCI para membros inferiores (TCI-MMII) e Grupo Controle (Terapia Convencional Intensiva). Os critérios de exclusão adotados foram: déficit de linguagem que impossibilitasse a compreensão e/ou adequada resposta às escalas de avaliação e exercícios propostos e/ou intercorrência clínica entre a triagem e o início do protocolo. Os pacientes foram avaliados em 3 momentos: Pré-tratamento, Pós-tratamento e Follow-up de 6 meses. Os instrumentos escolhidos para este ensaio clínico foram: Teste de Caminhada de 6 minutos (TC 6min), Teste de Caminhada de 10 metros (TC 10m), Timed Up And Go (TUG), Análise 3-D da marcha, Mini-Balance Evaluation Systems Test (Mini-BESTest) e, Lower Extremity-Motor Activity Log (LE-MAL). Os participantes do grupo TCI foram submetidos à 2,5h/dia de intervenção por 15 dias consecutivos, que incluiu: 1) Prática intensiva supervisionada, 2) Uso de shaping como estratégia de treinamento motor e 3) aplicação do pacote de transferência (mais 0,5h/dia). O Grupo Controle recebeu Terapia Convencional Intensiva também por 2,5h/dia de intervenção por 15 dias consecutivos. Para análise estatística adotou-se a análise por intenção de tratar. A ANOVA para medidas repetidas foi utilizada para comparar diferenças e definir mudanças clinicamente relevantes entre os grupos. Resultados: Ambos os grupos apresentaram melhora nos desfechos avaliados após os protocolos, esses ganhos foram estatisticamente significantes nos subitens de desempenho, confiança e assistência da LE-MAL e no equilíbrio medido pelo Mini-BESTest, entretanto somente o grupo TCI mostrou retenção desses resultados no follow-up (FUP) de 6 meses. Não houve diferença nos desfechos de capacidade e parâmetros espaço-temporais da marcha intra ou intergrupos. Conclusão: A TCI-MMII é capaz de gerar resultados positivos sobre os desfechos de equilíbrio e melhora da percepção de desempenho e confiança, além de redução da necessidade de assistência para essas mesmas tarefas mantidos à médio prazo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fatores preditivos de procura a servicos de emergência de baixa complexidade (UPAs 24h) por pacientes com sintomas de AVC agudo na cidade de Fortaleza(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-07) Carvalho, João José Freitas de [UNIFESP]; Silva, Gisele Sampaio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6812788681744190; https://lattes.cnpq.br/3815750000882414Introdução: No acidente vascular cerebral (AVC) agudo, a identificação precoce dos sinais e sintomas e o transporte rápido para um centro de AVC podem definir o tratamento e o prognóstico. Na última década, centenas de Unidades de Atendimento de Emergência de baixa complexidade (UPA 24h) foram inauguradas no Brasil. Distribuídas nas principais cidades do país, as UPAs 24h foram projetadas para atender pacientes com doenças agudas. Em Fortaleza, Ceará, embora exista um centro de AVC de referência bem estruturado e capacitado para atender pacientes com AVC, as UPA´s 24h são as segundas instituições mais procuradas pelos pacientes com sintomas de AVC, o que reduz as chances de tratamento com trombólise endovenosa. Objetivo: Este estudo teve como objetivo estudar os preditores de procura de atendimento nas UPA 24h em pacientes com sinais e sintomas de AVC agudo, além da proximidade domiciliar. Métodos: Realizamos uma sub análise do registro prospectivo de casos de AVC agudo na Cidade de Fortaleza realizado de 01 de fevereiro a 31 de dezembro de 2014. A estatística descritiva e testes específicos (t de Student e qui-quadrado de Pearson) foram seguidos por análise de regressão logística uni e multivariada para identificar fatores associados e preditivos de procura às UPAs 24 horas. Resultados: Foram avaliados 3.052 pacientes (idade média de 66,1 ± 15,6 anos; 51% homens). O AVC isquêmico foi o subtipo de AVC mais frequente (70%), seguido por AVC hemorrágico (AVCh) (18%), hemorragia subaracnóidea (9%) e AVC indeterminado (3%). Dos 2.362 pacientes de Fortaleza, 33% foram direto para o Hospital Geral de Fortaleza, nosso centro de AVC, 27% foram para a UPA 24h, 18% foram para hospitais privados e 22% foram para outras instituições. Os pacientes que tipicamente procuraram UPA 24h não acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) (OR = 1,76, CI 95: 1,315 - 2,377, p = 0,0001), não apresentavam sintomas motores (OR = 1,56, CI 95%: 1,180 - 2,060, P = 0,0017), ou alterações da fala (OR = 1,51, CI 95%: 1,170 - 1,955, P = 0,0015), apresentaram cefaleia na instalação (OR = 1,33, CI 95%: 1,058 - 1,668, P = 0,0142), estavam em casa quando os sintomas iniciais se apresentaram (OR = 1,35, CI 95%: 1,011 - 1,803, p = 0,0402), apresentaram um AVC menos grave, com NIHSS na admissão ≤15 (OR = 1,82, CI 95%: 1,241 - 2,687, p = 0,0018) ou tiveram o diagnóstico de HSA (OR = 1,68, CI 95%: 1,124 - 2,508, p = 0,0109). Na análise multivariada, o sexo feminino (OR = 1,49, IC 95%: 1,02 - 2,19, p = 0,0394), não ser transportado pelo SAMU (OR = 3,25, CI 95%: 1,32 – 7,14, p = 0,0095) e um escore da NIHSS na admissão <15 (OR = 2,00, CI 95%: 1,25 – 3,13, p = 0,0038) foram preditores independentes da procura pelas UPAs 24h. Conclusão: Nossos dados originais apontam que o gênero, o não uso do transporte pré-hospitalar pelo SAMU e a menor gravidade do AVC são preditores independentes da procura à UPAs 24h no cenário do AVC agudo na cidade de Fortaleza.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Hiperintensidade vascular no flair em pacientes com ataque isquêmico transitório(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-01-27) Figueiredo, Marcelo Marinho de [UNIFESP]; Silva, Gisele Sampaio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6812788681744190; http://lattes.cnpq.br/6575879072113588; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetives: Our objectives were to evaluate the neuroimaging characteristics of patients with transient ischemic attack who had undergone magnetic resonance imaging with focus on the presence of distal hyperintense vessels and to correlate the findings with clinical characteristics and the presence large artery stenoses or occlusion. Methods: We evaluated a database of consecutive patients admitted with transient ischemic attack from February 2009 to April 2013 who had undergone magnetic resonance imaging within 30 h of symptoms onset and intracranial and extracranialvascular imaging. We evaluated the relationship between distal hyperintense vessels, clinical presentation, vascular risk factors, neuroimaging characteristics and the presence of large artery stenosis or occlusion. Distal hyperintense vessels signals were defined on FLAIR images as focal, linear or serpentine, hyperintense signals relative to gray matter. Two neuroradiologists blinded to clinical information reached consensus regarding the presence of distal hyperintense vessels. Results: Seventy-two TIA patients were enrolled. The median time from symptoms onset to magnetic resonance imaging was 8:39 h IQ [4:21, 14:13]. Distal hyperintense vessels signals on FLAIR images were present in 12 (16.7 %) patients. The overall agreement between examiners was good (k 0.67). Patients with distal hyperintense vessels had more atrial fibrillation than those without (41.7% versus 21.7%, p=0.05) and a trend towards more congestive heart failure (8.3% versus 1.7%, p=0.2) and diabetes (41.7% versus 21.7%, p=0.1). There were no differences in the frequency of intracranial or cervical arterial stenoses, cerebral microbleeds and white matter abnormalities in patients with and without distal hyperintense vessels. In a multivariate logistic regression analysis, only atrial fibrillation had a trend to be a predictor of distal hyperintense vessels (OR=4.24, p=0.1). The statistical model to predict distal hyperintense vessels including atrial fibrillation, diabetes and congestive heart failure had a moderate fit in terms of discrimination (c statistic=0.62). Conclusion: distal hyperintense vessels signals on FLAIR images occur in patients with transient ischemic attack and might correlate with clinical variables like atrial fibrillation and not only with large vessel occlusion as previously described. The presence of distal hyperintense vessels in patients with transient ischemic attack and atrial fibrillation might be a surrogate marker for a previous large vessel occlusion spontaneously recanalized.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Padrões de movimentação do osso hioide em pacientes pós AVC com e sem aspiração laringotraqueal: revisão de escopo(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Silva, Patricia Paraguassu Fick da [UNIFESP]; Gonçalves, Maria Inês Rebelo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9327083927146744; http://lattes.cnpq.br/7307275030172600O osso hioide está interligado à laringe morfologicamente, formando o que denominamos complexo hiolaríngeo. Esse deslocamento é um dos aspectos fundamentais para a proteção de vias aéreas inferiores, pois sua movimentação auxilia no fechamento do vestíbulo laríngeo durante a apneia da deglutição. Indivíduos pós AVC comumente desenvolvem quadros de disfagia, com ou sem aspiração laringotraqueal. Considerando os padrões de movimentação do osso hioide e sabendo da importância da elevação laríngea para a proteção das vias aéreas, consideramos a seguinte hipótese: pacientes pós AVC com aspiração apresentariam deslocamento do osso hioide com predominância horizontal e pacientes sem aspiração apresentariam deslocamento com predominância vertical? Objetivo: Verificar evidências científicas que relacionam os tipos de deslocamento do osso hioide em pacientes pós AVC com e sem aspiração laringotraqueal. Método: Foi realizada uma revisão de escopo. As buscas ocorreram em duas bases de dados: MEDLINE e LILACS; além disso, para busca da literatura cinzenta foi utilizado o Google Scholar, as buscas desenvolveram-se nas seguintes etapas: elaboração da pergunta norteadora, busca nas bases de dados, análise dos estudos, coleta dos dados e discussão dos resultados obtidos. Foram incluídos estudos que observaram padrões de movimentação do osso hioide em pacientes pós acidente vascular cerebral com e sem aspiração laringotraqueal avaliados através do exame de videofluoroscopia da deglutição.Resultados: Foram encontrados 734 artigos nas bases de dados supracitadas. Do total, 2 atenderam ao critério de inclusão e foram selecionados para compor a amostra final. Os estudos que foram elegíveis nesta revisão mostraram que a redução da movimentação horizontal anterior do osso hioide pode estar relacionada com o mau prognóstico dos pacientes com disfagia pós AVC. Conclusão: Há estudos na literatura sobre a importância do deslocamento do osso hioide em pacientes pós AVC. Os estudos encontrados neste trabalho apontaram que o deslocamento anterior máximo está reduzido em pacientes que aspiram, podendo este resultado auxiliar na definição de melhores condutas para esses pacientes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sneddon's syndrome: case report and review of its relationship with antiphospholipid syndrome(Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, 2012-06-01) Dutra, Livia Almeida [UNIFESP]; Braga-neto, Pedro [UNIFESP]; Pedroso, José Luiz [UNIFESP]; Barsottini, Orlando Graziani Povoas [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Instituto do Cérebro Hospital Israelita Albert EinsteinThe Sneddon's syndrome is a rare disorder characterized by the occurrence of cerebrovascular disease associated with livedo reticularis. The antiphospholipid syndrome is the most frequent type of acquired thrombophilia, defined by the occurrence of thrombosis or pregnancy morbidity in the presence of persistently positive antiphospholipid antibodies. Approximately 80% of Sneddon's syndrome patients have an antiphospholipid antibody marker. These antibodies may play a pathogenetic role in some cases of Sneddon's syndrome, and many authors consider these two syndromes as the same entity. Although clinical features of antiphospholipid syndrome and Sneddon's syndrome may overlap, there is a distinction between clinical and laboratory evidence suggesting that these two entities are different diseases. A recent finding of coagulopathies, including elevated levels of coagulation factor VII, decreased levels of protein S, and activated protein C in Sneddon's syndrome patients suggested a possible biological link between the vasculopathy and a primary coagulopathy. Moreover, the clinical course seems to be progressive in Sneddon's syndrome patients and includes increase of disability and cognitive deterioration, more arterial involvement, and the antiphospholipid syndrome shows a more benign course. Both syndromes share clinical and laboratory features, and whether Sneddon's syndrome represents a spectrum of antiphospholipid syndrome remains unclear. Sneddon's syndrome patients have a worse prognosis and may represent a subgroup of patients who demands more rigorous follow-up. It is important to recognize the Sneddon's syndrome, particularly because stroke episodes may be prevented through appropriate treatment.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Técnicas para o diagnóstico, planejamento terapêutico e tratamento endovascular com Stent diversor de fluxo dos aneurismas do complexo comunicante anterior(Universidade Federal de São Paulo, 2023-03-02) Pagiola, Igor Campostrini [UNIFESP]; Carrete Junior, Henrique [UNIFESP]; Frudit, Michel Eli [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1755894735916336; http://lattes.cnpq.br/5188994792346007; http://lattes.cnpq.br/0648587973740248O complexo comunicante anterior é um dos locais mais frequentes de aneurismas intracranianos. Além disso, os aneurismas dessa região apresentam maior risco de ruptura se comparados com outras topografias, podendo romper com tamanho menores que os demais. Em virtude da grande variação anatômica nesta região, o profundo conhecimento da anatomia com estudos diagnósticos deve ser realizado para a escolha da melhor terapêutica para esses aneurismas. Dentre os tratamentos disponíveis, a abordagem microcirúrgica ou endovascular dos aneurismas do complexo comunicante anterior são desafiadores, mas muitas vezes necessários. A enorme variedade anatômica associada a alta incidência de aneurismas na topografia da artéria comunicante anterior (AcoA), nos levou a estudar técnicas com a angiografia por subtração digital (ASD), definição de um protocolo com a ASD e técnicas avançadas de aquisição de imagem como a aquisição rotacional 3D associado a ferramenta de overlay que permite fundir as imagens das duas artérias cerebrais anteriores (ACA). Utilizando esse protocolo, a análise da anatomia do complexo comunicante anterior é realizada em detalhes e define todas as possíveis variações anatômicas, relação do aneurisma com os segmentos A1 e a artéria comunicante anterior auxiliando no planejamento terapêutico desses aneurismas. Também avaliamos, especificamente, o tratamento com Stent diversor de fluxo (DF) dos aneurismas do complexo comunicante anterior em um centro de referência mundial nesse tipo de procedimento. Avaliando essa grande série de casos, propusemos uma nova classificação dessa região para inferir prováveis riscos de complicações tromboembólicas, taxa de cura do aneurisma e qual técnica de liberação do Stent seria mais favorável para cada tipo anatômico definido pela classificação. A nova classificação do complexo comunicante anterior foi dividida em 4 tipos anatômicos definidos pela diferença do calibre dos segmentos A1 da ACA (H1 – mesmo diâmetro, H2 – diferença menor que 50%, H3 – diferença maior ou igual que 50% e Y – ausência de A1 em um dos lados.). Além dos tipos anatômicos, analisamos 3 técnicas básicas de liberação do Stent DF (técnica “I”– Stent posicionado do segmento A1 para o A2 ipsilateral-; técnica em “H” – um Stent DF em cada lado, duas técnicas “I” e a técnica em “Chicane” quando o Stent é colocado de A1 de um lado para o A2 contralateral). Quando separamos os aneurismas em cada tipo anatômico da nova classificação proposta tivemos 56.6% no grupo H1, 26.6% H2, 16.6% no H3 e nenhum paciente no grupo Y. A oclusão completa do aneurisma ocorreu em 83.3% do grupo H1, 66.7% no H2 e 60% no H3. O grupo H3 apresentou 1.38 mais chances de não obter oclusão completa. Na série estudada houve uma taxa de complicação tromboembólica de 26.7% com 3.3% de complicações sintomáticas. Avaliando as complicações tromboembólicas em cada grupo da nova classificação observamos: 17.6% no grupo H1, 25% no grupo H2 e 60% no grupo H3. Não houve complicações hemorrágicas no grupo estudado. O grupo H3 apresentou 4 vezes mais chance de complicações tromboembólicas que os demais grupos. A realização da técnica de overlay para o estudo da região do complexo comunicante anterior nas ASD facilita a compreensão da anatomia e relação dos segmentos A1 com o aneurisma. O calibre dos segmentos A1 das ACA poderá alterar a hemodinâmica após a implantação de um Stent DF. Essas diferenças podem alterar tanto a taxa de oclusão do aneurisma quanto a taxa de complicações tromboembólicas durante o procedimento. O tratamento dos aneurismas do complexo comunicante anterior com Stent DF é factível e pode se tornar ainda mais seguro com uma melhor definição anatômica utilizando técnicas avançadas de imagem. Essa melhor definição anatômica permite uma nova classificação para indicação mais precisa desse tipo de dispositivo, tanto no tratamento de primeira intenção como nos casos de recanalização após outras técnicas dos aneurismas do complexo comunicante anterior.