Navegando por Palavras-chave "Efeito adverso"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização de pacientes e de eventos adversos decorrentes do uso de Cisplatina(Universidade Federal de São Paulo, 2018-11-28) Balbino, Ana Clara Bomfim Marques [UNIFESP]; Crozatti, Márcia Terezinha Lonardoni [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7164068307075233; http://lattes.cnpq.br/6502532781138474A cisplatina é um composto de platina amplamente utilizado como agente antineoplásico no tratamento de diversos tipos de cânceres, incluindo testiculares, ovarianos, de cabeça e pescoço, de bexiga. A despeito da eficácia deste fármaco, seu uso pode ser limitado pela ocorrência de eventos adversos. Este trabalho tem como objetivo estudar os eventos adversos da cisplatina com ênfase no potencial emetogênico entre pacientes tratados no ambulatório de quimioterapia do HU Unifesp/Hospital São Paulo, bem como seu manejo. Este é um estudo observacional prospectivo que faz parte do projeto intitulado “Caracterização do uso de cisplatina e seus eventos adversos em pacientes oncológicos” aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 73086917.5.0000.5505), parecer número: 2.263.200 (06/09/2017) da Universidade Federal de São Paulo. A coleta de dados ocorreu no período de Setembro de 2017 a Março de 2018 através de entrevistas realizadas utilizando um instrumento adaptado da MAT (MASCC Antiemesis Tool). Os dados foram organizados utilizando o software Epidata®, e as análises estatísticas realizadas no software Stata® (StataCorp). Cada exposição à cisplatina seguida da respectiva entrevista foi considerada como unidade de análise. A avaliação de náusea e vômito considerou os períodos agudo e tardio em relação à exposição anterior à data da entrevista. São maiorias no estudo participantes com idade entre 40 e 59 anos (52,9%) e mulheres (58,8%). Observou-se a predominância da náusea e vômito durante a fase tardia em detrimento da fase aguda e as entrevistas relataram que estes eventos adversos atrapalharam nas atividades do dia-a-dia (43,2%), geraram alterações alimentares (45,7%) e geraram falta de apetite (49,4%). Observou-se também que a maioria das entrevistas apontou recebimento de orientações sobre medicamentos e orientações alimentares/nutricionais para controle de náusea e/ou vômito (43,2%) e relatou ter utilizado os medicamentos exatamente conforme a prescrição (65,4%). Além da ocorrência de náusea e vômito este estudo identificou a frequência da ocorrência de alopecia (29,6%), constipação (23,5%), úlceras bucais (22,2%) e ototoxicidade (17,3%). O desenvolvimento deste estudo possibilitou observar a ocorrência de eventos adversos relacionados ao tratamento com cisplatina no HU Unifesp/Hospital São Paulo, principalmente náusea e vômito, estudando, também a prevenção e o manejo destes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Morfina: aspectos biofarmacêuticos e de farmacovigilância(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-12) Cunha, Paloma Santos [UNIFESP]; Duque, Marcelo Dutra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7085580900560038; http://lattes.cnpq.br/2205629648227494A morfina é conhecida por ser o fármaco de escolha para o tratamento de dor aguda moderada e severa, principalmente quando se trata da dor oncológica. Este fármaco, um análogo opioide, possui um alto poder de analgesia devido ao seu mecanismo de ação no sistema nervoso central (SNC). Por meio de uma revisão bibliográfica, o objetivo, na presente monografia, foi apresentar as características biofarmacêuticas da morfina, que são primordiais para a compreensão dos aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos deste fármaco. Além disso, foram abordadas as formas de apresentação da morfina que estão disponíveis no mercado nacional atualmente, bem como as diferenças existentes entre elas. Também foi feita uma contextualização da farmacovigilância aplicada sobre a classe de medicamentos da qual a morfina faz parte, os opioides. Desta maneira, foi possível trazer informações sobre os benefícios de um fármaco tão potente como a morfina, bem como os riscos inerentes a ele, sendo o principal deles, a depressão respiratória. Sendo assim, os aspectos físico-químicos e a classificação biofarmacêutica da morfina foram discutidos de forma a atingir os objetivos acima descritos, bem como todo o processo de absorção, metabolização, distribuição e eliminação do fármaco do organismo. Foram também discutidos os eventos adversos que este fármaco pode causar, visando atender as suas indicações e contraindicações. Dessa forma, concluiu-se que atualmente a morfina ainda é muito utilizada na clínica, mesmo com o advento de novos analgésicos opioides. Por fim, inferiu-se que portarias e diretrizes normativas são essenciais para que a dispensação e prescrição desse medicamento seja feita de forma controlada e segura, visando o bem-estar do paciente e da comunidade que o cerca, por meio de sua farmacovigilância.