Navegando por Palavras-chave "Extremidade superior"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da força muscular e da função do membro superior de pacientes com câncer de mama, antes e após o tratamento cirúrgico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-04-30) Haddad, Cinira Assad Simão [UNIFESP]; Facina, Gil [UNIFESP]; Nazário, Afonso Celso Pinto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0266384667983727; http://lattes.cnpq.br/1029334251705417; http://lattes.cnpq.br/5999034606911576; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: Avaliar a força muscular, amplitude de movimento (ADM), dor, função e perimetria dos membros superiores nas pacientes após o tratamento cirúrgico do câncer de mama, em diferentes períodos pós-cirúrgicos e grupos distintos de seguimento de reabilitação: orientação domiciliar com exercícios tradicionais de pós-operatório versus sessões semanais de fisioterapia com exercícios tradicionais associados ao treino de força para os movimentos do ombro. Casuística e Métodos: Estudo prospectivo, randomizado, cego. Os grupos foram divididos quanto ao tipo cirúrgico (Mastectomia -M e Quadrantectomia -Q) e quanto ao tipo de reabilitação (sessões semanais de Fisioterapia -F e Orientação apenas -O). Todas as pacientes realizaram avaliação pré-operatória e orientação de cuidados gerais; depois retornaram após um, dois, três e seis meses de pós-operatório para reavaliação e reorientação. O grupo Fisioterapia realizou, além do recebimento das orientações, sessões semanais de fisioterapia com o objetivo de fortalecimento muscular de membros superiores entre um e três meses da cirurgia. Resultados: As avaliações de força muscular demonstraram maior perda no primeiro mês, para todos os movimentos, com menor prejuízo na rotação externa. Todas foram gradativamente aumentadas conforme o tempo para ambos os grupos, porém a recuperação total da força se deu no segundo e no terceiro mês para o grupo F diferentemente do grupo O, no qual a força não foi recuperada para nenhum movimento até o terceiro mês da cirurgia. Já na análise da ADM, os mais atingidos foram flexão e abdução, as quais não tiveram seus valores recuperados para nenhum dos grupos de reabilitação após o terceiro mês da cirurgia, porém podem-se notar valores mais altos para o grupo F. Na ADM, o fator tipo cirúrgico influenciou na sua redução e na recuperação, já que cirurgias mais radicais (M) apresentaram maiores déficits. A dor esteve presente em todos os períodos de pós-operatório, com maior incidência no grupo O, principalmente após 6 meses da cirurgia, quando a diferença foi significante em relação ao grupo F. A função do membro superior foi recuperada após 2 meses de cirurgia no grupo F e após o terceiro mês no grupo O. A presença de linfedema, avaliada pela perimetria bilateral, não apresentou diferenças estatísticas entre os grupos F e O. Conclusão: o acréscimo de exercícios semanais de fortalecimento na reabilitação convencional após a cirurgia por câncer de mama traz benefícios relacionados ao ganho de força muscular e acelera a recuperação da função do membro superior, com ganhos nas amplitudes de movimento e redução da dor e sintomas na região da cirurgia, principalmente para aquelas pacientes que realizaram cirurgias mais radicais, favorecendo o retorno mais precoce.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da postura e dos movimentos articulares dos membros superiores de pacientes pós-mastectomia e linfadenectomia(Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, 2013-12-01) Haddad, Cinira Assad Simão [UNIFESP]; Saad, Marcelo; Perez, Maria Del Carmen Janeiro [UNIFESP]; Miranda Júnior, Fausto [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Hospital Israelita Albert EinsteinOBJECTIVE: To evaluate alterations in posture and range of motion of the upper limbs in women after mastectomy and lymphadenectomy, submitted to radiotherapy as adjuvant treatment. METHODS: Two groups were evaluated: 16 post-mastectomy women with lymphedema of the upper limb and 14 post-mastectomy women without lymphedema. Patients were submitted to analysis made by software, one for posture and the other to measure ranges of movement of the shoulder, elbow, and wrists. The results obtained were compared between the right and left sides, and operated and non-operated sides, and then were submitted to statistical tests. RESULTS: Both groups presented with anteriorization of the trunk. The women with lymphedema had head rotation to the right, protrusion of the left shoulder, and trunk inclination angle smaller on the operated side, besides bilateral elevation of the scapula when compared to the group with no lymphedema. Changes in range of motion were also smaller on the operated side in terms of flexion, abduction, and external rotation of the shoulder for all women, and for those with lymphedema, elbow extension and wrist flexion had a smaller range of motion. CONCLUSION: Women submitted to mastectomy presented with asymmetries and modifications in posture, and lymphedema seemed to worsen this condition. Additionally, they had deficits in range of motion in the shoulders on the operated side. Women with lymphedema also showed deficits in the elbows and wrist.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Órteses de membro superior e a prática clínica em Terapia Ocupacional: revisão integrativa da literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-29) Silva, Flavia Felix da [UNIFESP]; Santos, Maria da Conceição dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8050554599941981; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Órtese é um dispositivo aplicado externamente ao corpo com o objetivo de melhorar a função do membro afetado e a funcionalidade do indivíduo, estabilizar ou imobilizar, prevenir ou corrigir deformidades e auxiliar na recuperação clínica da afecção neuromusculoesquelética do segmento corporal afetado. Na prática clínica em Terapia Ocupacional, o terapeuta é responsável por prescrever e confeccionar órteses sob medida e/ou pré-fabricadas, levando em consideração o objetivo terapêutico e anatomia e função da região acometida, selecionando o material e design adequado, além de considerar o estilo de vida do indivíduo. Objetivo: Identificar na literatura especializada como são utilizadas as órteses de membro superior na prática clínica em Terapia Ocupacional na área da reabilitação de pacientes com afecções neuromusculoesqueléticas. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados BVS, PubMed e Scopus. Os critérios de inclusão foram: estudos que estivessem disponíveis eletronicamente na íntegra, publicados no período de 2013 a 2023, nos idiomas português, inglês e espanhol, que abordam o tema órteses na prática clínica em Terapia Ocupacional. Resultados: Selecionados sete estudos, sendo seis internacionais e um nacional. As amostras dos estudos selecionados totalizaram 227 participantes ortetizados, abrangendo tanto crianças e adolescentes, com diagnósticos de lesão cerebral e/ou paralisia cerebral, quanto indivíduos adultos e idosos, com diagnósticos de osteoartrite, doenças osteomusculares ou acidente vascular cerebral. Os estudos citaram uma variedade de órteses, destacando o uso do material termoplástico moldável de baixa temperatura em órteses estáticas confeccionadas sob medida, com a finalidade de estabilizar/posicionar as articulações. A não-adesão e abandono da órtese surgiram como limitação nos estudos selecionados. Conclusão: O uso de órteses de membro superior na prática clínica em Terapia Ocupacional é parte de uma intervenção individualizada e deve ser visto como um recurso meio, não fim. Identificou-se uma baixa publicação de pesquisas sobre a temática, sobretudo de pesquisas nacionais, sugerindo a necessidade de mais estudos baseados em evidências para orientar a prática clínica. É essencial desenvolver pesquisas que documentem a prática e a experiência clínica dos terapeutas ocupacionais, realizando estudos de mapeamento para identificar, a partir da experiência empírica e clínica, a eficiência e a eficácia das órteses.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Processo de modernização portuária: implicações nos acidentes do membro superior dos trabalhadores portuários avulsos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-11-05) Gomes, Talita [UNIFESP]; Araujo, Pola Maria Poli de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2974525500021107; http://lattes.cnpq.br/0286175631419847; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)INTRODUÇÃO: O marco oficial da inauguração do Porto de Santos foi em 1892, e este vem evoluindo e intensificando seu comércio marítimo. A partir da década de1960 os portos iniciam o processo de modernização relacionado ao advento da conteinerização das cargas. Em 1993, no Brasil, é sancionada a Lei8.630 que normatiza ações de privatizações, aumentando o investimento em novas tecnologias portuárias, e consequentes transformações na organização do trabalho. OBJETIVOS: analisar os acidentes com Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs) envolvendo a mão e o membro superior no contexto do processo de modernização. MATERIAIS E MÉTODOS: Esta pesquisa é parte da Pesquisa “Processo de Modernização Portuária em Santos: implicações na saúde e no adoecimento dos trabalhadores”, Processo n°473727/2008 –CNPq. Um método desenvolvido contou com a aplicação de questionários com questões relacionadas aos acidentes em membros superiores. As informações foram coletadas de 22 de outubro de 2009 a 01 de julho de 2010. RESULTADOS: Foram entrevistados 453 trabalhadores avulsos do porto de Santos. Destes 213(47%) referiram ter sofrido acidentes/doenças do trabalho dos quais em 71(33%) o evento ocorreu em membro superior. Destes 71 trabalhadores 93% referiram acidentes típicos e 7% acidentes de trajeto, o grupo etário variou de 25 a 66 anos. 62% exercem a atividade de estivador e quando questionados sobre se vivem frequentemente tensão no trabalho, 81,7% responderam que sim e 18,3% que não. Em relação a causa imediata, foi observado que 19,7% relacionado à maquina ou equipamento, 19,7% por queda da própria altura, 14,1% excesso de peso (carregar, levantar, puxar), 14,1% por queda de objetos. Observou-se que 32,5% dos portuários tiveram atingidos os dedos; 22,5% as mãos; 16,9% os ombros;9.8% os braços;8,5% os antebraços;4,2% os punhos e 2,8% os cotovelos. DISCUSSÃO: Quase metade dos trabalhadores já sofreu algum tipo de acidente durante sua atividade laborativa e em cerca de um terço foram afetados os membros superiores. No Brasil há poucos estudos relacionando as condições de trabalho dos portuários aos efeitos nocivos à sua saúde, principalmente estudos que considerem o processo de modernização portuária. Essa nova configuração do trabalho irá afetar diretamente a saúde desses trabalhadores com redução dos postos de trabalho, perda de autonomia, aumento do controle administrativo, diminuição de jornada e aumento do ritmo de trabalho, a exigência de especialização para quem tem baixo nível de escolaridade, aumento da gravidade de acidentes, desconhecimento dos riscos e restrição no acesso do trabalho nos terminais. CONCLUSÃO: Devido ao percentual de traumas de membros superiores, é importante considerarmos um programa de atendimento especializado para estes casos, a fim de se evitar uma condução inadequada dos casos e assim piorar o prognóstico destes acidentes. Também importante a implantação de protocolos epidemiológicos mais detalhados, abrangendo as mãos, programa de metas de vigilância, e adequação dos equipamentos de proteção individual.