Navegando por Palavras-chave "Uterine prolapse"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do impacto da correção cirúrgica de distopias genitais sobre a função sexual feminina(Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2007-10-01) Prado, Daniela Siqueira [UNIFESP]; Arruda, Raquel Martins [UNIFESP]; Figueiredo, Raquel Cristina De Moraes; Lippi, Umberto Gazi; Girão, Manoel João Batista Castello [UNIFESP]; Sartori, Marair Gracio Ferreira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo Francisco Morato de Oliveira Serviço de Ginecologia e Obstetrícia; Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo Francisco Morato de Oliveira; Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo Francisco Morato de Oliveira Setor de Uroginecologia e Cirurgia VaginalPURPOSE: to identify the impact of pelvic reconstructive surgery on female sexual function, as well as the changes in vaginal anatomy, and to detect possible correlations between them. METHODS: a prospective, descriptive study, including 43 sexually active women with genital dystopy, undergoing surgery for pelvic organ prolapse, conducted between October 2004 and September 2006. The women completed the same multiple-choice questionnaire regarding sexual function, and analogic scales to quantify the degree of desire, arousal and satisfaction, and were clinically assessed using the pelvic organ prolapse quantification (POP-Q) staging system, before the surgery and three and six months after it. Statistical analysis was performed through the Bowker test for symmetry, Wilcoxon test, Student t test, chi2 and analysis of variance (ANOVA) as appropriate, with statistical significance set at 5% (p<0.05). RESULTS: all 43 women completed the follow-up at three and six months after the surgery, but two of them lost their partners after the surgery. Quality of sexual life improved significantly (p=0.03). Symptoms such as dyspareunia (25.6% before versus 17.1% after surgery), discomfort (27.9 versus 0%), embarrassment (20.9% versus 0%) and fear (2.3% versus 0%) significantly improved (p<0.001). Analogical scales scores regarding desire (5 versus 7, p=0.001), arousal (6 versus 8, p<0.001) and satisfaction with sexual life (5 versus 7, p<0.001) also improved. There was a statistically significant improvement (p<0.001) of the POP-Q stages after the surgery. However, there was no statistically significant correlation between changes in vaginal dimensions and changes in sexual function. CONCLUSIONS: after pelvic reconstructive surgery, there was a significant improvement in the quality of sexual life and of the POP-Q stages. However, there was no correlation between them.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fixação da cúpula vaginal utilizando o ligamento sacroespinhal ou o ligamento uterossacro (McCall modificado) durante a histerectomia vaginal de pacientes com prolapso uterino estádio III e IV(Universidade Federal de São Paulo, 2012-06-27) Martins, Sérgio Brasileiro [UNIFESP]; Girão, Manoel João Batista Castello [UNIFESP]; Castro, Rodrigo de Aquino [UNIFESP]; Novoa, Claudia Cristina Takano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6590913930590292; http://lattes.cnpq.br/7517709931754634; http://lattes.cnpq.br/0973903299568770; http://lattes.cnpq.br/3092252367216163Objetivo: Avaliar comparativamente a eficácia e as complicações do tratamento cirúrgico do prolapso uterino acentuado por meio das técnicas de fixação da cúpula vaginal nos ligamentos uterossacros (FUS) ou sacroespinhal (FSE). Pacientes e Métodos: O estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética Local e registrado no ClinicalTrials (NCT01347021). 51 pacientes foram randomizadas e divididas em dois grupos de acordo com o procedimento empregado: (1) grupo FUS (n=26) e (2) grupo FSE (n=25). As pacientes foram avaliadas no pré-operatório no 7º dia, 6 e 12 meses após a cirurgia. Foram analisados: os resultados anatômicos de cúpula e dos compartimentos anterior e posterior da vagina; a qualidade de vida; e as complicações decorrentes dos tratamentos cirúrgicos. Consideramos como critérios objetivos de cura: prolapso genital estádio ≤ 2 (POP-Q). Para cura subjetiva, consideramos a melhora nos parâmetros de qualidade de vida por meio do questionário P-Qol validado para a língua portuguesa. Utilizamos os testes de (t de Student para amostras independentes; Mann-Whitney; Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher; Análise de Variância (ANOVA) com medidas repetidas paramétricas e não paramétricas) para as análises estatísticas. Resultados: Os grupos do estudo foram homogêneos considerando-se as variáveis demográficas, os parâmetros clínicos tais como estádio do prolapso e presença de IUE, bem como os escores obtidos no questionário de qualidade de vida. Após 12 meses de seguimento, observamos melhora significativa nas medidas anatômicas de todos os compartimentos avaliados em ambos os grupos do estudo se comparados com os achados pré-operatórios (p< 0,001). As taxas de cura anatômica dos compartimentos anterior, apical e posterior nos grupos FUS e FSE foram de 34,6% VS 40%; 100% para ambos; e 73,1% VS 92%, respectivamente. A maioria das pacientes era assintomática com relação ao compartimento anterior apesar de não caracterizados como curadas segundo nosso rigoroso critério de cura. Não houve diferença significativa nas medidas dos compartimentos anterior e apical entre os grupos, porém houve melhora significativa no compartimento posterior (ponto Bp) favorável ao grupo FSE (p=0,043). Observamos melhora significativa nos parâmetros de qualidade de vida nos dois grupos de estudo, porém não houve diferença significativa na comparação entre os mesmos. 11 (42,35) pacientes do grupo FUS e 11 (36%) do grupo FSE apresentaram algum tipo de complicação (p=0,654). 3 pacientes do grupo FUS e 1 do grupo FSE apresentaram sangramento aumentado no intra-operatório, sem necessidade de hemotransfusão. Uma paciente do grupo FSE evoluiu com lesão de reto no 47º pós-operatório. Dor glútea em 5 pacientes do grupo FSE e 1 parestesia de coxa no grupo FUS foram evidenciadas. ITU ocorreu em 2 pacientes do grupo FUS e 3 do grupo FSE, enquanto que infecção vaginal foi observada em 3 do grupo FUS e 1 do grupo FSE. Não houve diferença no tempo cirúrgico, nas taxas de hemoglobina pós-operatórias e no tempo de internação hospitalar entre os grupos. Conclusão: As duas técnicas cirúrgicas são seguras e efetivas no tratamento do prolapso uterino. FSE apresentou melhor resultado anatômico do ponto Bp, enquanto que as duas técnicas cirúrgicas estão associadas a elevadas taxas de falha anatômica do compartimento anterior. Ambos os procedimentos estão associados com a melhora na qualidade de vida e poucas complicações.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Tratamento cirúrgico da distopia de parede vaginal anterior: comparação entre tela biológica e colporrafia tradicional(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-11-25) Feldner Junior, Paulo Cezar [UNIFESP]; Girão, Manoel João Batista Castello [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: the aim of this study was to evaluate anatomical, functional results and complications of small intestine submucosa (SIS) graft compared to traditional anterior repair in surgical treatment of anterior vaginal wall prolapse. Methods: This is a randomized and prospective study to compare the SIS graft with traditional colporrhaphy (TC) in surgical treatment of anterior vaginal prolapse. Subjects were randomized to SIS (n=29) or to TC (n=27) and compared preoperatively and at 6 months postoperatively. We used pelvic organ quantification system (POP-Q), a validated prolapse quality of life questionnaire (P-QoL) and possible complications. Data were compared using the Mann–Whitney test or a chi-squared test to determine that there were no significant intergroup differences. This then enabled us to use the independent samples t-test or the paired Student’s t-test. This study was approved by Local Ethics Committee and register at ClinicalTrials NCT00827528. Results: the outcomes represent the analysis of 29 patients in SIS group and 27 in traditional repair. Both groups were paired by age, parity, body mass index, stage of anterior prolapse, previous surgery for prolapse, presence of incontinence, POP-Q measurements and quality of life preoperatively. At 6-month follow-up, SIS group have 86.2% anatomic cure comparing with 59.3% in traditional repair, using the International Continence Society (ICS) patterns. We did not report differences between the techniques when we divided the stage II. The mean point Ba preoperatively in SIS group was +2.07 cm and +2.22 cm in traditional repair and postoperatively -1.93 cm (p<0.001) and -1.37 cm (p<0.001), respectively. The NNT (Number Need to Treat) was 4. Both operations significantly improved prolapse quality-of-life severity measures. Although SIS group did not showed significant improvement in quality-of-life parameters measured in comparison to traditional repair. Excessive bleeding occurred in 4 patients in SIS group although none required blood transfusion. We reported more complications in SIS group (20 vs 9, p=0.01) and longer surgical time (48.3min ±16.1 vs 30.3min ±19.4; p=0.001). The average hospital length was 3.3 and 3.2 days, respectively. We did not reported infections or erosion of the mesh. Conclusions: Surgery for vaginal prolapse results in marked improvement in prolapse quality of life. We could see that SIS repair improved point Ba measurement significantly using the ICS patterns. Regarding quality-of-life parameters we did not observe significant differences in both techniques.