Navegando por Palavras-chave "Etnoconservação"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Etnoconservação e divulgação científica: manejo da taboa (Typha domingensis Pers. - Typhaceae) realizado por moradores do Quilombo da Fazenda – Ubatuba, SP, Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-10) Nakadaira, Amanda Yumi [UNIFESP]; Rodrigues, Eliana [UNIFESP]; Bianco, André Amaral Gonçalves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1848716002041734; http://lattes.cnpq.br/2830288889321370; http://lattes.cnpq.br/1557856534279050Introdução: A Etnoconservação é a proposta de uma nova ciência da conservação pautada na perspectiva e importância de povos e comunidades tradicionais na conservação de ecossistemas habitados por eles. A partir deste modelo, a descrição e divulgação científica das práticas realizadas por tais comunidades é de suma importância. Objetivo: Descrever e realizar a divulgação científica do manejo da taboa (Typha domingensis Pers. - Typhaceae), realizado por artesãos do Quilombo da Fazenda – Ubatuba, SP, Brasil – sob a ótica de etnoconservação. Metodologia: A descrição dos métodos de manejo da planta foi realizada, por meio de registros fotográficos e audiovisuais; bem como por métodos da etnografia, tais como entrevistas não estruturadas, diários de campo e observação participante. Um quilombola colaborador local, Luciano Vieira de Assunção, participou dessas atividades, auxiliando a equipe acadêmica nas entrevistas junto aos sete artesãos envolvidos no projeto. Resultados: Foram produzidos: i) um filme, apresentando as práticas de extrativismo e manejo dos artesãos em relação à taboa; e ii) a primeira parte de um documento com “Recomendações de Boas Práticas de Manejo para o Extrativismo Sustentável da Taboa”. Conclusões: A partir destes resultados será possível promover o embasamento para um plano de manejo participativo da taboa; permitindo seu extrativismo de forma legal no Parque Estadual Serra do Mar (PESM) – Núcleo Picinguaba. Além disso, ambos materiais servirão como um “manual” para que outras comunidades tradicionais possam se pautar para o manejo dessa planta, já que ela ocorre em todo o território brasileiro.