Navegando por Palavras-chave "Síndrome da rede axilar"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efetividade da fisioterapia na síndrome da rede axilar após cirurgia de câncer de mama – ensaio clínico e seguimento tardio.(Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-11) Figueira, Patricia Vieira Guedes [UNIFESP]; Nazário, Afonso Celso Pinto [UNIFESP]; Haddad, Cinira Assad Simão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5999034606911576; http://lattes.cnpq.br/0266384667983727; http://lattes.cnpq.br/6915170763436707Introdução: A síndrome da rede axilar (SRA) é uma complicação comum em mulheres com câncer de mama que ocorre no pós-operatório (PO) imediato caracterizada por dor axilar, limitação de amplitude de movimentos (ADM) do ombro e presença de cordões que afetam significativamente o retorno às atividades de vida diária (AVD). Objetivos: Avaliar o impacto do exercício físico com ou sem mobilização tecidual, sobre os parâmetros de dor, presença de cordões e ADM de flexão e abdução de ombro. Métodos: Ensaio clínico randomizado realizado no ambulatório de fisioterapia da Disciplina de Mastologia do Departamento de Ginecologia da Escola Paulista De Medicina/Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP). Setenta e três mulheres com SRA foram randomizadas no grupo mobilização (ME) (N=37) e grupo exercício (E) (N=36), e acompanhadas durante três meses após a cirurgia de câncer de mama. Ambos os grupos receberam orientações para exercícios físicos para ADM de ombro a serem realizados em domicílio diariamente, e a mobilização tecidual no grupo específico foi realizada no ambulatório com máximo de seis sessões, conforme a necessidade da paciente. ADM, dor, presença de cordões foram avaliados em cada período de pós-operatório. Resultados: Em ambos os grupos, ao final de 90 dias, observaram-se melhora na flexão em relação aos 7 dias e 15 dias de PO, porém ainda inferior à média do pré-operatório (Pré). Quanto ao número de cordões, também para ambos os tratamentos, observou-se melhora já aos 60 dias de PO. Na abdução, o grupo E mostrou-se melhor que o ME, uma vez que, em média, o nível da abdução aos 60 e 90 dias de PO não foi diferente do Pré, ao passo que no ME, a média nas duas últimas avaliações foram inferiores às do Pré. Conclusões: O exercício físico orientado a ser realizado após a cirurgia de câncer de mama em pacientes com SRA é de extrema importância e padrão ouro na recuperação funcional e se mostrou superior em relação a mobilização tecidual para o movimento de abdução. Entretanto, a mobilização tecidual aparece como coadjuvante ao tratamento por causar melhora imediata na ADM, na dor e na presença de cordões.