Navegando por Palavras-chave "International Classification of Functioning"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Impacto do tratamento de câncer de mama na funcionalidade do membro superior em mulheres praticantes e não praticantes de remada(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018) Oliveira, Ebonny Dandarah Paranhos de [UNIFESP]; Scudeller, Tânia Terezinha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8631669167306600; http://lattes.cnpq.br/8850159488655738; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O câncer de mama é uma doença multifatorial resultante da multiplicação anormal e descontrolada de células da mama e é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o primeiro entre as mulheres. A mulher que foi submetida à uma cirurgia de retirada da mama (ou parte dela) pode vir a apresentar sequelas e perda na funcionalidade do membro superior. A canoagem em canoa havaiana é um esporte completo que utiliza os músculos dos membros superiores em movimentos de cadeia cinética fechada e os membros inferiores em isometria. Não se tem dados na literatura contemporânea para se constatar se essa prática é benéfica ou não na funcionalidade no membro superior das mulheres que passaram pelo tratamento de câncer de mama. Objetivos: O objetivo desse estudo é observar se a canoagem após ao tratamento fisioterapêutico para reabilitação pós-câncer de mama possui efeitos na funcionalidade do membro superior em mulheres residentes na Baixada Santista que praticam remada em canoa havaiana quando comparadas às mulheres não-remadoras. Trata-se de um estudo transversal, no qual convidamos as mulheres que tiveram câncer de mama e já reabilitadas, praticantes de remada em canoa havaiana para formar o Grupo Remadoras (GR; n=14) e mulheres não praticantes para formar o Grupo Controle (GC; n=14). Aplicamos o questionário Disabilities of Arm, Shoulder and Hand (DASH), para verificar a funcionalidade do membro superior das mulheres. Material e métodos: Foi elaborado protocolo para anotação das variáveis das participantes. Os valores foram compilados no programa Excel, constituindo o banco de dados, especialmente adaptado para a análise estatística e epidemiológica no programa Statistical Analysis SPSS. Para valores quantitativos foi adotado 5% como limite de significância estatística. Resultados: O questionário DASH, usado para analisar funcionalidade do membro superior, mostrou uma diferença significativa entre os grupos estudados. Neste questionário, quanto maior o resultado, menor a funcionalidade do membro superior do indivíduo avaliado. O GR apresentou resultado médio de 12,79 (± 10,69) contra 40,46 (± 20,91) das mulheres participantes do GC.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência da prática de atividade física pré-natal e da via de parto na funcionalidade de mulheres durante o puerpério(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-22) Arantes, Ana Gabrielle Moraes Rosa Almeida [UNIFESP]; Scudeller, Tânia Terezinha [UNIFESP]; Feitoza, Rauany Barrêto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1598283882962858; http://lattes.cnpq.br/8631669167306600; http://lattes.cnpq.br/0043355230799077; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Este estudo investiga a influência do nível de atividade física durante a gestação e da via de parto (vaginal ou cesárea) na funcionalidade de mulheres durante o puerpério. O período pós-parto é marcado por diversas mudanças físicas e emocionais que podem impactar a recuperação materna. Embora a prática de atividade física durante a gravidez seja amplamente recomendada e a via de parto tenha efeitos conhecidos sobre a recuperação, ainda há lacunas na literatura sobre como esses fatores afetam a funcionalidade das puérperas. O presente estudo visa preencher essa lacuna ao avaliar a relação entre esses dois fatores e a capacidade funcional das mulheres no período pós-parto. Métodos: Estudo observacional transversal realizado entre abril de 2022 e fevereiro de 2024 com 14 mulheres no Hospital Regional Prefeito Walfrido Monteiro Sobrinho em Icó - CE. As participantes passaram por avaliação do nível de atividade física e da via de parto. Após 30 a 45 dias do parto, elas responderam ao questionário WHODAS 2.0 para mensurar a funcionalidade. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Das 14 participantes, 71% tiveram parto vaginal e 79% não praticaram atividade física durante a gestação. A pontuação média no WHODAS foi de 30,43. Mulheres que não praticaram atividade física apresentaram melhor funcionalidade (29,00 pontos) em comparação às que praticaram (35,67 pontos). Em relação à via de parto, o grupo de cesárea apresentou melhor funcionalidade (34,50 pontos) do que o grupo vaginal (28,80 pontos). Entretanto, as diferenças não foram estatisticamente significativas. Conclusão: O estudo não encontrou diferenças significativas na funcionalidade durante o puerpério relacionadas à via de parto ou à prática de atividade física pré-natal. No entanto, sugere-se que um maior tamanho amostral e controle de variáveis adicionais sejam necessários para conclusões mais robustas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)“Minha filha não vai ser um obstáculo”: Narrativas de mães universitárias(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-24) Oliveira, Ana Flávia Silvério de [UNIFESP]; Cockell, Fernanda Flávia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9338283259338237; http://lattes.cnpq.br/5846944568008124; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A gravidez como condição biológica exclusiva da mulher também é uma condição social. Embora a gestação, o parto e a amamentação sejam possibilidades restritas ao corpo biológico feminino, é no âmbito da cultura e de uma dada configuração histórica que a mulher vai lidar com cada uma dessas fases. As experiências de engravidar, dar à luz, amamentar e maternar estão alinhadas com as relações sociais estabelecidas e vigentes. Objetivo: Compreender os fatores contextuais que influenciam a funcionalidade de mães universitárias. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, baseado no método de análise narrativa. O estudo incluiu mulheres universitárias que se tornaram mães durante a graduação. As narrativas foram analisadas individualmente e discutidas em suas semelhanças e singularidades. Resultados: Foram apresentadas as narrativas de cinco mulheres, mães universitárias, com idades entre 22 e 38 anos, com filhos entre 1 e 9 anos e diferentes estados civis. Todas vivenciaram barreiras e facilitadores, tanto no ambiente físico, social ou atitudinal em seus percursos acadêmicos. Discussão: Foram observados alguns facilitadores como redes de apoio, auxílios estudantis, leis e inúmeras barreiras como falta de políticas públicas, falta de rede de apoio, de informação, que essas mães universitárias encontraram durante o percurso acadêmico. Observamos uma diversidade de fatores pessoais e como as intersecções de raça e classe social potencializam as barreiras ambientais que precisam ser minimizadas ou eliminadas com políticas públicas capazes de garantir a equidade e reparação histórica das desigualdades de gênero, raça e classe social. Conclusão: É preciso investir em ações afirmativas que promovam o aumento da funcionalidade de mães universitárias, garantindo equidade na formação e permanência de todas.