Navegando por Palavras-chave "Doença de Sjögren"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do treinamento resistido em pacientes com Doença de Sjögren(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-01) Dardin, Luciana Paula [Unifesp]; Trevisani, Virginia Fernandes Moça [Unifesp]; Pinto, Ana Carolina Pereira Nunes; http://lattes.cnpq.br/7603051623099629; http://lattes.cnpq.br/9054730236021091; http://lattes.cnpq.br/5535642299235716Introdução: O Treinamento Resistido (TR) é muito bem tolerado e tem sido promissor na diminuição da fadiga em várias doenças imunomediadas. Entretanto, os efeitos do TR nunca foram estudados em pacientes com Doença de Sjögren (DSj). O objetivo deste estudo foi analisar o efeito do exercício resistido na fadiga, dor, qualidade de vida, atividade da doença e sono, em mulheres com Doença de Sjögren em um ensaio clínico paralelo randomizado e cego.Método: 59 mulheres sedentárias acima de 18 anos que preencheram os Critérios Americano-Europeu para DSj foram randomizadas no Grupo Intervenção (GI n=30) ou Grupo Controle (GC n=29). O GI realizou 16 semanas de um programa de exercícios resistidos (2 sessões por semana) planejado para melhorar a força do corpo inteiro. O GC recebeu instrução de não realizar atividade física regular e mantiveram o tratamento farmacológico usual, além de serem orientadas com relação ao controle da doença e da dor, higiene do sono e atividades de vida diária. No momento inicial (T0) e após 16 semanas (TF) um avaliador cego aplicou os instrumentos: Functional Assessment of Chronic Illness Therapy Fatigue Subscale (FACIT-Fatigue), Profile of Fatigue and Discomfort – Sicca Symptoms Inventory Short-form (PROFAD-SSI-SF), EULAR Sjögren’s Syndrome Patient Reported Index (ESSPRI), Visual Analogic Scale (VAS) para investigar fadiga; VAS para dor; Short Form-36 Health Survey (SF-36) para qualidade de vida; Pittsburg Sleep Quality Index (PSQI) e actigrafia para o sono; e o EULAR Sjögren’s Syndrome Disease Activity Index (ESSDAI) para atividade da doença. Para comparar a variabilidade intragrupo e intergrupo, utilizamos análise de variância de medidas repetidas de um fator (ANOVA) e valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: Os grupos eram homogêneos no momento inicial. Vinte e oito pacientes dos trinta que participaram do grupo intervenção (ou seja 93%) melhoraram ao menos 2 pontos na escala VAS FADIGA e no domínio FADIGA do ESSPRI. Vinte e quatro pacientes melhoraram 5 pontos no FACIT. Os resultados significantes estão expostos pela diferença média (DM) entre o GI e GC no momento final (TF): VAS FADIGA: (DM: 4,31); ESSPRI FADIGA (DM: 4,84), FACIT (DM: 8,55). Dor avaliada pelo VAS: (DM: 3,33); ESSPRI dor: (DM 2,46); SF-36 domínio dor: (DM: 12,41), SF-36 capacidade funcional: (DM: 15,13), SF-36 aspectos emocionais: (DM: 30,17), SF-36 domínio vitalidade: (DM:15,74). Sonolência diurna PIT DAY (DM: -0,81). Após o período de treinamento, não foram notadas diferenças entre os grupos em relação às médias do ESSDAI, o que sustenta a hipótese de que o exercício não agrava a atividade da doença. Conclusão: O programa de treinamento resistido mostrou-se efetivo e seguro na melhora da fadiga, dor, capacidade funcional, aspectos emocionais, vitalidade e percepção subjetiva da doença pelas mulheres com Doença de Sjögren.