Navegando por Palavras-chave "humanos"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemSomente MetadadadosA lei 11715/2008: o impacto de uma política pública sobre a mortalidade por acidentes de trânsito associados ao consumo de bebidas alcóolicas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-10-29) Nanya, Nilton Tadashi [UNIFESP]; Laranjeira, Ronaldo Ramos Laranjeira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução. O mercado das bebidas alcoólicas no Brasil não é regulado: existem pontos de venda espalhados por todo o território nacional vendendo esse artigo a preços muito baixos, tornando o acesso a essa substância extremamente fácil. Dessa forma, ao contrário do que se observa nos países desenvolvidos, a prevalência do consumo de álcool em nosso país, a exemplo do observado em outros países em desenvolvimento, tem experimentado preocupante crescimento nas últimas décadas, num movimento paralelo ao da melhora do poder aquisitivo da população. Contudo, quanto maior o consumo médio de etílicos em determinada população, maior a incidência de problemas relacionados. Sendo assim, o alto índice de acidentes de trânsito associados ao consumo de álcool é uma consequência óbvia. Diante dessa constatação, o governo federal, em 19 de junho de 2008, sancionou a Lei 11.705, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro, estipulando o limite de concentração sanguínea de ?zero de álcool? para as pessoas que assumem a direção de um veículo, numa das raras políticas nessa área. Objetivo. O presente estudo tem por objetivo comparar as prevalências das mortes por acidentes automobilísticos na cidade de São Paulo antes e depois da lei 11.705. Método. Os dados foram coletados dos arquivos do Instituto Médico Legal de São Paulo, tendo sido selecionados todos os laudos necroscópicos e exames toxicológicos de todos os óbitos registrados na cidade de São Paulo, dentro do período 01/06/2007 a 30/06/2009, perfazendo o total de 10969 registros. Foram selecionados laudos de todos os sujeitos com idade acima de 18 anos envolvidos em acidentes fatais de trânsito. Tomando como referência a data da promulgação da lei 11.705 em 19 de junho de 2008 que alterou o Código de Trânsito Brasileiro determinando a concentração limite de álcool no sangue, a saber, 0,2 g/l, dois grupos foram formados de acordo com a data de óbito. O primeiro grupo foi composto por indivíduos mortos em acidentes de trânsito durante o período correspondente aos 12 meses anteriores e o segundo grupo foi formado por todos os indivíduos com registro de óbito durante os 12 meses posteriores à referida lei. Os grupos foram então comparados quanto ao número de óbitos nos quais havia presença de álcool no sangue, no sentido de determinar a influência dessa lei sobre a mortalidade no trânsito relacionada ao consumo de etílicos. Resultados. No primeiro grupo, correspondente ao período de 1 ano antes da promulgação da lei 11.705/2008, foram detectadas 169 mortes. No segundo grupo, correspondente ao período de 1 ano após a promulgação da referida lei, foram detectadas 126 mortes, representando uma diminuição de 27% no número de mortes. Vale ressaltar que a maior parte dessas mortes ocorreu na faixa mais jovem dos indivíduos analisados: entre os 18 e os 28 anos. Conclusão. Em um mercado tão carente de regulação, fica demonstrado o resultado positivo da lei 11.705/2008 com o impacto direto sobre a diminuição da mortalidade. Contudo, a validade dessa constatação não deve se restringir a essa importante diminuição. Ao contrário, deve servir de base para que outras políticas voltadas ao álcool sejam implementadas e que a aplicação das políticas existentes sejam sustentadas ao longo do tempo.
- ItemSomente MetadadadosNeutropenia autoimune secundária em portadores de lupus eritematoso sistêmico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-01-30) Cruz, Lafayette Cavalcanti Bezerra Dias [UNIFESP]; Bordin, Jose Orlando Bordin [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is a systemic inflammatory disease with multiple organ involvement. Hematological changes in the criteria reviewed include hemolytic anemia, leukopenia, lymphopenia and thrombocytopenia, and no report of neutropenia. It is understood that neutropenia in SLE may occur as a result of various etiologies, like medications, bone marrow dysfunction and autoimmune reaction. Objectives: 1) Identify, in SLE patients with neutropenia, the presence of neutrophilic autoantibodies. 2) Determine the population profile in this sample of patients. Patients and Methods: we determined the presence of neutrophilic autoantibodies in serum samples of 20 patients with SLE, selected by neutropenia <1600 cells/mm3, from the rheumatology clinic in HSP / UNIFESP. We used the immunofluorescence granulocyte (GIFT) technique by flow cytometry and fluorescence microscopy after isolation of mononuclear cells and granulocytes from blood cells by sedimentation to 5% Dextran, followed by centrifugation on Ficoll-Paque (d = 1.077, Pharmacia), with viability greater than 80% by reaction with Trypan Blue. Incubated with antiserum (anti-HNA1a,-1b, -1b, -2a, -3a e -4a, obtained from the American Red Cross, North Central Blood Services, St. Paul, MN). In a later step, we used granulocyte from male-blood group-AB volunteer donors with serum of patients in research, with the same prior technique, identifying autoantibodies. All patients also underwent collection of bone marrow, serum protein electrophoresis, immunoglobulin levels and serology for hepatitis B, hepatitis C, HIV and cytomegalovirus. Results: All cases were female, with normal myelogram, negative serology, without hypogammaglobulinemia. Neutrophilic autoantibodies were present in 60% of samples, with 40% remaining showing viability below the cut-off limit for the study. Conclusions: This study reveals the presence of neutrophilic autoantibodies as the cause of neutropenia in patients with Systemic Lupus Erythematosus. In spite of the lack of other similar researches, we found in this work autoantibodies HNA1a and HNA2a, granulocyte antigens of greater frequency in the population.
- ItemSomente MetadadadosO uso da reação em cadeia da polimerase em tempo real no diagnóstico de uveítes infecciosas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-09-30) Santos, Fabio Felipe dos [UNIFESP]; Mattos Junior, Rubens Belfort [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Infectious uveitis is a disease of major morbidity and blindness in several countries. Real-time PCR (qPCR) has been demonstrated as a high sensitivity diagnostic method of infections caused by parasites, viruses, fungi and bacteria. The technique allows the diagnosis of atypical infectious uveitis that cannot be diagnosed and differentiated only by clinical examination. The objective of this study was to analyze the qPCR technique in the detection of Herpes simplex virus (HSV), varicella zoster (VZV), cytomegalovirus (CMV), Toxoplasma gondii (TOXO), and M. tuberculosis (TB), for the differential diagnosis of patients with infectious uveitis. This study was divided into two experiments: In the first experiment, 27 patients with posterior infectious uveitis were recruited. In the second, 90 patients were recruited, of which 65 were diagnosed with ocular toxoplasmosis, and 25 patients were used as controls (infectious uveitis from other causes and not infectious). All patients were from the Department of Ophthalmology and Visual Sciences of the EPM/UNIFESP,São Paulo-Brazil. DNA extraction in the blood, aqueous humor and vitreous humor were performed. Experiment I showed T. gondii, CMV, VZV or HSV present in 19.2% of the aqueous humor samples and in 30% of the vitreous samples. Only CMV was detected in the blood (3.7%). The qPCR was able to confirm the diagnosis in 26% of patients with infectious posterior uveitis. In experiment II, from the total of 65 patients, 57% were positive for T. gondii, considering all the analyzed samples (blood, aqueous or vitreous). The vitreous and the aqueous were positive in respectively 40% and 58% of the samples and the blood test was positive in 25%. In the group of toxoplasmosis where blood and aqueous were collected, qPCR was positive in 68% of patients: 45.1% in the aqueous only, and 19.4% were positive in blood and aqueous simultaneously. In the Toxoplasmosis group with samples from vitreous, aqueous and blood were studies, the qPCR was positive in 41.7%: 16.7% only in the vitreous, 16.7% in the aqueous and vitreous, and 8.3% in the blood and aqueous. In the first experiment qPCR was able to detect the DNA of pathogens with higher sensitivity in the vitreous humor. In the second experiment, the sensitivity was higher in the aqueous humor. The qPCR in blood samples allowed to detect the DNA of pathogens causing infectious uveitis, however, due to low sensitivity, was not a useful sample to complement the clinical diagnosis. In conclusion, qPCR can be a useful tool for the diagnosis of infectious uveitis, assisting in proper treatment of ocular diseases. This study showed that the ocular fluids have better accuracy in molecular diagnosis of infectious uveitis, and the aqueous humor shown with positive differential for being less invasive during collection.