Navegando por Palavras-chave "desequilíbrio muscular"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito de um programa de fortalecimento dos músculos rotadores do ombro sobre o equilíbrio muscular e a eficácia do arremesso(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-08-31) Mascarin, Naryana Cristina [UNIFESP]; Papa, Marilia Andrade [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O desequilíbrio entre os músculos rotadores dos ombros tem sido considerado um fator de risco para lesões desta articulação, principalmente para atletas de arremesso. Objetivos: verificar a efetividade do programa de treinamento de força (PTF) direcionado para o reequilíbrio entre os músculos rotadores do ombro e a possível influência deste programa na qualidade do arremesso do handebol. Métodos: Noventa e sete articulações do ombro de jogadoras de handebol (14 a 17 anos) foram avaliadas e divididas aleatoriamente em grupo experimental [GE (n=50)] e grupo controle [GC (n=47)], todas apresentaram desequilíbrio muscular caracterizado pela fraqueza de RMs e RLs. O GE participou do PTF com resistência progressiva de faixa elástica realizado por seis semanas, três vezes por semana. Os treinamentos de handebol foram mantidos para ambos os grupos. Antes e após o PTF os GE e GC realizaram teste de força isocinética de RMs e RLs dos ombros. O pico de torque (PT), trabalho total (TT) e potência média (PM) foram medidos em 60⁰/s e 240⁰/s no modo concêntrico e em 240⁰/s no modo excêntrico. Foram calculadas as relações de equilíbrio convencional (RC) (PT concêntrico de RMs / PT concêntrico de RLs) e relação de equilíbrio funcional (RF) (PT excêntrico de RLs /PT concêntrico de RMs). Foram realizados dois testes de acurácia e velocidade do arremesso, posição parada (marca do pênalti) e saltando (linha dos nove metros). Resultados: Após o PTF de RLs houve uma melhora do PT (p=0,00) e TT (p=0,00) do lado dominante e melhora do PT (p=0,01) e do TT (p=0,01) do lado não dominante em 60⁰/s. As mesmas variáveis medidas na velocidade de 240⁰/s não melhoraram. As RC e RF não melhoraram do lado dominante, apesar de terem ficado dentro do limite de normalidade após o PTF. Do lado não dominante houve melhora significativa da RC (p=0,03) e RF (p=0,00). A velocidade da bola melhorou no teste 1 realizado de forma parada pelo lado dominante, sem alteração da acurácia do arremesso. No lado não dominante não houve variação da velocidade e acurácia do arremesso. O GE que participou do PTF de RMs apresentou melhora bilateral da PM, sem variação do PT, TT e das RC e RF. Houve também melhora significativa da velocidade da bola no teste 2 parado (p=0,04) e saltando (p=0,00). Conclusão: O PTF direcionado para RLs foi eficiente para melhorar o PT e também a relação de equilíbrio muscular, sem qualquer prejuízo da velocidade ou acurácia do arremesso. O PTF direcionado para RMs mostrou-se eficiente para melhorar a PM e a velocidade da bola, sem maximizar a melhora do PT e das relações de equilíbrio muscular.