Navegando por Palavras-chave "Manguezais"

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    Análise do Potencial Antioxidante de Microalgas Isoladas de Manguezais da Baixada Santista
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-03) Silva, Lais Caroline Souza e [UNIFESP]; Perpetuo, Elen Aquino [UNIFESP]; Gracioso, Louise Hase; http://lattes.cnpq.br/3156008854115283; http://lattes.cnpq.br/2976361779484223; http://lattes.cnpq.br/0458868197016265; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    As microalgas são microrganismos fotossintetizantes que habitam a zona fótica de vários ecossistemas, incluindo manguezais. Apesar de bem reportadas na literatura, ainda são pouco exploradas sob o ponto de vista biotecnológico. Para sua sobrevivência as microalgas precisam de vários nutrientes como nitrogênio, fósforo e radiação solar. Além disso, são elas as responsáveis pelo sequestro de carbono inorgânico realizado durante o processo de fotossíntese. As microalgas têm a capacidade de se adaptar rapidamente a condições adversas, produzindo uma ampla gama de substâncias valiosas, como metabólitos secundários, pigmentos, antioxidantes e vitaminas. As pesquisas com microalgas ganharam atenção significativa em várias indústrias, incluindo cosméticos, alimentos, produtos farmacêuticos e biocombustíveis, devido à possibilidade de obtenção de bioprodutos naturais e sustentáveis. Como exemplo, as microalgas podem produzir diferentes compostos antioxidantes, na forma de pigmentos como carotenoides e clorofilas. Neste contexto este estudo tem como objetivo avaliar a capacidade antioxidante de pigmentos de microalgas isolados de manguezais da Baixada Santista. O estudo envolveu o cultivo de três espécies de microalgas Chlorella vulgaris, Scenedesmus sp. e Dictyosphaerium sp. onde a adição de sulfato de cobre no cultivo foi utilizado inicialmente para induzir o estresse oxidativo. Após esse primeiro screening, a microalga Dictyosphaerium sp. foi selecionada para análises, por apresentar o segundo melhor potencial de redução do radical livre e ser uma cepa pouco descrita na literatura. No entanto, como o cobre não foi eficiente no estresse para esta cepa, este metal foi substituído nos experimentos seguintes pela redução na concentração dos nutrientes: nitrato e fosfato. Os pigmentos obtidos foram extraídos usando diferentes métodos, e diferentes solventes. A atividade antioxidante dos extratos foi avaliada usando o método do radical livre 2,2-Diphenyl-1-picryl-hidrazil (DPPH), tendo como controle positivo o ácido ascórbico e um controle negativo o metanol. Mesmo em diferentes privações de nutrientes, o crescimento da cepa Dictyosphaerium sp. manteve-se contínuo e similar. A quantificação de pigmentos revelou que os pigmentos extraídos com metanol aquecido apresentaram as maiores concentrações de clorofila A e carotenoides. Já os pigmentos de Dictyosphaerium sp., cultivada em 50% de nitrato, extraídos em acetona aquecida mostraram a melhor porcentagem de redução do radical livre, atingindo 53,6% do potencial antioxidante, quando comparado ao controle positivo (ácido ascórbico).
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    Efeitos Genotóxicos em Ucides cordatus Expostos a Chumbo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2017-12-17) Mendes, Andre Luiz Alves [UNIFESP]; Pereira, Camilo Dias Seabra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4298143669596994; http://lattes.cnpq.br/5334629245157394; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Os manguezais são importanteS ecossistemas costeiros que favorecem o acúmulo de metais e outros contaminantes. No entanto, as espécies podem se tornar mais ou menos tolerantes quando submetidas a um contaminante por determinado período, perfazendo-se de uma aclimatação fisiológica obtida durante a vida ou de seleção genética. Nos manguezais contaminados de Cubatão (SP), existem significativas evidências que a espécie Ucides cordatus (caranguejo-uçá) tenha conseguido desenvolver uma maior tolerância aos contaminantes, principalmente ao metal chumbo. Assim, o objetivo do projeto é avaliar danos genotóxicos fixados (micronúcleo) em espécimes de U. cordatus oriundos de Cubatão em comparação a espécimes residentes da Juréia expostos a chumbo. Para tanto, dois experimentos foram realizados, expondo os animais (provenientes dos manguezais de Cubatão e da Juréia-Itatins), ao metal por or 28 dias. Durante o período que foram expostos, em intervalos de 7 dias, foi analisado a frequência de micronúcleo em eritrócito. Os resultados obtidos demonstram que os animais de Cubatão foram menos suscetíveis aos danos genotóxicos. Também se observou que a concentração de Pb prevista pela Resolução CONAMA foi capaz de gerar danos em DNA a partir de 7 dias de exposição.
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    Levantamento das espécies de Bostrychia dos manguezais de Bertioga, Santos - Cubatão e Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape-Cananéia, com base em DNA barcoding
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-07) Santos, Juliana Moreira dos [UNIFESP]; Milstein, Daniela [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7442898844707725; http://lattes.cnpq.br/9069947770491880; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    As macroalgas associadas aos mangues são organismos de suma importância ecológica nos ecossistemas estuarinos. Nos manguezais do Brasil, destacam-se as espécies do gênero Bostrychia. Estudos sobre a sua diversidade, quando baseados apenas em abordagens morfológicas, podem ser imprecisos pois os caracteres empregados para a identificação de espécies nem sempre são informativos. Além disso, algumas espécies são crípticas, o que muitas vezes leva a uma identificação duvidosa. No entanto, quando dados moleculares são associados a caracteres morfológicos, a delimitação em nível de espécie fica mais acurada. O presente projeto utilizou a técnica de DNA barcoding para identificar as espécies do gênero Bostrychia que ocorrem nos manguezais de Bertioga, Santos-Cubatão e Cananéia-Iguape. Os resultados obtidos com o sequenciamento dos marcadores moleculares da mitocôndria (COI-5P) e cloroplasto (rbcL), indicaram a ocorrência de quatro espécies distintas (B. montagnei, B. pilulifera, B. radicans e Bostrychia sp). Sendo, B. pilulifera uma nova ocorrência para os manguezais do Estado de São Paulo. A espécie identificada como Bostrychia sp. não obteve
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    Questão de gênero em um esboço biográfico sobre algumas contribuições de Marta Vannucci para a Ciência
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-25) Santana, Ana Paula Carneiro [UNIFESP]; Forato, Thaís Cyrino de Mello [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1268757747150909
    A questão de gênero na ciência não é um assunto recente, tendo em vista que mulheres já praticavam ciências muito antes desse enfoque mais atual. Entretanto, existe uma lacuna na história que evidencia um apagamento dessas contribuições. Apesar disso, com o passar dos anos, o tema vem obtendo mais destaque e fundamentação em pesquisas temáticas. Marta Vannucci é um exemplo de que mulheres cientistas existem e são capazes de realizar trabalhos fundamentais para a ciência. A partir de uma carreira sólida e com feitos concretos e reconhecidos, Marta carrega consigo 100 anos de história e praticamente oito décadas de contribuições para a ciência. Este trabalho busca relacionar algumas questões de gênero e a história das ciências, a partir da metodologia da história do tempo presente, bem como enunciar algumas das contribuições de Marta Vannucci para a ciência, buscando também propor ideias para abordar seu trabalho no ensino de ciências e na formação de professores.