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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise imunoistoquímica e histomorfométrica do endométrio de ratas em estro permanente tratadas com melatonina, metformina e citrato de clomifeno(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017) Mattos, Leandro Sabará de [UNIFESP]; Simões, Manuel de Jesus [UNIFESP]; Sasso, Gisela Rodrigues da Silva [UNIFESP]; Florêncio-Silva, Rinaldo [UNIFESP]; Gisela Rodrigues da Silva Sasso : http://lattes.cnpq.br/2522675251914553; Rinaldo Florêncio Silva : http://lattes.cnpq.br/3283859903356767; http://lattes.cnpq.br/6913838606609313 ; http://lattes.cnpq.br/0769469429982988 ; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar os efeitos da melatonina, metformina e citrato de clomifeno no endométrio de ratas modelo de síndrome dos ovários policísticos (SOP) em estro permanente induzido por iluminação contínua. As variações na histomorfometria do endométrio, sua espessura e porcentagem de fibras colágenas birrefringentes foram analisadas, bem como o número de glândulas e eosinófilos. Determinou-se também a imunoexpressão do Ki67 (marcador de proliferação celular) e VEGFA (fator de crescimento endotelial vascular). Métodos: Setenta e oito ratas foram divididas em 13 grupos. Os grupos foram divididos em 2 experimentos. O Experimento I (prevenção) incluiu ratas na fase de estro fisiológico (GSham), ratas em estro permanente induzido pela iluminação contínua (GCtrl), além de animais que receberam melatonina, metformina ou citrato de clomifeno, de forma isolada e associada, durante um período de 60 dias de exposição a iluminação contínua. Já o experimento II (tratamento) incluiu animais em estro permanente previamente induzidos pela exposição de 60 dias a iluminação contínua que, após a exposição a luz, permaneceram expostos e receberam melatonina, metformina e citrato de clomifeno como forma de tratamento. Os animais do GSham permaneceram com período de luz das 7:00 as 19:00 horas, enquanto que os animais do grupo controle e demais grupos tratados permaneceram sob iluminação contínua (400 Lux), durante um período de 60 dias para o experimento I e um período total de 120 dias para os animais do experimento II. Ao final desse período todos os animais foram anestesiados e tiveram retirados os cornos uterinos que foram fixados em formol a 10% e processados para inclusão em parafina. Três cortes histológicos com 4 μm com distância de 50 μm entre os cortes foram coletados em lâminas e submetidos a coloração pelo H.E e imunoistoquímica (Ki67 e Vegf). Os dados obtidos foram submetidos ao teste t de Student (p<0,05). Resultados: Após os 180 dias entre prevenção e tratamento, o presente estudo mostrou os seguintes resultados histomorfométricos referentes a espessura do endométrio: não houve efeitos tróficos para os grupos experimentais em comparação ao grupo Ctrl. A quantidade de glândulas mostrou resultados tróficos para os grupos MM1 e Metf+CC1 no exp. I e para os grupos Sham e Metf+CC2 no exp. II em relação ao grupo Ctrl. Já para a quantidade de eosinófilos os efeitos tróficos foram observados para os grupos Mel1, MM1 e Mel+CC1 no exp. I e para todos os grupos, exceto para o grupo Sham no exp. II. Quanto ao percentual de colágeno, o grupo Ctrl mostrou maior expressão em relação aos outros grupos no exp. I e mostrou resultados tróficos para os grupos Mel2 e Metf+CC2 para no exp. II. Para resultados imunoistoquímicos a detecção de Ki67 foi significantemente maior nos grupos Ctrl seguido dos grupos Sham, tanto no exp. I como no exp. II. Na detecção do (VEGF), notamos no exp. I que o grupo com maior marcação também foi o controle, seguido dos grupos Sham, e para o exp. II, o grupo de maior marcação foi o Ctrl seguido do grupo Mel2 Conclusão: A melatonina, a metformina e o citrato de clomifeno não promovem efeitos proliferativos e angiogênicos no endométrio de ratas em estro permanente, porém, a melatonina tem efeito trófico mais significativo no estroma endometrial, não interferindo na sua espessura, enquanto que a metformina apresentou efeito trófico mais significante no epitélio glandular do endométrio, portanto, estes efeitos são semelhantes tanto antes quanto após a indução de SOP por exposição à luz contínua.