Navegando por Palavras-chave "Mujer"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Espelhos Triviais - Os impactos dos estereótipos de gênero nas “donas”-de-casa(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-10) Matsunaga, Letícia Yumy Tabosa [UNIFESP]; Nogueira, Claudia Mazzei [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8369552901224819; http://lattes.cnpq.br/6912418480665523; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Ser mulher ou ser homem em uma sociedade tem características bastante distintas, os papeis de gênero acompanham a história muito antes do advento do capitalismo, tais diferenças na divisão sociossexual do trabalho e na educação de meninos e meninas, trazem consequências subjetivas e objetivas para o ser social. Neste estudo teremos como discussão central os impactos dos estereótipos de gênero para as mulheres que trabalham exclusivamente na esfera reprodutiva. Partiremos da análise de obras de autores/as que discutem a temática, tais como Simone de Beauvoir, Heleieth Saffioti, Angela Davis, bell hooks, Sueli Carneiro, Maria Almeida Teles, Friedrich Engels, Lélia Gonzalez, Silvia Federici, entre outros/as. Além da realização de pesquisa de campo, a fim de embasar o estudo teórico com o empírico
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mulheres em situação de rua em uma Região do Município de São Paulo e suas necessidades de saúde(Universidade Federal de São Paulo, 2023-03-28) Takayanagi, Lina Solange Vargas Perez [UNIFESP]; Spedo, Sandra Maria [UNIFESP]; Pinto, Nicanor Rodrigues da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1731404918901532; http://lattes.cnpq.br/7406770563801350; http://lattes.cnpq.br/620173109513682; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Atualmente, um contingente considerável de pessoas vive em situação de rua, principalmente nas grandes cidades, no Brasil e no mundo. Esse fenômeno está relacionado com o aumento das desigualdades sociais, com o desemprego, o empobrecimento e a privação de bens e direitos. A vida nas ruas por período prolongado leva à diminuição e perda de vínculos sociais, exposição à violências e preconceitos, carência de itens básicos à sobrevivência, o que pode levar ao agravamento de condições de saúde, tanto físicas quanto mentais. Mulheres que vivem na rua são minoria em relação aos homens, contudo estão mais expostas a situações de vulnerabilidade e violência. O objetivo principal deste estudo foi compreender a percepção de mulheres em situação de rua sobre suas necessidades de saúde, em uma região do município de São Paulo (SP). Realizou-se um estudo de abordagem qualitativa, por meio de entrevistas em profundidade, de oito mulheres que vivem em situação de rua em territórios da região Sudeste do município de São Paulo, cisgênero e transgênero, tendo como referência o método da história de vida. As entrevistas foram gravadas em áudio e transcritas. A partir do conteúdo dessas entrevistas e do diário de campo, foram elaboradas narrativas das histórias de vida que foram analisadas a partir da técnica da análise de conteúdo. As necessidades relatadas pelas mulheres em situação de rua vão muito além das necessidades de saúde relacionadas a fatores biológicos e serviços de saúde. Suas identidades pessoais e coletivas, bem como suas condições de vida expandem os limites das necessidades em saúde dessas mulheres. Suas principais necessidades estão relacionadas a ter uma casa para morar, com os filhos; viver sem preocupação, a cada dia, se conseguirá comer alguma coisa; olhar as pessoas na rua sem ser julgada e/ou discriminada; viver sem medo de sofrer violências de pessoas e/ou do Estado. O acesso a serviços de saúde não foi destacado como problema relevante para essas mulheres. E, apesar de presentes em seus cotidianos, observou-se que esses serviços parecem não conseguir escutar os pedidos de socorro destas mulheres e dar encaminhamentos compatíveis a suas necessidades e expectativas. Explicitaram que o maior sonho era ter uma moradia digna, que não fosse a rua ou a calçada; essa seria a necessidade prioritária para essas mulheres.