Navegando por Palavras-chave "Regulação emocional"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A atuação do enfermeiro no desenvolvimento da autorregulação emocional na primeira infância(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-30) Silva, Letícia Aparecida Machado Lisboa da [UNIFESP]; Sousa, Girliani Silva de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6292217585437355; http://lattes.cnpq.br/5815314322014676Introdução: O enfermeiro desempenha um papel essencial no cuidado à criança durante a primeira infância. A promoção da saúde infantil sob a perspectiva da integralidade do cuidado requer deste profissional um olhar multifacetado para as demandas biopsicossociais do infante considerando que os primeiros seis anos de vida representam um período de intensas transformações, sobretudo do ponto de vista da saúde emocional. Nessa perspectiva, o suporte à criança e seus cuidadores principais na criação de estratégias para a compreensão e manejo das emoções pode ser viabilizado pelo enfermeiro nas consultas de puericultura. Objetivo: Refletir acerca das consultas de enfermagem em puericultura na Atenção Primária à Saúde (APS) para o desenvolvimento e aprimoramento da autorregulação emocional em crianças de três a seis anos. Método: Ensaio teórico realizado a partir de uma busca livre por publicações disponíveis nas bases de dados PubMed e Scielo sobre consulta de enfermagem em puericultura no âmbito da APS, competências socioemocionais na primeira infância e os referenciais teóricos de Vygotsky. Foram incluídos 22 artigos analisados no período de agosto de 2022 a setembro de 2023. Resultados: As consultas de enfermagem em puericultura constituem um espaço de atenção à saúde infantil em que o enfermeiro pode ofertar um cuidado voltado ao estímulo do desenvolvimento socioemocional da criança por meio da educação em saúde com os cuidadores principais para a consolidação de competências socioemocionais como a autorregulação emocional nos primeiros anos de vida da criança. Considerações Finais: Entender a criança como um ser cultural, que interage ativamente com o meio em que está inserida reforça o cuidado pautado na integralidade e contribui para que o desenvolvimento socioemocional seja contemplado nas consultas de puericultura. Dessa forma, a integração de ações educativas de autorregulação emocional às consultas de enfermagem em puericultura é substancial para a valorização das competências socioemocionais na primeira infância e da atuação do enfermeiro dentro da puericultura.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Autorregulação emocional e variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes: revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-01) Costa, Aron Gomes da [UNIFESP]; Cardoso, Thiago da Silva Gusmão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3278338196915403Introdução: Tendo em vista a difusão de práticas diagnósticas atualizadas acerca da autorregulação emocional em adolescentes, esta pesquisa reapresenta e aprofunda o conhecimento sobre a associação entre concomitantes fisiológicos e transtornos de humor. Objetivo: O objetivo principal da pesquisa foi revisar sistematicamente a literatura referente à autorregulação emocional e à variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes, em condições normais e psicopatológicas do humor e ansiedade. Métodos: A metodologia utilizada foi a revisão sistemática da literatura, tendo sido consultadas as bases de dados Lilacs, PubMed e Web of Science. Resultados: Os estudos analisados indicam que a variação de gênero é relevante para a indexação de VFC em crianças, sendo o sexo feminino mais responsivo às análises de variabilidade, bem como a alta frequência mais adequada para a investigação sobre concomitantes psicofisiológicos desta natureza. Pode-se defender a presença de menor VFC nos transtornos de humor, ainda que apenas casos extremos apresentem viabilidade no uso diagnóstico deste marcador fisiológico. A associação entre VFC e as estratégias de regulação emocional em populações mais jovens é inconclusiva e carece de mais estudos. Fatores adicionais, tais como risco cardiovascular, pressão arterial sistólica, transtornos do sono, diabetes e obesidade detêm o potencial de produzir grandes alterações em respostas fisiológicas como a VFC, as quais não estão necessariamente ligadas aos transtornos de humor, ou à utilização de autorregulação emocional adaptativa. Conclusões: Constatou-se que há uma base muito restrita de estudos voltados a população jovem que analisaram a associação entre medidas de VFC e autorregulação adaptativa na população jovem com ou sem transtornos de humor, ainda que a ocorrência dos mesmos nessa população seja uma preocupação crescente nos sistemas de saúde.