Navegando por Palavras-chave "Sincronização sensório-motora"

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    Acesso aberto (Open Access)
    Sincronização sensório-motora com música e metrônomo em crianças na idade escolar: relações com o perfil sensorial e o comportamento.
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-03-17) Carrer, Luiz Rogério Jorgensen [UNIFESP]; Pompéia, Sabine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7010761150041393; http://lattes.cnpq.br/7078556828443050
    Objetivo: A presente pesquisa teve como objetivo analisar as habilidades de sincronização sensório-motora de crianças em idade escolar avaliadas por meio de tarefas de Finger Tapping (FT: tocar com os dedos), com estímulo musical e metrônomo, bem como relações do FT com aspectos internalizantes/externalizantes e do perfil sensorial (sensorial/comportamento). Métodos: A amostra foi composta por 305 crianças de 6 a 11 anos com desenvolvimento típico. Foram realizadas duas análises para investigar os seguintes efeitos no desempenho de FT com música e metrônomo: 1) efeito de idade e sexo na acurácia e na variabilidade do FT com tempo regular rápido (Intervalo entre estímulos= 333 ms) e lento (1000 ms); 2) efeitos de idade, sexo, comportamentos internalizantes e externalizantes obtidos por meio do Child Behavioral Checklist e problemas sensoriais e comportamentais do Short Sensory Profile 2 no FT em tempos regulares rápido e lento, com mudança rápido/lento e lento/rápido, tendo música e metrônomo como dois fatores separados utilizando modelagens de equação estrutural. Resultados: Na primeira análise, encontramos uma melhora no desempenho (menor variabilidade, mas não na acurácia) com o aumento da idade, principalmente entre 6 e 9 anos, independentemente do tipo de estímulo e do tempo. O desempenho na música e no metrônomo mostrou diferenças na acurácia e na variabilidade do FT, independente da idade e sexo. A análise dois confirmou a melhora do FT com o aumento da idade (menor variabilidade) nos fatores música e metrônomo. A variabilidade foi mais sensível para captar os efeitos do desenvolvimento do FT em ambas as análises, enquanto a acurácia foi mais sensível para captar os aspectos comportamentais do FT na análise dois. Maiores escores em comportamentos internalizantes foram associados a uma menor acurácia no FT, mas um número maior de comportamentos externalizantes foi associado a uma maior acurácia do FT em ambos os fatores, música e metrônomo. A variabilidade do FT não foi associada a comportamentos internalizantes ou externalizantes. O perfil sensorial não foi associado a nenhum desempenho de FT. Sexo não teve efeitos significantes no FT em ambas as análises. Conclusões: A variabilidade do FT em crianças com desenvolvimento típico diminui a partir dos seis anos de idade, independente do tipo de estímulo e do sexo. Comportamentos internalizantes estão negativamente associados à acurácia do FT, enquanto comportamentos externalizantes estão positivamente associados à acurácia do FT, independente do tipo e tempo do estímulo, idade e sexo. Não houve associação entre as medidas do perfil sensorial e o desempenho no FT. Os fatores música e metrônomo são correlacionados, mas contribuem de forma independente e complementar na explicação da acurácia e da variabilidade no desempenho do finger tapping.