Navegando por Palavras-chave "Radio frequency"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Laser de CO2 e Radiofrequência fracionados e estriol no tratamento da síndrome genitourináriada menopausa: avaliação clínica e histomorfométrica do vestíbulo vulvar(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-30) Campos, Madalena Leonor [UNIFESP]; Speck, Neila Maria Gois [UNIFESP]; Bianchi-Ferraro, Ana Maria Homem de Mello [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5291735356167262; http://lattes.cnpq.br/8169544398769371; http://lattes.cnpq.br/5008216145174958Objetivo: Comparar a resposta clínica e histológica no vestíbulo vulvar antes e após tratamentos com Laser (LCO2), Radiofrequência (RF) e estrogenioterapia tópica (ET) em mulheres com Síndrome Geniturinária da Menopausa (SGUM). Métodos: Este foi um estudo piloto prospectivo descritivo de um ensaio clínicorandomizado e controlado realizado no Hospital São Paulo, vinculado à Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), entre os anos de 2019 e 2022. Mulheres com 2 -10 anos de pós-menopausa que referiam sintomas moderados a graves de SGUM, foram randomizadas para um dos três grupos de tratamento: LCO2, RF ou ET. Os grupos LCO2 e RF realizaram uma sessão mensal, por três meses para aplicação das energias na região vaginal e vulvar. O grupo ET fez uso domiciliar de creme por via vaginal 1mg/g, por 14 dias e, em seguida, duas vezes por semana, por quatro meses. Foi realizada avaliação pré tratamento e após 120 dias do seu início com a utilização da escala visual analógica (EVA) para sintomas de SGUM, exame físico ginecológico, fotografias e análises histológicas de biópsia do vestíbulo vulvar. Além da impressão subjetiva de melhoraapós os tratamentos pela escala de 5 pontos de LIKERT. Resultados: Foram recrutadas 75 mulheres, das quais 73 foram randomizadas, 48 completaram o seguimento e tiveram biópsias pré e pós tratamento passíveis de avaliação (20LCO2, 17 RF, 11ET). Foi observada redução significativa dos sintomas de fissuras (p = 0,01),prurido (p = 0,031), pregas da vulva (p = 0,006) e dispareunia (p < 0,001)em todos os grupos. Na análise dos parâmetros de exame físico e das fotografias foi observada redução do aspecto atrófico vulvar em todos os tratamentos empregados (p = 0,010). A Atrofia histológica não foi confirmada pré-tratamento, no entanto houve melhora no aspecto morfológico como: aumento da espessura epitelial (p < 0.01) redução de papilas dérmicas (p = 0,002) nos tres grupos e redução da hiperqueratose (p = 0,020) apenas no LCO2 e RF. Além disso não foram identificadosdanos teciduais estruturais após os tratamentos. A dor vulvar foi em média menor nogrupo LCO2 (4.7 ± 2.4 - 2.9 ± 2.6) que no RF (6.8 ± 2.3 - 5.4 ± 2.8) independente da sessão (p < 0,001) e diminuiu da 1a sessão para as demais sessões independente dogrupo (p = 0,012).A satisfação com os tratamentos foi elevada nos três grupos, LCO2 (4.55± 0.9), RF (4.54 ±0.9) e ET (4 ±1.4), p = 0,066. Conclusão: Os tratamentos com LCO2, RF e ET promoveram melhora significativa dos sinais e sintomas da SGUM em relação ao vestíbulo vulvar. Foi demonstrada modificação histológica pós tratamento, de forma semelhante entre os grupos. Não foram identificados danos teciduais nas avaliações.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Laser de CO2, radiofrequência e promestrieno no tratamento da síndrome genitourinária da menopausa em usuárias de antiestrogênios com câncer de mama – avaliação histomorfométrica do vestíbulo vulvar: resultados preliminares de um ensaio clínico randomizado(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-10) Fernandes, Marcela Furtado Roberto [UNIFESP]; Patriarca, Marisa Teresinha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7267540988394743; http://lattes.cnpq.br/6652092007236789Objetivo: Avaliar os efeitos clínicos e histológicos no vestíbulo vulvar, antes e após os tratamentos com laser de CO2 fracionado microablativo (LCO2), radiofrequência fracionada microablativa (RF) e promestrieno (CT), em pacientes com câncer de mama em uso de antiestrogênios e com Síndrome Genitourinária da Menopausa (SGUM). Métodos: Foram selecionadas 100 mulheres com câncer de mama em uso de antiestrogênios com sinais e/ou sintomas de SGUM de intensidade moderada a grave, de acordo com a Escala Visual Analógica (EVA 4). Após assinatura do termo de consentimento, foi realizado exame ginecológico e biópsia do vestíbulo vulvar. As participantes eram randomizadas para um dos três grupos de tratamento: CT, LCO2 ou RF. O grupo CT fazia uso domiciliar de Promestrieno creme por via vaginal 1g/d, por 21 dias e, em seguida, duas vezes por semana, por quatro meses. Nos grupos LCO2 e RF, foram realizadas três sessões mensais para aplicação das energias na região vulvovaginal. O seguimento foi realizado 120 dias após o início das terapias, com avaliação dos mesmos parâmetros aferidos inicialmente, bem como da impressão subjetiva sobre os efeitos dos tratamentos pela escala de 5 pontos de LIKERT. Resultados: 94 mulheres foram randomizadas da seguinte forma: 32 no grupo CO2L, 32 no RF e 30 no CT. Setenta pacientes concluíram o estudo e tinham amostras pré e pós-tratamento adequadas para análise, 23 no grupo CO2L, 21 no RF e 26 no promestrieno. Após as terapias, houve melhora significativa da sintomatologia expressa pela redução da nota do EVA nos três grupos avaliados (p<0.05) e sem diferença entre eles. A melhora subjetiva foi alcançada de modo semelhante, em todos os grupos LCO2 4,783 (0,518), RF 4,150 (0,813), CT 4,280 (1.13) (p =0,055) acessada por meio da escala de LIKERT. Somente 4 (5.71%) das amostras revelaram atrofia histológica pré-tratamento, mostrando, portanto, dissociação clínico-histológica. Não foram identificadas alterações estruturais epiteliais ou estromais significativas após os tratamentos. Nenhuma injuria à estrutura tecidual do vestíbulo vulvar ou evento adverso clínico relevante foram identificados após os tratamentos com energias. Conclusão: Os tratamentos com LCO2, RF e promestrieno proporcionaram melhora significativa e semelhante da SGUM em mulheres com câncer de mama em uso de antiestrogênios. O uso das energias não provocou dano tecidual estrutural ou complicações clínicas relevantes, o que demonstra a segurança da aplicação dessas tecnologias no vestíbulo vulvar para tratamento da SGUM.