Navegando por Palavras-chave "Vírus sincicial respiratório"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da dinâmica da carga viral do vírus sincicial respiratório em pacientes menores de 2 anos com bronquiolite viral aguda(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-30) Watanabe, Raí André Silva [UNIFESP]; Bellei, Nancy Cristina Junqueira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1571196803842272; http://lattes.cnpq.br/8005383023849841Introdução: A bronquiolite viral aguda (BVA) é a doença responsável pela maior parte das hospitalizações em crianças menores de 1 ano. Até o momento, não há terapia antiviral específica para a doença estabelecida e a única droga utilizada para prevenção em crianças de risco é o palivizumabe, anticorpo monoclonal contra a proteína de fusão do vírus sincial respiratório (VSR). O VSR é responsável pela maioria dos casos de BVA, mas também é uma importante causa de outras infecções do trato respiratório inferior, especialmente pneumonia. Existem fatores de risco bem estabelecidos para a BVA, como idade de acometimentro precoce, prematuridade e displasia broncopulmonar; porém, há controvérsias sobre fatores relacionados ao VSR e sua relação com doença mais grave, especialmente seu subtipo (A ou B), carga viral e presença de coinfecção. Objetivo: Avaliar a dinâmica da carga viral do VSR em crianças menores de 2 anos com BVA, através da primeira carga viral, do pico de carga viral e tempo de decaimento, e sua relação com diferentes desfechos clínicos de gravidade. Métodos: Foram incluídos 73 pacientes com BVA por VSR que necessitaram de hospitalização. Realizadas coletas seriadas de swab nasofaríngeo para quantificação de carga viral do VSR através da reação em cadeia de polimerase em tempo real, após a transcrição reversa (RT-qPCR). A coleta foi realizada diariamente durante o período de internação hospitalar e semanalmente após a alta, sendo interrompidas quando não houvesse detecção viral. Em todos os dias nos quais a coleta era realizada, os parâmetros clínicos eram avaliados. Resultados: Em 54,8% dos pacientes, o pico da carga viral coincidiu com a primeira carga viral coletada, e em 95,9% dos pacientes foi obtido até a quarta coleta. Em relação ao dia do início dos sintomas, o pico de carga viral foi obtido entre o quarto e o sétimo dia por 74% dos pacientes. A média do tempo de detecção viral (persistência viral) foi de 12,5 ± 5,7 e a mediana de 10 (9 – 15) dias. Não houve relação entre o valor da primeira carga viral e do pico de carga viral com os desfechos estudados. Porém, os pacientes com persistência viral acima de 10 dias apresentaram maior tempo de internação hospitalar (p=0,009), de permanência em UTI (p=0,037), de necessidade de ventilação mecânica (p=0,035), de necessidade de suporte nutricional (p=0,038) e de uso de antibiótico (p=0,024) em relação aos que apresentaram detecção viral por menos de 10 dias. A idade dos pacientes teve uma associação inversa com os desfechos de gravidade. Conclusão: Apesar de não haver associação dos valores de carga viral do VSR com os desfechos de gravidade, foi encontrada associação entre a persistência de detecção do VSR com os desfechos. Considerando os resultados conflitantes que relacionam a carga viral quantitativa com desfechos de gravidade, talvez ela possa não ser um bom marcador de gravidade da doença na BVA. Novos estudos de dinâmica de carga viral talvez possam corroborar com os achados do presente estudo e os dados encontrados contribuir para o desenvolvimento de estudos clínicos para as novas medicações que visam tratamento e prevenção que estão sendo desenvolvidas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Bronquiolite aguda, uma revisão atualizada(Associação Médica Brasileira, 2007-04-01) Carvalho, Werther Brunow de [UNIFESP]; Johnston, Cíntia [UNIFESP]; Fonseca, Marcelo Cunio Machado [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Acute bronchiolitis (AB) is a frequent cause of hospitalization among children and its main etiological agent is respiratory syncytial virus (RSV). It occurs epidemically during autumn and winter. Some populations of children such as premature newborns, infants with congenital heart disease and those with chronic lung disease, immunocompromised, undernourished, among others, present increased morbidity and mortality risk. The virus multiplies in epithelial ciliated cells while inflammation and cellular debris cause obstruction of the airways, hyperinflation, atelectasis, and wheezing and gas exchange imbalance. Definitive evidence still does not exist about treatment of this disease, Treatment includes oxygen therapy, hydration, inhaled beta-2 agonists, racemic epinephrine, recombinant DNase and respirotherapy, among others. Prophylactic measures include administration of monoclonal antibodies. The majority of children with AB, independent of disease severity, recover without sequels. The natural course of this disease usually varies, from seven to ten days ,however some children may not recover for weeks.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Custos de hospitalização por infecções respiratórias causadas por três coronaviroses, vírus sincicial respiratório e vírus parainfluenza tipo 3 em países emergentes: uma revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-09) Rocha Filho, César Ramos [UNIFESP]; Trevisani, Virginia Fernandes Moça [UNIFESP]; Saconato, Humberto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7796541560355173; http://lattes.cnpq.br/9054730236021091; http://lattes.cnpq.br/8701943491830962Objetivo: Identificar e avaliar as evidências disponíveis sobre os custos relacionados aos cuidados hospitalares da COVID-19a, SARSb, MERSc e as infecções respiratórias agudas relacionadas ao VSRd e VPIH-3e em populações de países emergentes. Métodos: Revisão sistemática padrão Cochrane, com alterações metodológicas para recuperação e análise da qualidade de estudos econômicos. Os custos extraídos foram convertidos em dólares internacionais (U$ 2021), a partir da paridade do poder de compra ajustada. Resultados: Não foram identificadas evidências para SARS, MERS e VPIH-3. No total, foram incluídos nove estudos, sendo cinco avaliações econômicas para COVID-19 e quatro para VSR. Em relação a COVID-19, os custos menor e maior por paciente em enfermaria foram observados na Turquia (U$ 900,08) e no Brasil (U$ 5.093,38), respectivamente; enquanto em cuidados críticos (UTIf) foram observados na Turquia (U$ 2.984,78) e na China (U$ 52.432,87), respectivamente. “Serviços hospitalares” foram os maiores direcionadores de custos na enfermaria (58%-88%) e em cuidados críticos (54%-87%), apesar de “tratamento” (72%-81%) ter sido outro componente importante para esse último grupo. Para o VSR, entre pacientes na enfermaria pediátrica um menor e maior custo total foram estimados em hospitais da Malásia (U$ 347,60) e Colômbia (U$ 709,66), respectivamente. Na UTI pediátrica, um menor e maior custo foram estimados em hospitais da China (U$ 1.068,26) e México (U$ 3.815,56), respectivamente. Não houve consenso sobre o principal direcionador de custo. No entanto, as evidências descreveram que os medicamentos (tratamento) foram responsáveis por mais de 30% do custo total. Em todos os estudos, foi observada uma alta heterogeneidade nos métodos de análise, impedindo o agrupamento por país ou região. Conclusão: A COVID-19 e infecção pelo VSR apresentam um impacto econômico substancial para os sistemas de saúde e para a sociedade. O reporte adequado de características de participantes e do contexto em estudos futuros poderão otimizar a análise de validade externa dos achados, bem como de influenciadores de custo.