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    Entre esforços e desafios: a atuação no município de Franca/SP frente à violência contra as mulheres praticada pelos parceiros íntimos
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-28) Souza, Helida Lima de [UNIFESP]; Cardoso, Priscila Fernanda Gonçalves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4134515951014036; http://lattes.cnpq.br/2497827554556069; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Souza. Helida Lima de. Entre esforços e desafios: a atuação no município de Franca/SP frente à violência contra as mulheres praticada pelos parceiros íntimos. [Dissertação]. Santos: Universidade Federal de São Paulo – Campus Baixada Santista; Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Políticas Sociais, 2023. A presente dissertação de Mestrado é resultado de pesquisa desenvolvida junto a vários órgãos/instituições que de alguma forma compõe o enfrentamento à violência contra as mulheres no município de Franca/SP, a partir do referencial constante na Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (PNEVCM) e na Lei Maria da Penha - saúde, educação, sistema de justiça, segurança pública e assistência - com o objetivo de compreender como se desenvolve o enfrentamento a esta violência no município, com enfoque na violência praticada pelos parceiros íntimos, os maiores agressores. Para atingir este objetivo, através de pesquisa bibliográfica e documental, num percurso dialético e materialmente determinado, revisitamos os elementos que estruturam a sociabilidade capitalista-heteropatriarcal-racista, posto que fundamentam as diversas formas de dominação-opressão vivenciadas pelas mulheres neste modelo societário e nos aproximam às formas, conceitos e práticas de violências, às lutas e às resistências travadas no cotidiano pelo reconhecimento dos direitos humanos das mulheres. Buscando elementos concretos na realidade que envolve a violência praticada pelos parceiros íntimos, contextualizamos o cenário nacional perpassando pelos dados e estatísticas desta violência, discutindo sobre os ciclos da violência e as múltiplas rotas críticas. A partir destes elementos avançamos para o debate sobre a Lei Maira da Penha e a Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. Respaldado neste arcabouço teórico bibliográfico e documental estruturou-se os instrumentos para a pesquisa de campo – questionários com perguntas abertas e fechadas a serem respondidos por profissionais em cargos de chefia/coordenação e profissionais em atendimento direto, entrevista semiestruturada para ser realizada com dois profissionais em cargos de chefia/coordenação e solicitação de informações via Serviço de Informação ao Cidadão – SIC de alguns órgãos. A análise dos dados à luz dos referenciais teóricos e legais possibilitou desvelar que a dinâmica posta no município é complexa, apresentando diversos desafios que inferem que ainda não é possível falar em efetiva composição e articulação de uma Rede de Enfrentamento em Franca, sendo necessária melhor articulação da própria Rede de Atendimento. Evidencia-se, por outro lado, que existem esforços dos profissionais para que consigam falar a mesma língua e construir ações qualificadas e integradas. Espera-se com este trabalho poder adensar o debate sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres, sobretudo a praticada pelos parceiros íntimos, contribuindo com pistas para melhor enfrentar esta violência.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Espelhos Triviais - Os impactos dos estereótipos de gênero nas “donas”-de-casa
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-10) Matsunaga, Letícia Yumy Tabosa [UNIFESP]; Nogueira, Claudia Mazzei [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8369552901224819; http://lattes.cnpq.br/6912418480665523; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Ser mulher ou ser homem em uma sociedade tem características bastante distintas, os papeis de gênero acompanham a história muito antes do advento do capitalismo, tais diferenças na divisão sociossexual do trabalho e na educação de meninos e meninas, trazem consequências subjetivas e objetivas para o ser social. Neste estudo teremos como discussão central os impactos dos estereótipos de gênero para as mulheres que trabalham exclusivamente na esfera reprodutiva. Partiremos da análise de obras de autores/as que discutem a temática, tais como Simone de Beauvoir, Heleieth Saffioti, Angela Davis, bell hooks, Sueli Carneiro, Maria Almeida Teles, Friedrich Engels, Lélia Gonzalez, Silvia Federici, entre outros/as. Além da realização de pesquisa de campo, a fim de embasar o estudo teórico com o empírico
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    Acesso aberto (Open Access)
    O suicídio tem gênero: o suicídio de mulheres na sociedade contemporânea
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-12-16) Barros, Izabel Arantes de [UNIFESP]; Paula, Marcos Ferreira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7612691179545980; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O trabalho em questão visa compreender as causas do suicídio feminino, tão presentes na sociedade atual. Para Émile Durkheim na obra “O Suicídio – Estudo Sociológico”, a explicação está na relação entre o indivíduo e a sociedade, e deve-se a maior ou menor presença de anomia. A violência, o preconceito, a discriminação são os temas relevantes deste projeto, visando buscar uma reflexão sobre a influência da sociedade sobre os atos de suicídio feminino. Realizado através de pesquisa bibliográfica, a principal questão social trazida para a discussão neste trabalho é o estudo da opressão patriarcal vivida pelas mulheres, numa sociedade preconceituosa, opressora e repressiva. O estudo em questão busca indicar o suicídio como um fenômeno social cada vez mais presente entre homens e mulheres que escolhem a morte voluntária, mas o fenômeno ainda não foi bem compreendido. Cerca de 70% das mulheres sofrem algum tipo de violência no decorrer de sua vida, por este motivo a violência contra as mulheres não está confinada a uma cultura, uma região ou um país específico, nem a grupos de mulheres em particular dentro de uma sociedade. As raízes da violência contra as mulheres decorrem da discriminação persistente contra as mulheres. Acredito que estudar o problema do suicídio seja de extrema importância, pois abrange a sociedade como um todo, além das consequências psicológicas que provoca nos familiares, amigos e todos que fazem parte das relações do suicida.