Navegando por Palavras-chave "Concentração de renda"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Período pré e pós-revolução cubana: do rompimento do capitalismo e suas estruturas de exploração até o estabelecimento do socialismo e o afastamento das relações político-econômicas com os Estados Unidos(Universidade Federal de São Paulo, 2020-12-01) Santanna, Marcos Jesus [UNIFESP]; Santos, Fabio Luis [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5107759022294795; http://lattes.cnpq.br/9405121080238436Os Estados Unidos se valeram de décadas de exploração de material humano e recursos naturais cubanos, principalmente o açúcar. O governo de Fulgencio Batista foi marcado por uma grande crise social e uma alta concentração de renda devido ao pouco retorno financeiro aos trabalhadores e a alta taxa de desemprego. Para os Estados Unidos, os cubanos eram usados apenas como mão-de-obra barata e considerados como sub-humanos, além disso, eram vistos como corpos para turismo sexual a partir de uma ideia racista e elitista. Havia uma necessidade de modernização da ilha, já que a relação com os Estados Unidos obrigava Cuba a se manter numa economia colonial. A Revolução Cubana estabeleceu o enfrentamento à hegemonia mundial e consequentemente foi vítima de represálias econômicas, mas não foi o suficiente para o governo cubano retroceder. Cuba se tornou um exemplo para o continente pelo seu combate à fome e à pobreza, trazendo assim, um receio estadunidense quanto a debandada econômica à esquerda dos países da região. Os Estados Unidos realizaram uma enorme intervenção no continente e impuseram um bloqueio a ilha. Historicamente, Cuba se caracteriza pela desigualdade social e de direitos entre as elites e as minorias representativas, não diferente do restante do mundo, mas a Revolução Cubana culminou também em uma revolução social, que levou Cuba a diminuir os índices de desigualdade, levando justiça social e prosperidade à ilha.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A política fiscal como instrumento de combate à desigualdade no Brasil: imposto de renda e distribuição de renda e riqueza no Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2020-11-24) Silva, Elson Perez da [UNIFESP]; Carvalho, André Roncaglia de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9283855752725053; http://lattes.cnpq.br/058229718084809A pesquisa buscou revisar o que a literatura econômica diz em relação à política tributária e desigualdade de renda e riqueza. O livro Capital no Século XXI do autor Thomas Piketty (2015) chamou a atenção, para a importância das estatísticas tributárias, especialmente em relação ao (IRPF) para melhor compreensão da distribuição de renda e riqueza. A desigualdade é resultado de um forte componente inercial, devido a fatores estruturais que em grande medida é controlado por aspectos institucionais gerando resultados acumulados de muitas políticas de pequenas e grandes decisões, que em conjunto expressam determinado padrão de relacionamento entre o Estado e as elites econômicas. Também a desigualdade é resultado da distribuição de renda que por sua vez é fundamentalmente afetada pelo equilíbrio de poder entre capital e trabalho e pela dinâmica dos lucros e salários. No caso da desigualdade de renda e riqueza a política fiscal, em especial, a política tributária mostra ser mais eficiente do que as transferências. A tributação sobre renda e riqueza teve um papel fundamental no combate a desigualdade no passado. Porém no Brasil as transferências tiveram um papel mais importante do que a tributação. No Brasil o contexto histórico referente a desigualdade de renda, ficou concentrado nos autores envolvidos na Controvérsia de 70 analisando a desigualdade de renda na qualificação dos indivíduos e o acesso a educação. Após as décadas de 1970 até finais de 1990 não houve muito foco no estudo da desigualdade de riqueza, embora, na literatura econômica o estudo dos ricos e muito ricos não e novo. No caso brasileiro mais da metade da receita tributária é formado por impostos indiretos que recaem sobre o consumo e serviços não diferenciando o contribuinte pobre do rico. No caso dos rendimentos dos ricos e muito ricos provêm dos ganhos de capital que são isentos de impostos, ou pagam alíquotas muito baixas e lineares.