Navegando por Palavras-chave "síndrome das pernas inquietas"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemSomente MetadadadosAvaliação dos aspectos cognitivo, autonômico e do sono em pacientes com atrofia de múltiplos sistemas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-11-29) Barcelos, Lorena Broseghini [UNIFESP]; Ferraz, Henrique Ballalai Ferraz [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To evaluate the cognitive impairment, autonomic and sleep disturbances in subtype MSA-P versus MSA-C. Introduction: Multiple system atrophy (MSA) is a progressive neurodegenerative disorder of unknown etiology that occurs sporadically, characterized by autonomic failure, parkinsonian, cerebellar and pyramidal features in various combinations. Based on the main symptoms, MSA is divided into MSA-P (parkinsonism subtype) and MSA-C (cerebellar subtype). Disease onset is usually in the sixth decade of life, with both sexes equally affected. MSA is a synucleinopathy characterized by a relentless worsening of motor and nonmotor symptoms. Sleep disturbances are nonmotor features often associated with MSA. Cognitive impairment is an exclusion criterion for the diagnosis of MSA, according to the second consensus statement; however, frontal-lobe and cerebellar dysfunction with executive deficits have been reported. Methods: This cross-sectional study consisted 14 patients diagnosed with MSA, 4 patients with MSA-C, 10 patients with MSA-P. The presence of motor symptoms was determined by applying the Unified MSA Rating Scale (UMSARS). Nonmotor aspects were evaluated by applying the Short Form (36) Health Survey (SF-36), Scales for Outcomes in Parkinson?s disease e Autonomic (SCOPA-AUT), Restless Legs Syndrome Rating Scale (RLSRS), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Beck Depression Inventory (BDI) Parkinson?s disease Sleep Scale (PDSS), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) and Epworth Sleepiness Scale (ESS). The neuropsychological tests examined general cognition, verbal and visual memory, working memory, visuospatial and constructional ability, language, and executive function. Results: The study enrolled 14 patients with MSA, 10 patients showed a predominance of parkinsonian signs (MSA-P), and 4 showed a predominance of cerebellar dysfunction (MSA-C). The mean age was 63.5 ± 2.4 years, and the mean disease duration was 4.4 ± 2.4 years. The education level of the sample was 9.8 ± 6.3 years. The mean Mini Mental State Examination (MMSE) was 25 ± 3.5 points and Mattis Dementia Rating Scale (MDRS) was 125.3 ± 14.5. Comparing MSA subtypes the quality of life questionnaire SF-36 bodily pain in the section showed worse results in MSA-P (p<0.05), and neuropsychological testing in patients with MSA-C did not differ significantly from MSA-P, except the MDRS in the field of attention, which showed worse performance in MSA-C (p=0.029). The comparison of patients for the presence or absence of Restless Legs Syndrome (RLS) showed a statistically significant difference in the immediate memory performed better in the group with RLS (p=0.046), and the belated recognition was better in the group with RLS (p=0.032). An inverse correlation was found between PDSS total score and autonomic, anxiety and depression aspects. Conclusion: Comparative study of cognitive impairment in MSA-P and MSA-C showed that patients with MSA have cognitive impairment in executive and visuospatial functions, while the attentional involvement was predominant only in MSA-C. These findings support the concept that the cognitive deficit originates from striatofrontal dysfunction and also degeneration cerebellar. SPI is a prevalent condition in MSA and its presence is not related to a poorer performance in cognitive assessment. Autonomic scale showed greater severity correlated with poorer sleep quality assessed by PDSS. Our study suggests that cognitive and sleep involvement are relevant in MSA and clinical neurologist should not neglect evaluation of these aspects in their daily clinical practice.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Clinical correlates of the restless legs syndrome(Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, 2012-07-01) Marin, Luis Fabiano [UNIFESP]; Felício, André Carvalho [UNIFESP]; Santos, William Adolfo [UNIFESP]; Prado, Lucila Bizari Fernandes do [UNIFESP]; Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To determine the clinical correlates of the restless legs syndrome (RLS) in a Brazilian sleep disorders center. METHODS: We retrospectively studied 118 patients with RLS from January, 2004, to December, 2010. The analyzed variables were: age at disease onset, gender, race, years of school instruction, primary and secondary RLS, and treatment options. RESULTS: Among the studied patients, 83.9% were women with a female/male sex ratio of 5:1. Mean age of the patients at symptom onset ± standard deviation was 41.7±17.9 years-old. The primary RLS was found in 85% of patients. The other 15% remainders consisted of secondary forms, and they were associated with neuropathy, iron deficiency anemia, end-stage renal disease, or Parkinson's disease. Drug therapy for RLS was introduced in 67% of patients. CONCLUSIONS: Most patients presented primary RLS with an early disease onset. Further epidemiological studies are welcomed to provide better information on secondary RLS in Brazil.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Eficácia e segurança dos tratamentos utilizando exercícios para síndrome das pernas inquietas: revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-12-20) Callegari, Marilia Rezende [UNIFESP]; Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução. A atividade física no tratamento da SPI chega a ser intuitiva, pois os pacientes naturalmente buscam a realização de movimentos, principalmente com as pernas, no intuito de reduzir os sintomas. Apesar de não existirem muitos experimentos clínicos que avaliem a eficiência do exercício no tratamento da SPI, os estudos em geral afirmam que uma quantidade moderada de exercícios é indicada para alívio dos sintomas. A associação entre a atividade física e os sintomas, bem como critérios de indicação e a forma de se administrar exercícios no tratamento da SPI, ainda não estão estabelecidos, isoladamente ou combinados ao tratamento farmacológico. A finalidade deste estudo foi verificar, através de uma revisão sistemárica, se há evidências científicas que permitam a recomendação da atividade física como tratamento não farmacológico para a SPI, e secundariamente sua segurança e efeitos adversos. MÉTODO. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura de ensaios clínicos randomizados ou quasi-randomizados sobre a utilização de exercícios físicos no tratamento da SPI. Consideraram-se estudos com pacientes portadores de SPI independente de causa primária ou secundária do distúrbio, diagnosticados através dos Critérios Clínicos Diagnósticos do Grupo de Estudo Internacional da Síndrome das Pernas Inquietas. Foi utilizada a metanálise como método estatístico para integrar os resultados dos estudos selecionados. Resultados. Apenas três estudos preencheram corretamente os critérios de inclusão e foram analisados. Em dois artigos, Aukerman et al. e Sakkas et al., o desfecho principal avaliado foi a melhora na gravidade dos sintomas da SPI através da escala do IRLSSG, permitindo a realização de metanálise. A síntese dos dados demonstrou haver uma redução significante no índice de gravidade da SPI. No entanto, mesmo reunindo pacientes de dois estudos, ainda não se obteve número suficiente de participantes para podermos afirmar com segurança que o efeito da atividade física é benéfico no tratamento da SPI. Conclusão. Com base nos resultados obtidos nesta revisão sistemática, não é possível se indicar os exercícios físicos de maneira segura, para o tratamento da SPI. Os estudos primários encontrados apresentam moderado a alto risco de viés, principalmente pelo pequeno número de participantes, problemas com a randomização e cegamento dos pacientes. A decisão de se recomendar a prática de exercício físico a um paciente com SPI deverá ficar a cargo do médico responsável pelo cuidado e também do paciente e suas variáveis clínicas e psicológicas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Síndrome das pernas inquietas em pacientes com síndrome pós-poliomielite(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-04-30) Marin, Luis Fabiano [UNIFESP]; Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Investigar a prevalência da síndrome das pernas inquietas (SPI) em pacientes com a síndrome pós-poliomielite (SPP) e avaliar os aspectos clínicos e demográficos, assim como a gravidade da SPI na população estudada. Métodos: Cento e dezenove pacientes com diagnóstico de SPP do ambulatório de Pós-poliomielite do Setor de Investigação de doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo foram investigados para SPI de acordo com os critérios diagnósticos estabelecidos pelo Grupo de Estudos Internacional da SPI (IRLSSG). A gravidade da SPI foi avaliada pela Escala de Gravidade da SPI do Grupo Internacional de Estudos da SPI (IRLS). Os pacientes foram avaliados quanto a dados demográficos, comorbidades clínicas, sonolência diurna, exames laboratoriais (hemograma, creatinina, glicose, dosagem de hormônio estimulante da tireoide, creatinofosforoquinase e ferritina) e quanto à localização dos sintomas da SPI. Resultados: A prevalência da SPI foi 36% (n=43; 32 mulheres e 11 homens). Houve concomitância entre as idades de início da SPI (mediana=41 anos) e da SPP (mediana=41 anos), não havendo diferença quanto à idade (p=0,999). A localização dos sintomas da SPI foi mais frequente nas pernas (84%), seguido de coxas (58%) e pés (26%). A gravidade da SPI apresentou mediana de 23 (20-28). Baixa escolaridade, sonolência diurna e depressão foram fatores preditivos para SPI. Conclusão: A prevalência de SPI neste grupo de pacientes foi maior que a esperada para a população geral. Um alto grau de concordância foi encontrado entre o início dos sintomas da SPI e da SPP. Este estudo sugere que a SPI deve ser investigada em indivíduos com SPP que apresentam queixas motoras e/ou sensitivas nos membros inferiores. Futuros estudos são necessários para investigar melhor a relação clínica e fisiopatológica entre a SPP e a SPI.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Translation and validation into the Brazilian Portuguese of the restless legs syndrome rating scale of the International Restless Legs Syndrome Study Group(Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, 2008-12-01) Masuko, Alice H. [UNIFESP]; Carvalho, Luciane Bizari Coin de [UNIFESP]; Machado, Marco Antonio Cardoso [UNIFESP]; Morais, José F. [UNIFESP]; Prado, Lucila Bizari Fernandes do [UNIFESP]; Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)BACKGROUND: Restless legs syndrome (RLS) is a chronic sensory-motor disorder characterized by unpleasant limb sensations and an irresistible urge to move. The International Restless Legs Syndrome Study Group developed the Restless Legs Syndrome Rating Scale (IRLS) to assess the severity of RLS symptoms. The objective of this study was to translate and validate the IRLS into Brazilian Portuguese. METHOD: The IRLS was translated into Brazilian Portuguese, analyzed, back translated to English, and compared to the original version. It was applied to 10 patients for cultural verification. The language was adjusted and the final version was administered to 30 patients (13 male, mean age 58.88±14.82). RESULTS: There was correlation among the IRLS evaluation of three experts. Many linguistic adaptations were required to achieve cultural adequacy and the Cronbach's alpha coefficient showed reliability of 80%. CONCLUSION: IRLS was translated, adapted, and validated to Brazilian Portuguese language, showing good reliability and validity.