Navegando por Palavras-chave "imunidade inata"
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- ItemSomente MetadadadosAspectos da função fagocitária e da imunidade inata em pacientes com doença de behçet(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-09-24) Perazzio, Sandro Felix [UNIFESP]; Andrade, Luiz Eduardo Coelho Andrade [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Não está claro se a hiper-reatividade neutrofílica na doença de Behçet (DB) é constitutiva. Tampouco foi determinado se é induzida por algum fator solúvel sérico ou tecidual. A hipersensibilidade ao Streptococcus sanguinis sugere que infecções devam desempenhar um papel na patogênese. Devido a semelhanças clínicas e fisiopatológicas, postula-se que a DB também seja uma doença autoinflamatória. Estudos prévios sugerem o papel de fatores plasmáticos na hiperatividade neutrofílica da DB. A via do NF-B modula várias das funções dos fagócitos, porém não há descrições do seu estado de ativação na DB. Objetivos: avaliar aspectos de ativação celular em neutrófilos e células mononucleares de sangue periférico (CMSP) de pacientes com DB ativa (DBa) e inativa (DBi). Materiais e métodos: quatro grupos: DBa (n=53); DBi (n=49); sepse (n=25); controles saudáveis (CS; n=50). A atividade da DB foi estabelecida com a pontuação igual ou superior a 2 no “simplified Behçet’s Disease Current Activity Form” validado para o português. Análise por citometria de fluxo avaliou: 1) a fagocitose de zimosan, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus sanguinis e Candida albicans; 2) o metabolismo oxidativo por diidrorrodamina (DHR) antes e após estímulo com forbol miristato acetato (PMA); 3) a ativação de fagócitos mediante liberação de CD62L (shedding) após estímulos de ligantes de “toll-like receptors” (TLR)-2, -3, -4, -5, -7; 4) expressão de NF-B-p65 fosforilado pós-estímulo com PMA, TLR-3/7, plasma de CS, DBa ou DBi; 5) expressão proteica das subunidades GP-91, p22, p40, p47 e p67 da NADPH-oxidase antes e após estímulo com PMA, plasma de CS, DBa ou DBi. Foi avaliada a atividade microbicida contra S. pneumoniae, S. sanguinis, C. albicans, por meio da técnica de redução do brometo de 3-(4,5-dimetil-2-thiazolil)-2,5-diphenil-2H-tetrazolio (MTT) e leitura por ELISA. O sobrenadante de culturas de CMSP com estímulo por TLR ou patógenos foi usado para determinação por ELISA de TNF, IFN, IL12p70, IL23, IL6 e IL10. O sobrenadante de culturas de neutrófilos com estímulo por PMA, lipopolissacarídeo (LPS) ou patógenos foi usado para determinação por ELISA de IL1β e IL8. A produção de H2O2- e O2ꜙ foi determinada pela intensidade de luminescência de luminol/lucigenina pós-estímulo com PMA, S. pneumoniae, S. sanguinis, C. albicans ou plasma CS, DBa ou DBi. Foi avaliada a expressão gênica das cinco subunidades da NADPH-oxidase de neutrófilos e CMSP por qRT-PCR. A produção das armadilhas extracelulares neutrofílicas (NETs) foi quantificada após sedimentação das células em lamínulas e tratamento com PMA ou plasma humano (CS, DBa e DBi), seguida da marcação com anticorpos anti-histonas e anti-elastase e DNA (Hoechst). As concentrações plasmáticas da alarmina “high mobility group box 1” (HMGB1) foram determinadas por ELISA e as de 64 citocinas e 13 receptores solúveis por Luminex. Resultados: A função fagocítica, a atividade microbicida e o metabolismo oxidativo por DHR em PMN e monócitos não mostraram diferenças entre os quatro grupos. Os neutrófilos e os monócitos ativados no ensaio de shedding mostraram maior ativação por TLR-3 em DBi e DBa do que nos controles e nos sépticos. Houve tendência estatística para menor ativação por TLR-7 em monócitos de DBi e DBa do que nos sépticos. Monócitos e neutrófilos de DBa e DBi apresentaram expressão aumentada de NF-B-p65 no estado basal e após estímulo com PMA, TLR-3 e -7. CMSP de pacientes sépticos produziram menos IL10, IL23, TNFα e IFN do que CS, DBa e DBi, sob estímulo com os ligantes de TLR e patógenos. Neutrófilos e CMSP de DBa, DBi e CS produziram mais O2ꜙ e H2O2- quando expostos aos plasmas de DBa e DBi, comparados à exposição ao plasma de CS. Neutrófilos e CMSP de sépticos apresentaram expressão gênica aumentada de GP-91, p40 e p67 no estado basal comparados aos outros três grupos, sendo o mesmo verdadeiro para p22 em neutrófilos. A expressão proteica das cinco subunidades da NADPH-oxidase encontrou-se aumentada em neutrófilos e monócitos de CS, DBi e DBa após estímulo com plasma de DBi ou DBa comparado ao estímulo com plasma de CS. Houve maior produção de NETs em condições basais nos grupos de pacientes com DBa e DBi, comparados aos CS. Da mesma forma, os neutrófilos de DBa e DBi produziram mais NETs do que CS quando submetidos ao estímulo com plasma humano de controles, de DBi e de DBa, porém esse fenômeno foi mais evidente sob estímulo com plasma DBa. Os pacientes com DB apresentaram níveis plasmáticos aumentados de HMGB1 comparados aos CS, independentemente do grau de atividade da doença. Das 35 citocinas cujas concentrações plasmáticas se mostraram elevadas em algum dos grupos de pacientes com DB, destacou-se o CD40 ligante solúvel (sCD40L), com aumento marcante e uniforme em ambos os grupos de pacientes com DB comparados aos CS. Conclusões: Os fagócitos na DB não se mostraram ativados na maior parte de suas funções imunitárias em condições basais, apesar de a formação de NETs e a via do NF-B estarem constitutivamente estimuladas na DB, com aumento adicional após estímulos. A baixa variação na ativação de fagócitos mediante liberação de CD62L pode ser secundária à exaustão da via do NF-B. Como esta é uma condição marcada por manifestações mucocutâneas, células epiteliais podem ser o foco do estímulo inflamatório da doença, liberando fatores solúveis possivelmente carreados pelo plasma, os quais estimulam os fagócitos a distância. Plasma de pacientes com DB foi capaz de estimular a produção de derivados reativos do oxigênio e de NETs, independentemente do estado de atividade da doença, porém de forma mais marcante nos pacientes ativos, o que sugere a presença de algum fator ainda indefinido carreado pelo soro. Similarmente aos nossos resultados acerca do metabolismo oxidativo de fagócitos, estudos demonstraram alterações funcionais em neutrófilos normais induzidas pela exposição ao soro de pacientes com DB. O sCD40L, o qual se mostrou marcantemente aumentado no plasma de pacientes com DBi e DBa na nossa casuística, já foi associado por estudos prévios ao estímulo do metabolismo oxidativo de neutrófilos via NF-B e, portanto, pode estar associado a essas alterações fagocitárias na DB. Estudos adicionais para a identificação de vias metabólicas e fatores solúveis associados à ativação fagocitária são necessários na DB.
- ItemSomente MetadadadosAssociação negativa entre polimorfismos de toll like receptor-4 e espondilite anquilosante(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-12-18) Machado, Natalia Pereira [UNIFESP]; Pinheiro, Marcelo de Medeiros Pinheiro [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Mais recentemente, a imunidade inata tem sido implicada na fisiopatogenia da espondilite anquilosante (EA), em especial os aspectos relacionados com a perpetuação da apresentação antigênica e a interação entre os toll-like receptors (TLR) e o HLA-B27. Objetivos: Estudar os polimorfismos de TLR-4 (Asp299Gly e Thr 399Ile) em pacientes com EA, bem como investigar a associação destes achados com a atividade e a gravidade da doença. Pacientes e Métodos: Estudo transversal envolvendo 200 pacientes, com diagnóstico de EA (critérios de Nova Iorque modificados, 1984) e um grupo controle saudável de 200 indivíduos controlados para idade e sexo. Foram excluídos pacientes com infecções e/ ou antibioticoterapia nos últimos 30 dias que antecederam a avaliação. A atividade da doença foi avaliada por meio do BASDAI e ASDAS-VHS e ASDAS-PCR. A capacidade funcional e a gravidade da doença foram medidas pelo BASFI, BASMI e mSASSS, respectivamente. A pesquisa dos polimorfismos do TLR-4 foi realizada por meio da técnica de RFLP. Foram realizadas ainda PCR (reação da cadeia de polimerase) convencional para o HLA-B27 e radiografias da coluna cervical e lombar do grupo de pacientes. A análise estatística incluiu descrição global dos achados, análise inferencial, incluindo testes de correlação, não paramétricos e de associação, bem como modelos de regressão. Utilizou-se o software IBM SPSS Statistics 20 e valores de p menor do que 0,05 foram considerados como significantes. Resultados: A média de idade e o tempo de doença foi de 43,1 e 16,6 anos, respetivamente, com predomínio de homens (71%) e indivíduos não brancos (52%). A positividade para o HLA-B27 foi de 66% da amostra de pacientes. O comprometimento funcional e a atividade de doença foram considerados moderados. Não foi estabelecida associação entre os dois polimorfismos do TLR-4 pesquisados e a susceptibilidade para EA. Conclusão: Os polimorfismos 399 e 299 do TLR-4 não foram mais encontrados em pacientes com EA do que em controles saudáveis e nenhuma das variáveis clínicas se associou com a presença desses polimorfismos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sistema imunitário - parte II: fundamentos da resposta imunológica mediada por linfócitos T e B(Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2010-10-01) Mesquita Júnior, Danilo [UNIFESP]; Araújo, Júlio Antônio Pereira; Catelan, Tânia Tieko Takao [UNIFESP]; Souza, Alexandre Wagner Silva de [UNIFESP]; Cruvinel, Wilson de Melo [UNIFESP]; Andrade, Luiz Eduardo Coelho [UNIFESP]; Silva, Neusa Pereira da [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The immune system consists of an intricate network of organs, cells, and molecules responsible for maintaining the body's homeostasis and responding to aggression in general. Innate immunity operates in conjunction with adaptive immunity and is characterized by rapid response to aggression, regardless of previous stimulus, being the organism first line of defense. Its mechanisms include physical, chemical and biological barriers, cellular components, as well as soluble molecules. The organism first line of defense against tissue damage involves several steps closely integrated and constituted by different components of this system. The aim of this review is to restore the foundations of this response, which has high complexity and consists of several components that converge to articulate the development of adaptive immune response. We selected some of the following steps to review: perception and molecular recognition of aggressive agents; activation of intracellular pathways, which result in vascular and tissue changes; production of a myriad of mediators with local and systemic effects on cell activation and proliferation, synthesis of new products involved in the chemoattraction and migration of cells specialized in destruction and removal of offending agent; and finally, tissue recovery with restoration of functional tissue or organ.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sistema imunitário: Parte I. Fundamentos da imunidade inata com ênfase nos mecanismos moleculares e celulares da resposta inflamatória(Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2010-08-01) Cruvinel, Wilson de Melo [UNIFESP]; Mesquita Júnior, Danilo [UNIFESP]; Araújo, Júlio Antônio Pereira; Catelan, Tânia Tieko Takao [UNIFESP]; Souza, Alexandre Wagner Silva de [UNIFESP]; Silva, Neusa Pereira da [UNIFESP]; Andrade, Luiz Eduardo Coelho [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Pontifícia Universidade Católica de Goiás cursos de Medicina e BiomedicinaThe immune system consists of an intricate network of organs, cells, and molecules responsible for maintaining the body's homeostasis and responding to aggression in general. Innate immunity operates in conjunction with adaptive immunity and is characterized by rapid response to aggression, regardless of previous stimulus, being the organism first line of defense. Its mechanisms include physical, chemical and biological barriers, cellular components, as well as soluble molecules. The organism first line of defense against tissue damage involves several steps closely integrated and constituted by different components of this system. The aim of this review is to restore the foundations of this response, which has high complexity and consists of several components that converge to articulate the development of adaptive immune response. We selected some of the following steps to review: perception and molecular recognition of aggressive agents; activation of intracellular pathways, which result in vascular and tissue changes; production of a myriad of mediators with local and systemic effects on cell activation and proliferation, synthesis of new products involved in the chemoattraction and migration of cells specialized in destruction and removal of offending agent; and finally, tissue recovery with restoration of functional tissue or organ.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sistema imunitário: parte III. O delicado equilíbrio do sistema imunológico entre os pólos de tolerância e autoimunidade(Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2010-12-01) Souza, Alexandre Wagner Silva de [UNIFESP]; Mesquita Júnior, Danilo [UNIFESP]; Araújo, Júlio Antônio Pereira; Catelan, Tânia Tieko Takao [UNIFESP]; Cruvinel, Wilson de Melo [UNIFESP]; Andrade, Luiz Eduardo Coelho [UNIFESP]; Silva, Neusa Pereira da [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Pontifícia Universidade Católica de Goiás cursos de Medicina e BiomedicinaThe immune system consists of an intricate network of organs, cells, and molecules responsible for maintaining the body's homeostasis and responding to aggression in general. Innate immunity operates in conjunction with adaptive immunity and is characterized by rapid response to aggression, regardless of previous stimulus, being the organism first line of defense. Its mechanisms include physical, chemical and biological barriers, cellular components, as well as soluble molecules. The organism first line of defense against tissue damage involves several steps closely integrated and constituted by different components of this system. The aim of this review is to restore the foundations of this response, which has high complexity and consists of several components that converge to articulate the development of adaptive immune response. We selected some of the following steps to review: perception and molecular recognition of aggressive agents; activation of intracellular pathways, which result in vascular and tissue changes; production of a myriad of mediators with local and systemic effects on cell activation and proliferation, synthesis of new products involved in the chemoattraction and migration of cells specialized in destruction and removal of offending agent; and finally, tissue recovery with restoration of functional tissue or organ