Navegando por Palavras-chave "Osso hioide"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Explorando os mapas das sensações corporais das emoções em busca de correlatos fisiológicos: respostas dos músculos hioideos ao sobressalto acústico(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-13) Carvalho, Ricardo Ramos de [UNIFESP]; Leite, José Roberto [UNIFESP]; Mello, Claudia Berlim de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1758368777559433; http://lattes.cnpq.br/1637392646549001; http://lattes.cnpq.br/5105988869433643Introdução: Estudos de percepção subjetiva de emoções baseados em mapas das sensações corporais (MSCs) - aumento ou diminuição de atividade - têm revelado uma topografia corporal distinta para cada emoção. A observação desses MSCs indica que as regiões da cabeça, do tórax e da garganta são percebidas consistentemente com atividade aumentada independentemente do tipo de emoção. Objetivo: O presente estudo se concentrou na região da garganta, onde se localiza o osso hioide e os músculos conectados a ele, para investigar se haveria um correlato fisiológico para o relato subjetivo. Métodos: Uma reação relacionada às emoções e simples de ser eliciada em contexto de laboratório é a resposta de sobressalto. Para eliciar tal resposta, foi utilizado um estímulo composto por uma onda quadrada de 1 kHZ de altura, 100 dB de intensidade e duração de 50 ms. Foram registrados sinais eletromiográficos (EMG) do músculo orbicular do olho, ventre anterior do músculo digástrico e do músculo tireo-hioideo, além do eletrocardiograma (ECG) de 19 voluntários adultos. Resultados: Os resultados mostraram que houve um aumento estatisticamente significativo na atividade das três medidas fisiológicas do EMG verificadas (p < 0,001), porém não do ECG, indicando que os músculos hioideos reagem em uma resposta de sobressalto. Conclusão: Apesar deste estudo não ter focado em respostas emocionais. propriamente ditas, a reação destes músculos na resposta de sobressalto pode sugerir que as sensações percebidas como aumento de atividade nessas regiões, conforme indicada nos MSCs, podem advir da atividade desses músculos. Assim, como esses músculos são passíveis de controle voluntário, o controle sobre eles poderia servir como uma via de intervenção a favor da regulação emocional.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Padrões de movimentação do osso hioide em pacientes pós AVC com e sem aspiração laringotraqueal: revisão de escopo(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Silva, Patricia Paraguassu Fick da [UNIFESP]; Gonçalves, Maria Inês Rebelo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9327083927146744; http://lattes.cnpq.br/7307275030172600O osso hioide está interligado à laringe morfologicamente, formando o que denominamos complexo hiolaríngeo. Esse deslocamento é um dos aspectos fundamentais para a proteção de vias aéreas inferiores, pois sua movimentação auxilia no fechamento do vestíbulo laríngeo durante a apneia da deglutição. Indivíduos pós AVC comumente desenvolvem quadros de disfagia, com ou sem aspiração laringotraqueal. Considerando os padrões de movimentação do osso hioide e sabendo da importância da elevação laríngea para a proteção das vias aéreas, consideramos a seguinte hipótese: pacientes pós AVC com aspiração apresentariam deslocamento do osso hioide com predominância horizontal e pacientes sem aspiração apresentariam deslocamento com predominância vertical? Objetivo: Verificar evidências científicas que relacionam os tipos de deslocamento do osso hioide em pacientes pós AVC com e sem aspiração laringotraqueal. Método: Foi realizada uma revisão de escopo. As buscas ocorreram em duas bases de dados: MEDLINE e LILACS; além disso, para busca da literatura cinzenta foi utilizado o Google Scholar, as buscas desenvolveram-se nas seguintes etapas: elaboração da pergunta norteadora, busca nas bases de dados, análise dos estudos, coleta dos dados e discussão dos resultados obtidos. Foram incluídos estudos que observaram padrões de movimentação do osso hioide em pacientes pós acidente vascular cerebral com e sem aspiração laringotraqueal avaliados através do exame de videofluoroscopia da deglutição.Resultados: Foram encontrados 734 artigos nas bases de dados supracitadas. Do total, 2 atenderam ao critério de inclusão e foram selecionados para compor a amostra final. Os estudos que foram elegíveis nesta revisão mostraram que a redução da movimentação horizontal anterior do osso hioide pode estar relacionada com o mau prognóstico dos pacientes com disfagia pós AVC. Conclusão: Há estudos na literatura sobre a importância do deslocamento do osso hioide em pacientes pós AVC. Os estudos encontrados neste trabalho apontaram que o deslocamento anterior máximo está reduzido em pacientes que aspiram, podendo este resultado auxiliar na definição de melhores condutas para esses pacientes.