Navegando por Palavras-chave "Nasal provocation tests"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparação entre as avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com e sem rinite alérgica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-03-30) Mendes, Aline Inês [UNIFESP]; Solé, Dirceu [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: Comparar a avaliação objetiva da obstrução nasal, mensurada por rinometria acústica (RnA) (volume dos cinco primeiros centímetros da cavidade nasal, V5) e rinomanometria anterior ativa (RMAA) (resistência nasal total, RNT), com a avaliação subjetiva dada pelo escore de obstrução (EO, escala de 0 a 10) em crianças e adolescentes com rinite alérgica e controles. Método: Trinta pacientes, entre sete e 18 anos, com rinite alérgica persistente e trinta controles participaram do estudo. As variáveis objetivas foram mensuradas em triplicata e de acordo com recomendações mais utilizadas. O EO foi referido para a cavidade nasal total e para as narinas em separado. RNT, V5 e EO foram mensurados nos momentos basal e após indução de obstrução nasal (100% aumento RNT após provocação nasal com histamina). Os pacientes com rinite alérgica foram tratados com corticosteroide tópico nasal (mometasona 100 mcg/dia por 15 dias) e avaliados 21 (±5) dias após. Resultados: Houve correlações significantes e negativas entre RNT e V5 em todos os grupos e situações de avaliação. Os valores de r encontrados variaram de -0,73 a -0,32, sendo a correlação encontrada no grupo rinite, no momento basal, na avaliação da narina mais obstruída a mais forte (r= -0,727). Para a cavidade nasal total não houve correlação significante entre EO e RNT e entre EO e V5 em todos os momentos estudados. Em relação à narina mais obstruída, verificamos correlação significante e negativa para EO e RNT (r= -0,51) e significante e positiva para EO e V5 (r= 0,29), avaliando-se o grupo total no momento basal. Não houve diferenças nítidas nos coeficientes de correlação encontrados nos paciente e nos controles. Os coeficientes de correlação não se alteraram após a indução de obstrução nasal e após tratamento com corticosteroide nasal. De forma semelhante, as crianças mais novas apresentaram coeficientes de correlação semelhantes aos dos adolescentes mais velhos. Conclusões: Assim como já fora descrito para adultos, a avaliação objetiva da obstrução nasal por RnA (V5) e RMAA (RNT) não apresentou correlação significativa em relação à avaliação subjetiva (escore de obstrução), em crianças e adolescentes, ao avaliar-se a cavidade nasal como um todo, fato que ocorreu na avaliação unilateral da cavidade nasal. Houve forte correlação entre as avaliações objetivas. A presença de doença nasal crônica (rinite alérgica) não interferiu na correlação entre as avaliações objetivas e subjetivas da obstrução nasal. A indução aguda de obstrução nasal, o tratamento com corticosteroide nasal e a idade também parecem não induzir alterações nessa correlação. Sugere-se, portanto, utilidade no acréscimo de um método objetivo para avaliação da obstrução nasal nas pesquisas em rinologia e, na sua impossibilidade, a avaliação das narinas em separado.
- ItemSomente MetadadadosRinometria acústica no monitoramento dos testes de provocação nasal com histamina em crianças e adolescentes com rinite alérgica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP]; Solé, Dirceu [UNIFESP]Objetivo: padronizar e validar a rinometria acústica (RA) nos testes de provocação nasal (TPN) com histamina em crianças e adolescentes. Casuística e Métodos: foi realizada validação construtiva da RA, comparando-a a rinomanometria anterior ativa (RMAA). Vinte crianças e adolescentes com rinite alérgica persistente e 20 controles foram submetidos a TPN com histamina, monitorados pela RA e RMAA (SRE 2000, Rhinometrics). Os TPN foram realizados com instilação intranasal de soluções com concentrações crescentes de histamina (0,12 a 8,0 mg/ml). As variações na resistência nasal total (RNT, RMAA) foram comparadas as do volume dos cinco centímetros proximais da cavidade nasal (V5, RA). Os pacientes com rinite alérgica foram tratados com corticosteróide tópico nasal (furoato de mometasona, 100 μg/dia) por 21 dias, após os quais foram submetidos a novo TPN. Resultados: nas avaliações basais, os pacientes com rinite alérgica apresentaram valores de RNT significantemente superiores aos controles (média 0,34 Pa/cm3/s versus 0,21 Palcm3/s; p= 0,01) e inferiores de V5 (média 8,20 cm3 versus 9,24 cm3; p= 0,04). Houve diferença significante entre as concentrações de histamina capazes de induzir incremento de pelo menos 100% na RNT basal (média dos controles 2,4 mg/ml versus dos pacientes 0,72mg/ml, p< 0,001). Entre os pacientes com rinite alérgica, ao final do TPN, houve incremento médio de 126% na RNT, que correspondeu à redução média de 24,3% no V5. Com relação à queda do V5, 22% foi o ponto de corte co melhor balanço entre sensibilidade (72,5%) e especificidade (72,5%) para indicar a positividade do TPN..