Navegando por Palavras-chave "Nigericin"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do papel da proteína anti-inflamatória Anexina A1 na regulação do Inflamassoma NLRP3 e nas infecções por Candida Albicans e Candida Auris: estudo in vitro e caracterização do perfil lipidômico(Universidade Federal de São Paulo, 2020-07-17) Sanches Junior, José Marcos; Gil, Cristiane Damas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6047408996026135; http://lattes.cnpq.br/2853203620000520; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar o papel da AnxA1 na regulação do inflamassoma NLRP3 e na infecção por C. albicans e C. auris em macrófagos e neutrófilos isolados, bem como avaliar o perfil dos lipídios liberados por essas células após a ativação do NLRP3 e nas infecções por Candida spp. Metodologia: Camundongos machos C57BL/6 selvagens (WT) e nocautes para AnxA1 (AnxA1-/- ) receberam injeção intraperitoneal de solução de amido a 1,5% ou carragenina a 0,3% para obtenção de macrófagos e neutrófilos do lavado peritoneal, respectivamente. Essas células foram estimuladas com lipopolissacarídeo (LPS), (por 3 horas), seguida da administração dos agonistas de NLRP3, nigericina (1 hora) ou ATP (30 minutos). Também foi verificado a ação do peptídeo mimético da AnxA1 (Ac2-26) em neutrófilos ativados pelo NLRP3. Para verificar a resposta de neutrófilos em infecções fúngicas, bem como a relação da AnxA1 nestas condições, estas células foram cocultivadas com as cepas de C. albicans e C. auris por 4 horas. Resultados: Nos macrófagos evidenciou-se que a falta de AnxA1 exacerba a liberação de IL-1β após a indução da ativação do inflamassoma NLRP3, bem como acarreta mudanças no perfil lipídico, tendo as ceramidas como os principais lipídios mediadores. A expressão de NLRP3 foi maior em macrófagos AnxA1-/- tratados com nigericina e pontos de colocalização foram verificados entre o inflamassoma NLRP3 e AnxA1, evidenciando a participação dessa proteína na regulação do NLRP3. Em neutrófilos, a AnxA1 endógena demonstrou ser importante para a ativação do NLRP3, uma vez que a liberação de IL-1β foi inferior quando comparado aos WT. A adição do peptídeo Ac2-26 reduziu a liberação de IL-1β pela via de ativação do inflamassoma NLRP3 em neutrófilos WT, mas não reverteu a liberação desta citocina em neutrófilos AnxA1-/- . Potenciais biomarcadores lipídicos relacionados ao estresse e ativação celular, incluindo esfingolipídios específicos e glicerofosfolipídios, foram identificados no sobrenadante dos neutrófilos de ambos genótipos após ativação por nigericina. O tratamento com Ac2-26 aumentou a concentração de fosfatidilserinas e fosfocolinas oxidadas, biomarcadores lipídicos relacionados à via da resolução inflamatória. Neutrófilos AnxA1-/- cocultivados com C. albicans ou C. auris apresentam maior expressão de COX-2 e ativação das MAPKs em relação aos WT. A falta de AnxA1 promoveu diferença no perfil lipídico, tendo maior proeminência de glicerofosfolipídios, tanto em neutrófilos co-infectados quanto no grupo AnxA1-/- controle. Conclusão: A AnxA1 desempenha diferentes papeis na sinalização do inflamassoma NLRP3 com base em sua localização intra ou extracelular e tipo celular. Além disso, regula a ativação dos neutrófilos pela infecção por Candida spp., evidenciando seu potencial imunomodulador em doenças inflamatórias e infecciosas.