Navegando por Palavras-chave "Iron-deficiency anemia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Deficiência de ferro na criança(Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular, 2010-06-01) Braga, Josefina Aparecida Pellegrini [UNIFESP]; Vitalle, Maria Sylvia de Souza [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Iron deficiency anemia afflicts an estimated two billion people and iron deficiency approximately 4 billion people in developed countries and is even more common in developing countries. In Brazil, depending on the region and age, studies point to high prevalences of iron-deficiency anemia in children. The high growth speed, which requires a greater amount of iron, connected with an inadequate iron diet and early weaning contribute to the high prevalence, mainly within the first 2 years of life. Other risk factors, such as prematurity, low birth weight, early umbilical cord clamping and weaning from exclusive breastfeeding may contribute. The impact of iron deficiency on growth is controversial as several other variables contribute to improve or worsen the nutritional status. Alterations in the psychomotor and neural-cognitive development of infants with iron deficiency have been reported in various studies with the catch-up growth rate after treatment being controversial. Additionally, some studies have demonstrated a decrease in the intellectual development and cognitive acquisition in school age children and adolescents that is reverted after iron therapy. The best preventive measure is nutritional education, however due to the high prevalence of iron deficiency anemia, other measures should also be used as iron supplementation and food fortification with iron.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Implementação da estratégia NUTRISUS: a experiência de quem fez(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-04-10) Oliveira, Gabriele Caldas de [UNIFESP]; Bandoni, Daniel Henrique [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6104429791974852; http://lattes.cnpq.br/3629099992025146; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Entre as causas de anemia em mulheres e crianças no mundo, aproximadamente 50% e 42% respectivamente estão relacionadas à deficiência de ferro, podendo variar de acordo com a região. Crianças entre os 6-24 meses passam a necessitar de fontes de ferro adicionais advindas da alimentação para suprir a demanda devido ao intenso crescimento nessa faixa etária. Quando há consumo insuficiente de alimentos-fonte de ferro e/ou de baixa biodisponibilidade aumenta o risco para a ocorrência de anemia por deficiência de ferro. As intervenções com micronutrientes em pó (MNP) trazem uma alternativa para a adição de ferro e outros micronutrientes na nutrição infantil permitindo a fortificação de qualquer alimento semissólido em diversos locais. A partir de 2014 o Programa Saúde na Escola (PSE) incorpora a Estratégia NutriSUS: fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais) em pó como uma de suas ações e passa a ser implementada em Unidades de Educação Infantil (UEI) do Brasil para crianças na faixa etária de 6 a 48 meses. Em políticas públicas, a avaliação da etapa de implementação é uma importante ferramenta que permite transformação e aprendizado da política e stakeholders de modo a trazer benefícios para a sociedade. O presente estudo tem como objetivo avaliar a experiência de implementação da Estratégia NutriSUS: fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais) em pó nas Unidades de Educação Infantil da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS). Trata-se de um estudo transversal realizado nos municípios que implementaram a Estratégia NutriSUS no ano de 2015 na RMBS. A amostra do estudo foi constituída por 23 UEI de dois municípios da região. Os instrumentos para a coleta de dados foram quatro questionários direcionados para os responsáveis pela Estratégia na Secretaria de Educação e de Saúde de cada município e para os gestores de unidade e funcionários responsáveis pela administração do sachê de cada UEI. Também foram produzidos diários de campo após cada entrevista realizada. A análise dos dados qualitativos foi feita por meio da análise de conteúdo temática e dos dados quantitativos por meio da frequência para descrever a amostra e as respostas das questões fechadas. Com a avaliação foi possível identificar que a implementação da Estratégia NutriSUS na RMBS foi considerada uma experiência negativa pelos implementadores. Duas questões foram importantes influenciadoras das considerações negativas quanto a essa experiência: a falta de intersetorialidade e a comunicação malsucedida para a introdução da Estratégia. Não houve um trabalho de sensibilização e comunicação efetivo para a introdução da Estratégia NutriSUS e a intersetorialidade prevista na formulação da ação não foi efetuada em sua implementação. Identificou-se compreensão das necessidades nutricionais específicas da faixa etária do público alvo, porém mantinham-se dúvidas quanto à fortificação com micronutrientes em pó. A avaliação dessa experiência de implementação construiu hipóteses sobre a recepção e construção da Estratégia NutriSUS pelos implementadores da RMBS e oferece ferramentas para o desenvolvimento dessa política pública, além de servir como fundação para novas avaliações.