Navegando por Palavras-chave "CPT"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do potencial terapêutico de vesículas extracelulares derivadas de células-tronco da polpa dentária imatura humana no carcinoma papilífero de tireoide(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-12) Teixeira, Michelli Ramires [UNIFESP]; Araldi, Rodrigo Pinheiro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1613522461963281; http://lattes.cnpq.br/1613522461963281; http://lattes.cnpq.br/5333751812758374Objetivos: O estudo teve como objetivo isolar e investigar os efeitos terapêuticos de vesículas extracelulares (EVs, do inglês extracellular vesicles) provenientes do meio condicionado de células-tronco da polpa dentária imatura humana (EVs-CTPDIh) em duas linhagens celulares de carcinoma papilífero da tireoide (CPT: BCPAP e TPC1). Métodos: As EVs-CTPDIh foram isoladas por ultracentrifugação e tiveram seu tamanho e concentração determinados através do rastreio de nanopartículas (NTA) e concentração proteica através do ensaio de ácido bicinconínico (BCA). As células de CPT foram tratadas com 50 µg/mL de proteína-relativa de EVs em todos os ensaios. A internalização das EVs pelas células BCPAP e TPC1 foi avaliada por microscopia de fluorescência, microscopia confocal e citometria de fluxo. As alterações na expressão gênica e celulares após o tratamento com as EVs foram realizadas através de: arrays de qPCR para avaliar mecanismos gerais do câncer e metástase; ensaio de viabilidade celular, proliferação, ciclo celular, metabolismo energético e motilidade celular. Resultados: as duas linhagens de CPT internalizaram eficientemente as EVs, de forma tempo-dependente. Todos os tratamentos com as EVs impactaram a expressão gênica das duas linhagens, porém poucas vias de sinalização foram reguladas. Entre estas vias, o tratamento por 72 h resultou na regulação positiva da via de sinalização Wnt nas células BCPAP. Apesar disso, não foram observadas alterações na proliferação celular. Nos ensaios de motilidade celular, houve a diminuição da invasão celular de ambas as linhagens de CPT após 120 h de tratamento. Os demais ensaios não apresentaram diferenças entre os grupos tratados e controle. Conclusões: Os resultados do estudo indicam que as EVs-CTPDIh têm a capacidade de reduzir a invasão das linhagens BCPAP e TPC1, sem induzir comportamentos pró-tumorais in vitro. Embora os efeitos observados não estabeleçam as EVs-CTPDIh como uma terapia isolada, a sua capacidade de serem internalizadas pelas células tumorais sugere um potencial para essas nanopartículas como uma plataforma de transporte de moléculas quimioterápicas, ampliando suas possíveis aplicações no tratamento do câncer.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Heterogeneidade tumoral envolvendo alterações genéticas associadas a via MAPK em Carcinomas Papilíferos da Tiroide pediátricos(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-03) Christiano, Yasmin Paz [UNIFESP]; Cerutti, Janete Maria [UNIFESP]; Sisdelli, Luiza; http://lattes.cnpq.br/8310429990740701; http://lattes.cnpq.br/1384038091754225; http://lattes.cnpq.br/2312418906824396Os casos de carcinoma papilífero da tiroide (CPT) têm apresentado aumento expressivo mundialmente, tanto na população pediátrica quanto na adulta. Do ponto de vista molecular, os casos de CPT apresentam uma alta prevalência de alterações genéticas cujos produtos proteicos levam à ativação da via MAPK (do inglês, Mitogen-Activated Protein Kinase). Enquanto no CPT adulto, mutações pontuais são mais comuns, na população pediátrica, as fusões gênicas são os eventos genéticos mais frequentemente observados. Em nosso grupo foi identificado pela primeira vez a fusão AGK-BRAF em casos de CPT pediátricos esporádicos, antes só observados em casos a exposição à radiação. Tem sido sugerido que entre as alterações genéticas identificadas nos casos de CPT, àquelas responsáveis por ativação da via MAPK são mutuamente exclusivas. Entretanto, nosso grupo observa uma alta prevalência de co-ocorrência de alterações genéticas responsáveis pela ativação constitutiva da via MAPK no mesmo tumor, principalmente na população pediátrica. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar, nos estudos que sobre CPT pediátrico, quais as alterações genéticas associadas a via MAPK nas diferentes populações e confirmar a heterogeneidade genética relacionada as fusões do tipo RET/PTC, AGK-BRA, ETV6-NTRK3 e STRN-ALK na nossa população. A casuística é constituída de 79 casos de CPT pediátricos (≤ 18 anos), provindos do Hospital São Paulo, UNIFESP, Faculdade de Ciências Médica da Santa Casa de São Paulo ou do Instituto Nacional do Câncer (INCA – RJ). As triagens das fusões foram realizadas por RT-PCR. Observamos que dos 79 casos investigados, 55 apresentaram alguma alteração genética (55/79 – 70%), sendo que, destes a grande maioria (49/79 – 62%) apresenta fusões gênica, a saber: rearranjos RET/PTC1 (28%), RET/PTC3 (15%), ETV6-NTRK3 (18%) e STRN-ALK (10%). A técnica de FISH break-apart (FISH BA) foi utilizada para confirmação da co-ocorrência das fusões em um dos casos de CPT que possui os rearranjos RET/PTC1, AGK-BRAF e STRN-ALK. Além disso, para compreendermos o mecanismo associado à instabilidade genética, avaliamos a expressão de CMYC nas amostras de CPT pediátrico. Observamos um aumento da expressão de CMYC nos casos de pacientes com menor idade ao diagnóstico de CPT. Assim, este trabalho identificou uma heterogeneidade intratumoral e a co-ocorrência de eventos genéticos que ativam a via MAPK em 24 dos casos de CPT pediátrico. A análise por FISH BA confirmou a co-ocorrência de fusões RET/PTC, AGK-BRAF e STRN-ALK em um dos casos avaliados. Por fim, resultados preliminares sugerem que o aumento da expressão de CMYC pode estar associado à instabilidade genética.